1. Spirit Fanfics >
  2. Patient Zero >
  3. Somos todos Negan

História Patient Zero - Somos todos Negan


Escrita por: dudabraga_b

Notas do Autor


CHEGUEEEEEI! É o seguinte! O CAPÍTULO TA TENSO PARA DOIS CARALHOS! PREPAREM-SE!

Capítulo 44 - Somos todos Negan


Fanfic / Fanfiction Patient Zero - Somos todos Negan

Posto de abastecimento dos salvadores, localização desconhecida – 2016.

 

Somos todos Negan. Essa única e pequena frase rondava a cabeça de Pandora enquanto ela tentava prestar atenção em o que Paula falava. Somos todos Negan. Isso queria dizer que Negan não passava de uma ideologia? Negan não era realmente uma pessoa real?

Não, ele tinha que ser uma pessoa real. Nas palavras de Paula, Negan queria conhece-la. O líder, Negan, dos salvadores queria saber quem era Elizabeth Baker ao vivo e a cores. Mas então por que somos todos Negan?

Depois de muito analisar e constatar, Pandora pôde perceber que Negan não se tratava de uma ideologia, mas sim de uma pessoa de carne e osso que tinha poder o suficiente para mandar e desmandar, amedrontar, iludir e alienar sabe-se lá Deus tantas pessoas.

 E mesmo sem conhece-lo realmente, de algum modo, Pandora pôde compreender a cabeça do homem nem que seja por alguns segundos. Ele se achava um deus. Um deus salvador no meio do apocalipse, no meio do caos. Ele se achava forte e lendário. Isso era realmente algo perigoso e imprevisível.

— Antes eu era uma secretária. — a voz profundamente irritante de Paula, interrompeu seus pensamentos. A mulher ruiva se virava para Carol, que ainda tentava fumar o cigarro que Molly lhe oferecera. — Levava café para o meu chefe. E ele se sentia bem consigo mesmo. — ela disse, enquanto circulava lentamente o cômodo sujo em que se encontravam. — Passava a maior parte do dia lendo e-mails encorajadores estúpidos para tentar me sentir bem comigo mesma. — ela disse. — Eu estava trabalhando quando o exército tomou Washington. Não pudemos sair. Tinham que evacuar todas as pessoas importantes primeiro. Eu fiquei presa com meu chefe. Não com a minha família, meu marido, minhas quatro filhas.

A mulher voltou a circular depois de dizer aquilo. Carol, que já fora mãe, no que parecia ter sido uma vida atrás, encarou Paula, sensibilizada por sua estória. Mas não Pandora.

— Eu sinto muito. — Pandora disse, secamente. Paula a encarou confusa. — Eu sinto muito por pessoas como você tenham conseguido sobreviver, e suas filhas inocentes não. — ela disse. — É a única coisa além de nojo que consigo sentir em relação a você.

Paula a encarou por alguns segundos, voltando então a sorrir debochadamente.

— Meu chefe era fraco, burro, ia morrer e me levar junto. — ela disse, calmamente. — Ele foi o primeiro que matei para continuar viva. — ela disse. — Parei de contar quando chegou a dez. Foi nessa hora que parei de achar ruim. — Paula disse, encarando Pandora, como se ela soubesse das maiores atrocidades que a mulher já havia cometido. Por fim, se virou de costas, encarando Carol. — Não sou como você. Ainda sou eu mesma, só que melhor. Perdi tudo e isso me deixou mais forte.

Carol levantou a cabeça, o cigarro ainda soltava sua fumaça pungente e as cinzas frescas se acumulavam em sua ponta. O simples movimento de cabeça da mulher, fez com que os restos inúteis do produto se esparramassem no chão.

— Tem certeza disso? — ela perguntou, levemente.

Paula ergueu o queixo.

— Eu estou viva. — ela disse, obviamente.

— Com essas pessoas? — Carol perguntou. — Com esses assassinos?

Paula soltou um sorrisinho insolente.

— Seu pessoal é assassino, Carol. — ela disse, e apontou para trás, para Pandora. — Ela é uma assassina, a maior de todas. Ela criou o mundo como ele é agora, ela tirou minhas filhas e meu marido de mim, tirou seus conhecidos e entes amados de você. — Paula refletiu. — E mesmo assim, vocês a tratam com todo amor e carinho. Vocês abrigam a maior vilã de todas, e por isso não deviam julgar a atitude das outras pessoas.

Paula lhe deu as costas, e Carol apenas pressionou os olhas fechados, respirando fundo.

— Você é que tem. — Pandora disse. Paula a encarou confusa. — Você é que tem medo de morrer... e você vai. Você vai morrer.

Paula a olhou em desafio.

— Você vai me matar? — ela perguntou, cinicamente.

Pandora deu de ombros.

— Você mesma disse, eu sou uma assassina, uma vilã. — Pandora disse, calmamente. — Eu vou te matar, vou matar Molly, Chelle e Negan se ele tiver a ousadia de se revelar para mim. Eu não vou deixar um maldito salvador vivo. — ela quase sussurrava. — Não por que vocês representam uma ameaça para mim, mas por que eu quero.

Paula sorriu debochadamente, como se Pandora não soubesse em nada do que estava falando. A mulher ruiva apenas se virou e pescou o walkie – talkie do cinto de armas que estava em sua cintura.

— Está me ouvindo, asshole? — ela disse pelo walkie.

Estou aqui. — a voz rouca de Rick Grimes se fez presente e ressoante no cômodo com um silencio fúnebre.

— Pensamos a respeito. — ela disse. — Vamos fazer a troca. Tem um campo grande com a placa “Deus está morto”, três quilômetros descendo a I-66. — ela disse. — Boa visibilidade em todas as direções.

A gente se vê lá. — Rick disse. — Dez minutos?

Paula soltou um sorrisinho irônico.

— Dez minutos. — ela confirmou.

Paula abaixou o walkie com um sorriso no rosto. Carol e Pandora que encaravam a mulher naquele momento sabia, ela havia enganado Rick. Não daria Pandora de volta a ele, não quando o líder deles a queria tanto.

Paula sacou mais uma vez o walkie-talkie e mudou a estação para que pudesse se comunicar com o resto do seu próprio pessoal.

— Quando vocês chegam? — ela perguntou.

— Uns minutos, mas a gasolina está acabando. — a voz do outro lado disse. A estática do walkie-talkie atrapalhava o entendimento da voz do homem no outro lado do aparelho, mas ainda assim, era plenamente reconhecível aos ouvidos de Pandora, que passara vários meses em sua companhia. Oliver, ela sabia que o homem do outro lado da linha se tratava de Oliver Mitchell.

Pandora arregalou os olhos, seu corpo inteiro começou a estremecer, não sabia porém se era de raiva ou de pavor. Paula a olhou de esguelha, vendo a agitação de Pandora, e revirou os olhos.

— Me deixe falar com ele! Me deixe falar com Oliver Mitchell! — Pandora berrou. — OLIVER! OLIVER!

Paula suspirou, revirando os olhos novamente e se virando de costas para Pandora, que ainda se remexia descontroladamente.

— Temos gasolina, vamos abastecer e ir embora. — ela disse, ignorando os acessos de Pandora. — Avise quando entrar no perímetro. — ela disse e então se virou para Molly, que observava Pandora atentamente. — Temos de nos preparar. Chame a Chelle, senão ela vai terminar brigando. Prepare-se para sair a qualquer instante.

— E as garotas? — Molly perguntou.

Paula se atarefou a recarregar sua arma por alguns segundos e então encarou de Pandora para Carol.

— Deixe-as aqui agora. — ela disse. — Se formos embora, levamos apenas a imune e teremos menos peso. — ela disse, caminhando em direção à porta. — Se os babacas chegarem, atiramos na porta.

Paula abriu a porta da frente bruscamente e matou os dois walkers que se acumulavam ali. Molly e ela saíram do cômodo deixando Pandora e Carol sozinhas ali, de frente uma para a outra.

Pandora encarou Carol por alguns instantes e se pôs a se remexer, empregando sua força para que o anel pontiagudo de diamante que estava em seu dedo cortasse o amontoado de fita isolante que prendia seus pulsos e então seus tornozelos.

Olhou para frente e viu que Carol se inclinara para o chão, raspando o pequeno crucifixo do terço no chão e fazendo com que ele virasse uma ponta afiada e então para que ela pudesse também cortar as fitas isolantes em seus pulsos.

Quando as duas conseguiram seu objetivo, elas se levantaram e se entreolharam, saindo da sala para que pudessem procurar por Maggie. Quando a encontraram, Maggie estava amarrada em um dos canos da tubulação aparente e enferrujada do local.

Quando ajudaram Maggie a se soltar das fitas isolantes, as três se abraçaram fortemente.

— Estão espalhadas, mas podemos escapar. — Carol disse. — Temos que tentar.

Maggie e Pandora arregalaram os olhos e se entreolharam, encarando Carol logo em seguida.

— Não podemos deixa-las vivas. — Pandora disse, firmemente.

Maggie concordou.

— Carol, temos que terminar isso logo. — ela disse, seguindo o exemplo de Pandora.

Carol apenas concordou minimamente, não muito contente por ter que participar daquilo. As três voltaram para a sala imunda aonde o corpo do homem estava caído no chão, desacordado pela surra que levara de Pandora.

Maggie se aproximou lentamente do homem desmaiado, temerosa que pudesse acorda-lo. Precisavam finalizar ele ali mesmo, enquanto tivesse desacordado e sem chances de gritar. Porém Pandora, após constatar os pequenos sons de gemidos que vinham do homem, percebeu que ele já estava morto.

— Ele já estava morto. — Pandora disse, enquanto Maggie desamarrava a corda que servia de tipoia do braço do homem. — Está em transição há horas.

Maggie apenas assentiu, amarrando uma extremidade da corda no cinto do homem morto e a outra em uma tubulação aparente perto da parede. Com isso, as três saíram pela porta, e ficaram observando.

O homem se transformou totalmente em walker aos poucos, e quando a porta do outro lado se abriu, revelando Molly, o barulho da porta atraiu o walker amarrado, que se atirou sobre a mulher mais velha e a mordeu consecutivas vezes.

Molly gritou de ódio e matou o walker ali mesmo, e quando se virou, Maggie abriu a porta e lhe deu um soco, a derrubando no chão e a matando a coronhadas da própria arma de fogo da mulher.

As três mulheres chegaram correndo em um corredor que estava cheio de walkers. Claramente agora que haviam matado Molly, esperavam a qualquer momento que Paula descobrisse, voltasse com sangue nos olhos para mata-las.

— Estão sendo usados para nos deixar aqui e impedir que os outros entrem. — Pandora disse ao encarar a acumulação de walkers no fim do corredor. — Vamos, eles vão nos ignorar se vocês passarem junto a mim.

Porém antes que pudessem passar pelos walkers, tiros voaram perto das cabeças das três mulheres. Maggie, Carol e Pandora se jogaram no chão para desviar das balas e olharam para trás, vendo Paula ali, com ódio flamejante nos olhos.

Carol se levantou rapidamente, e vendo que as balas no cartucho da arma de Paula haviam acabado, ela apenas ergueu o revolver que havia roubado de Molly e apontou para a mulher.

— Fuja. — Carol disse, quase implorando. — Apenas fuja.

Maggie arregalou os olhos, enquanto Pandora olhava fixamente para Carol.

— Carol... — Pandora tentou chamar sua atenção.

— Atire. — Maggie disse, firmemente.

Paula exibiu um sorriso.

— Vamos com isso. — ela disse, cinicamente. — Mataram o Donnie, mataram a Molly. — ela dizia com ódio, enquanto se aproximava lentamente das três. — Seu grupo destruiu a minha casa.

Carol ofegou.

— Vá embora daqui. — ela pediu.

— Carol. — Maggie chamou sua atenção, mas a mulher simplesmente parecia ignorar.

— Você não tem ideia das coisas que eu fiz. — Paula continuava a encher os ouvidos de Carol. — Do que abri mão, do que tive que fazer. Anda, já perdi tudo.

Aconteceu tudo muito rápido, um dos walkers que estavam presos pelas estacas atrás de Pandora, Carol e Maggie se soltou, atacando Carol, que se desequilibrou e atirou em direção a Paula. A mulher ruiva se jogou no chão para não ser atingida, enquanto Pandora matava o walker que havia atacado.

Logo ouviram os chamados da tal Chelle vindo pelo corredor, Maggie se armou e se escondeu para que ela pudesse atacar a mulher, e as duas começaram uma briga. Chelle gritava com Maggie, a xingando e a chamando de mentirosa. Foi quando a mulher sacou uma faca e desferiu um golpe contra a barriga de Maggie.

Carol, acionando seu instinto protetor, apenas arregalou os olhos e atirou na cabeça da mulher, instantaneamente. Pandora caminhou até a mulher mais velha que permanecia paralisada, olhando para a pessoa que acabara de matar e pegou o revolver da mão de Carol delicadamente.

As três apenas se lembraram que Paula ainda estava viva quando ouviram a risada debochada da mulher ruiva, vinda do final do corredor. Pandora olhou para as demais companheiras e acenou para elas, dizendo que cuidava da mulher.

Olhou para Paula que estava caída no chão, rindo. Pandora apenas não sabia se era de desprezo ou desespero.

— Então a vadia assassina está encarregada de me matar. — ela disse, sarcasticamente. — Que honra a minha. — ela gargalhou ironicamente, porém fechou a cara segundos depois. — Você pode me matar, mas antes vou levar pelo menos seu bastardinho comigo.

Paula agarrou Pandora pelos cabelos e a jogou contra a parede, fazendo com que a barriga de Pandora, que ela julgava estar grávida, se chocasse contra a lança que prendia os walkers e quase a empalasse viva.

Pandora empregou toda a sua força para se virar e dar uma cabeçada na mulher ruiva, que lançou a cabeça para trás desnorteada. Com um simples e forte soco, Pandora conseguiu, com o anel que Rick havia lhe dado, rasgar a barriga de Paula.

A mulher ruiva arregalou os olhos e gritou de dor, quando viu que Pandora girava o punho, e seu anel lhe rasgava a pele, fazendo com que jorrasse sangue livremente pelos braços de Pandora. Por fim, ela apenas a encarou fixamente e arrancou o punho de sua barriga, a empurrando e jogando Paula em direção aos walkers, que receberam a refeição com gratidão.

Paula, estamos chegando no perímetro. — a voz conhecida de Oliver Mitchell soou no walkie- talkie de Paula. — Tudo certo?

Pandora apenas estreitou os olhos, trêmula e pegou o walkie-talkie do bolso de Paula que ainda estava sendo devorada pelos walkers, aos berros. Pandora entregou o objeto, que estava escorregadio em suas mãos por causa do sangue, a Carol.

— Estamos na sala de abate. — Carol disse pelo walkie, imitando a voz de Paula.

Quando os homens chegaram à sala de abate, Carol, Maggie e Pandora já haviam arranjado uma armadilha para eles. As três encheram o cômodo com gasolina no chão e esperaram que os capangas entrassem, para poderem tranca-los dentro da local e jogar um cigarro aceso dentro, provocando um incêndio e os matando.

Pandora olhou pela pequena e suja janela e observou os homens que berravam de dor ao serem queimados vivos. Estreitou os olhos, procurando por ele, mas não o encontrou. Engoliu em seco, arregalando os olhos e sacando o revólver.

— Pan? — Maggie a chamou.

Pandora já começava a correr pelo corredor.

— Ele não está lá! — ela disse, enquanto corria. — Ele está do lado de fora!

Pandora imediatamente parou de correr quando no final do corredor, o encontrou. Oliver Mitchell era a mesma pessoa que era quando eles ainda estava em Nova Iorque juntos. Porte atlético, alto e esguio, os olhos azuis o cabelo castanho, as roupas negras de um motociclista selvagem e o sorriso irônico.

Oliver ergueu as sobrancelhas ironicamente e levantou os braços para o alto em deboche. Pandora tremia dos pés à cabeça, de ódio, de pavor ou medo, não sabia bem ao certo, apenas tinha a plena certeza que tinha que mata-lo.

— A quanto tempo, amor. — ele disse, olhando para Pandora. —Dois? Três meses? — Oliver sorriu e Pandora pôde ouvir os passos apressados de Carol e Maggie. — Devo dizer que senti saudades de você. Encontrou Rick, não é? — ele disse, agora se mostrava um pouco revoltado. — Aquele xerife ridículo está botando as mãos em você novamente? Paula disse pelo walkie que estava grávida... — ele suspirou. — Uni Duni Tê, Negan não vai gostar nem um pouco disso. — ele caçoou ironicamente.

Pandora nem mesmo piscou os olhos, apenas levantou a arma e atirou repetidas vezes contra Oliver. O homem apenas arregalou os olhos e saiu correndo, desviando dos tiros de Pandora e virando o corredor.

Pandora correu atrás dele, o perseguindo e atirando contra ele freneticamente. Oliver apenas conseguiu sair por uma porta de ferro e fugir da mulher, que quando estava prestes a atravessar e seguir o homem, foi parada por Maggie e Carol.

— Me deixem ir! — ela berrou. — Me deixem ir! Eu tenho que mata-lo! Eu vou mata-lo!

Maggie e Carol não permitiram, apenas acalmaram Pandora e fizeram com que ela se virasse e andasse revoltada junto às outras duas. As três andaram até a porta de saída principal e seguiram para o lado de fora, apontando suas armas, e quando abriram a porta, estavam Glenn, Rosita, Michonne, Gabriel, Daryl e Rick segurando o refém.

— Maggie. — Glenn murmurou para a esposa e a agarrou, a abraçando fortemente.

Daryl, foi em direção a Pandora e à Carol e abraçou as duas fortemente.

— Botaram fogo? — Glenn perguntou.

Carol assentiu.

— Eles estão mortos. — Maggie disse, desesperadamente. — Estão todos mortos, aqueles que nos pegaram na estrada.

Rick olhou de Pandora, que tremia agarrada a Daryl para o refém.

— Seus amigos estão mortos. — ele disse. — Ninguém vai ajudá-lo. Pode muito bem falar. — ele disse, enquanto o homem careca olhava fixamente para o posto de abastecimento. — Vou perguntar uma última vez. Negan estava naquele prédio ontem ou estava aqui?

O refém sorriu, olhando para Rick.

— As duas coisas. — ele disse, o desafiando com o olhar. — Eu sou Negan, seu idiota.

Pandora se soltou de Daryl, caminhando duramente até Rick e tomando a Colt Python de suas mãos.

— É eu sei, você é Negan, Paula era Negan, Molly, Chelle, Donnie, Oliver também. — ela vociferou.

O refém, Primo, a encarou de olhos arregalados.

— Elizabeth... — ele disse.

Pandora apontou a arma para a cabeça do homem.

— Baker. — ela disse. — Somos todos Negan, não é mesmo?

E atirou.

Pandora apenas se virou para Rick e o entregou a arma, caminhando para fora lentamente. A mulher se ajoelhou na grama e tremeu dos pés à cabeça, tentando não vomitar. Estava cansada, exausta, seu psicológico não aguentava mais muita coisa.

Sentiu os braços conhecidos de Rick Grimes ao redor de si e se deu ao luxo de chorar, enquanto tentava freneticamente esfregar o sangue de Paula para fora de seus braços. Rick a virou, fazendo com que ela o encarasse, e limpou suas lágrimas.

— Oliver estava aqui. — ela contou em um sussurro. — Eu não consegui mata-lo.

Rick assentiu, a abraçando ainda mais.

— Tudo bem. — ele disse, tranquilizadoramente. — Acabou.

Pandora se afastou dele, o encarando, cheia de medo.

— Não, você não entende. — ela disse. — Negan está em todos os lugares... Rick... isso não acabou, está longe de acabar.

Rick a agarrou pelo rosto, a abraçando fortemente.

— Pandora. — ele sussurrou, tentando acalmar o choro da mulher. — Vai ficar tudo bem.

Por cima dos ombros de Rick, Pandora podia muito bem ter uma visão privilegiada do resto do grupo conversando entre si do lado de fora do posto de observação. Observando as poses tranquilas dos demais, o coração de Pandora se afundou, e ela se sentiu nauseada mais uma vez. Ela apontou vagamente para Michonne, que conversava com Daryl e Carol.

— Uni. — ela sussurrou, para que nem mesmo Rick pudesse ouvir. — Duni. — disse apontando para Daryl Dixon. — Tê.

E então Glenn.


Notas Finais


UHUUUUL! ESPERO QUE TENHAM GOSTADO! QUERO MUITOS COMENTÁRIOS! Se agora começa a parte mais tensa dessa história? Sim ou com certeza?
Vejo vocês no próximo!
- Duda.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...