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História P a i n t - Prólogo.


Escrita por: Usagi17 e cecifrazier

Notas do Autor


Eu e a Ceci estamos trazendo mais uma fic de Chans pra vocês

Esperamos que gostem <3


Boa leitura.

Capítulo 1 - Prólogo.


Fanfic / Fanfiction P a i n t - Prólogo.

Era a décima primeira vez que o pegavam pichando a parede da escola, mas o que Sans poderia fazer? Ela uma grande parede branca, uma grande tela cheia das mais belas possibilidades, nada faria mediante as suas índoles baixas e personalidades medíocres. 

   Sans gostava de colocar cor em tudo o que via pela frente, o mundo não precisava ser preto e branco como a maioria das pessoas prefere.
   O chamavam de Ink no 'beco', esse era o local em que encontrava-se com alguns 'colegas' para extravasar sua criatividade, sim, coloquemos ênfase na palavra "colegas", ele não possuia realmente muitos amigos.

   Sua personalidade era grosseira, um perfeito 'bad boy', algumas mocinhas poderiam jogar-se aos seus pés apenas por erguer a latinha de tinta.
   Tinha 20 anos, sabia que já deveria começar a pensar em faculdade, mas passar a vida atrás de uma mesa em um cúbico sem cor não estava em seus planos.

   Ele queria correr!

   Correr para longe de todas as pessoas medíocres, chatas e cinzas, queria ver todo o tipo de beleza possível, todavia, era difícil quando tinha um delegado na sua cola.

   Pensou que novamente levaria um puxão de orelha, entretanto, o mais alto disse que a ficha suja poderia fazê-lo entender o que era a verdadeira vida adulta.

— Besteira. — Exclamou enquanto punha as mãos manchadas pela grafite nos bolsos e adentrava na viatura.

  A viagem foi um sermão sem fim, ele apenas assentia e revirava os olhos, não estava afim de ouvir o mesmo discurso todas as vezes, era um saco.

    Saiu da viatura assim que chegaram, entrou na delegacia e cruzou os braços enquanto aconchegava-se em uma cadeira macia, como já conhecia Asgore, não foi preciso muita cortesia, apenas recebeu uma ficha para assinar, essa não seria a responsável por sujar sua ficha, era um pedido de desculpas formal pelo que fez.

   Suspirou e cruzou os braços, então olhou para a porta que se abrira e arregalou os olhos ao ver uma moça entrar. 

    Tinha cabelos castanhos, lisos e ao mesmo tempo volumosos que estavam presos em um coque rebelde, sentiu uma inescrupulosa vontade de arrancar uma folha para pintar aquele rosto, pois ora...Ah, que rosto!
   Era fino e tinha traços bem delicados, mas o detalhe que explodiu em sua mente fora os olhos vermelhos e faiscantes como rubis que estavam cobertos por uma camada belíssima de cílios negros longos e volumosos. Vira o queixo pálido como mármore que contornava as maçãs rosadas de seu rosto perfeito.

    Olhou para sua pele, era desprovida de imperfeição, fora como ver uma obra em vida que com muita paciência e esmero surgiu das mais hábeis mãos do criador,  a curvinha em forma de coração que seus lábios faziam era levemente avermelhada, as quase invisíveis sardinhas em suas bochechas lhe davam um ar jovial.

   Ela era perfeita, qualquer um que a visse não poderia negar o fato, a mulher mais bela do mundo estava bem ali e de repente, desviou o olhar curioso até ele.

   Nunca sentiu-se envergonhado por sua aparência, mas por ver pessoa tão divinamente natural, teve de admitir, eram opostos por completo. 

   Tinha algumas tatuagens, um dragão rodeava seu torso, braço esquerdo e seu pescoço, chamas rodeavam o réptil e mais alguns detalhes tornavam aquela uma de suas melhores criações, uma pequena cruz em seu dedo anelar sempre o fizera lembrar-se de sua mãe, usava até mesmo um anel de onix no local.
   Tinha um piercing na bochecha e alguns alargadores e brincos solitários nas orelhas, uma parte do cabelo era raspado e tinha detalhes feitos com a maquina, o outro lado tinha o cabelo 'jogado' de forma rápida e um pouco desarrumada, uma falha seguida por uma cicatriz na sobrancelha fora um detalhe dado a ele em uma briga.

   Então olhou para as roupas da menina, usava um vestido rosado com cinto dourado e meia 3/4 brancas, algo delicado e simples, em seus pés, um pequeno salto rosa pastel fazia um som extremamente viciante enquanto ela andava pelo piso de madeira meio arranhado.

   Ele usava uma blusa preta com um esqueleto, era bem antiga.  Uma blusa xadrez vermelha estava amarrada em sua cintura sobre o jeans rasgado, calçava tênis de corrida e um relógio prendia em seu pulso.

  Foi então que algo realmente o surpreendeu, ela sorriu.
   Sorriu diretamente para ele, como um anjo que observava algo que deveria no mínimo, achar engraçado.

— Então você é o rapaz que tem irritado o delegado.  — Ela sorriu novamente. A voz era doce e melodiosa,  como uma sinfonia completa.

— Acho que 'irritar' é uma palavra muito forte, garotinha.  — Indagou enquanto a olhava

— Acha? Então creio que se continuar fazendo suas obras de arte, vai se meter em encrenca. 


— Fique longe dele! — Asgore quase alarmou toda a delegacia. — Não te quero perto desse mau elemento,  Chara.

  "Chara", não esqueceria esse nome tão cedo.

— Oui, papa. — Ela de revirou os olhos e deixou alguns papéis nas mãos de Asgore.

   Quase caiu da cadeira, era filha daquele saco de banha?!

— Preciso voltar, estou estudando para o vestibular. — Chara murmurou enquanto olhava para o pai, mas Sans teve quase certeza de que tais palavras eram proferidas para ele.

    E ela saiu.

    Deixando a mente de Sans pela primeira vez em anos, em branco.

                 


Notas Finais


Gostaram? Nos digam!

Não esqueçam o comentário e o favorito, isso enche os autores de determinação ♡

~Beijinhos com Flores de Maracujá da Usagi-chan~

E um abraço trevoso da Ceci <3


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