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História Passe Livre - Único: me deixe te dar prazer.


Escrita por: bullshift e BusanCity

Notas do Autor


primeiramente: logo mais vamos explicar o que houve com o jkwriters, certo? não entrem em pânico, tá tudo sob controle já <3
segundo: PARK JIMIN POWER BOTTOM EH MEU NOVO LEMA DE VIDA PORRA PISA MENOS.
avisos: - nessa fanfic temos enforcamento, agressão leve, um garoto com vestido, corrente, coleira e muito sexo.
se você nao gosta de nada dessas coisas, acho que não é bom ler essa fanfic.
ao resto: MUITO FELIZ PELA RECEPÇÃO DE PASSE LIVRE NA PRIMEIRA VEZ QUE FOI POSTADA E ESPERO QUE A GENTE SE REENCONTRE AGORA, SIM? QUERO SABER O QUE VOCES ACHARAM E SE DEVO FAZER UM BÔNUS.
enfim, boa leitura e amém JKWRITERS AMO MEU PAÍS JKWRITERS.

Capítulo 1 - Único: me deixe te dar prazer.


Fanfic / Fanfiction Passe Livre - Único: me deixe te dar prazer.

 

Não existia um único ser que não suspirasse enquanto Jeongguk atravessava o corredor da faculdade.

As mãos escondidas nos bolsos da jaqueta larga do time de futebol americano, os fios castanhos sempre brilhosos caídos sobre a testa, o sorriso com os dentes salientes e o corpo atlético… Jeon Jeongguk era o homem dos sonhos de quem queria – ou não.

Era um fato que ele chamava atenção, sua masculinidade exalava como a de um líder que tanto aparentava ser.

Mas, não era como se isso realmente importasse quando encontrava com seu hyung, Park Jimin.

O jogador de futebol lembrava-se da primeira vez que avistou aquele rapaz um pouco pequeno para sua idade e incrivelmente bonito, adorável. Se recordava de encontrá-lo sentado na arquibancada do campo em um dia quente de treinamento. Jimin ainda era loiro naquela época, ele usava uma camisa listrada em branco e azul larga que quase cobria seu shorts jeans. Ah, ele estava tão lindo. Tão, tão lindo que Jeongguk fora jogado no chão pelo cornerback do time adversário durante o treino pela falta de atenção em qualquer coisa que não fosse Jimin. Hoseok tirou sarro da cena durante dias, mas havia valido cada roxo nas costas.

E por que? Porque Jimin foi procurá-lo depois daquilo.

O mais baixo esperou Jeongguk após um dos treinos das semanas seguintes e, assim que Jeon saiu do vestiário de ducha tomada e roupa trocada, tratou de jogar seu primeiro sinal de que estava interessado no atleta.

E, sendo sincero, Jungkook fez questão de perceber cada um daqueles sinais.

— Você já está melhor, Jeon? — o ainda loiro questionou, sorrindo de leve. — Fiquei preocupado desde aquele dia em que te derrubaram, foi uma queda feia.

— Eu estou bem, hyung, já não sinto mais dor. — respondeu simplório, cruzando os braços.

O moreno estava vestindo uma regata preta que, aos olhos (famintos) do Park, deixava-o ainda mais gostoso.

— Oh, que bom. — sorriu novamente, os olhos se fechando nos dois riscos bonitos. — Se precisar de algo, pode me procurar, sim? Eu sou bom com as mãos… Posso te fazer uma massagem.

— Obrigado, hyung, você é mesmo um anjo. — disse, tentando não desconfiar do modo lascivo como aquela sugestão de massagem ficou.

Contudo, Jimin riu. Riu com a mão rente aos lábios, os olhos afiados, uma malícia debochada na voz, mas riu.

Se aproximou mais e, sutilmente, deixou os lábios tocarem a orelha gelada de Jungkook. Uma sensação eletrizante o tomou e o jogador quase esqueceu-se de respirar.

— Quem te disse que eu sou um anjo, Jeongguk-ah?

Lembrava-se do modo como aquele primeiro contato mais íntimo entre eles fora tão estranho. Quer dizer, ainda não conhecia Jimin de verdade e, por isso, era realmente bizarro.

E dali para frente as conversas carregavam cada vez mais tensão, para não dizer tesão. Era algo inexplicável, mas ambos gostavam daquilo e gostavam muito. Jimin possuía uma sutileza extremamente leve que surpreendia Jeongguk, mas que o deixava quente também. Não sabia até quando estenderia as provocações de seu hyung, mas arrependia-se por ter enrolado tanto.

Até porque fora com Jimin que ele teve o melhor sexo que poderia esperar.

E, estava óbvio para si agora: Park Jimin era tudo, menos um anjo.

Porque o modo como dominava a transa, marcava e comandava Jeongguk não era, nem de longe, de Deus. Nunca havia recebido tantas ordens e tido tantos orgasmos deliciosos também. Jeon jamais mentiria, seu hyung possuía o melhor sexo que já teve e que, com muita certeza, iria ter.

Todavia, já havia algum tempo desde que ele e o agora azulado ficaram juntos e sozinhos.

Possuía um jogo importante, era a final do campeonato e todo o time estava atento e muito empenhado. Havia algum período desde a última vitória e, naquele ano, eles estavam implacáveis. O moreno treinava todos os dias após as aulas, pouco depois do meio dia. Quando chegava no final das atividades, no final da tarde, apenas tinha forças para se lavar e cair morto na cama. E Jimin estava tão atarefado quanto ele com seu curso do outro lado do campus.

Não era como se pudessem simplesmente jogar tudo para cima e ficarem juntos, matando a saudade das coisas pecaminosas que faziam quando estavam a sós.

E naquela manhã de sexta-feira não havia sido diferente. Jeongguk chegava no fim do corredor das aulas práticas quando viu seu hyung de fios azulados descendo as escadas do terceiro andar. Para o resto da faculdade, ambos eram apenas amigos que, em uma festa ou outra, cuidavam-se quando bêbados. Mas, sozinhos eles eram algo muito maior que isso.

Muito pior também.

E Jimin parecia tão inofensivo… Os fios azuis, as covinhas e os olhos que se fechavam em outros dois sorrisos. Na maioria das vezes ele usava um óculos arredondado que o deixava ainda mais com um ar inofensivo e infantil e, sinceramente? Jeongguk amava isso.

Amava o fato de Jimin parecer tão inocente quando, na realidade, era mais pecaminoso e sujo do que Jeon jamais poderia imaginar. Amava porque, entre quatro paredes, Jimin se tornava outra pessoa que, sem esforço algum, domava o running back mais desejado e talentoso de todo o time.

Porém, enquanto estavam fora do quarto (não importava se era o de Jimin ou o de Jeon) eram apenas amigos.

Também não era como se o mais velho apenas gostasse do esporte por conta exclusiva de Jeon Jeongguk... Não era isso que estava sendo dito, mas… Era exatamente isso.

Park Jimin amava futebol americano, mas pelos motivos errados. Talvez ver os garotos do time suados e tirando os uniformes antes mesmo de saírem do campo afetasse em sua opinião sobre o esporte, mas era apenas um talvez. O azulado comparecia na maioria das partidas e, mesmo que Jeongguk negasse, sempre jogava melhor com a presença do mesmo. E ele esperava ter seu 'amuleto da sorte’ durante aquela final importante.

Porém, daquela vez Park havia faltado.

 

(...)


 

Jeongguk havia ficado decepcionado ao não ver seu hyung na arquibancada antes, durante ou após o jogo, mas não era como se ele fosse demonstrar isso. O time ganhou, era o que realmente importava no momento e, pensando nisso, poderia descansar durante o resto do final de semana.

Ou pelo menos era o que ele acreditava.

Tomou sua ducha no vestiário e seguiu rumo ao seu quarto, alguns colegas de time saindo para comemorar enquanto ele só queria sua cama ou Jimin, ou os dois.

E, como quase tudo que acontecia em sua vida desde que tornou-se próximo do Park, surpreendeu-se assim que abriu a porta de seu quarto. Levou um pequeno susto ao ver a luz acesa, mas não pode conter um sorriso e algumas borboletas no estômago ao ver seu tão amado hyung bem ali, esperando por ele.

Talvez o descanso pudesse esperar.

— Você demorou, Kook… — o outro disse calmo, quase sorrindo. — Achei que não chegaria nunca.

A voz saía calma e inocente, tudo o que Jimin na verdade não era.

Os fios azuis estavam puxados para trás e a pele impecavelmente morena e macia já deixava Jeongguk mole e desejoso. Era sempre assim, Jimin brincava com a sua sanidade como se não fosse nada demais.

Mal conseguiu segurar o suspiro surpreso ao ver seu hyung ali, sentado sobre sua escrivaninha com as pernas apoiadas na cadeira de rodinhas logo à frente. Jimin estava com um uniforme de líder de torcida preto e branco que era composto por uma saia curta o suficiente para deixar as coxas lisas e livres de pelos amostra em  uma altura perigosa. Nos pés ele calçava seus All Star negros e surrados de sempre que, na cabeça de Jeon, o deixavam ainda mais lindo. Na área do peito no vestido estava escrito “devil” e no pescoço ele possuía uma corrente grossa, como aquelas usadas em cachorros extremamente perigosos. Queria rir de nervoso – queria mesmo –, afinal, nunca havia conhecido alguém tão maldoso quanto seu hyung.

Porque Jimin o enlouquecia tão facilmente que chegava a ser assustador.

Começou a se aproximar logo após largar sua mochila perto da porta agora fechada.

Um pirulito na boca e pronto, o gatilho de Jungkook disparava sem mais delongas. Sua vontade de ter o outro mais perto começava a gritar dentro de si e ele tinha certeza de que o azulado possuía ciência disso. Desgraçado.

Park Jimin não era nada além de um desgraçado. E gostoso.

— Desculpe, Jiminie, eu… — o azulado o interrompeu com um tapa na própria coxa, fazendo Jungkook o encarar em silêncio.

— É Jiminie-hyung, Jeongguk. — disse ao mesmo tempo em que esfregava o pirulito nos lábios, quase risonho. — Hyung.

O jogador então engoliu em seco, suspirando fundo antes de voltar a se aproximar, porém receoso. Sabia que qualquer deslize poderia deixar Park extremamente rígido e (apesar de gostar) não era nada bom.

E Jimin amava quando ele ficava assim: confuso, atônito. O moreno parecia apenas uma criança e, de certa forma, transformava-se em algo que facilitava no domínio alheio.

Sentia que possuía sorte em ter Jungkook, um rapaz tão gostoso quanto ele tão disposto a seguir cada mísera ordem sua e, no final, ainda fodê-lo do modo que tanto gostava.

Park não poderia pedir por nada melhor do que isso. Não existia.

— Como foi o jogo hoje? — questionou, observando cada mísera característica em Jeongguk que o excitava.

Chutou seus tênis para fora dos pés, esperando por uma resposta.

— Foi ótimo, na verdade. Fazia tempo que não ganhávamos com uma diferença tão grande de pontuação e… — sua voz morria à medida que os pés bonitos e ainda vestidos com as meias subiam por suas coxas, chegando perigosamente perto da sua região íntima. — E… O treinador me elogiou... Disse que no final do ano é muito provável que… Que alguma faculdade grande me chame para jogar no time…

Não conseguia se concentrar, era praticamente impossível quando Jimin agora deslizava a ponta do pé bem em cima do seu membro, um carinho leve e extremamente pecaminoso. Pressionou de leve os dedos ali, agradecia por o outro vestir um shorts largo e de tecido fino, pois conseguiu assim um contato mais gostoso. Uma das mãos rodeava o pirulito nos lábios melados enquanto os olhos pequenos não cortavam o contato visual com Jeon por nada.

— O que foi, dongsaeng? Continue. — ele dizia simplório.

Respirou fundo, sabia que não deveria parar de falar ou então seria punido.

— Ho-Hoseok se machucou durante o jogo, mas conseguimos jogar com um dos iniciantes… — suspirou fundo, abrindo as pernas inconscientemente quando o pé alheio desceu mais. — Eu marquei dois touchdowns e uma interceptação… E…

Fechou os olhos, Jimin deslizava os dígitos pela extensão de Jungkook que já começava a ficar rígida, sorrindo ao vê-lo perder a linha do raciocínio tão facilmente. Gostava tanto de sentir Jeon endurecer entre seus dedos…

— E? — incentivou-o a continuar.

— E eu, uh… Senti sua falta lá… — pendeu a cabeça para trás, levando uma das mãos até a perna de seu hyung, acariciando-o com certa vontade. — Por que não foi, hyung?

Jimin não desviava o olhar do rosto deleitoso de Jungkook, sorrindo ao ouvir a pergunta. Passava seu pé na coxa farta antes de voltar a esfregar-se no pênis alheio, vendo o modo como a respiração dele se cortava surpresa. O azulado adorava o modo como seu running back favorito ficava entregue e muito vulnerável em suas mãos, adorava o fato de isto ser um segredo apenas dos dois, afinal, quem achava que conhecia Jeon estava completamente errado.

Apenas Park conhecia esse lado dele e achava a situação incrível, o excitava mais ainda.

— Eu fiquei te preparando uma surpresa… — disse baixinho, cessando os movimentos só para ver a careta desgostosa na face de Jeon. — Você gostou da minha roupa? Eu estou bonito?

— Sim… Muito. — respondeu ao abrir os olhos e fitar mais uma vez aquelas vestes. — Como sempre lindo.

Aproximou a cadeira da escrivaninha onde Jimin estava sentado, vendo-o sorrir e abrir as pernas, como se esperasse que o jogador se encaixasse ali. E, bem, o moreno até tentou, mas sabia que era apenas mais um dos vários jogos do outro.

Assim que chegou perto o suficiente, passou as mãos nas coxas fartas e nuas, já subindo o tecido mole do uniforme de líder de torcida quando o pé de Jimin mais uma vez o tocou. Porém, dessa vez ele o afastava, empurrando o tronco largo do mais novo fazendo com que a cadeira deslizasse até perto da cama.

— Não seja apressado.

Jungkook se sentou de forma correta, respirando fundo enquanto encarava seu hyung brincando com a barra do vestido.

— Mas, eu…

— Eu preparei algo pra você. — ditou antes que Jeon finalizasse sua frase. — Se você se apressar, vai perder toda a diversão…

O jogador pensou em retrucar novamente – perdia a noção do perigo quando Jimin o provocava –, contudo Jimin o surpreendeu de novo.

Antes que conseguisse falar, Park abriu levemente as pernas, a mão pequena subindo o tecido preto até que seu membro ereto e levemente rosado ficasse visível. Seu dongsaeng suspirou, segurando um gemido ansioso quando a ponta dos dedos de Jimin passearam pela ereção.

Ele era tão bonito, principalmente quando se tocava apenas para provocar Jeongguk. O jeito como ele fitava o mais novo, como o provocava aos poucos e fazia de tudo apenas para ver o limite esvaindo dos poros do moreno vagarosamente. Gostava do modo como Jimin rebolava sobre a madeira e logo se virava, de joelhos sobre a escrivaninha só para mostrar o plug penetrado em si.

— Caralho.

Foi tudo o que conseguiu dizer ao vê-lo tão exposto e, sinceramente, foi o suficiente para fazer o azulado rir.

Então, vendo seu hyung distraído, o moreno tenta se aproximar outra vez. Desliza a cadeira até mais perto, os lábios sedentos por um contato com aquela região tão bonita que eram as nádegas de Jimin. Porém, assim que encosta na coxa do mesmo, o azulado se afasta e senta novamente sobre a mesa. Seus olhos fitavam o mais alto com seriedade e repreensão enquanto se levantava lentamente, parando logo a frente do mais novo.

— Você quer tanto assim me tocar? — questionou baixo, as mãos indo lentamente até os braços da cadeira. — Tá tão louco assim para me foder, Jeonggukie?

O moreno ficou em silêncio, seus olhos passeavam pelo corpo a sua frente e acabava hipnotizado. Sentia tanta sorte por ter seu hyung ali, fazendo algo tão especial e sensual apenas para si. Fitou então os olhos sérios e a boca avermelhada, o modo como Jimin ficava quando bravo e tenso deixava-o arrepiado completamente.

Aquilo o excitava como o inferno.

— Eu te fiz uma pergunta, Jeongguk. — ergueu o joelho, apoiando-o sobre a ereção recém desperta do mais novo e logo pressionando e sem muita  força. — Me responda.

O running back gemeu surpreso, sufocando a própria respiração enquanto franzia o cenho. Céus, só de pensar em Jimin realmente pressionando o joelho ali já sentia a dor.

— Eu quero te foder, hyung. Quero muito. — respondeu rápido, os olhos fechados com força. — Quero ver você rebolando no meu colo… Deitado na cama, todo exposto pra mim…

Jimin sorriu mais, retirando o joelho para sentar-se de lado no colo alheio. As mãos de Jungkook estavam estáticas nos braços da cadeira, afinal, sabia que não podia tocá-lo.

— O que mais faria comigo? — questionou rente ao ouvido do mais alto. — Eu quero saber de tudo.

O azulado rebolava de leve no colo alheio, adorava ver a face do outro se contorcendo em prazer, confusão e falta de sanidade. Adorava fazer Jungkook chegar no limite e, então, ter de controlar-se mais ainda. E era sempre assim: Park brincava com a paciência do mais novo como se não fosse nada de importante.

E, para si, realmente não era.

Jeon tentava não tocá-lo, mas seus olhos estavam presos nas coxas que, a cada movimento de Jimin, tornavam-se mais visíveis ainda. Queria apertá-lo, dar tapas, morder e chupar toda aquela pele sensível e macia, mas ainda não era hora. Deveria controlar-se até que seu hyung permitisse-o agir e, sinceramente, esperava que não demorasse tanto.

— Não vai me responder, Jeongguk? Tem certeza? — ele questionou ainda se movimentando no colo alheio. — Acha que pode bater de frente comigo?

Não achava, até porque tinha plena certeza de que não podia. Jimin sabia provocá-lo, sabia brincar e sabia, acima de tudo, manter o próprio controle sobre tudo o que fazia e na excitação que sentia. Um exemplo ótimo era o fato de que estava ali, duro e sedento pelas mãos grandes do outro em si; contudo continuava firme e atento às ações alheias.

Quando seu dongsaeng não respondeu, o azulado parou com os movimentos no quadril, fitando-o com um semblante sério. Jungkook ainda estava de olhos fechados, estava aproveitando tão bem da proximidade dos corpos que ao menos se importou em responder o mais velho.

Bom… Erro seu.

O rapaz de vestido levantou-se, ignorando a mão grande que tentou pará-lo. Sentou-se outra vez sobre a escrivaninha e sorriu, colocando seu pirulito outra vez na boca. Jeongguk sabia que havia feito merda, então mesmo que sua mente o dissesse para tentar consertar aquilo, ficou quieto. A ereção já doía dentro do shorts e, por isso, levou uma das mãos até lá com o intuito de um alívio curto e fraco.

— Não ouse. — Jimin disse tranquilo. — Se você acha que pode se aliviar sozinho, me avise e eu vou embora.

Engoliu em seco e afastou a mão com rapidez, apoiando os braços na cadeira.

— Então o que eu devo fazer, hyung? — perguntou, cauteloso.

Não queria irritar o mais velho novamente, mas era difícil controlar-se e obedecer quando ficava absorto em sensações que tanto gostava e somente Jimin poderia proporcionar. Queria tocá-lo e matar toda a vontade que sentia de tê-lo. Park também tinha esse desejo, porém ambos queriam caminhos diferentes até o ápice e, realmente, o do azulado era um caminho melhor.

— Tire a roupa pra mim, Kook-ah.

Sentia-se quente só de ouvir uma frase simples como aquela.

Jeongguk se levantou e respirou fundo. Um sorriso malicioso crescia nos lábios por saber que sim, era bem ali onde ele conseguia tirar um pouco daquela calma gigantesca que Jimin aparentava ter. Chutou os tênis e meias para fora dos pés e focou-se em Jimin que estava, sem vergonha alguma, focado em si. Logo levantou a regata preta e larga de um time aleatório de basquete, tirava a peça e mostrava de forma lenta cada mísero pedacinho de carne por baixo. Park, por sua vez, já prendia os lábios entre os dentes. O mais baixo era fascinado pelo corpo de atleta que o moreno possuía, amava todos os músculos e elevações existente no outro e, por isso, amava quando fazia Jungkook tirar a roupa.

Assim que a peça alcançou o chão, suspirou satisfeito ao mesmo tempo com que observava a saúde tão visível dele. Então, os olhos acompanhavam as mãos grandes indo até o shorts largo, descendo-o pelas pernas malhadas até tocarem no piso de madeira. O azulado não saberia dizer qual é sua parte favorita no corpo de Jungkook, mas quanto menos roupas ele usava, melhor. Sempre melhor.

— Você é tão bonito, dongsaeng. — inclinou a cabeça, fitando a última peça que cobria o corpo alheio. — Vem cá.

Não conseguiria expressar o quão satisfeito ficava quando Jeon o obedecia sem pestanejar. Jimin adorava vê-lo submisso daquele jeito, esperando pelo prazer que ambos sabiam que viria logo depois.

Enquanto o mais novo se aproximava, o azulado contava mentalmente os machucados visíveis que ele possuía pós-jogo. Alguns arranhões nas áreas acima do cotovelo, um hematoma no pescoço e parte do peito além da mandíbula que só naquele momento Jimin reparou ter um corte e estar avermelhada.

Oh, realmente fora um grande jogo. Queria tanto ter visto… Mas se preparar para receber o mais novo levava tempo e sabia que ele merecia. Sabia que ele venceria.

No momento em que o jogador chegou perto o suficiente, Jimin abriu as pernas e fez um sinal para que se aproximasse o mais. Os olhos escuros do mais novo queimavam a face de seu hyung que, antes que pudesse pensar duas vezes sobre o que fazer a seguir, sussurrou:

— Agora me beije, Jeongguk.

Sem nem ao menos questionar, Jeon se aproximou e tomou os lábios pela primeira vez. Sentia tanta falta dos carnudos macios de Jimin que pressionou seus semelhantes ali com certa força, causando estalos baixinhos e gostosos. Suas mãos acariciavam o rosto do azulado, afinal, sabia que não podia (ainda) tocá-lo em outras partes. Tudo ocorria lentamente com Jimin e, sinceramente, Jungkook amava isso.

Mordia a boca alheia antes de deslizar a língua no inferior, adentrando a boca finalmente. Ambos roçavam os músculos molhados com os olhos fechados e um frio no estômago. Era sempre eletrizante quando estavam juntos, gostoso demais para acabar e prazeroso demais para ser tão rápido.

Ficou sem ar quando sentiu as mãos menores que as suas puxando seus dígitos para baixo. O azulado deslizava as mãos de Jeongguk por seu corpo até chegar em suas próprias coxas fartas, cortou o beijo apenas para fitar o mais alto e sorrir, como quem dá liberdade para fazer algo. E, com o passe livre, Jeon não se controlou para então apertar, arranhar e puxar as coxas grossas em sua direção, aproximando o outro de si. Voltaram a se beijar enquanto o mais novo adentrava com as mãos hiperativas por baixo do vestido alheio, as unhas curtas arranhando de leve a pele macia e cheirosa que tanto gostava de tocar.

Apertava Jimin contra seus dedos e se aproximava mais, sentindo as coxas macias roçando contra as suas próprias. Sugava a língua do mais baixo pouco antes de sentí-lo morder seu lábio inferior e se afastar, fitando-o com os olhos tão bem desenhados e bonitos. O azulado logo aproximava o rosto do peitoral de Jungkook, sua língua desenhando na pele quente pouco antes de deixar selos e mordidas até descer mais, se aproximando dos mamilos eriçados e sensíveis.

E Jeon amava prender os dedos nos fios coloridos ou até mesmo na coleira de correntes enquanto sentia a boca carnuda maltratando seus mamilos rosados e tão sensíveis. Amava abaixar o olhar e ver o Park ali, mamando-o, dando o carinho que tanto gostava mesmo que ninguém além do próprio azulado soubesse.

Era um segredo deles que, apesar de tudo, era delicioso.

— Você tá tão quente, hyung… — o running back comentou, sorrindo enquanto assistia o mais velho com a atenção voltada para seus mamilos. Descia suas mãos grandes até a ereção do rapaz de vestido, forçando uma expressão de falsa surpresa. — Oh. Jiminie-hyung já está tão molhado… — acariciou as bolas dele, apertando toda a extensão do pau até esfregar o polegar na glande inchada. — Ficou molhado assim só de me ver, hyung? Como você é safado.

Jimin limitou-se a revirar os olhos, afastando-se do mais alto apenas para fitar o tronco alheio com marcas, sua saliva e os mamilos ainda mais vermelhos. Suas mãos passeavam até os braços musculosos, apertava os machucados e segurava-se ali, tentando não gemer e/ou ceder às investidas verbais do mais novo. Apesar de tudo, Jeongguk sabia provocá-lo e burlar o sistema dominante que Jimin possuía.

Quer dizer, na maioria das vezes…

Antes que pudesse, de fato, se divertir com a ereção do mais velho, Jeongguk viu-se sendo afastado pelo azulado que, silenciosamente, apontava na direção da cama. Como um bom dongsaeng obediente, Jeon não demorou até jogar-se ali, com as pernas para fora da cama e virado para o rapaz ainda sentado sobre a mesa de madeira. Conforme Park se aproximava, o jogador de futebol americano se arrastava mais para o meio do colchão, sedento pelo próximo passo que seu hyung favorito daria.

— Eu vou te mostrar o quão molhado eu estou, Kook. — o baixinho disse enquanto se levantava, parando perto das pernas do Jeon antes de levantar a saia, expondo novamente suas coxas bonitas e a ereção rosada. Virou-se e ergueu o tecido, a bunda redondinha e macia… Jeon mal esperava para estapeá-la até ficar roxa.

Aos poucos, Jimin descia o zíper lateral da saia, deixando-a cair no chão. Pegou a parte de cima do vestido e puxou pelos braços, vendo-se livre daquela peça que tanto o esquentava. Mas, não era como se aquilo adiantasse, afinal… Jeon o encarava com tanto desejo que era impossível não sentir calor.

Todavia, ambos ansiavam pelo momento que Jungkook marcaria o tronco até então limpo de marcas e vermelhidões. Porque era sempre assim: encontravam-se como telas em branco para, então, serem pintadas das mais diversas cores. E, de certa forma, gostavam dos tons mais escuros. Os tons quentes.

Jimin finalmente subiu na cama, os olhos bem delineados mantendo um contato visual com o running back enquanto engatinhava por entre as pernas dele, roçando-se sem pudor algum. O azulado parou perto da ereção alheia que ainda estava coberta pela boxer escura, ele e Jeon estavam sedentos por isso, porém…

Sabia o quanto Jeongguk gostava de assistir seu hyung o chupando.

— Você quer me ver te chupando, dongsaeng? — questionou e pôs-se ao lado do corpo maior, o pirulito em mãos arrastava-se pelas coxas malhadas do mais alto chegando perto demais do membro ereto. — Quer me ver caindo de boca em você, huh?

O moreno apenas assentiu, respirando fundo. Amava assistir seu pau sumindo na boca alheia, o jeito como a boca carnuda contornava sua extensão e os olhos de Jimin ficavam vermelhos pelo esforço… Era realmente lindo.

Mas, assim como conhecia Park, sabia que ele não deixaria a situação fácil para si. Antes que pudesse dizer qualquer coisa, viu o quadril se movendo e parando bem em cima de seu tronco. O azulado estava de costas para seu rosto, sentado em cima do seu tórax e inclinado na direção do seu pênis duro. Deitou a cabeça na cama e deixou-se levar pela sensação maravilhosa que era ter a mão pequena do outro sobre seu falo necessitado.

Jimin adentrava a peça íntima com uma das mãos enquanto a outra apertava a coxa malhada, arranhando-a de leve.

Agarrou as nádegas próximas de si e deixou marcas, batendo ali com certa força. Gostava de ver a cor vermelha contrastando com a pele morena de Jimin, o modo como às vezes deixava tudo roxo, verde, azul. Seu hyung soltava muxoxos e gemidos manhosos com os tapas que recebia, mas Jungkook sabia que ele estava sorrindo. E quanto mais maltratava da bunda alheia, mais via-o rebolar, se aproximando demais de seu rosto. Jungkook logo sorriu com a ideia de estar prestes a fazer uma de suas posições favoritas: um delicioso meia nove.

Respirou fundo e, como quem lê sua mente, Jimin chegou ainda mais perto, apertado seu pau entre os dedos e gemendo baixinho antes de dizer:

— Me come, Jungkook-ah… — o mais velho pediu, rebolando o traseiro para mais perto do rosto dele. Jimin masturbava-o lentamente enquanto procurava por um contato mais íntimo com a boca de Jeongguk e, quando o conseguiu, inclinou-se sobre o corpo maior, aproximando sua boca novamente de onde tanto queria chupar. — Come direitinho e eu te deixo me foder…

Jeon levou as mãos até as nádegas macias, afastando-as levemente para morder uma delas, sorrindo com as reações sensíveis de Jimin. Ansioso por aquilo, Jungkook apenas esticou a língua, acariciando toda aquela área tão íntima e necessitada de seu hyung que ainda era coberta pelo plug bonito. Levou uma das mãos ali e puxou o brinquedo de leve, vendo-o sair levemente antes de empurrá-lo de volta, repetindo o movimento. Jimin amava a sensação de ser preenchido enquanto sentia a respiração do mais novo tão próxima e tão quente. Deixava com que Park ditasse o ritmo quando rebolava, aproximando ainda mais a intimidade de seu rosto e se esfregando ali. O moreno apenas fazia seu trabalho esticando o músculo molhado, estalando os dedos compridos nas nádegas agora avermelhadas e o arranhando vez ou outra.

Contudo, aquela sensação não comparava-se com Jungkook retirando o objeto de Jimin para substituir por sua língua. Era insana a sensação de ter o músculo molhado e quente dentro de si, se movimentando e fazendo com que sentisse ainda mais vontade de rebolar no rosto alheio.

Uma das mãos de Jeon acariciou a coxa direita do azulado, contornando-a até chegar na ereção necessitada pouco antes de masturbá-lo enquanto ainda o lambia lá. E era uma cena maravilhosa: lambia seu hyung enquanto o mesmo o chupava, perdendo o controle gradativamente.

Park até arriscava-se voltando a ficar com a coluna reta, o corpo todo sobre o rosto do mais novo que, sem perder o ritmo, continuava adentrando-o com a língua, indo cada vez mais fundo e de forma mais gostosa ainda. Ele rebolava no rosto de Jungkook, as mãos apoiadas no quadril bem marcado do mesmo descendo até onde a boxer estava, empurrando-a mais para baixo ainda.

E, em pouco tempo, estavam ambos nus, suados e nem um pouco cansados daquela sessão pecaminosa de amassos.

O running back fazia o máximo para que Jimin gostasse do que sentia e que não enrolasse tanto para finalmente chegar onde queriam. Mesmo que o moreno gostasse das preliminares, nada era melhor do que afundar-se no traseiro bonito de seu hyung.

Pelo menos não quando Jimin o recebia tão bem…

E a sensação da boca carnuda do azulado em si era boa demais, mal conseguia concentrar-se quando sentia o fundo da garganta alheia, ouvia Park se engasgando de leve e a respiração pesada batia contra suas coxas. Jeon se arrepiava como inferno e ficava totalmente impossível controlar-se. Até mesmo forçava o quadril para cima, sentindo o azulado forçar o semelhante dele para baixo. Ambas as bocas estavam ocupadas, mas não era como se os gemidos cessassem. Muito pelo contrário, os dois sentiam as vibrações das vozes em lugares tão íntimos que era impossível não atingir ao ápice.

E, claro, Jimin não ficaria em silêncio diante de uma situação daquelas.

— Jeongguk-ah… Hm… Você quer gozar? — ele questionava, ouvindo apenas os gemidos do mais novo como resposta.

Afastou-se após alguns segundos, rindo baixinho como uma criança ri quando faz algo de errado. E Jeongguk não pode deixar de gemer agoniado com a falta de contato tão de repente. Estava tão perto que precisava de Jimin ali durante mais algum tempo… Ele precisava gozar.

— Hy-hyung… — gemeu suplicante. A única coisa que conseguia sentir era a respiração quente contra seu falo. — Por favor…

Sabia que Jimin não cederia muito cedo, então tentava (inutilmente) aliviar-se de outra maneira. Mas não era a mesma coisa quando Jimin não o ajudava, não o chupava ou não sentava em si.

— Você não parece querer tanto assim…

Jimin deslizava o pirulito que ainda possuía consigo na extensão pulsante, sorrindo com o modo como a pele de Jeongguk ficava brilhante após o ato. Sua língua limpava os rastros quase invisíveis do doce de forma extremamente lenta e provocante. O azulado sabia bem como provocá-lo. Sabia onde tocar, como tocar, porquê tocar e quando.

Uma boa prova disso era o modo como seu dongsaeng se contorcia na cama, os gemidos sôfregos e suplicantes alcançando seus ouvidos enquanto pensava se deveria torturá-lo mais ou, quem sabe, assistir o outro procurando pelo ápice sozinho. Gostava da imagem, mas estava tão necessitado de toques quanto o próprio Jeon. Se fosse em uma das fodas em sequencia que costumavam fazer quando Jeongguk faltava o treino, o torturaria até não aguentar mais, contudo já havia algum tempo desde a última vez que estiveram em uma situação como aquela.

Aproveitaria como sempre, mas preferia as mãos grande por todo o seu corpo.

Voltou a masturbar o moreno, gemendo baixinho pelo modo como a respiração quente dele o tocava lá.

— Goza na minha boca… — pedia entre gemidos, a mão ainda fazendo movimentos repetitivos no pênis dolorido do mais novo. — Eu quero engolir toda a sua porra…

Mais uma coisa que ninguém sabia sobre Jeon Jeongguk: ele amava dirty talks. Principalmente se elas envolvessem Jimin em uma posição sessenta e nove pedindo para ele gozar.

Apertou as nádegas tão próximas do seu rosto e respirou fundo, pendendo o quadril para cima, contra a mão do mais baixo. Jeongguk até mesmo deslizava a língua hiperativamente contra a pele macia de seu hyung, mordendo a bunda do mesmo quando sentiu-se atingir seu prazer. E Jimin sorria, a língua estirada para fora da boca apenas recebendo o líquido quente e levemente amargo. Adorava quando seu dongsaeng ficava daquele modo: incontrolável.

— Hyung… — chamou baixinho, respirando fundo e deixando selos na entrada sensível e desejosa de Jimin. — Me deixa te foder…

O azulado, por sua vez, saiu de cima do mais novo – contra a própria vontade, afinal, sentaria no moreno até não aguentar mais se pudesse – e sentou sobre as próprias canelas, sorrindo ainda sem engolir o prazer alheio. Então, quando teve a atenção de Jeon em seu rosto, mostrou a língua esbranquiçada pouco antes de esfregar o pirulito ainda em mãos ali e só então engolir, mostrando-a outra vez, agora limpa. O running back sorriu, deslizando o polegar nos lábios carnudos, adentrando-o na boca de Jimin que prontamente o chupou da forma mais pecaminosa que conseguia.

— Você vai me foder quando eu quiser. — Park respondeu, a língua envolvendo o dígito alheio. — E se eu quiser.

Mordeu o dígito com certa força, vendo a careta que Jeongguk fez antes de recuar com a mão.

Sorriu para o mais novo é avançou em um novo beijo. Mordeu o lábio inferior do moreno com força, sentindo a língua do mesmo logo adentrando sua boca. Rapidamente apertava a nuca de Jeon com a ponta dos dedos, puxando os fios escuros. Subiu novamente no colo dele, as mãos ágeis do mais novo apertando sua cintura e encaixando o pênis latejante entre as nádegas avermelhadas pelos tapas antes dados. Ambos começaram a se friccionar a medida que perdiam o ar no beijo e se apertavam um nos dedos do outro.

Jimin sabia – mesmo que não fosse admitir – que queria logo estar sendo fodido pelo mais novo. E, pensando nisso, cortou o beijo, colocando as mãos nos ombros do mais alto enquanto se afastava, risonho.

— A camisinha, Jeon… — aproximou do ouvido dele, mordendo o lóbulo antes de beijar a pele abaixo da orelha. — Vou realizar o seu desejo.

Viu o sorriso bonito de dentes levemente salientes, suspirando fundo. Saiu outra vez do colo do jogador, se aproximando da gaveta da escrivaninha a procura do preservativo.

Assim que encontrou, jogou o pacote na direção dele, vendo-o rasgar o plástico entre os dentes e segurando-o ali enquanto vestia o preservativo. Jimin apenas assistia, virando-se de costas quando Jeon abriu mais as pernas, masturbando-se de leve.

Sentia as mãos menores segurando suas coxas, as costas lisas ereta enquanto Jimin descia lentamente em seu pau pulsante. Não saberia dizer algo que fosse mais bonito do que ter seu hyung cavalgando em si com vontade e muito desejo. O azulado começou devagar, sentia sua pele da cintura queimar com o toque firme de Jeongguk ali, guiando seu ritmo e o modo como descia e subia nele. O pacote da camisinha ainda estava entre seus lábios, mordia com o intuito de descontar todo o tesão que sentia mesmo que não funcionasse nem um pouco. Os fios castanhos já colavam na testa suada e até mesmo caíam nos olhos negros, fazendo o jogador irritar-se por ter algo atrapalhando sua perfeita visão no paraíso.

Respirou fundo e sorriu, avistando a coleira que Jimin usava. Seu hyung era ruim e, por isso, Jeongguk aprendia aos poucos a ser tão péssimo quanto ele. Uma de suas mãos abandonou a pele macia para segurar na corrente, os dentes maltratavam o lábio inferior e, por fim, começou a puxar, vendo Jimin jogar a cabeça para trás e rir em meio a um gemido.

— Você gosta, hyung? — questionou, o tesão tomando conta de todo o seu corpo. — De ser tratado feito um animal?

Os fios azuis colavam na nuca e Jimin se empinava ainda mais na direção do mais novo. Aumentava a velocidade com que quicava no colo dele, as mãos ainda apoiadas nas coxas fortes enquanto suspirava entre os gemidos, sem ar. Sentia o corpo tremer e o suor escorrer, mas nem por isso parava de se movimentar, seu corpo esquentava só de ouvir as palavras maldosas do mais novo. Como amava quando Jeongguk começava a falar daquele jeito, céus. Porque Jimin amava domá-lo, mas, principalmente, amava vê-lo tentando ter o controle.

O controle que jamais seria seu.

— Gosto sim, Jeonggukie. — cessou seus movimentos, apenas rebolando com todo o membro dentro de si. Era tão gostoso ter o pau alheio o invadindo, indo tão fundo… — E sabe por que eu gosto? Porque você também é um animal, mas a diferença entre nós é que você sempre vai ser minha presa.

Antes que pudesse rebater seu hyung, viu-o se afastando para então voltar-se a se sentar, mas de frente para Jeongguk desta vez. O sorriso nos lábios carnudos era um aviso de que Jimin ainda tinha muito planejado dentro da mente pecaminosa, e Jungkook sabia disso. Ah, como sabia. Tanto sabia que, por dentro ele já tremia de ansiedade e certo receio. Nunca sabia o que esperar de seu hyung favorito.

Ainda possuía a corrente em mãos quando Jimin apoiou as mãos pequenas em seu peitoral largo, sorrindo pouco antes de se aproximar do rosto bonito abaixo de si. Roçou o nariz no pescoço liso de Jeon, a língua traçando um caminho até os lábios finos para finalmente beijá-lo.

E Jeongguk admitira se o perguntassem: amava os beijos do mais baixo em meio a foda, principalmente se eles acontecessem quando os dedos bonitos de Park alcançavam seu pescoço e o apertavam de leve. Eles possuíam esse prazer no sufocamento que, sem surpresa alguma, era algo que apenas ambos sabiam; porém, não era como se isso tornasse o fato sem graça ou enjoativo.

Muito pelo contrário, era ainda mais gostoso…

Sentia o ar se esvaindo de forma muito leve, seu rosto esquentava e só sabia apertar a coxa de Jimin com a mão livre, puxando a coleira com a outra, fazendo-o se aproximar mais ainda. E o Park não ficava para trás, ele apertava o pescoço de seu jogador favorito enquanto remexia-se sobre o colo do mesmo, subia o suficiente para sentir o membro rígido de Jungkook sair quase que por inteiro de si para então voltar com força, sendo preenchido de forma satisfatória.

Então, enquanto recuperava o ar nos pulmões Jungkook tentava controlar a respiração e gemer, sentindo os dedos de Jimin distribuindo tapas não muito fortes em seu rosto. Os olhos do azulado repletos de desejo e poder ao mesmo tempo em que comandava a situação, deixando as bochechas levemente magras avermelhadas.

Seria mentira dizer que Jeon não gostava dos tapas ou que sentia-se inferior. Na realidade, ele se sentia especial. Compreendia que era o único a conhecer aquele lado de seu hyung e, de qualquer modo, ele era o único a conhecer o seu. Talvez por isso o sexo fosse tão bom e tão único.

Era segredado, um passe livre para o prazer sem limites.

Enrolou a corrente na palma da mão e levou os dedos até a bunda redonda e macia. Ajudava Jimin com o ritmo enquanto sentia o mesmo deslizando as mãos até seus fios castanhos e os puxando enquanto gemia. Era lindo vê-lo de lábios inchados e o pescoço vermelho, o peitoral com algumas manchas e um sorriso vitorioso que o encantava como nada mais fazia.

Quando seu corpo começava a esquentar e o prazer dominava seus sentidos, Jeongguk colou seu tronco com o do mais baixo, sentando-se sobre o colchão. As pernas de Jimin não demoraram a enrolarem-se em sua cintura e, num ato impensado, o jogador se levantou, praticamente jogando o corpo menor contra sua escrivaninha. O azulado chocou-se contra a parede e sorriu, abraçando o pescoço de Jeon apenas para sentí-lo tão perto quanto antes, indo ainda mais fundo dentro de si.

E os movimentos se intensificam à medida que o limite se aproximava. Park descontava todo o tesão que sentia nas costas e braços do mais novo, arrastava as unhas curtas ali com força e muita necessidade. O moreno sabia que ficaria marcado, mas… Poderia simplesmente culpar o treino.

Os dígitos de Jimin desciam até a cintura do atleta, puxando-o para mais perto enquanto ainda o arranhava. Começava a sibilar coisas sem sentido a medida que Jeongguk ia ainda mais fundo, a pélvis chocando-se contra a do azulado que revirava os outros. Ser preenchido pelo moreno era tão bom que ele perdia a linha do raciocínio, os sentidos, a fala.

— Je… Jeon… Gguk… Ah… — encostou a cabeça na parede, respirando fundo.

Antes mesmo que o running back pudesse dar atenção ao membro gotejante do mais baixo, Jimin gozou. Seu corpo sofria leves espasmos e ele pressionava os lábios, seu prazer escorrendo desde seu abdômen até o de Jungkook. Ele ao menos precisou ser tocado mais intensamente para chegar ao limite… Jeon riu.

— Ah… Droga… — o azulado reclamou, tentando não gemer com o contato tão gostoso.

Pensou em tentar dizer mais alguma coisa, mas fora surpreendido pelas mãos grandes o segurando pelas coxas, abrindo ainda mais suas pernas para então recuar e voltar, lentamente. Jungkook havia diminuído drasticamente o ritmo, sorrindo ao ver seu pau sumir dentro de Jimin. Havia deixado-o exposto sobre a escrivaninha, apertando suas coxas fartas com força e o fitando nos olhos, logo depois.

Jimin rebolava devagar, as mãos se apoiando na madeira, obtendo força no quadril para se inclinar ainda mais contra o corpo alheio.

Era insano o quanto adorava quando começavam a perder o controle do ritmo, da velocidade ou da força com que investiam um contra o outro. Os pensamentos se embaralhavam, a boca secava e tudo o que importava era o ápice que, certamente, estava tão próximo.

Ápice que não demorou muito. Jeongguk logo abraçou o corpo menor, uma das mãos segurando a nuca de Jimin com força enquanto o estocava com toda a força que lhe restava. O azulado o sentia fundo e forte, tocando-o onde mais o enlouquecia.

E o moreno afundou o rosto na curva do pescoço de seu hyung quando veio, as pernas fraquejavam e os braços tremiam. Park levou as mãos para os ombros largos do outro, segurando-se ao que sentia os espasmos do corpo maior.

Todas as vezes em que chegava ao seu limites, sempre parecia ser o melhor orgasmo que poderia ter quando estava com Jimin. Não sabia o motivo, mas apenas sabia. Todas as dores que sentia e o cansaço se esvaiam naquele momento como se tivesse relaxado por horas.

Mas, de qualquer modo, estar com o Park o relaxava sempre.

Jeon ainda estava sensível, afastava-se aos poucos até separar-se de Jimin, já aproveitando para tirar o preservativo e jogar fora. Quando voltou sua atenção para o mais velho, sorriu com o modo com os lábios estavam inchados e a vontade de beijá-lo apenas aumentava.

— Hm… Eu quero gozar de novo, Jeonggukie. — disse simplista, abrindo as pernas e passando as mãos não muito grandes nas coxas, chegando perto demais de seu membro.

Com a atenção do mais alto em si, Jimin sorriu e acariciou sua ereção com uma das mãos, levando a outra até sua entrada, circulando o local.

— Você acha que consegue me ajudar com isso? — questionou quase num sussurro, os olhos de Jeongguk passeando por todo o seu rosto. — Acha que é capaz?

— Não, Jimin-hyung. — riu soprado, seus lábios quase roçando nos semelhantes. — Eu tenho certeza.

Puxou as coxas grossas em sua direção, fazendo Jimin quase deitar sobre a mesa e bater a cabeça na parede. Os lábios finos logo envolviam a pele macia sobre a carne gostosa, descendo até que encontrasse o membro teso e (novamente) necessitado. A língua deslizou diretamente até os testículos do mais baixo, o atleta fazendo questão de lambê-los enquanto já masturbava Jimin.

Os dedos curtos não tardaram em se enroscarem nos fios morenos, puxando-os e forçando a cabeça de Jungkook ainda mais contra sua intimidade. Adorava a sensação da respiração quente, a língua molhada e os lábios macios; Jimin jamais se cansaria da boca do mais novo e todas as coisas maravilhosas que ela conseguia fazer.

Rebolava contra os lábios alheios, sua mão empurrando a cabeça dele em sua direção enquanto gemia arrastadamente. Jeon, aos poucos, perdia o ar, afastando-se com brutalidade para recuperar o ar e sorrir, sentindo um filete de pré-gozo escorrendo pelo canto da boca. A língua já sentia o gosto levemente amargo quando voltou a sugar o falo ereto, aumentando a velocidade quando as lamúrias de Jimin tornavam-se mais altas e manhosas.

— Gguk-ah… Hm… — ele começou, puxando com força os fios castanhos. — Eu estou quase…

Seu couro cabeludo doía, porém ele apenas se importava de dar prazer ao mais velho. Era sempre assim, seu prazer focado no do outro, no de Jimin. A mão livre acariciou as bolas de Jimin ao mesmo tempo com que lambia e chupava o pau do mesmo, sentindo-o latejar dentro de sua boca com força. Então, quando Park chegou ao limite, se afastou a cabeça alheia puxando-o pelos fios.

Masturbou seu próprio membro e tentava controlar a respiração, o gozo caindo na boca do mais novo, no queixo e ao redor da boca. E… Céus. Como Jeongguk ficava bonito sujo de porra.

Da sua porra.

Deslizou os dedos pela face bonita, recolhendo seu sêmen para então depositar entre os lábios finos do outro, beijando-o logo em seguida. Era uma sensação boa apesar do gosto peculiar, o azulado amava.

Por fim, caíram juntos na cama. Um ao lado do outro enquanto suspiravam, se encaravam e sorriam. Estavam esgotados, era um fato, mas… Valia a pena. Sempre valia.

E, mesmo que Jimin adorasse comandar seu dongsaeng durante o sexo, ele adorava mais ainda poder deitar ao lado dele e o assistir pegar no sono pouco depois de abraçá-lo pela cintura. Contudo, daquela vez o moreno apenas o fitava, risonho, suado e lindo, como sempre.

— Nossa, como eu senti falta disso… — comentou, risonho.

— Eu também. — Jimin virou-se para ele, esfregando de leve a cabeça no colchão. — Finalmente o campeonato acabou, vou poder te fazer massagens mais vezes.

— Hyung, você nunca me fez a tal da massagem! — Jungkook o acusou, sentando-se sobre a cama, puxando os fios suados para trás. — Você mente assim sempre que quer algo?

O azulado pôs a mão no queixo, pensativo.

— Hm… Não, só menti porque queria foder com você. — deu de ombros, sentando-se também. — Mas, falando sério, tenho uma verdade pra contar.

Jungkook se aproximou, soltando um murmúrio para que o outro prosseguisse. O mais velho engatinhou de leve até ele, sorrindo pouco antes de beijar seu ombro, esfregando a bochecha ali logo depois.

— Nós precisamos de um banho. — fitou o mais novo que, praticamente no mesmo instante, assentiu. — E… — voltou a colar os lábios no ombro dele, seus olhos encarando os machucados espalhados pelo corpo malhado. Machucados esses feitos não só pelo time adversário como por Jimin também. — Talvez podemos fazer o que você quiser embaixo do chuveiro.

O running back rapidamente o fitou, os olhos surpresos e desconfiados ao mesmo tempo. Jimin estava mesmo o dando um passe livre? Poderia fazer o que quisesse, Jimin não o pararia ou comandaria como estava acostumado a fazer? Eram raras as vezes que isso acontecia.

E, para ser sincero? Momentos assim sempre acabavam desastrosamente mal.

— Você quer dizer… um passe livre?

Mal porque era praticamente impossível esconder as marcas, os machucados, a voz rouca de tanto gemer e os músculos doloridos. Mas era um ‘mal’ bom.

Um mal que Jeongguk praticaria todos os dias, se pudesse.

— Sim, Kook. — sorriu, selando o pescoço macio. — Eu, você e um passe livre.

— Espero que tenha forças suficientes, hyung. — levantou-se num pulo, sorrindo de uma maneira nada casta. — Porque a presa agora vai ser você.

O azulado então riu, respirando fundo para se levantar. Adorava comandar tudo o que acontecia na cama, mas… Jungkook o fazia bem quando permitia. Ter as mãos grandes o guiando, o dando prazer era, muito de longe, algo no que era basicamente viciado. Contudo, claro que não deixaria o moreno saber disso. Park mantinha a pose dura, só que ele sabia que não precisava de muito para derreter pelo outro.

Porque tudo do que Jeongguk precisava era um passe livre.


Notas Finais


então, é isso! logo mais vamos nos pronunciar sobre o jkwriters e, enquanto isso, aproveitem jikookzinho com muito amor.
tô pensando seriamente num bônus pra essa parte do banheiro, o que vocês acham?
playlist: https://open.spotify.com/user/12149980489/playlist/4xZ2rgUOtjnXPhTUkdEQhg


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