História P a i n t - Capítulo 2- Rubi.

Escrito por Usagi17 e CeciFrazier.

  A garota assentiu, então correu até a janela do quarto e pareceu ter colocado as flores em algum lugar, ela soltou uma risada baixinha e voltou correndo.

— Podemos fazer os dois, acabei de chegar da faculdade, então tenho o resto da noite livre, meu tio está cuidando de uns assuntos,  então...

— Tio?

— Oui, mon pettit. Asgore é meu tio, meus pais morreram quando era pequena, então ele cuida de mim, então é claro...O chamo de papa, ou melhor...Papai.

   Chara correu até a cerquinha e abriu o portão com uma pequena chave, então saiu e olhou para a esquina.

— Incroyable, você sabe andar nela?! Minha collègue tinha uma, mas nunca nem cheguei perto de uma dessas. Não vai me deixar cair, não é?

   Sans soltou uma risada e negou, recebendo um suave sorriso da moça. Andaram em direção a moto e o rapaz subiu nela, estendendo a mão para Chara.

— Vem, eu te ajudo. 

   Ela deu sua mão para ele e subiu com certa dificuldade, soltou um gritinho por quase se desiquilibrar, fazendo Sans rir. 

   Assim que deu a partida e começou a dirigir, Chara assustou-se com o impulso e entrelaçou os braços ao redor da cintura de Sans, fazendo o rapaz sentir um leve arrepio correr por seu corpo.

   O vento que bagunçava os cabelos da moça, a fazia sentir uma sensação incrível, se soubesse que era tão bom andar de moto teria feito a muito tempo, mesmo que as vezes tivesse a impressão de que cairia.

   Ao chegarem no shopping, Sans entrou no estacionamento e lá deixou sua moto. Desceu e ajudou que Chara descesse também.

— Vous etês un garçon muito interessante, sabia? — Disse assim que desceu da moto.

   Soltou uma risada baixa ao ver Sans sorrir, então ergueu o olhar para o shopping e depois para ele.

— Parecia ser tão falante, mas é tão... silencieux. — Inclinou-se e deu um delicado beijo na bochecha do mais alto. — Mas seus desenhos são marvellous! Quando eu vi a parede da école, tive de reprimir um pleurer. Na delegacia, quando vi que tinha desenhado a moi, tive de deixar o bilhete, espero não ter sido untutored.

   Sans ficou sem palavras por um tempo, até que soltou uma risada baixa.

— Ah, eu...não sei francês, desculpe. — Murmurou enquanto passava a destra pela nuca.

   Chara colocou a mão sobre os lábios, parecia um pouco constrangida.

— Quando fico muito animada, acabo misturando os idiomas...Pardon, quer dizer...Desculpa, eu queria dizer que aprecio muito suas obras, são muito bem feitas e quando as vi pela primeira vez, fiquei impressionada. Espero não ter sido untuto...Mal educada deixando o bilhete pra você.

— Claro que não foi. — Disse Sans enquanto passava o braço direito por cima dos ombros da moça. — Eu fiquei...feliz por ter recebido.

Chara sorriu de forma tímida e desviou levemente o olhar.

   O shopping era um lugar grande e iluminado, com várias lojinhas e restaurantes, talvez Sans a levasse para jantar em um deles. Foram em direção ao cinema, não estava muito cheio, já que era dia de semana e a noite. O rapaz pagou os ingressos e a pipoca, então foram para a sala.

   Assim que entraram na sala, encontraram seus lugares e conversaram sobre vários assuntos antes do filme começar. Sans descobrira que ela nasceu em Paris, mas sua mãe morou durante anos em Roma. Ela faz faculdade na França, mas precisou vir para a cidade para ajudar o primo, todavia, faz e recebe os deveres pelo correio.

   Ela elogiou diversas vezes seus desenhos e realmente estava interessada em tudo o que ele dizia, isso era bem raro levanto em conta sua ficha.

   Ele trocou algumas cantadas e palavras cheias de flerte, ela sorria e isso o deixava feliz.
   Quando o filme terminou, a moça segurou a destra de Sans e ambos saíram da sala do filme.

— Incroyable, me diverti muito! Quer dizer...Incrível!

— Isso é bom. — Sans disse com um sorriso. — Eu tava pensando...quer ir comer em algum lugar antes de ir pra casa?

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   Quando já estavam chegando perto, Sans estacionou a moto na esquina da rua, não queria arriscar. Olhou para o relógio e assustou-se quando percebeu que já era 23:56, talvez Chara tivesse problemas para acordar cedo no dia seguinte.

    Acompanhou a moça e parou a alguns metros de sua casa.

— Boa noite, Chara. — Murmurou com um singelo sorriso.

— Boa noite, Sans. — Ela sorriu, então inclinou-se e beijou o queixo do mais alto com delicadeza. — Nos vemos....amanhã?

   Antes que ele pudesse responder, Chara já correra para sua casa e escalara a janela, deixando-o sozinho.