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História Para salvar o mundo - Cap. XVI


Escrita por: Kalikk

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 17 - Cap. XVI


POV Violeta

Acordei cedo porque um bonito e animado garotinho animado pulava na minha cama rindo.

- Tia Vivi acorda! – ele gritava entre os pulos...pulei do meu lugar de repente o pegando e fazendo cosquinhas.

- O que você está fazendo acordando tão cedo, meu rapaz? – ele riu feliz e meu coração se encheu de alegria, era bom ver resultados tão flagrantes da nossa interferência, algo que deu certo.

- Tia Mione pediu, falou que tava tarde – olhei o meu relógio e vi, já eram quase dez horas da manhã...acho que o dia de ontem me desgastou – Você me espera aqui enquanto me arrumo para descer?

- Sim tia Vivi – ele abraçou um cachorro preto de pelúcia que eu ainda não tia visto.

- Que bonito Harry, quem te deu?

- Tio Moony...eu o chamei de almofadinhas – ele ficou conversando com o cachorro de pelúcia e eu ri para mim mesmo...me arrumei rapidamente com um vestido discreto e confortável vermelho e vestes pretas, penteei meu cabelo e peguei Harry e seu cachorro de pelúcia no colo e desci.

Parece que eu não fui a única a acordar tarde, Hermione tomava café e Remus comia feliz um pedaço de bolo de chocolate, mesmo estando obviamente cansado pela noite de lua cheia...sentei Harry em sua cadeira alta e coloquei uma pilha de panquecas com frutas na frente dele, junto com um copo de suco antes de começar meu café da manhã, ou brunch, depende do ponto de vista...atualizei Remus sobre meu atual estado como noiva, ele me olhou cansado, mas acenou nos momentos certos e se iluminou um pouco, era mais um passo até a libertação de seu amigo.

Quando o café da manhã terminou, limpei Harry e Hermione mandou Remus ir para cama, que ele precisava descansar...quando Hermione voltou ela estava pronta para sair, já com sua bolsa na mão.

- Então para onde vamos? Para quem é as poções misteriosas? – sorri para ela.

- Bom eu mandei uma mensagem pedindo uma reunião enquanto você estava lá em cima e recebi uma resposta positiva sobre a nossa visita, mas eles não queriam que aparatássemos na propriedade nem usássemos o flu, então mandaram uma chave de portal.

- É seguro? – ela olhou para o Harry segurando o seu urso e o cachorro de pelúcia em seus bracinhos.

- Sim, qualquer coisa, temos nossas chaves de emergência para voltarmos para cá – ela assentiu e andamos fora das enfermarias da propriedade Potter.

Segurei Harry bem firme e o instrui a pegar a ponta da corda que era a nossa chave de portal...Hermione pegou um pedaço e eu encostei em outro...quando deu a hora a chave se ativou e em um instante estávamos em um bonito terreno arborizado...muito verde...flores e arvores...bem no fundo parecia ter varias estufas...no fundo de um caminho ladeado por arbustos de uma flor que nunca vi estava a Mansão Longbotton.

 

POV Hermione

- Onde estamos? – perguntei enquanto andávamos até a porta de entrada.

- Você verá! – ah! Violeta vai pagar por todo esse mistério...antes que eu pudesse bater na porta com a aldrava, ela se abriu e um elfo bem vestido nos cumprimentou.

- Entrem madames, a mestra está esperando você, Tippy os levará até ela e o pequeno mestre – seguimos o elfo por um bonito hall de entrada decorado com as mais exóticas plantas que exalavam um perfume calmante...fomos levados até o jardim traseiro, lá sentada em uma mesa estava uma, mais jovem do que me lembro da minha vida anterior, Augusta Longbotton...vestida de preto como sempre, ela falava seriamente com um muito jovem, nervoso e rechonchudo Neville - Mestra? As visitas chegaram.

Augusta nos olhou friamente, ou melhor olhou Violeta friamente...ela colocou Harry no chão e nos aproximamos devagar...Harry tentava se esconder nas minhas vestes.

- Bom dia Madame Longbotton...

- Sem enrolações menina! Explique aquela sua carta ultrajante! – Neville se encolheu tal qual Harry...Violeta acertou a postura e perdeu todo o calor.

- Bom dia Madame Longbotton – ela continuou como se não tivesse sido interrompida – eu sou Violeta Belinni, essa é minha amiga Hermione Potter e esse é Harry...venha Harry, cumprimente a Madame Longbotton e o neto dela.

Harry deu um passo à frente e estendeu com cuidado para não soltar seus bichinhos de pelúcia, uma mão gordinha para Augusta.

- Oi...- vi os lábios de Augusta tremerem um pouco como se fosse sorrir para ele.

- Olá meu rapaz, porque Neville – ela acenou para o neto se aproximar – não te leva para ver as flores novas que temos no jardim?

Neville se animou e estendeu a mão para Harry que a pegou depois de acenarmos para ele em concordância...quando as crianças estavam um pouco afastadas de nós, a vista, mas sem nos ouvir, Violeta e eu nos sentamos.

- Pois bem Madame Longbotton, minha carta não é uma piada – ai eu lembrei...ela disse que a poção vai ajudar duas pessoas importantes...Alice e Frank Longbotton...eu tinha esquecido, nesse momento eles estão a pelo menos quatro anos na ala dos irrecuperáveis em St. Mungo’s – não irá custar muito em troca, somente que nos escute e que deixe que Harry tenha um novo amigo em Neville.

- Fale então... – Violeta começou a explicar o que temos sobre Dumbledore...suas ações para com seus “soldados” e com os “inimigos”...como ele os moveu para caberem nos papeis que ele determinou para cada um...cada novo fato trazia um suspiro de indignação de Augusta.

- Como devo confiar em você? Eu vi você e Nott na ultima reunião da suprema corte...- Violeta fechou o rosto de raiva.

- Nott terá o que ele merece! Ele matou minha irmã e está lentamente matando meu priminho...se a maneira que tenho para salvar Theo é me aproximando do bastardo, eu o farei – ela se virou para Augusta – você entende o nosso papel para com as nossas famílias e Nott sênior pagará, da mesma forma que Dumbledore e qualquer um que tentar acabar com a nossa sociedade.

Augusta sorriu como se aprovasse a Violeta e a mim...tomou um pouco de chá e olhou os meninos que brincavam agora, sentados em uma manta que um elfo deve ter trago...ambos tinham bichinhos de pelúcia a volta deles e sorriam felizes.

- Essa poção que você mencionou, vai dar certo?

- Sim, eu demorei muito tempo para acerta-la, mas sim a probabilidade que não ajude é muito pequena.

- E o que você disse sobre algumas das famílias escuras é verdade?

- Sim, eles queriam que os nascidos trouxas fossem ensinados sobre a nossa cultura e as tradições antigas, mas Dumbledore os vetou e posteriormente os manobrou para que a sociedade os visse como nada além de idiotas intolerantes.

Ela pareceu pensar por um momento e se pronunciou.

- Vamos ao St. Mungo’s, se der certo e você me mostrar essas provas – Violeta puxou sua bolsinha do bolso interno de suas vestes e convocou uma das copias dos arquivos de Dumbledore.

- A poção como disse não será dada com a condição de que você se junte a luta, mas sim que pense bem antes de tomar um partido, aqui leia e tire suas próprias conclusões, vou chamar os meninos – me levantei e trouxe os meninos de volta...Augusta olhou para o neto e chamou um elfo para pegar as vestes externas para os dois.

- Vamos então? – Eu peguei Harry e Augusta pegou Neville...fomos para a sala de flu e logo estávamos no saguão de chegada por flu de St. Mungo’s.

Augusta parecia um furacão enquanto nos conduzia para a ala Janus Thickey para danos irrecuperáveis...as enfermeiras saiam da frente rapidamente...logo estávamos na frente da porta do que suponho ser o quarto dos Longbotton e entramos.

O quarto em si era parecido com qualquer quarto particular de hospital, paredes brancas, duas camas e monitores mágicos de monitoramento...na cama próximo a janela estava uma mulher, jovem e bonita; que olhava para a parede a sua frente sem parecer estar olhando para ela...na outra cama estava um homem muito bonito, parecido com Neville, antes que ele morresse na outra linha do tempo, ele, assim como a esposa nem piscou quando entramos.

Um medico apareceu como se nos o tivéssemos convocado.

- Senhora Longbotton, não sabíamos que viria hoje...

- Não preciso de motivos para visitar a minha família, principalmente com as possibilidades dos resultado de hoje... – ela olhou para Violeta – ande menina, eu te autorizo a tentar sua poção.

Violeta pegou sua bolsa e convocou dois frascos com o que parecia ser uma poção prateada luminescente, as crianças, Augusta e eu a olhávamos com expectativa, o medico parecia dividido entre o medo de Augusta e indignação por ser tratado como um nada.

- Senhora Longbotton, essa poção não foi testada, eu sugiro que...

- Você não sugere nada, quem decide sou eu, agora fique quietinho e espere caso eles precisem de atendimento urgente – o medico ficou calmo e observou enquanto Violeta chegou primeiro a Alice...com cuidado ela despejou a poção em sua boca, para não alarma-la...Alice respirou fundo, como se acabasse de sair do fundo de um poço de agua...ela piscou e nos olhou confusa.

- Augusta? O que está acontecendo? – olhei para Augusta e pela primeira vez a vi chorar...Violeta rapidamente foi até Frank e repetiu o procedimento...ele assim, como Alice respirou fundo, antes de piscar confuso.

- Mamãe? O que ouve? Pegaram Neville? – o medico parecia maravilhado, Augusta chorosa, os meninos brincavam em um canto do quarto e Violeta parecia aliviada que tenha funcionado...eu não sei o que ela fez, mas ela pode ter acabado de revolucionar a medicina magica.



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