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História Ouija(Terror) - O diario


Escrita por: IsinhaSmurf

Capítulo 6 - O diario


Fanfic / Fanfiction Ouija(Terror) - O diario

Depois de tudo aquilo, eu nem acreditava que eu fosse sequer humana.

                 *FlashBack ON*

Depois da nova eu ter matado uma de minhas melhores amigas , ela viu o sangue e olhar de desespero de Carol, e sorriu, o mais perverso e horrível sorriso, um sorriso de puro prazer com a morte eminente.

Eduardo veio correndo pois ouviu alguma coisa,  chegou na porta e viu a cena horrorizado:

-R-ruby?Porque?-Ele falou me olhando.

Ela virou o rosto para ele e ele viu meus olhos verdes já completamente tomado pela escuridão. Foi em sua direção, sem pressa, sem dizer uma palavra, Eduardo estava petrificado pela situação. O sangue de Carol me molhava os tênis, o cheiro de ferrugem estava no ar.

Ela ergueu a faca e Eduardo saiu correndo, clamando por sua vida, não foi atrás, ele não a interessava. Eu por dentro estava gritando, pedindo para que parasse, me deixasse ir, mas isso não era de seu desejo.

O sangue escorria por todo o quarto, Liza nem sequer tinha se mexido, ela andou até lá, vendo seu rosto adormecido. A sacudiu, Liza suspirou e acordou:

-Ruby, eu to com sono, vai dormir

-Eu não sou a Ruby

-Ta, e eu sou uma lhama, vai dormir.

Liza me encarou e viu meus olhos pretos:

-Comprou lentes?Prefiro seus olhos verdes.

Ela revirou os olhos, é Liza não era a vítima perfeita.

Eu lembro da minha mente, era escuro e eu via tudo que acontecia, por meio uma televisão gigante.Era frio e nada acolhedor, o vazio era imenso.Eu batia na tela da televisão e gritava, nada acontecia, andei por ai e vi uma grande alavanca quebrada.Me encaminhei até ela, e tentei a concertar, era pesada e de ferro.Puxei ela e ouvi um clique, eu havia voltado ao comando de meu corpo.O demônio gritava em minha mente, furioso tentando tomar o poder, o controlei. Ele era parte de mim agora.

Eduardo voltou ao quarto com uma arma:

-Ruby não me obrigue a fazer isso

-Edu, sou eu, olhe meus olhos, não estou possuída

Ele me olhou desconfiado, mas abaixou a arma:

-C-carol esta morta?

-Sim

Vi suas lágrimas chegando ao seus olhos rapidamente, sua namorada estava morta, e pelo visto sua amiga a matou.Corri até ele e o abracei, suas lágrimas molhavam minha camisa, e agora eu teria que dar a noticia para os outros.

Retirei o corpo de Carol e cavei um buraco no quintal, enterrei bem e coloquei uma flor ali, limpei o sangue do quarto, a madeira ficou em um tom avermelhado.Troquei os lençóis, tirei a colcha, e o travesseiro e coloquei fogo em tudo, até nas roupas.Não queria lembrar de Carol, pois eu lembraria de minha culpa, depois de tudo isso, sentei no sofá dando um alto suspiro.

Leo estaria feliz?A vingança foi bem sucedida, agora ele sumiu desse plano espiritual.Eu duvidava que tudo isso era muito mais do que apenas um tabuleiro, existia vida após a morte? Existia anjos?Céu? Inferno?

Realmente eu já estava curiosa, e se existisse um modo de entrar lá?Ir para um mundo paranormal?

Consolei Eduardo até ele secar suas lágrimas e ir para seu quarto, possivelmente indo chorar mais.Agora tenho que dar a noticia, fui ai quarto de Scott e Diego e acordei eles.Contei a noticia calmamente, Diogo ficou triste, não contei sobre a possuição no caso, isso só arrasaria eles.Quando contei a Liza ela me abraçou e chorou, e eu consolei ela.

Decidimos comer alguma coisa já que todos estavam abalados por mais uma morte, fizemos panquecas coloridas e extravagantes, para nos alegrar um pouco.O gosto da panqueca era quente e doce, a calda de caramelo era doce o suficiente para não ser enjoativa, quem dera que meus problemas se fossem com as panquecas. Não lavamos a louça, decidimos ir acampar na floresta lá perto, para refrescar a mente e sair dessa casa amaldiçoada.Diogo ficou com a gente, ele queria ajudar e eu o agradecia por isso.

Levamos pequenas malas e algumas comidas, salgadinhos, refrigerante, coisa do tipo, levei o tabuleiro escondida, se algo acontecesse Leo me ajudaria.Achamos uma barraca velha, coberta de pó, nesse mesmo local achamos um tabuleiro ouija!Antigo e com cheiro de mofo, junto a ele estava preso um caderno, mais pra um antigo diário, pegamos ele para ler em volta da fogueira.

Como era tradição, levamos marshmallow para assar, junto com chocolate e bolacha doce, saímos ao anoitecer, o tempo estava seco e com vento, levei um casaco fino para previnir, quando chegamos pude ver as copas das árvores bem altas, dentro da floresta estava escuro, só ouvíamos nossos passos e de galhos sendo quebrados pelos mesmos.Era um clima meio assustador, mas já tinha visto tanta coisa que isso não me afetava.Achamos uma clareira, um círculo limpo, sem árvores ou arbustos.Montamos a barraca, até que foi rápido, colocamos as coisas lá dentro e fomos atrás de gravetos para a fogueira.

Se separamos em dois grupos, eu e Liza arrumaríamos o terreno para a fogueira junto com as comidas, e os meninos iriam atrás de gravetos e folhas.Não demorou muito, a floresta estava lotada de gravetos perdidos por ai, limpamos  um círculo grande sem folhas nem nada, arrumamos troncos para sentarmos e de seus lados colocamos a comida.

Eles trouxeram os gravetos e arrumamos uns em cima dos outros, molhamos com álcool e façamos fogo. Espetamos marshmallow em gravetos limpos e esperamos derreter, colocamos chocolate e fechamos com bolacha, era delicioso, quente, doce, e o chocolate deixava tudo melhor quando derretia na boca por conta do calor.

Começamos a contar histórias de terror, parecia que tudo estava bem, como se nada tivesse acontecido, mas óbvio que aconteceu, apenas ignoramos os fatos postos em nossas caras.

Scott contou uma história de um biscoito de natal assassino, que queria vingança por terem comido sua família, a gente acabou rindo para caramba, Liza contou sobre uma fada do dente que havia ficado banguela e por isso decidiu matar as crianças, ao invés de pegar seus dentes, Eduardo contou de um demônio que estava insatisfeito com Lucifer e armou um plano para mata-lo.

Quando chegou em minha vez, eu peguei o diário e comecei a ler.

Continua

 



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