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História P a i n t - Capítulo 4- Vinho.


Escrita por: Usagi17 e cecifrazier

Notas do Autor


Oi gente <3

Aqui está mais um capítulo feito pela dupla (não) dinâmica!

Esperamos que gostem <3

Capítulo 5 - Capítulo 4- Vinho.


Fanfic / Fanfiction P a i n t - Capítulo 4- Vinho.

Sans mordeu o lábio e sorriu. Caminhou em direção até uma grande mesa que tinha algumas tintas, pincéis e sprays, eram tantos materiais que mal sabia por onde começar, então decidiu usar os que estava mais acostumado: os sprays. Ao lado das latas, tinham algumas máscaras para proteger da tinta, colocou uma delas e pegou uma latinha preta e uma branca.

Com a preta, começou a fazer o formato de dois olhos, cílios longos e volumosos, logo pintou as escleras com a latinha branca. Apenas foi perceber o que estava fazendo, quando pegou a latinha vermelha e pintou duas íris brilhantes de cor rubra.


— 'Fantastic'. — Ela exclamou enquanto corria até o rapaz e colocava as mãos delicadas sobre seus ombros.

Após por insistência de Sans colocar uma máscara, ficou observando calmamente ele terminar os sombreados.

Chara entrelaçou as mãos na cintura do mais alto e beijou-lhe o canto dos lábios.

— Mon cher, não 'quiér' tentar entrar? Essa faculdade é francesa, 'poderría' ir para Paris comigo quando entrasse...Eu até mesmo te ajudo a estudar.

Antes que Sans pudesse dizer algo, ela tocou o local onde ele pintou e sorriu novamente.

— Não pode guardar tanto talento somente para você.

— Sei não... — Passou a mão pela nuca. — Minhas notas no ensino médio não foram lá essas coisas.

O rapaz soltou uma risada baixa e deixou as latinhas de spray em cima da mesa novamente.

— Talvez eu tente... mas vou logo avisando que não sou um bom aluno.

— Pois saiba que eu sou uma ótima professora!

Chara sorriu e puxou as bochechas do mais alto.

— Amanhã eu vou começar a te dar aulas, vou pedir pro meu tio levar-me e 'serár' muito divertido, vai ver.

No dia seguinte, Sans mal podia esperar pela visita de Chara. Estava um pouco nervoso e até acordou mais cedo só para arrumar seu quarto, que sempre vivia uma verdadeira zona. Estava tão ansioso que andava de um lado para o outro na casa inteira, de hora e hora indo para a sala e olhando seu celular, apenas para ver se não tinha alguma mensagem ou ligação daquele menina.

Alguns instantes depois, mais precisamente às 14:01, ouviu algumas batidas na porta. Seu coração bateu mais forte e correu para a sala novamente. Parou por alguns segundos diante à porta e passou a destra entre os cabelos.

Quando abriu, pôde ver Chara, com o cabelo preso em um rabo de cavalo, um vestido branco com algumas flores azuis e vermelhas na borda e um óculos delicado. Ela também carregava uma bolsa rosa bebê, provavelmente com o material que usariam. Infelizmente, ao seu lado, estava Asgore, com uma expressão nada agradável.

Abriu a porta, então quando iria dizer algo, Asgore ergueu a mão.

— Parabéns por decidir estudar.


— Obrigado, senhor. — Disse, então desviou seu olhar para Chara e sorriu. — Podem entrar, eu vou buscar um suco ou...sei lá.

— Eu tenho trabalho a fazer. — Asgore respondeu, e logo soltou um suspiro. — Mas eu ainda estou de olho em você, hein.

O homem se despediu da sobrinha, então se afastou e foi em direção ao carro. Sans continuava nervoso, nunca havia levado uma menina para sua casa e nem ao menos sabia como agir. Ele se sentia como um garotinho em seu primeiro encontro.


Chara sorriu, então entrou na casa do mais alto e segurou-lhe o braço com delicaza.

— Incroyable, não é? Bonjour, ah... — Ela ergueu uma bolsinha que Sans nem vira que a mesma carregava. — J'ai apporté cette... Quer dizer, hã... "Truouse" isto pra você.

O mais alto arqueou a sobrancelha, então abriu a bolsa e pôde ver algumas tintas de aquarela que com certeza não foram baratos.

— Onde 'preferer' estudar? — Perguntou com um sorriso doce nos lábios.

Ouviram o som de alguém descendo as escadas, então Sans pôde ver seu pai sorrir para Chara e olhar confuso para filho.

— Perdão, mas não esperava visitas.

— Pardon, sou Chara. — Ela ergueu a mão e apertou a do maior. — Vou ajudar o Sansy a estudar para a faculdade.


Gaster arregalou os olhos e ficou boquiaberto. Desviou o olhar para seu filho e piscou algumas vezes, tentando processar a informação.

— Facul...dade? — Sussurrou, então foi até o filho e lhe deu um abraço apertado. — Ah, você não imagina o quanto eu esperei por isso!

— Pffft. — Sans se afastou e cruzou os braços. — Se acha que eu vou fazer só porque você quer, pode esquecer, eu tomei essa decisão sozinho. Agora, a gente vai estudar, Gaster.

O albino carregou a bolsa de Chara, segurou sua mão e subiram as escadas. Assim que entraram no quarto, Sans fechou a porta e arrumou uma mesa que lá tinha.

— Que tal começar por português? Eu sou melhor nisso.

— No. — Ela sorriu e sentou na beirinha da cama do mais alto. — Eu pedi seu 'registre' na escola, vi que sua pior 'materria' é matemática e então... Adivinha por qual vamos começar?


— Ah não. — Ele lamentou, então se jogou na cama e olhou para Chara. — Matemática não, eu tenho trauma.


— Mas se acertar as questões, vai ganhar um prêmio. — Ela sorriu e passou as mãos entre as madeixas do rapaz. — Quer saber qual é?

— ...Mais matemática?

— Não, cherry. — A menina inclinou-se e selou os lábios com os dele levemente. — Mas... Acho que podemos esquecer isso e passar pra português.

Sans sentiu suas bochechas arderem e arregalou levemente os olhos. Então ergueu e sentou-se na cama, mordeu o lábio inferior sutilmente e desviou o olhar.

— Acho que...é melhor começar pelas piores matérias, né?

— Sim, mon cher. — A garota retirou alguns livros da mesa e sorriu.

                                ●●●

Passaram a tarde toda estudando, Sans conseguiu alguns beijos. Chara era realmente uma ótima professora e por mais que quisesse, não conseguia resistir aos lábios dela, eram viciantes.

— Amanhã estudamos física e química.

— Nossa, eu sou péssimo nisso. — Suspirou e passou a destra pelos cabelos. — Não que eu esteja reclamando, claro que eu quero estudar com você.

Ouviu Chara soltar uma risadinha, então sorriu.

— Quer que eu te leve em casa?

— Não quero inco...

— Sans você viu.... — Papyrus abriu a porta do quarto e arregalou os olhos ao ver a garota ali.

— Vi o que? — Sans perguntou, ignorando a expressão do irmão.

— O...o meu relógio. — Papyrus murmurou, sem desviar o olhar da moça, ela apenas sorriu e acenou para ele.

— Pergunta do Gaster, acho que ele pegou.

— Quem...É?

— Ah, sou Chara. — A menina deixou uma risada baixinha escapar. — Vou ajudar Sansy mon cher a passar na faculdade, assim ele 'poderrár' estudar comigo caso 'queirrá'.

Papyrus deixou um sorriso bobo escapar. Estava encantado tanto pela beleza da menina quanto àquele sotaque tão suave e belo. Por um momento, sentiu um certo ciúmes quando ela chamou seu irmão de "Sansy".

— Então, esse é Papyrus, meu irmão. — Sans disse enquanto arrumava os livros na bolsa de Chara. — Vem, eu te levo.

— Oui, mon amour. — A garota piscou, então levantou e segurou a mão do albino. — Foi um 'prazerr' conhecer você, 'Papyrús'.

Chara sorriu e abraçou o braço de Sans, logo ela arregalou os olhos e sorriu.

— 'Poderríamos' ir de moto de novo? Foi tão 'divértido'!

— 'Clárro'. — Imitou o sotaque e pôde ouvi-la soltar uma risada.

Ao descerem as escadas, Sans viu Gaster na cozinha, preparando o jantar.

— Ah, filho! Sua amiga não vai ficar para o jantar?

— Nope, ela precisa ir pra casa. — Sans respondeu sem ao menos olhar para seu pai, apenas pegou a chave da moto e saiu de casa junto com Chara.

Ele subiu na moto e estendeu sua mão para a moça. Como anteriormente, ela quase se desequilibrou, mas segurou nos ombros de Sans para não cair.

— Então...tá com fome? Sei de um lugar ótimo pra lanchar, mas não é o mesmo daquela outra vez, eu prometo.

— Não se preocupe com isso...Eu já esqueci. — Chara sorriu.

A menina mordeu os lábios, então abraçou o próprio corpo e depois entrelaçou as mãos na cintura de Sans.

— Sei que deve ter 'prroblemas' com seu papa, mas... Sabe, tente ser mais gentil. — Ela selou os lábios levemente com oa dele. — E sim, quero 'lanchár' com você, mon cher. Mas... Tente ser mais gentil, eu 'adorrô' quando você é gentil.

O rapaz passou alguns segundos em silêncio, então depositou um selinho nos lábios de Chara.

— Está bem, eu vou ser mais gentil. — Murmurou, então ligou a moto e começou a dirigir.

— 'Obrrígada'. — Beijou a bochecha do mais alto e apertou as mãos em seu quadril.

Assim que desceram da moto, a menina olhou para Sans um pouco acanhada.

— Sansy... Eu queria...Queria pedir algo, mas não quero que me ache egoísta. — A menina mordeu os lábios e sorriu. — Lembra das rosas que me deu 'cérrta' vez? Eu...'Fiquéi' muito 'trríste' quando morreram, então... Poderia desenhar uma rosa? Eu guardarei pra sempre, 'prrómeto'!

— Relaxa, eu desenho. — Sans beijou levemente a testa da menina e sorriu. — Vou fazer a rosa mais bonita que você já viu.

Chara sentiu uma leve ardência em suas bochechas, então sorriu de forma tímida. O rapaz segurou sua mão e entraram na lanchonete.





Notas Finais


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