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História Papai Nukenin - Eu encontro um bebê


Escrita por: kronos-sama

Notas do Autor


Em um de meus delírios acabei idealizando uma possibilidade diferente. Trabalhar a visão dos nukenin. O que leva a muitos ninjas a se rebelar contra suas vilas? Vamos descobrir essa resposta e outros mistérios nesta nova aventura do universo Naruto.

E claro, a marca Naruto e seus personagens são de propriedade de Kishimoto. Somente a narrativa desta história não lhe pertence.

Boa leitura!

Capítulo 1 - Eu encontro um bebê


Faz anos que abandonei a minha vila natal. Após algum tempo em várias missões ninjas, observei um lado sombrio e sujo nunca relatado nos livros ou nas lições ministradas por meus senseis na academia. Pensei até ser uma pessoa obstinada e em busca da perfeição, porém logo abandonava essa ideia devido toda a hipocrisia da honra shinobi. Não conseguia viver com essa ilusão.

Entretanto você não está interessado em minhas divagações. Também faço questão de guardar alguns de meus segredos para o futuro. Nem mesmo as mulheres da vida liberam seus segredos mais íntimos no primeiro encontro e às vezes jamais revelam. Se fosse um bêbado iria te contar todas as minhas aventuras e tropeços da vida com pitadas homéricas. Para seu azar não sou ébrio e nunca fui amigo destes artifícios para encontrar a felicidade.

Sei que está curioso para saber meu nome. Farei você descobrir através de meu relato, assim ficará mais divertido, afinal são os mistérios da vida que tornam as relações interessantes. Não fique bravo ou triste, sou um homem solitário e há vários anos eu perdi a facilidade em ser cortês, educado ou mesmo bom moço. Faço o que me der na telha.

Quando escolhi virar um nukenin, visava encontrar meu próprio caminho. Não importa se para o bem ou os mal como muitos de vocês dizem normalmente. Sei que você leitor tem um verdadeiro fascínio por shinobis. Hahahaha. Tolo. Não passa de uma criança.  Entretanto não falarei nada por enquanto, os apaixonados precisam de um choque para vislumbrar o verdadeiro tecido da realidade. 

Até pretendia retirar a atuação dos ninjas nesta narrativa sobre minha vida, mas para relatar um episódio em minha história eles são fundamentais. Em uma noite fria, na primeira quinzena de outubro, caminhava pela sombra do lugar que um dia já foi o meu lar.

Konoha não havia mudado muito ao longo destes anos. O principal motivo eram as constantes guerras nas grandes nações ninjas. Pense em um povo que vive pregando o amor e paz, porém não consegue sobreviver sem o derramamento de sangue e com exercício de atividades bélicas. Você acreditaria numa filosofia paradoxal dessa? Não sei você, mas eu estava farto dessa sandice.

O motivo de minha ida aquela vila maldita era encontrar com o conselheiro chefe de Hiruzen, Danzou Himura. Hiruzen é o mais “novo” hokage da folha. A contra-gosto assumiu o posto novamente após a morte do relâmpago amarelo. Quem não ficou satisfeito com isso foi Danzou. Líder de uma tropa de anbus que ficavam a sombra do poder do hokage. Esse sujeito não era uma flor de pessoa.

No meu ramo, não importa com quem estou fazendo relações, desde que atinja meu objetivo. Claro, sempre fico com um pé ou o corpo todo atrás devido ao caráter dessas pessoas. Quando fazia meu caminho encontrei uma mulher carregando um bebê loiro para a floresta, não dei importância para isso. Porém me lembrei que não era qualquer lugar, era a floresta da morte.

O que uma senhora indefesa faz com uma criança rumo a um lugar tão perigoso até para os ninjas mais treinados? Como a curiosidade foi minha maior companheira ou sina, acabei acompanhando aquela mulher.

 Após meia hora de caminhada, ela aparentemente se cansou, mas continuou a caminhar até encontrar várias raposas próximas naquele local. Elas destrinchavam uma presa que ainda sangrava violentamente. Não fazia tempo que tinha sido abatida.

Ela deitou a criança no gramado, pegou uma pedra e atirou na direção das raposas. Se ela queria chamar a atenção conseguiu. Todas vieram em sua direção e pararam para analisar o bebê. Sei de minha canalhice, contudo nunca pratiquei algo daquele gênero.

Pensei que as raposas iriam devorar aquele menino, porém foi o contrário. Elas se sentaram ao arredor da criança num instinto de proteção. Um grupo delas avançou e matou a mulher que acompanhava de longe, se aqueles animais iriam retalhar aquela criança.

Dei uma gargalhada gostosa, o destino às vezes era muito irônico. Sei que vocês estão chocados, mais sou um pouco sádico. Talvez vocês ficassem loucos se vivessem pelo menos 1/3 do que vive como shinobi. Não nasce a abominação e no ninja que todos temem. Eu fui criado e moldado dia após dia. Nunca pensaram nesse ângulo, não é mesmo?

Deixando isso de lado, estava extremamente curioso. As raposas cuidaram do menino por várias horas, buscaram até alimentos para ele, muito embora ele não pudesse comer devido a pouca idade. O que aquela criança tinha de especial?

Aproximei-me e tentei sentir o chakra daquela criança. Nunca vi algo tão absurdo na minha vida. Aquele corpo acumulava dois chakras gigantescos, um branco e pacifico e outro vermelho marcado pelo sangue e pela guerra. É claro que a energia branca era do menino, mais e a vermelha?

Parando para pensar, já tinha sentido aquela energia sinistra antes e foi no ataque da kyuubi. Quando cheguei mais perto para tentar visualizar o rosto da criança, as raposas chiaram. Mesmo assim analisei aquele recém-nascido instigante. Ele era loiro. Lembrava o Minato, tinha um chakra absurdo e uma energia similar da kyuubi ao mesmo tempo. Sem sombra de dúvidas era o único filho do quarto hokage. Ele tinha selado o bijuu de nove caudas tentando evitar a destruição da vila. E agora vou usar aquela criança para destruir o que ele morreu defendendo.

Cheguei mais perto e as raposas me atacaram. Pareciam pais cuidando de um filhote. As espantei e o menino começou a chorar.

Naruto: Buáááá...

??????: Cala a boca moleque.

Naruto: Buáááá..

??????: Droga.

Na tentativa de para aquele choro, o ninja renegado pegou o menino e colocou no seu colo e começou a balança-lo.

Naruto: hehehehehe...

??????: Parece que você gosta de chamego, não é seu malandro? Vamos embora daqui, vou criar você moleque como a arma perfeita.

Naruto: Buááááá...

???????: Não gosto do que ouviu moleque?

Naruto (choroso): Hum.. hum.. hum..

??????: Pare com isso, você terá uma vida e um tratamento melhor do que eu tive em toda minha infância.

Naruto: hehehehehe....

??????: Ai meu saco, como vou aguentar esse bebê? Preciso encontrar uma ama de leite para você. Terá que ser longe daqui.

O ninja misterioso se dirigiu novamente para seu esconderijo. Deixou o bebê com um de seus subordinados e ameaçou de morte se quando voltar não encontrasse o garoto inteiro e saudável.

?????: Vou para Kiri. Essa nação ninja é distante de Konoha, não devem saber muito sobre a vida de Minato. Verei quem pode cuidar do moleque.

Quando chegou ao seu destino, ele procurou nas ruas, praças, bares (N/A: estamos falando de uma pessoa do mundo e não de um santo) e não encontrou ninguém a altura. Até que ele ouviu uma mulher ruiva chorando a morte de seu filho de apenas um mês de vida.

?????: Huhuhuhu. A vítima perfeita.

Ruiva (chorando): Meu filhinho, morto tão jovem. Nunca mais ouvirei sua risada manhosa, seu choro, seus olhinhos cheios de vida.

?????: Ei, ruiva.

Ruiva: quem é você?

?????: Meu nome não importa.

Ruiva: fique longe de mim. Sou uma ninja e posso atacá-lo.

???????: Uma mulher forte. Tudo que aquele bebe chorão e manhoso precisa.

Ruiva: Bebê?

????????: Meu nome é Orochimaru. Recentemente encontrei uma criança numa floresta abandonada deixada ali para morrer. Eu a recolhi e pretendo criar. Porém como ela é muito pequena, precisa amamentar para crescer sem deficiências.

Ruiva: Eu te conheço sanin lendário de konoha. Duvido que esteja criando esse bebê sem querer nada em troca. Deve estar pensando em transformá-lo no shinobi perfeito.

Ochimaru: Os pais bondosos não fazem isso com suas crias.

Ruiva: Credo! Que expressão horrível seu brutamontes. Não vou te ajudar. Vá embora.

Ochimaru (sorriso arteiro): Acho que vou procurar outra pessoa para cuidar daquela criança de um mês de vida com estranhas marcas na bochecha.

Ruiva (curiosa): Quem é essa criança?

Ochimaru: Só se você me acompanhar irá descobrir. Está com sorte. Se não fosse para cuidar de um pirralho tinha lhe levado à força. Mais dessa maneira você poderia negligenciá-lo ou até matá-lo. Eu preciso daquela criança viva.

Ruiva: Tudo bem, eu vou. Mais se gostar dele não poderá me separar depois.

Ochimaru: Ai que saco. Fazer o que? Vamos Logo. Ei estranha, me diga seu nome?

Ruiva: Sou Mei Terumi, jounin da vila de kiri.

Ochimaru: Vamos então Mei.

Apesar de demorar alguns dias, pois precisavam caminhar com a certeza de não serem seguidos, Orochimaru e Mei chegaram ao esconderijo do ninja das cobras. Tudo estava em silêncio o que era estranho, pois tinha um recém-nascido que deveria estar faminto. Porém encontraram uma cena hilária.

Subordinado: Orochimaru-sama socorro. Nunca mais deixe esse moleque perto de mim. Ele rasgou toda minha roupa com seu chakra e me forçou a brincar de cavalinho. Não me pergunte como, mas tenho a impressão que a kyuubi gostou do garoto e me ameaça com seu chakra maligno se não atendesse as exigências do menino. Não sirvo para isso.

Ochimaru: Não deve se tão ruim assim. É apenas um moleque. Você está ficando muito mole.

Subordinado: Ah é! Tente você da próxima vez.

Ochimaru: Claro que vou. É só um garoto, não tem nada a temer.

Mei: KAWAI!

Ochimaru: AH! Que susto mulher. Estava calada feito um fantasma até agora e faz essa cena toda de repente.

Mei (maravilhada): Ele é lindo. Essas marquinhas dão um charme, parece até um gatinho. Gostei dele. Foi amor à primeira vista.

Ochimaru: Isso significa que vou ter que te aturar não é?

Mei: Pode ter certeza e como fiz você jurar por sua honra, não tem como voltar atrás.

Subordinado: Ela lhe fez jurar isso senhor?

Ochimaru: O que você quer? Sai daqui! E depois, o moleque precisa amamentar e de uma companhia diária enquanto for novo. Acha que iria parar de treinar para servir de babá.

Mei (intimidando): Se você quer a confiança dele terá que cuidar do pequeno também.

Ochimaru (bufando): Meu saco! Por que não inventei um plano melhor.

Continua...


Notas Finais


Será que isso vai dar certo?

Só acompanhando para saber.

Abraços.


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