História PAPARAZZi - Meeting the mother-in-law - JM

Confesso que estava nervoso e ansioso ao mesmo tempo, eu iria conhecer a mãe da pessoa que eu amo, e eu não tinha certeza de como ela reagiria. Jungkook nunca me falou nada sobre ela, então não sei de nada sobre ela.
Eu tinha pedido três dias de folga para o Min Parker, e ele ao saber que eu viajaria com o Jungkook, disse na hora que eu poderia tirar uns dias de folga sim, então eu e o Jungkook fomos até a minha casa para então arrumar nossas malas.

— Amor... – Jungkook me chama, estávamos sentados em uma cadeira, esperando o nosso voo ser anunciado.

— Hum? – olho pra ele.

— Você está se sentindo bem? – concordo com a cabeça.

— Sim... Só estou com um pouco de sono. – sorrio levemente.

— Posso te beijar aqui? – pergunta.

— Não, – arregalo os olhos. – Jungkook aqui não. – nosso voo é anunciado. – nosso avião, vamos. – pego a minha mala e o meu passaporte, indo em direção a uma grande fila.

Apesar de estarmos rodeados de paparazzos, e a notícia sobre o nosso caso ter se espalhado por toda Coréia, eu não queria piorar ainda mais a situação do Jungkook na mídia, até mesmo com ele falando que não se importa com o que os outros pensam e falam dele.

— Há quanto tempo você não vê a sua mãe? – Jungkook estava guardando nossas malas na parte de cima do avião.

— Não faz muito tempo... Uns cinco meses, eu acho. – dá de ombros, e se senta do meu lado.

— Eu pensei que seus pais morassem juntos. – ele solta uma risada baixinha.

— Eles se separaram faz muito tempo... Desde que o meu meio-irmão nasceu. – se ajeita no assento dele.

— Eu não sabia disso... Eu sinto muito. – ele me olha.

— Não sinta... – ele alisa o meu rosto. – apesar dela estar afastada de mim, eu ainda a amo.

— E por que você não vai morar com ela? – pergunto.

— Porque eu ainda tenho uma única razão pra continuar vivendo em Seul.

— O que? – olho-o fixamente nos olhos.

— Você... – Ele sorri levemente, e então leva seus lábios até os meus. O avião estava com suas luzes apagadas, não dava pra ver muito claramente as pessoas em volta, então não vi problema em beija-lo alí dentro do avião.

— Kookie... – sussurro entre os lábios dele, mas ele pareceu não ligar.

— Hum... – me dá um selinho e afasta seus lábios dos meus. – o que há?

— Nada... – olho pra ele. – por que parou? – riu baixinho. – eu não deixei você fazer isso. – puxo-o pela nuca para mais perto de mim e colo meus lábios novamente nos dele.

(...)

— Mãe?! – Jungkook começa a tocar a campainha da casa freneticamente. – oh mãe?! – dou gargalhada dele.

— Você é tão fofo. – ele cora.

— Pára com isso. – disse firmemente, ainda tocando sem parar a campainha.

— Será que ninguém atende a merda dessa porta? – olho surpreso para Jungkook. – acho que alguém tá querendo ficar sem salário. – alguém gira a maçaneta da porta, mas a mesma estava trancada, depois ouvimos barulho de chaves abrindo a mesma. – quem é que...? – a mesma para de falar ao ver quem tocava a campainha. – Jeon Jungkook?

— Mamãe... – ele sorri abertamente para a mesma e se aproxima em seguida, dando-a um abraço apertado, fazendo a mesma retribuir aos seus abraços.

— Meu filho... – ela sorri. – o que faz por aqui? Por que não me ligou?

— Longa história, mãe... – ele olha pra mim, fazendo a mesma também me olhar. – eu vim falar justamente sobre isso com você.

— Eu conheço você... – ela sorriu. – prazer... Me chamo Jo Eun. – ela estende a mão.

— Muito prazer em conhecê-la, senhorita Jo Eun. – pego em sua mão e beijo as costas da mesma.

— Por favor. – ela abre mais a porta. – entrem, vocês devem estar cansados de viagem. – Jungkook entra e eu entro logo atrás do mesmo. Fomos em direção à um sofá e Jungkook se joga no mesmo, sua mãe ri. – estão com fome? Devem estar, irei preparar uma coisa para vocês comerem. – se distancia de nós e vai em direção à cozinha, sem esperar por uma resposta nossa.

— Jungkook... – olho pra ele. – a sua mãe sabe...

— Sobre eu ser gay? – concordo com a cabeça. – sim, mas ela ainda não sabe que namoramos.

— A Coréia toda soube, por que ela não saberia? – pergunto confuso. – estou nervoso. – olho para as minhas mãos, elas estavam tremendo.

— Porque a minha mãe não é de olhar TV, jornal, essas coisas... Ela é uma mulher bastante ocupada. – sussurra e pega em minhas mãos. – fique calmo, não tem porque ficar nervoso.

— Pronto. – ela chega com alguns sanduíches em uma bandeja e duas latas de Pepsi, havia um Toddynho por trás de uma das latas de refri, eu dei risada.

— Do que você está rindo? – pergunta Jungkook.

— Nada... – paro de rir aos poucos, Jo Eun deixa a bandeja em cima da mesinha à frente do sofá, pego um sanduíche e mordo um pedaço do mesmo.

— Espero que gostem. – ela se senta no outro sofá próximo ao que estávamos sentados.

— Obrigado. – nós agradecemos.

— Está muito bom. – sorrio pra ela, a mesma retribui.

— Obrigada... Então, Jungkook... – ela olha para o mesmo. – por que resolveu trazer o seu amigo?

— Isso por acaso te incomoda, mãe? – morde um pedaço do sanduíche, a mesma o olha incrédula.

— De forma alguma meu filho, que horror... – ela pressiona sua mão em seu peito. – eu só perguntei porque... Você quando veio me visitar nunca trouxe amigo nenhum. Não me ofenda dessa maneira, filho...

— Me desculpa. – diz ele sem jeito. – é que... Minha vida anda um caos ultimamente, mãe.

— O que está acontecendo? Por que anda um caos?

— Meu pai simplesmente me expulsou de dentro de casa, é isso. – abre a lata de Pepsi dele, ela me olha surpresa.

— O cretino do seu pai fez o que?! – ela se levanta.

— Ele me expulsou de casa simplesmente porque um paparazzo me flagrou beijando um outro cara, e então meu pai me expulsou porque ele disse que não pode ter um filho gay, colocou a política como uma desculpa.

— E quem é essa pessoa que você tinha ficado, meu filho? – olho para o Jungkook.

— Eu ainda estou ficando com essa pessoa, e essa pessoa está bem aqui ao meu lado, mãe. – Jo Eun olha pra mim.

— Vocês estão namorando? – pergunta.

— Sim. – concorda.

— Isso é... Maravilhoso, Jeon. – ela sorri. – mas isso não dá o direito do seu pai expulsar você de casa.

— Na verdade ele pode sim... – suspira. – eu sou maior de idade agora, ele pode muito bem me largar a solta pelo mundo.

— E onde você está ficando agora? – pergunta. – está se alimentando direito?

— Na casa do Jimin. – ela sorri novamente pra mim. – e sim, eu estou me alimentando bem.

— Obrigada por isso, Park Jimin. – sorrio em resposta.

— Fiquei feliz em vê-la de novo, – Jungkook se levanta e abraça a mesma. –  Seokjin ultimamente que anda sendo um grande pai pra mim.

— Faz tanto tempo que eu não o vejo... – abraça fortemente. – deve estar um homem crescido. – olha para o mesmo.

— Só cresceu o corpo, porque de maturidade ele continua a mesma criança de 12 anos. – Jungkook ri, Jo Eun também.

— Manda um beijo pra ele quando o vê-lo de novo. – ela olha em volta. – onde está a sua mala, Jeon?

— Deixei no apartamento que aluguei por três dias.

— Perda de tempo e de dinheiro... – suspira. – você sabe muito bem que podia ficar aqui.

— Nós estamos indo para lá agora, mas eu irei voltar amanhã, já está tarde. – pego na alça da mala do Jimin.

— Exatamente. – ela se aproxima, e pega a mala do Jimin. – está tarde, e eu não quero filho e nem genro meu essa hora da noite. A casa é grande, tem dois quartos para hóspedes, não tem outra desculpa para não ficar aqui.

— Você é incrível, eomma. – Jungkook beija a testa dela.

— Faço tudo para ver você feliz. – ela sorri. – meninos, eu tenho que dormir cedo... Tenho um compromisso muito importante para amanhã, desculpa não poder ficar conversando um pouco mais com vocês.

— Sem problemas, – ele sorri. – nós iremos dormir também.

— Tudo bem, boa noite então, meus amores. – ela se aproxima de mim e beija o meu rosto. – durmam bem. – ela se afasta da gente, indo logo em seguida em direção à um lugar da casa.

— Boa noite. – respondemos em uníssono.

— Vem, meu amor, – Jungkook pega na minha mão. – vamos dormir.