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História Paixão Obsessiva - Descobrir Quem É O Inimigo


Escrita por: Sra_Hiddleston e Flor-bella

Notas do Autor


P.O demora, mas quando aparece é cheia de novidades.
Aproveitem mais este capítulo de Paixão Obsessiva.

Capítulo 10 - Descobrir Quem É O Inimigo


- Você ficou trancado nesse escritório a tarde toda?

Olhei por cima do ombro para minha mulher encostada na porta. Ela vestia uma de suas roupas de trabalho e me lançava um daqueles olhares que faz com que eu sinta que estou cometendo algo proibido.

- O que está fazendo em casa? - Minha voz saiu mais irritada do que pretendia.

- Como assim o que estou fazendo?

- Não era para você estar no hospital?

Whitney entrou no escritório e espiou os papeis espalhados pela mesa. Me encarou e sumiu porta a fora sem me responder.

Cogitei ir atrás dela, mas eu precisava terminar o que estava fazendo. Então deixei para resolver qualquer problema que Whitney imaginava ter entre nós mais tarde.

Virei para o computador afim de continuar as anotações que tinha feito sobre as possíveis motivações do assassinato de Chester. No canto inferior da tela do computador, as horas estavam visíveis, sete e dezenove da noite; que porcaria! Passei mais de oito horas mergulhado no trabalho que prometi a Whitney não trazer mais para casa. Mas o que poderia fazer se as cartas não paravam de chegar?

Não consegui fazer muita coisa no computador, a expressão de Whitney não saia da minha cabeça. Ou resolveria logo isso ou teria sérios problemas mais tarde. Ademais sentia a boca seca e vontade de ir ao banheiro. Desliguei o computador, guardei as cartas, apaguei as luzes e sai para a cozinha.

Whitney cortava legumes na pia. Uma frigideira chiava no fogão e do seu celular posto sobre o balcão, soava uma música da Adele. Peguei uma jarra de água na geladeira e bebi dois copos cheios, o que só aumentou minha vontade de ir ao banheiro.

Depois de esvaziar a bexiga e lavar o rosto, voltei para a cozinha. Whitney jogava os legumes na frigideira, peguei um pedaço de peixe frito da travessa em cima da mesa e sentei numa cadeira, esperando que ela falasse primeiro. Quando vi que isso não aconteceria, proferi:

- Chegou mais uma carta ontem. Mandaram para a delegacia.

- O que essa dizia? - Perguntou, ainda sem me olhar.

- O mesmo qua as outras: que o assassino está perto e que se eu não mudar o rumo da investigação nunca vou pegá-lo.

Enfim Whitney me olhou. Ela pensou um pouco antes de falar:

- Por que você não faz o que ele está dizendo? Talvez seja alguma testemunha que viu o que aconteceu naquela noite e está com medo de se revelar.

- Ele? Acha que quem tá mandando as cartas é um homem?

Ela pegou a frigideira e jogou os legumes refogados na panela de arroz.

- Sim, acho que o remetente é um homem.

- O que a faz pensar nisso?

- Só acho que uma mulher não se ocuparia em mandar cartas para o responsável pela investigação. Ela iria a delegacia e contaria tudo o que sabe - Whitney deixou a frigideira na pia e mexeu o arroz com um garfo, deixando-o cozinhar mais um pouco. - O remetente é um homem que gosta de estar no comando, ele está brincando com você. Enquanto que o enigma das cartas é um desafio para você, para ele não passa de uma brincadeira. Consegue enxergar o que estou dizendo? Ele está no controle de tudo! Quando e se revelar a identidade do assassino de Chester, a investigação andará. Mas enquanto isso não acontece, a investigação continuará empacada. E ele acha isso divertido.

As vezes Whitney me assusta e naquele momento não foi diferente. Eu não pensava que ela tinha chegado a todas estas conclusões acerca das cartas. Será que ela estava certa?

- Sei não - eu disse depois de um tempo. - Alexandre conjeturou sobre o remetente ser um charlatão. Um caçador de mídia que o que deseja é aparecer.

- Você pensa o mesmo que ele? - Perguntou.

- Não sei. Ao mesmo tempo que cogito estar lidando com um mentiroso, acho que as cartas são a única fonte que pode me levar ao assassino. A verdade é que não tenho muita coisa para trabalhar além delas.

Whitney desligou o fogo, passou o arroz para uma tigela de vidro e levou para a mesa de jantar. Ela me pediu que levasse os peixes, pratos e talheres.


- Eu estava pensando: e se você nunca conseguir pegar o assassino? Vai passar a vida o caçando, obcecado por algo que pode nunca chegar ao fim?

A tristeza no olhar dela feriu meu coração.

- Vou pegá-lo. - Afirmei.

- Claro que vai - Então ela me desarmou com um sorriso caloroso. - Você é o melhor no que faz, não é verdade?

- Eu tento ser.

- Vamos jantar. - Ela puxou uma cadeira, sentou e começou a se servir.

Sentei na frente dela.

- Mike não vai descer?

- Ele foi para o cinema com Aliça e Mabel.

- Por que ele continua saindo com essas garotas mesmo sabendo que você não gosta delas?

- Prefiro vê-lo se divertindo com elas do que em casa deprimido. Coitado do meu filho, ainda não conseguiu superar a morte do amigo.

- Tenta falar de novo com ele e convencê-lo a procurar um psicólogo.

Ela parou de mexer na comida para me olhar com a cara fechada.

- O que é?

- Você não acredita que a mudança de comportamento dele esteja associada ao falecimento do Chester. Eric,você acha mesmo que Mike está usando drogas?

- Não descarto essa possibilidade.

Não voltamos a falar até o fim do jantar. O que não me pareceu ruim já que estava com os pensamentos longe , mais especificamente no conteúdo das cartas. O remetente sugeria que o assassino de Chester era alguém próximo a mim. Mas quem? Algum policial? Mike?

Confesso que várias vezes ao longo das últimas seis semanas, passou por minha cabeça a ideia de Mike ser o assassino. Será que meu enteado seria capaz de matar uma pessoa?


***


Raios iluminavam o céu, lançando sombras no quarto escuro. Chovia desde o entardecer e parecia que o temporal não pararia tão cedo. Eu não ligava para a chuva, que se dane o mundo lá fora! O que importava era o que acontecia no meio do quarto escuro de Aliça.

Eu estava de joelhos. Aquilo era bom,muito bom. Mesmo assim eu não conseguia desviar os pensamentos do que tivemos de fazer. Eu pensava em matar o desgraçado que mandou aquela carta para Aliça. Eu alisava o interior de suas coxas. A cabeça cheia de imagens. Eu sentia o sabor de sua intimidade enquanto via Chester ensaguentado no chão, implorando por sua vida. Aliça tentava me puxar para cima, mas eu não queria sair dali. Não queria ser controlado por ela.

Queria matar aquele filho da puta!

Aliça começou a produzir sons altos pela boca, me levantei, seus pais estavam dormindo no quarto ao lado, não queríamos acorda-los. Enfiei a língua em sua boca, deixando-a sentir seu próprio gosto. Ela gemeu junto aos meus lábios.

Caímos na cama. Chupei seus mamilos e todo o resto de seu corpo. Quando a penetrei, ela jogou a cabeça para trás, mordendo os lábios. Eu pensando em Chester. Ela pensando em Chester?

Devagar.
Devagar.
Devagar.
Rápido.
Rápido.
Rápido.

Eu amaldiçoando Chester.Desgraçado, tudo isso é sua culpa!

O quarto girando. Os pensamentos falhando. Aliça se contraindo ao redor do meu membro. Ela pensando em Chester. Eu chorando e pedindo perdão ao meu amigo. Pensamentos esgotados. Alivio da tensão.

Voltei a mim com Aliça me empurrando para o lado. Puxei o lençol sob nós e nos cobri. Virei para ela que estava de frente para a janela, hipnotizada pela chuva. Aliça gosta da chuva. Gosta mais ainda do som dos trovões.

- O que a gente vai fazer?

- Descobrir quem é esse desgraçado e mata-lo - Aliça se voltou para mim. Sorria solenemente. - Não se preocupe, desta vez você não fará nada. Eu mesma o matarei.

Notas Finais


Eric cada vez mais desconfiado.
E Aliça? Que maluca!


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