História Panterona do Amor - Pantera Ouija

Fazia uma semana que minha amiga Gretchen tinha sido morta pelo diabo podre, horrível que era aquele homem do Magnum saliente. Ela era a única que podia me ajudar, mas depois de morta num dava, né non?! Errado.

Eu num gostava dessas coisa não, tá amarrado em nome de G-zuis, mas eu achei uma tábua no quarto da Gretchen, daquelas que dá pra falar com quem já morreu, eu tava morta de medo, mas é aquele ditado, não tinha pra onde correr.

Era sexta-feira, dia de ir atrás dos boy magia pra um sururu gostosinho pra me tirar da tristeza, mas eu não podia mais ativar a maldição da panterona, então peguei a tábua dos espíritos e sentei no chão do apartamento da Gretchen. Eu rezei um bocado antes, essas coisas que mexem com o oculto me deixam toda arrepiada de medo. Então, quando deu por volta das 23:00hrs eu comecei.

- Gretchen, você tá aí minha irmã? Você pode me ouvir Odete? – eu chamava quase chorando, porque não é mole não manos.

Nada acontecia, então soltei um grito da pantera. Na mesma hora o indicador do tabuleiro se mexeu. Era a Gretchen, sabia que ela ia ouvir meu grito mesmo lá do além. A frase que ela escreveu foi “se prepare, vou abrir o portal”, eu não tava preparada.

Começou um vento forte que só faltou levar meu silicone, mas viva o silicone que continuou no mesmo lugarzinho, bem gostosinho. A porta do quarto abriu, mas dentro só tinha uma luz negra, era o portal. Corri com tudo, quando entrei a porta se fechou e tudo ficou escuro. Tava um frio de fazer o bico do peito coçar, eu tava com meu topzinho preto, minha calça jeans e minha bota azul, não tinha nem levado um casaquinho (e uma cruz, porque esse lugar não era de Deols não).

Fui andando e quando apareceu um pouquinho de luz, vi que eu tava numa floresta cheia de árvores secas, e o ar tinha um cheiro esquisito de porra que já me deixou molhada, eu tava em outra dimensão, numa missão atrás do homem do magnum saliente, e só pensava no Make Love, tá amarrado.

Eu tava perdida, não dava pra achar o homem aqui no meio do nada. Não como Inês Tânia, mas talvez, como a Panterona. Sentei no chão, me apoiei na árvore e abaixei a calça e a calcinha. Desci a mão e fui tocando minha amiguinha, bem devagarzinho, e aquele cheiro de porra ajudava que é uma beleza. Não demorou e eu já tava de quatro no chão transformada, mas dessa vez foi diferente, eu tava consciente e me sentia forte e poderosa.

Não sei como, mas o cheiro daquele homem do Magnum saliente tava na minha memória ainda, e foi o que usei pra farejar. O cheiro dele tava cada vez mais forte, essa aqui era a área dele. Fui correndo na velocidade  de pantera até uma cabana abandonada no meio da floresta, o dita cujo tava ali dentro, fazendo sei lá o que.

Entrei sem plano, sem nada, só na cara e na coragem, e quando ele se virou pra mim...UAAAAAAAAAAAAAAARW!!!