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História P a i n t - Capítulo 1- Escarlates.


Escrita por: Usagi17 e cecifrazier

Notas do Autor


Mais um capítulo para vocês '3'

Esperamos que gostem, boa leitura.

Capítulo 2 - Capítulo 1- Escarlates.


Fanfic / Fanfiction P a i n t - Capítulo 1- Escarlates.

Escrito por Usagi17 e CeciFrazier

    Assim que saiu da delegacia, acabou levando apenas outro puxão de orelha. Pagou uma multa pelo prejuízo e pôde ir para casa.

   Por mais que tentasse, sua mente estava estagnada naquela menina com um leve sotaque francês, aquele vermelho intenso que explodia em suas íris, o corpo magro e delicado.... Aquela voz incrivelmente doce. Ah...Que garota.

   Andou livremente pela cidade sem dizer nada, encontrou alguns caras e discutiu com a maioria, mas então fora para casa. 
   Tentou ignorar a presença de seu pai, desde que sua mãe morreu no parto de seu irmão,Papyrus, Gaster nunca foi o mesmo novamente.

   Entrou em seu quarto e respirou fundo.

   Quando se deu conta, já era madrugada, não existia nenhum único ráio de luz lá fora...Esses eram os momentos que mais gostava.

   Correu para fora de casa, pensou que assim esqueceria a mocinha dos cabelos rebeldes, mas isso não aconteceu.
  Parou em frente a delegacia, queria convidar a moça para sair, mas o saco de banha nunca deixaria... Ele poderia cortejar a menina de outra forma, mas como?

   Pegou algumas latas de tinta que guardava na mochila e começou a desenhar na parede da delegacia, queria que fosse algo bonito e... Quando estava quase terminando, fez a silhueta da garota, os cabelos rebeldes...Pronto, acabara de desenhar um anjo.

   Afastou-se quando o Sol já ia raiar, correu para sua casa e respirou fundo.

                                   ●▪ ●▪ ●
   
    Acordou duas e meia da tarde, nem se importou com isso, apenas apressou o passo para fora de casa e pegou sua moto, disparou entre as ruas na tentativa de acalmar-se, mas era óbvio que não conseguiria esquecer aquele rosto.

   Parou em frente a delegacia, o único motivo foi por ter visto a garota de costas, olhando para sua obra enquanto Asgore gritava no telefone.

   Ela virou-se, então sorriu para Sans e deixou um papel no chão, a garota puxou seu pai pela mão e sumiu entre os corredores da delegacia.

  Correu até a calçada e puxou o papel, então voltou para sua moto e deu a partida, parou em frente a uma lanchonete e se pôs a ler.

"Uma bela obra de arte, nunca me desenharam antes.

Meu pai está uma fera com você, então melhor pintar longe da área dele por um tempo, mon pettit.

  Ah, caso queira dar uma volta um dia desse... Moro na quinta avenida com a Roosevelt, é a única casa com jardim.

  - Chara Desmoulin. - "

   Sans mordeu o lábio e sorriu.

  Isso! Era a oportunidade perfeita! 

    Guardou o bilhete em seu bolso e desceu da moto, adentrando a lanchonete. Cumprimentou algumas pessoas que ali estavam, já que era um cliente rotineiro e sentou-se em uma mesa próxima à saída. Logo, uma moça com cabelos cacheados e verdes correu até ele com um sorriso e segurando um bloquinho de notas.

— Vai querer o de sempre, Sansy? — Ela perguntou, animada. 


— Sim, Fuku, obrigado. — Respondeu com um sorriso. 


Fuku era filha do dono, Grillby, um grande amigo. Sans trabalhava em sua lanchonete a alguns anos atrás, porém, quando descobriu o que queria fazer, se despediu.


— Sabe... — Ela murmurou, sentando na cadeira da frente. — Você poderia voltar a trabalhar aqui, sinto sua falta.


— Ah, você sabe que eu gosto de fazer outra coisa. — Piscou o olho. 


— Mas quando você estava aqui tinha mais clientes! — Exclamou. — Além disso, eu...


— Fuku! — Grillby exclamou. — Pare de conversar e volte a trabalhar! 


   Fuku bufou, então levantou-se apressada e correu até o balcão. Sans apenas riu e fez um pequeno aceno para seu amigo. 


   Ele já estava pensando a onde levaria Chara quando saíssem, porém, pelo o pouco que sabia, ela estudava e provavelmente só teria tempo à noite. Por um momento, sentiu-se envergonhado por não fazer faculdade também, gostava do que fazia mas não queria "jogar sua vida fora". 

   Sabia também que o saco de banha chamado Asgore o expulsaria assim que o visse na porta de sua casa, por um momento pensou em sair escondido com a moça, mas ela parecia tão certinha que não achava que ela seria capaz de desobedecer as regras e sair com um "marginal". 

   Após alguns minutos, Grillby chegou com uma bandeja e nela havia seu prato favorito: um grande hambúrguer, uma cestinha de batatas fritas, um copo grande de refrigerante e ketchup. 

— Desculpe pela Fuku, mas ela só fala de você agora. 
 

— Relaxa, Grillby, ela é só uma menina. — Sans sorriu e pôs ketchup nas batatas. 


— A propósito, como vai sua vida? Soube que levou uma multa ontem, de novo. — Grillby segurou uma risada. 


— Parece que as notícias correm rápido nessa cidade. — Estalou a língua. — Ah, aquilo não foi nada. 


   O homem soltou uma risada baixa e deu uma leve batida no ombro de Sans. 

   Após terminar de comer seu lanche, pagou e saiu do local. Subiu em sua moto e quando passou em frente de uma floricultura, parou ao ver algumas rosas vermelhas e lembrou-se dos olhos rubros de Chara. 

   Ficou pensativo por alguns instantes, mas afinal, se sairia com ela deveria ao menos levar um presente. 

   Entrou na loja e encomendou um buquê não muito grande daquelas rosas, as pegaria no final da tarde.
   Rodou pela cidade por horas pensando no que fazer, mas chegou a conclusão de que pela garota, se arriscaria.

   Buscou o buque na loja e parou a moto um pouco afastada da casa da mocinha, deslizou a destra pelos cabelos albinos e respirou fundo.
   Esperou pacientemente que o Sol desaparecesse entre as colinas, então pulou a cerquinha da única casa com jardim e foi em direção a porta.

  Talvez fosse preso.
  No máximo arrancariam o pâncreas dele.

— Psiu!

  Ouviu alguém chamar,  olhou para os lados e então, encontrou a bela moça inclinada na janela.

— São pra mim? — Ela apontou para as flores enquanto sorria.

   Sans não soube bem o que dizer, apenas assentiu e pôde vê-la sorrir.
   Antes que ao menos pudesse cogitar chama-la para um passeio, a garota pulou janela de seu quarto e sorriu para o mais velho, logo, ela delicadamente aproximou o rosto pálido nas flores e sorriu.

— Eu adoro rosas.

   O rapaz sorriu entregou as flores para Chara. Seu sorriso era tão deslumbrante quanto os olhos, ou melhor, tudo nela era deslumbrante. 

— Você disse que poderíamos sair, então... — Passou a destra pela nuca. — Eu vim. 

— Onde iremos então? — Ela perguntou, com um sorriso. 

— Pensei em darmos uma voltinha de moto ou... — Desviou o olhar para a rua. — Ir no cinema.


Notas Finais


Gostaram? Nos digam!
Não esqueçam o comentário e o favorito, isso enche os autores de determinação ♡.

~Beijinhos com Flores de Maracujá da Usagi-chan~

E um abraço trevoso da CeciFrazier <3


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