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História Ouija(Terror) - Assassinato


Escrita por: IsinhaSmurf

Capítulo 5 - Assassinato


Fanfic / Fanfiction Ouija(Terror) - Assassinato

Tudo estava acabado, eu, minha vida e meus amigos....

                  *FlashBack ON*

Eu me lembro do sonho, era um lugar escuro, completamente negro e Leo estava lá, parado, olhando para mim, ou algo atrás de mim, eu virei minha cabeça encarando o que ele olhava, e vi o demônio, esse maldito bicho não saia de meus pensamentos, de meus sonhos e pesadelos, Leo também não saia de minha cabeça, ele de alguma forma havia me conquistado.

Acordei ofegante, abri os olhos piscando, uma forte luz estava em meus olhos, eu ainda estava tonta e desnorteada, ouvi vozes, não identifiquei o que falavam, era como se eu estivesse em baixo da água, abri os olhos com cautela e uma pessoa apareceu, tentei identificar mas estava borrada.

Me sacudiram, pelo que parece chamando meu nome, foquei na pessoa embaçada, era Scott, ele olhava para mim preocupado, mexendo seus lábios, tentando falar comigo:

-Ruby!Ruby!Está me ouvindo?!

Eu escutei, por mais que fosse quase impossível:

-S-sim

Ele sorriu aliviado, vi outra pessoa, quem seria?Eu não a conhecia, vendo minha confusão Scott me explicou:

-Este é um médico que chamamos para te socorrer.O nome dele é Diogo.

O médio sorriu para mim e checou meu pulso:

-Ela está bem, mas vou ficar em observação

Scott assentiu com a cabeça e saiu do quarto apagando a luz, levantei a cabeça pesada, sem sucesso, Liza veio e me ajudou:

-Nem tente sair dessa cama, você vai se machucar

-E o d-demônio?

-Você acabou com ele Ruby, você o exorcisou, e desculpe pelo colar

Ela sorriu e passou a mão em seu cabelo colorido:

-Enfim..melhor deixar você dormir

Ela saiu,mas eu segurei seu pulso

-Fica.

Fiquei em observação muito tempo, Diogo vinha, checava o pulso, sinais vitais e o ferimento já cicatrizando, Scott vinha e me alimentava com sopa, Liza conversava comigo todo dia e me animava, foi assim por uns 5 dias, até eu começar a andar, eu já sustentava o meu corpo em pé:

-Bom garotada, eu preciso ir, qualquer coisa me liguem se ela piorar.

Ele sorriu e caminhou até a porta, mas a porta fechou rapidamente provocando um alto barulho, uma voz ecoou na sala:

-NINGUÉM SAI

Não era de ninguém dali, era um espirito, Leo, eu sabia.

Diogo nos olhou assustado:

-Ok, deu de brincadeira, me deixem ir

-Diogo, não é a gente, existem espíritos nessa casa

-Aham, então eu sou um golfinho

-É sério

Ele me olhou, ele tinha medo que fosse verdade, mas era.

Peguei o tabuleiro junto com a seta, coloquei o dedo nela:

-Leo, é você?

"Sim"

-Você que falou aquilo?

"Sim"

-Você não era do bem?

"Não"

-Você mentiu?

"Sim"

-Podemos resolver de outro jeito?

"Não"

-Posso sair?

"Good Bye"

Olhei para meus amigos,eles estavam assustados, esperando o que eu falaria, as janelas abriram violentamente, o vento gelado percorria toda a casa, o cheiro de queimado enchia meus pulmões, algo estava muito errado, eu decidi não me amedrontar e falei:

-Vamos comer e agir normalmente, ele vai parar

Concordaram e eu fui fazer o café, seu cheiro doce me pinicava o nariz, Liza fez panquecas, mas errou o molho e todos rimos dela, fui divertido, aproveitei para falar com Diogo e conhece-lo, ele tinha cabelo loiro e olhos verdes mar, ele contou que sempre morou aqui e fez curso de medicina, nunca foi a um hospital e só atendia em casa de pessoas, agradeci por ele ter me ajudado, ele sorriu e falou que ficava feliz em salvar uma vida, principalmente de uma pessoa jovem.

Comemos a panqueca que por sinal estava deliciosa, doce e macia, dissolvia na boca, falei para Liza e ela disse que era uma receita da vó dela, dona Maria, uma velhinha bondosa e carismática, com cabelos brancos e uma risada deliciosa de se ouvir, estava anoitecendo novamente.

A brisa batia nas janelas fazendo um barulho, então ouvimos um barulho, um arranhado na porta, outro demônio, e veio querendo vingança contra seu amigo exorcizado, mas eu não tinha mais o exorcismo, eu só poderia fazer uma coisa, comandar meus amigos e tentar sobreviver de algum modo:

-Vamos dormir, fechar as janelas e colocar sal ao redor de nossas camas, ele não nos pegará

Concordaram comigo, eu era a que mais sabia, a líder e isso era um cargo muito pesado para uma menina como eu.

Pegamos sal e fizemos um circulo em volta das camas, o arranhado so aumentava, logo a porta se partiria ao meio, dei boa noite para todos e boa sorte, talvez alguem poderia morrer,e fomos dormir.

Novamente sonhei aquilo, demônio, Leo, lugar negro, só que tinha algo diferente, eu olhava minhas maos e elas estavam cheias de sangue, eu não entendia o porque, o sangue pintava em minha roupa, eu olhava para frente e via Carol morta, com uma faca pescoço e meus amigos gritando"CULPADA" no meu ouvido, acordei,  mas algo estava diferente, fui ao banheiro quebrando o círculo de sal contra a minha vontade, e olhei ao espelho, meus olhos estavam completamente negros, eu gritava por dentro, mas parecia que algo tinha me controlado, eu não era eu.

A nova eu andou ate a cozinha pegando uma faca. Passando na mão calmamente, subiu ate nosso quarto e viu Liza e Carol dormindo, eu pensei que o sal pararia ela, mas não.Passou direto, pois ainda era meu corpo, um corpo humano que não era afetado pelo sal, que repelia demônios.

Foi a cama de Carol e a olhou, passou a faca gelada em sua bochecha fazendo um pequeno corte.Sorria de prazer ao ver o sangue escorrendo no lençol branco, fazendo ele ficar vermelho vivo.Pegou a faca e acordou Carol que piscou sem entender e me olhou:

-Oi Ruby, que foi?

-Bons sonhos-Ela falou com uma voz rouca

E enfiou a faca na garganta de Carol, eu havia matado alguem, eu era uma assassina, impiedosa, mas não era eu, ninguém sabia, para eles eu ainda era Ruby.

Continua



Notas Finais


Quer ver outra historia?
Meu wattpad:IsinhaSmurf


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