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História Our Family - First Part


Escrita por: wonderfulmac

Notas do Autor


olá olá olá!
Esta fic é o presente de aniversário MEGA atrasado para a linda Wed! Amor, espero que goste ♥
Como ficou gigante eu dividi em duas partes, mas relaxem, já está prontinha. Logo mais posto a segunda parte!
P.S: Amanhã eu faço uma capa decente kkkkkkk
Espero que gostem, galera, beijos mil ;*

Capítulo 1 - First Part


Se é amor
E decidirmos que é para sempre
Ninguém poderia fazer melhor
Se é amor
Somos dois pássaros com penas iguais

(If It's Love - Train)

O silêncio era algo constante. Uma brisa fina atravessava a janela, arrepiando os corpos que pairam naquele quarto. A noite estava limpa. O céu brilhava com as estrelas que nele habitavam, e a lua era a única luz que iluminava o quarto. O vestido preto básico que Regina usava logo escorregou por seu corpo, deixando-a apenas com a calcinha. Robin parou um pouco para admirá-la. Seus olhos transbordando desejo, paixão e um amor tão grande que não cabia em palavras. Suas mãos viajaram pelas maças do rosto, pelo pescoço e então desceram repousando sobre os seios. Um rouco e baixo gemido deixou a garganta da Rainha e seus dentes automaticamente prenderam seu lábio inferior, enquanto os olhos mantinham-se vidrados no homem a sua frente.

Dizem que os olhos são as janelas da alma. De fato, naquele momento, Regina sabia que sim. Quantos obstáculos os dois tiveram que enfrentar para estarem juntos? Os erros da Rainha, a volta de Marian, Nova York, a gravidez de Zelena, a morte de Zelena após dar a luz. Foram tantas coisas, tantos acontecimentos, um atrás do outro. Por um instante, Regina pensou no medo que Robin sentira de perdê-la por causa da gravidez de sua irmã, e de como ela o afastou pela magoa que guardara dele seguir em frente. Depois, quando Lizzie nasceu, Robin ainda temia. Mas ajudá-lo a cuidar da criança, tê-la em seus braços como se fosse sua própria filha, instigou um amor sem limites no coração de Regina. Mesmo que não tenha acontecido da maneira que gostaria, eles haviam construído uma família e ela o amava ainda mais por isso.

Parecendo ler seus pensamentos, Robin sorriu. Seus lábios tocaram levemente os dela, e então as bocas se entreabriram para que as línguas se entrelaçassem. O loiro queria amá-la de vagar, saboreá-la,  mas tudo que conseguia pensar era no momento em que estaria dentro de sua esposa, movendo-se como uma louca canção.

Após encerrar o duelo de línguas, seus lábios, acompanhados das mãos, desceram pela barriga dela, e depositaram beijos e caricias em todo o redor. Regina deixou que suas unhas deslizassem pelos cabelos claros do arqueiro, enquanto seus olhos se fechavam em um ato repleto de prazer. Com a ajuda dos dedos dele, a calcinha deslizou pelas pernas longas, deixando-a completamente nua. A língua quente que antes lutava por espaço dentro de sua boca, agora contornava o sexo da morena, do jeito mais sensual que se poderia conseguir. Suas unhas pressionaram-se contra o couro cabeludo e um novo gemido pode ser ouvido. Sua cabeça ligeiramente caiu para trás, e ela sentiu não mais apenas a língua, mas os dedos de Robin invadindo-a vagarosos. 

Os movimentos começaram lentos, como uma valsa suave tocando em alto salão, e logo aumentaram gradualmente o ritmo, tornando tudo extremamente selvagem. Faltava-lhe ar, a boca estava seca, e os gemidos soltando-se aos poucos, pois trancavam-se na garganta, assustados pela louca onda de prazer que fazia seu corpo inteiro vibrar. Seus quadris se moviam contra as mãos dele, implorando por um contato mais íntimo. Mais forte. Quando sentiu o liquido escorrer pelos espaços entre seus dedos, Robin se levantou, voltando a beijá-la. Roçou os lábios pelo pescoço, deixando que seu hálito quente se espalhasse pelo local, fazendo-a enlouquecer.  Gentilmente, ele a pegou no colo e a levou até a cama. As orbitas castanhas brilhavam para ele com um desejo incomum. 

O modo como ela o olhava fazia o mundo inteiro parar. Os cabelos, ainda que um pouco bagunçados, caiam belamente sobre o travesseiro. E a luz que a lua emanava sobre o ambiente, repousava sobre Regina como um longo manto, deixando-a incrivelmente linda. Ele sorriu para ela, retirando as roupas que ainda o impediam de transformar aquilo em um ato perfeito. Completo. Deitou-se sobre a pele macia e distribuiu beijos pelo colo dela. Uma das mãos da mulher acariciou sua nuca, enquanto a outra desceu atrevida para capturar seu sexo. Ele soltou um gemido e depois outro, e outro, e então vários gemidos forma ouvidos, enquanto Regina o masturbava.

Sentindo que estava completamente ereto, ele segurou a mão dela e a ergueu sobre a cabeça, e quando a morena ia reclamar, ele a penetrou em um golpe só, fazendo-a gemer alto em pura surpresa e prazer. Suas unhas se cravaram nas costas do ladrão e suas pernas se entrelaçaram em volta de sua cintura. Os movimentos foram criando velocidade, intensificaram-se até que o clímax os atingisse. Não havia palavras que descrevessem aquela sensação. O chão tremia, as paredes se moviam, o estômago revirava, a cabeça rodava, e eles podiam se sentir viajando até o céu e voltando mais rápidos que a luz. 

Deixando que seus corpos desabassem na cama, Robin parou para observar os olhos de Regina, que ainda o fitavam intensamente. Porém, não mais com desejo, mas com um tipo de ternura e amor incomum. Dentro daquele castanho ele pode navegar e se encontrar. Viu-se como nunca havia visto antes. Um homem completo, apaixonado e feliz. Um homem que, finalmente, tinha tudo o que precisava para viver.

x.x.x

Robin Hood era um homem que gostava de observar. Para ser um bom arqueiro, ele sempre precisou usar seu senso de observação, detectando tudo que estivesse à volta de seu alvo. Como Líder dos Homens Alegres, ele vivia pelo modo como observava suas “vítimas”. Suas expressões, suas atitudes, seus gestos. Tudo resultava de estar atento a cada mínimo detalhe. Mas não era só dentro do trabalho. Como homem, às vezes ele se via a observar as pessoas que o rodeavam. Seus costumes, seus estilos de vida, suas personalidades. Ele procurava aprender, cada dia um pouco mais, recolhendo a essência de cada um, sentindo-se feliz pelas coisas boas e vendo as coisas ruins como algo em que ele deveria ser melhor.

Como amante, ele também era ótimo em prestar atenção a cada pequeno detalhe da mulher que amava. Os traços firmes, as curvas graciosas. O que ela gostava ou não. Os seus pontos fracos e sensíveis. Observá-la era o como observar a si mesmo, porque ele conseguia se ver através dos olhos de sua esposa. Ele era parte dela e ela era parte dele.

Mas ainda não haviam criado palavra que descrevesse a sensação de observar seus filhos dormindo. Ele podia olhá-los por horas. Ver como Lizzie sorria enquanto dormia, como Roland não conseguia parar de se mexer ou como Henry sempre tinha um braço protetor sobre os irmãos. Eram pequenas coisas que o tornavam o homem mais feliz desse mundo.

- Eles estão dormindo? – Ela perguntou, abraçando-o pelas costas. Robin sorriu, apertando as mãos que volteavam sua cintura.

- Como anjos. – Ele virou seu corpo, colocando seu braço sobre os ombros da rainha. – E nós deveríamos fazer o mesmo, não é? – Beijou seu rosto com carinho, vendo-a apoiar a cabeça na curva de seu pescoço, suspirando exausta depois de um dia de aventuras na cidade.

- Sim, eu acho que é uma boa ideia.

 x.x.x

Aos vinte e um anos de idade Henry estava muito diferente do que fora aos onze. Levantando seus olhos para fitar uma foto em um dos diversos porta-retratos que enfeitavam a estante de sua casa, ele não podia acreditar no quão havia mudado nos últimos anos. Seu corpo magricela havia se desenvolvido graças aos treinos de espada e arco e flecha com Robin e David e suas competições de natação, paixão que ele descobriu poucos anos atrás na escola. Assim, ele agora era dono de músculos esbeltos, tanto em braços e pernas, como em seu largo tronco. Seu rosto não sofrera grande mudança, mas tornara-se mais parecido com Emma após certa idade.

Emma.

Ele sempre tivera um bom relacionamento com ela. Sabia o quanto a amava e o quanto este amor era recíproco. Mas em algum período durante o seu crescimento, as coisas foram mudando drasticamente entre eles. Talvez pelo fato de ela se casar com Hook e os dois construírem uma família juntos. Ou talvez ela apenas não tivesse mais tanto tempo para ele como sempre teve. Mas no fundo – bem lá no fundo – Henry sabia o verdadeiro motivo dessa mudança. Ele finalmente percebera a mãe maravilhosa que Regina sempre foi e sua união à ela tornou-se mais forte e presente que qualquer outra em sua vida. Às vezes, ele fechava os olhos e se lembrava dos meses em que a rainha tirou para ficar em casa, assim que Lizzie nasceu. Os dois passavam o dia juntos, se divertindo. Comiam chocolate, jogavam vídeo game – o que Regina era péssima –, cuidavam de Lizzie e Roland e então preparavam o jantar para Robin.

- Eu odeio você! – Uma vozinha lhe chamou a atenção, tirando-lhe o foco de seus devaneios. Ele voltou os olhos para o irmão mais novo, que tinha os braços cruzados e a face emburrada.

- Não, você não me odeia, Roland. Você me ama. – Lizzie respondeu sorridente, enquanto molhava o biscoito na grande xícara de chocolate quente, voltando a prestar atenção no livro que lia.

Henry sorriu. Os irmãos eram completamente diferentes um do outro, tanto em aparência quanto em personalidade. Com os cabelos ruivos como os de Zelena e os olhos azuis de Robin, Elizabeth era altamente segura de si. Era forte e determinada. Sempre tinha uma resposta na ponta da língua e não temia ser atrevida, sempre querendo se mostrar mais inteligente que alguém. Modéstia fazia parte das poucas coisas que ela não sabia o significado e apesar da pouca idade, já lia livros grandes e adorava fazer perguntas complicadas. Seu jeito e modo de pensar lembravam muito o de Regina e, assim como sua mãe, só quem a conhecia bem poderia dizer que gostava da garota. Mas Lizzie tinha algo a seu favor: o sorriso charmoso de seu pai. Aquele sorriso que derretia qualquer coração, por mais frio que fosse. Um sorriso às vezes travesso, às vezes inocente, mas contendo sempre o brilho de uma criança com a alma pura e o coração nobre.

Já Roland, apesar de quatro anos mais velho que sua Lizzie, sempre perdia para ela nas discussões. Seu rosto era angelical, assim como seu jeito de ser e agir. Ele não era tão forte e determinado como Elizabeth, mas era extremamente amoroso e inteligente. Porém, ao tempo em que a irmã às vezes acabava se achando superior aos outros, Roland usava a inteligência que tinha para ajudar as pessoas, sendo de sua idade ou não.

Lizzie guardava seus sentimentos para si mesma. Roland os mostrava sempre que podia. Lizzie amava a racionalidade, a ciência e a magia, as coisas que um ser humano era capaz de criar. Roland era sentimental e sempre buscava dar conforto a alguém com um abraço ou uma palavra. Lizzie era, muitas vezes, fechada em seu próprio mundo. Roland era carinhoso e sabia se expressar. Lizzie era igual Regina. Roland era a cópia de Robin. Mas Lizzie se dava melhor com o pai e Roland tinha uma ligação diferente com Regina.

Quando a garota tinha problemas, era com Robin que ela falava. Era ele que ela procurava quando precisava de ajuda. E era apenas para ele que ela se permitia demonstrar emoções e fraquezas. Ela não se sentia tão próxima de Regina como era de Robin. Talvez por ser exatamente igual à rainha, ela achava que sua mãe não iria entendê-la, porque ela mesma às vezes não se entendia.  Ou talvez porque, no fundo, Lizzie morria de medo de sua mãe não amá-la pelo que ela achava significar naquela família. A pequena sabia sobre sua mãe verdadeira e o sofrimento que sua vinda a este mundo causou a Regina.

Roland poderia muito bem dizer que amava seus pais igualmente, mas não havia palavras para descrever seu relacionamento com a mãe. Ainda havia partes de Regina que Robin não entendia. Gelos que ele não conseguia quebrar. Mas Roland era diferente; ele sempre conseguiria dobrar sua mãe. Sabia quando ela estava triste, quando deveria abraça-la. Assim como Henry, ele a tornara uma pessoa melhor. E não existia lugar no mundo que pudesse trazer mais paz a Regina que os braços de seus filhos.

Era confuso, não dava para entender, mas era assim que funcionava. Eles eram uma família onde um completava o outro.

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Robin gostava de chegar em casa depois de um longo dia de trabalho e encontrar sua família. Naquela noite em especial uma felicidade absurda o invadiu quando teve como primeira visão os três filhos adormecidos no sofá, enquanto os créditos do filme passavam na televisão sem que eles percebessem. E ele se permitiu ficar parado por alguns segundos, apenas observando-os. Logo Regina parou ao seu lado, abraçando-o pela cintura. Sua mão subiu até repousar sobre o peito do loiro e Robin ergueu a sua também, entrelaçando os dedos aos dela. Ela não disse nada e ele também não. Os dois trocaram um olhar confidente, sorriram um para o outro, e então voltaram os olhos para os filhos. Como antigamente, Roland ainda se mexia dormindo e Elizabeth ainda sorria enquanto sonhava com algo realmente bom. Henry não possuía nenhum sorriso, mas seus traços eram leves e sua respiração profunda. Cada braço do jovem abraçava um dos irmãos. E os cabelos bagunçados revelavam que ali, em algum lugar, ainda vivia aquele menininho que os dois viram crescer e amadurecer passo após passo, ano após ano.

- Vi Henry mais cedo, ele disse que você e Lizzie tiveram uma pequena discussão. - A morena suspirou, agarrando-se mais forte ao esposo.

- É difícil lidar com uma cópia de mim mesma. Mas as coisas vão se ajeitar, uma hora minha pequena princesinha vai entender que eu a amo mais do que tudo nesse mundo. - Os olhos claros do esposo se voltaram para ela com admiração.

- E eu não me canso de te agradecer por isso.

- Robin... - Ele a interrompeu, repousando um dedo sobre seus lábios vermelhos.

- Não é qualquer pessoa que conseguiria lidar com esta situação, Regina.

- É sim, porque é simplesmente impossível não se apaixonar pela Lizzie. E eu não me importo com o que aconteceu ou com Zelena, ela é minha filha. Os três são. E eu os amo. - Sorrindo brandamente, o homem a beijou. - Eu vou acordar o Henry o Roland. Enquanto isso você vai levando a Lizzie, ok? – Ela sussurrou em um tom adocicado contra seus lábios, fazendo-o sorrir ainda mais. Robin assentiu com a cabeça, se aproximando em passos silenciosos do sofá onde a filha estava.

- Vem princesa, papai vai te levar pra cama. – Ele murmurou no ouvido da garota.

Elizabeth abriu os olhos sonolentos para o pai, esticando os pequenos bracinhos para entrelaçar seu pescoço, enquanto ele a pegava no colo e a levava para o quarto. Já Regina parou um instante na frente de Henry, acariciando seus cabelos com carinho.

- Mãe? – Ele falou, sonolento.

- Sou eu, querido. Levante e vá se deitar na cama. – Balançando a cabeça em sinal afirmativo, Henry se levantou, beijou a bochecha de Regina e cambaleou pelos corredores. E quando ela se voltou para Roland ele tinha os olhos abertos e a fitava com intensidade. – Eu achei que você estivesse dormindo, mocinho.

- Minha barriga está doendo. – O menino murmurou, abraçando o próprio estomago. Regina se levantou e andou até onde o filho estava, se sentando no sofá ao lado dele. Ela repousou a mão sobre sua testa, testando a temperatura.

- Não está com febre, deve ser de tanta torta que você e seu pai comeram. Quer que a mamãe faça um chá pra você? – Ele assentiu com a cabeça. – Ok, mas eu vá para cama primeiro, querido. – Sorrindo de leve, Roland ficou de pé no sofá e abraçou a morena antes de ir para o seu quarto. Ele sabia que não era da torta, mas achou que a mãe já havia tido um dia cansativo demais para preocupa-la e resolveu não contar o que ele suspeitava estar acontecendo em seu organismo.

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Depois de tomar banho e escovar os dentes, Robin saiu do banheiro apenas para encontra-la com as pernas esticadas sobre a cama, passando o creme de morango que ele tanto gostava. Um sorriso travesso recobriu seus lábios e o arqueiro se aproximou a passos curtos, sentando-se na cama e pegando o vidro com a substância rosada em mãos. Regina ergueu uma sobrancelha, até vê-lo agitar o frasco e depois lambuzar a mão de hidratante, entendendo por fim o que ele queria. Robin estendeu o braço e puxou-a para frente dele.

- Você já fez esforço demais hoje. Deixe-me fazer você relaxar. – Sua voz era apenas um rouco sussurro.

Adiantando-se, ele aproximou a cabeça do estômago plano dela e sentiu mãos femininas envolverem seu pescoço. Regina fechou os olhos e inclinou o pescoço, achando que ele iria testar o hidratante lá ou em seu colo, mas as mãos hábeis e experientes percorreram a lateral de suas coxas, espalhando o creme em carícias circulares. O contato fez irradiar um fogo em sua parte intima, e Regina se viu gemendo o nome dele, enquanto os joelhos fracos tremiam sem que ela pudesse controlar.

Robin inspirou o ar perfumado do produto, deliciando-se com a textura macia da pele em suas mãos. Ele levou uma das mãos para a parte interna das pernas dela, alternando apertos gentis com carícias ousadas. Quando ele olhou para cima, procurando os olhos dela que se apertavam de desejo, sentiu os eu próprio crescer dentro de si.

Regina estava entorpecida. Seu corpo respondia de forma tão imediata e intensa que sua mente não tinha tempo para racionalizar nada. Robin levantou a blusa dela, exibindo a curva da cintura, que ele percorreu com os lábios, mordiscando de leve a pele macia. As carícias continuaram de forma ousada e ao mesmo tempo gentil. A mão masculina que envolvia suas costas desceu até a base de sua lombar, enquanto ele a puxava ainda mais para si, quase alcançando o elástico de sua calcinha com a outra mão.

Em uma troca de posições, Robin a deitou na cama, ajoelhando-se no chão a sua frente. Ele retirou a blusa por completo, e então o short e a calcinha. Agitou mais uma vez o creme, derramando-o novamente em mãos. Passou uma na outra e então acariciou os seios desnudos e empinados. Regina ergueu o quadril, jogando a cabeça para trás. Ela apertou as pálpebras fortemente, enquanto os dentes seguravam o próprio lábio em uma maneira de segurar os gemidos de antecedência que já rasgavam sua garganta.

 O loiro desceu os dedos pelo tronco liso, espalhando o liquido cremoso sobre a barriga e a cintura, e então o triangulo que se formava entre suas pernas. A morena estava quente e úmida, do jeito que ele adorava. Suas mãos logo deram espaço à língua faminta, que se movia com velocidade dentro dela. Os joelhos se dobraram, os pés apoiaram-se no colchão, e as pernas se abriram para dar-lhe o devido espaço. Robin a segurou pelas coxas, tentando mantê-la imóvel, enquanto ele a via enlouquecer pelo sexo oral que fazia.

Quando o arqueiro a sentiu tremer, ao ponto em que seu quadril não conseguia mais se manter parado, movimentando-se ao ritmo imposto pela língua dele, ele parou o que fazia. Ajeitou a postura ereta e a puxou para frente, fazendo-a sentar na beirada da cama. Retirou suas próprias roupas em uma velocidade e desespero descabido. Suas mãos seguraram as nádegas com firmeza e o pênis penetrou-a de vagar. Regina cravou as unhas em suas costas, gemendo alto. Sua cabeça pendeu para trás e seu quadril rebolou contra o órgão dele, que se intercalava entre movimentos rápidos e lentos.

- Regina... – Ele a chamou. – Olhe para mim.

Seus olhos se abriram com curiosidade e imediatamente se prenderam no olhar dele. Ela se sentiu incapaz de ver qualquer outra coisa. Robin analisou cada traço do rosto daquela mulher, deslumbrado pela beleza e intensidade do olhar que ela lhe dava, da sensualidade com a qual ela mordia o lábio inferior e passava as unhas pelos ombros dele. E tudo aquilo, junto ao aroma intoxicante de seu cabelo estimulou algo dentro dele que o empurrou ao limite. Ele movimentou-se com rapidez e conseguiu se aventurar mais fundo dentro dela. As pernas da morena se abriram ainda mais, permitindo-o explora-la de forma completa. Ela ofegou, sem nunca interromper seus olhares. Deixou uma mão alcançar mais alto e agarrar a nuca dele. E os dois se moveram por vários minutos, deixando a pressão acumular dentro deles, e então diminuindo o passo novamente. Fizeram isso até que ambos não conseguissem mais aguentar.

O casal sabia quando era hora de perder o controle, deixar levar-se. A mão dela apertou ainda mais seu pescoço. Robin podia vê-la mordendo seu lábio inferior com mais força, lutando para não gritar e acordar as crianças, e então ele levantou uma mão à sua boca e cobriu-a para deixá-la gritar quão alto precisasse. Atingiram o clímax juntos em várias explosões e ela pôde sentir sua quente libertação correr dentro de si. Arrastaram-se para o meio da cama e Regina deixou que a cabeça descansasse sobre o peito de seu marido.

O vento que adentrava a janela aberta tornou-se frio de repente. As mãos dele subiram até suas bochechas, que agora estavam vermelhas do frio e as acariciou trazendo o calor de volta, depois passou seus dedos por entre seus cabelos. Podia sentir que ela estava tremendo e não tinha certeza se era apenas pela temperatura.

- Eu vou fechar a janela. – Ele murmurou, mas Regina o prendeu com os braços em volta do pescoço.

- Não, fica aqui. – Robin sorriu, decidindo então por puxar as cobertas até cobri-la totalmente.

 Os braços da Regina desenlaçaram seu pescoço e suas mãos acoplaram-se aos ombros dele, para então deslizarem pelo contorno de seu pescoço até encontrar sua face. Ela passou seu polegar sobre o áspero maxilar, ouvindo o som de arranhado que a fricção fazia. Virou a mão, fazendo assim com que as costas de seus dedos acariciassem a barba mal feita em suas bochechas.

- Eu nunca senti tanto medo como eu tive hoje, quando enfrentamos aquela bruxa. – Regina começou em um sussurro. – Acho que antes, se eu morresse, eu não tinha muito que perder. Mas agora... – Ela se aproximou mais dele, procurando segurança nos braços do homem que amava. Robin a abraçou com força, acariciando seus cabelos. – Eu não quero perder você e as crianças. – Seus olhos ficaram marejados e se voltaram para cima, procurando os dele. – Eu amo esta cidade e quero protege-los, mas não há nada nesse mundo que importe mais para mim do que vocês.

- Você nunca vai nos perder, Regina. Nunca. – Ele acariciou o rosto dela, depois se curvou e beijou a lágrima que escorria. – Eu prometo.

Regina o conhecia, e o amava, há tempo demais para saber que não importava o fato de que sabia que ele não podia prever ou controlar o futuro, porque mesmo assim, Robin sempre conseguia manter suas promessas e isso era o suficiente para fazê-la conseguir dormir sem medo, sem culpa, apenas acalentada pelo homem que seria para sempre sua fresta de luz em meio à escuridão.

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Um dos pontos que diferenciavam Roland dos outros garotos de sua idade era o grande talento para a natação. Quando seu nome foi citado para concorrer na competição do colégio, todos ficaram impressionados. Menos Regina. Ela sempre soube que o filho conseguiria, e só os dois tinham alguma noção do quanto haviam praticado o esporte. Robin sempre achou seu filho novo demais para isso, pois se preocupava demais com os perigos, mas quando viu Roland nadar pela primeira vez sem os braços da mãe como apoio, ele não pode deixar de se sentir orgulhoso. O garoto se dava bem com esportes, assim como ele e Henry. E vê-lo se sobressair em uma modalidade como aquela o deixava repleto de orgulho.

- Ei, amigão. – Henry o chamou, entrando no vestiário masculino enquanto Roland se trocava para a competição.

- Henry! – Ele respondeu sorridente, correndo para abraçar o irmão mais velho. – Eu consegui, Henry, entrei pra equipe de natação da escola! – O garoto riu do entusiasmo do pequeno.

- Deixe-me olhar pra você. – Henry se abaixou na altura do irmão, analisando a vestimenta de borracha azulada, a toca preta com o número seis escrita em dourado, logo acima de seu nome, e os óculos de mergulho que ele mesmo havia dado a Roland. – Você sabe por que eu te dei os meus óculos de mergulho, não sabe?

- Para me dar sorte. – O menino respondeu sorridente. – Eu nem acredito que você me deu eles! Foram os óculos que você usou quando ganhou a primeira competição, Henry, eu queria tanto esses óculos!

- Eu sei, amigão. Mas escute o que eu vou te dizer: eu sei que quando eu os dei pra você eu falei que era para dar sorte...

- Você os quer de volta? – Roland o interrompeu, murchando gradualmente.

- É claro que não! – Henry deu uma meia risada, ajeitando os óculos no pequeno rostinho de seu irmão caçula. – O que eu quero dizer é que eu estava enganado. Você não precisa de sorte, Roland. Porque você é bom. Muito bom!

- Então isso quer dizer que você está orgulhoso de mim? – Ele sorriu vacilante, esperando a resposta do irmão. Henry terminou de arrumar os óculos e sorriu de canto para ele.

- Isso quer dizer que eu estou muito orgulhoso de você! – Roland alargou o sorriso, mas logo o sorriso foi substituído por uma expressão de dor e ele postou ambas as mãos no abdome e encolheu-se, gemendo baixinho.

- O que foi? Você está bem?

- Câimbra, eu acho. Os músculos da minha barriga estão doendo. – Antes que Henry pudesse dizer algo os dois ouviram uma voz vindo em sua direção.

- Aí está você! – Viraram, então, o rosto para a garota que vinha pisando firme no chão do vestiário. – Henry, mamãe e papai estão te procurando há horas! – Elizabeth ralhou.

- Lizzie! Aqui é o vestiário masculino, você não pode entrar aqui. – Ela sorriu para Roland, cruzando os braços em sinal de desafio.

- E quem vai me expulsar? Você? – Sem esperar resposta, a garota se virou para o irmão mais velho. – Vao lá antes que o papai chame os Homens Alegres para procurar você. Eu preciso conversar com o Roland antes que ele entre naquela piscina.

- Vocês não vão se matar, não é? – Henry olhou sorrateiramente de um para o outro e quando se contentou com os acenos afirmativos, deu boa sorte a Roland e se levantou, indo se sentar com os pais na arquibancada do ginásio.

- Como está seu ombro? – Lizzie perguntou assim que viu o irmão mais velho se afastar.

- Porque você se importa? – Ele cruzou os braços do mesmo modo que ela fazia, irritado. A ruiva revirou os olhos e soltou os braços. Ela ergueu a mão até puxar a dele, entrelaçando seus dedos aos de Roland.

- Porque você é meu irmão, Roland, e eu me preocupo com você! - O garoto a encarou como se não acreditasse, forçando-a a suspirar incrédula. - Olha, eu sei que eu sou chata com você às vezes.

- É, digamos que você não seja a pessoa mais adorável deste mundo. – Elizabeth sorriu da ironia do irmão.

- Eu não vou dizer que eu sinto muito por isso. – Logo falou, fazendo-o sorrir também. – Mas isso é porque eu acho que quero ser tão boa em tudo como a mamãe é, que às vezes eu me excedo um pouco. – Roland apertou gentilmente sua mão, falando em um tom carinhoso:

- Lizzie, mamãe ama você do jeito que você é. Você não precisa provar nada a ela.

- Mas ela prefere você. – A garota murmurou de cabeça baixa.

- Não, ela nos ama do mesmo modo. Só é mais difícil demonstrar a você porque, bem, vocês são idênticas! – Com um sorriso tímido brotando nos lábios, ela voltou seus olhos para ele.

- Você acha?

- É claro que sim! Qual é, você acha que às vezes eu também não sinto que o papai gosta mais de você do que de mim? Eu queria tanto ser mais forte e corajoso como vocês dois são; como mamãe e Henry também são! Mas... é assim que eu sou.

- Com medo de filmes de terror e aranhas. – Ele sorriu sem graça, concordando.

- Você não vai contar a eles que eu estou com o ombro dolorido, vai? – Lizzie suspirou, hesitante. – É só dor muscular, eu juro! E nem está doendo mais!

- Eu acordei essa noite com os seus gemidos, Roland. Não é só dor muscular! E se essa prova só piorar?

- Eu preciso ganhar essa prova e deixar o papai orgulhoso, Lizzie. Você sabe como ele não acreditou muito em mim no começo e o quanto ele está apostando em mim agora! – Ele insistiu.

- Não foi você que acabou de me dizer que não precisamos provar nada para que eles nos amem mais? – Roland se viu contrariado pelas próprias palavras e também suspirou.

- Isso é diferente. Eu não quero desapontá-los! – Ele apertou mais forte a pequena mão de sua irmã. – Por favor, Lizzie... – Dando-se por vencida, Lizzie abraçou-o fortemente.

- Ok, mas se cuide naquela piscina, está bem? – Ela sussurrou em seu ouvido, apertando-o um pouco mais. – E se você se afogar e a culpa cair em cima de mim, eu te mato, Roland Locksley! – Ele sorriu ao corresponder ao abraço.

- Obrigado. – Ela deu dois passos pra trás, sorrindo pra ele antes de se virar e correr para onde seus pais estavam.

Roland levou a mão até o ombro, apertando-o de vagar. Fechou as pálpebras com força, trincando os dentes para não gemer de dor. Tudo que ele fez foi sussurrar baixinho: “você consegue!” e voltar para o vestiário antes da prova começar.

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- Então, a dor na barriga passou? – Henry murmurou para a irmã, quando a viu se sentar ao seu lado na arquibancada. Elizabeth ergueu os olhos para ele, confusa.

- Quem disse que eu estava com dor de barriga?

- Você não, o Roland! – Ela sentiu o estômago revirar, sem saber direito o porquê. Talvez sua preocupação fosse exagerada, mas se ela já estava nervosa pelo fato de Roland estar com uma dor surreal no ombro, imagina agora sabendo que ele também sentia dores na barriga. – O gato comeu sua língua? – Lizzie voltou a olhar para o irmão, sem se dar conta de ter ficado tempo demais perdida em seus próprios pensamentos. O sino então tocou, chamando a atenção de todos que estavam ali.

- Assista a prova, Henry. – Ela falou por fim, esfregando as mãos uma na outra.

Os garotos se posicionaram na borda da piscina, sendo apresentados ao público pelo juiz. Roland se destacava entre os outros pela diferença de idade, mas sua postura demonstrava o quão concentrado e determinado a vencer ele estava.

O apito soou e eles se jogaram na água. Alguns metros dali, quatro pessoas tinham seus corações acelerados e o sentiam falhar uma batida a cada braçada que Roland dava e ficava para trás. Sua estatura o fazia mais lento que os outros, mas foi na virada da sétima volta que as coisas mudaram. Os outros competidores começaram a se cansar e Roland continuou com a mesma determinação do inicio da prova. Suas braçadas cada vez mais fortes e largas o levaram ao segundo lugar em segundos. Mais algumas braçadas e então ele estava parelho ao menino que ocupara o primeiro lugar desde o começo.

Todos estavam entusiasmados demais, mas Lizzie sabia que algo estava errado. Ela sempre sabia quando algo não estava certo com ele, assim como Roland também sabia quando ela não estava bem. Ela dizia que era a convivência. Já ele sempre chamava aquilo de “coisa de irmãos”. Seu coração se apertou e seus olhos desesperados procuraram os da mãe, sabendo que ela era a única pessoa naquela multidão que poderia perceber o que só a garota via. E quando Regina segurou o braço de Robin, faltando apenas alguns mínimos centímetros para os dois garotos alcançarem a borda da piscina, Lizzie soube que ela também havia notado.

 - Algo está errado. – Regina falou, angustiada. Robin voltou seus olhos para ela sem entender, e ela o encarou também.

- Como assim? Ele está ganhando!

- Robin! – Henry deu um falho murmuro, chamando-lhe a atenção.

 Foi como se um silêncio se espalhasse pelo ambiente, e todos voltassem seus olhos angustiados para a piscina. Os rostos de Robin e Regina também se viraram para ela e a imagem que viram fez seus mundos pararem de girar de repente: Roland havia desmaiado e seu corpo afundava na água da piscina.


Notas Finais


Eai pessoinhas, o que acharam? Por favor, me deixem saber nos comentários, é muito importante para mim! Vou tentar amanhã mesmo postar a segunda parte, espero que tenham gostado da primeira! Qualquer coisa chamem no tt @amandamacuglia ou no das fics @amandam_fanfics


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