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História Patient Zero - Aveia


Escrita por: dudabraga_b

Notas do Autor


OLHA ELAAAA! QUEM É VIVO SEMPRE APARECE, NÉ NON? KKKKKKKKKK
Gente, mil perdões pela demora, mas estou em semana de provas na faculdade! Por isso o atraso!
Enfim!
Feliz capítulo!

Capítulo 45 - Aveia


Fanfic / Fanfiction Patient Zero - Aveia

Zona Segura de Alexandria, Virgínia – 2016.

 

Pandora encarava seriamente o garoto em sua frente. Sentada à bancada da cozinha, a mulher batia insistentemente o diamante de sua aliança sobre a bancada de granito claro, enquanto Carl, do outro lado da bancada, a observava atentamente e um pouco trêmulo.

— Temos que conversar sobre isso. — ela disse, pela terceira vez em vinte minutos, e o garoto a olhou com a testa franzida. — Não faça essa cara, você sabe que temos, isso é um assunto muito sério.

Carl Grimes arregalou o olho azul restante, e apoiou os braços cruzados sobre a bancada gelada.

— Sobre o que, Pan? — o garoto perguntou quase desesperadamente.

Pandora suspirou e revirou os olhos, remexendo em seus cabelos castanhos. Estava tendo aquela conversa com Carl pelo simples fato que precisava de uma distração. Não conseguia dormir direito desde que fora sequestrada e vira Oliver Mitchell. Mesmo com as tentativas de Rick Grimes em acalma-la, ela simplesmente não conseguia.

— Enquanto seu pai vira a cara e finge que você não cresceu, está com 16 anos, com os malditos hormônios a flor da pele e a procura de algum buraco para enfiar esse seu apêndice em crescimento. — ela disse tudo aquilo tão rapidamente que ficou sem ar. Puxou o ar para os pulmões de uma vez e continuou. — Eu sou mais pratica e vou te dar uma aula de educação sexual. — ela disse, debochadamente. — Não que eu seja um perfeito exemplo, mas com essa atividade toda entre eu e seu pai eu não lhe arrumei um meio irmão, então isso deve contar para alguma coisa.

Carl arregalou o olho e fez uma cara de nojo.

— Pelo amor de Deus, eu não quero saber o que acontece ou deixa de acontecer entre você e meu pai. — ele exclamou, enfatizando o nojo em suas palavras. — É como se vocês fossem idosos!

Pandora estreitou os olhos.

— Tecnicamente eu tenho 21, ou 72... — ela disse. — Mas isso nem vem ao caso! O que vem ao caso agora é que eu vejo o jeito que você olha para aquela garota, Enid.

Carl mudou totalmente a expressão ao ouvir o nome da garota. Estava mais do que claro para qualquer um que pudesse observar, que Carl Grimes e Enid estavam apaixonados.

— Pan...

— Eu gosto dela, e gosto dela e você juntos. — Pandora justificou. — E é por isso que eu quero te orientar sobre essas coisas...

— PAN! — Carl falou, se levantando bruscamente e já com o rosto em um tom forte de vermelho pela vergonha.

A campainha tocou, livrando o garoto do constrangimento que passava com Pandora ao seu lado naquele momento. Carl viu a mulher suspirar de olhos fechados e se levantar lentamente para atender a porta.

Pandora abriu a porta com má vontade e vislumbrou as três pessoas a encarando fixamente. Rosita, Dennise e Daryl a esperavam de frente a porta. Rosita olhou para a cara não muito receptiva de Pandora e deu de ombros.

— Dennise teve uma ideia. — ela disse.

***

Dennise apontou para o mapa rabiscado com a caneta e em seguida encarou as outras três pessoas ali. Apesar da cara de poucos amigos com que Pandora havia aberto a porta a poucos minutos atrás, a mulher havia surpreendido quando se mostrara bastante interessada nos planos de Dennise.

— Quando fui embora de Washington, reparei nela quando vi que não sabia aonde estava indo. — Dennise explicou, encarando os demais ali. — Farmácia e Butique do Edison. É uma lojinha de presentes num centrinho de compras. Mas se for mesmo farmácia, eles tinham medicamentos.

Pandora assentiu lentamente, atenta às argumentações da mulher.

— E será que ainda tem? — ela perguntou, duvidosamente.

Dennise deu de ombros.

— Não fica tão longe. Só quero conferir. — ela disse. — Daryl e Rosita não tem rondas, e você apenas estava cuidando de Judith e Carl.

Daryl confirmou.

— Nós vamos. — ele afirmou.

— Eu queria ajudar. — Dennise disse, insistentemente. — Eu queria conferir.

Pandora estreitou os olhos para a mulher, a olhando curiosamente. Dennise não parecia de modo algum alguém que conseguiria se defender propriamente e com garra, era inocente demais, delicada demais.

— Quanto tempo passou lá fora? — Pandora perguntou.

Dennise suspirou.

— Nenhum...

— Esqueça. — Daryl a cortou, imediatamente.

— Sei identificar os remédios. — ela disse, rapidamente. — Já sei usar o facão e já vi walkers de perto. Estou pronta!

Daryl estreitou os olhos sob os longo cabelos castanhos e encarou Dennise por alguns segundos. Desviou seu olhar para Pandora e então para Rosita, que suspirou e deu de ombros, um pouco entediada.

— Concorda com isso? — Daryl perguntou a Rosita.

— Não. — ela disse, imediatamente.

Dennise bufou.

— Vou sozinha se for preciso. — ela disse.

Daryl revirou os olhos.

— Vai é morrer sozinha. — disse, bruscamente.

— Só peço a você que não me deixe morrer. — Dennise rebateu.

Daryl suspirou, olhando de Pandora para Rosita. A latina deu de ombros.

— Eu não vou bancar a babá sozinha. — ela disse.

Pandora bateu as mãos, animadamente.

— Ótimo! — ela disse. — Mais dois cuidadores e a creche estará completa!

***

Após Daryl literalmente lutar contra as marchas da caminhonete, e os quatro espremidos dentro do veículo, balançando e tombando um contra os outros, foram forçados a parar no meio da estrada por causa de uma árvore caída.  

Daryl, Rosita e Pandora constataram que não era capaz de seguir de caminhonete e avisaram Dennise. Rosita queria ir pelos trilhos, por que seria mais rápido. Mas Daryl Dixon, e toda sua personalidade caipira de que não aceitaria ser contrariado, resolveu dar a volta na árvore e seguir pela estrada.

Rosita mesmo assim, desafiando Daryl, resolveu seguir pelos trilhos e Dennise foi atrás dela, enquanto Pandora apenas soltava uma risada seca e corria, afim de ficar ao lado de Daryl em sua jornada pela estrada. Sabia, assim como Rosita, que Daryl estava errado, mas não adiantava querer contraria-lo. Esse era simplesmente o temperamento dos Dixon.

— Então... — Pandora começou, o olhando irônica e desafiadoramente, enquanto caminhavam calmamente pela estrada. — Vi o jeito que olha para Michonne.

Daryl imediatamente a encarou, quase arregalando os olhos, mas ainda assim se contendo.

— Está louca? — ele perguntou, a olhando como se ela possuísse algum atraso mental.

Pandora soltou uma risada nasalada.

— Ela é como uma irmã para mim, você é como um irmão, chato e protetor. — ela disse, vagarosamente. — Vou tentar parar de pensar em como isso é estranho e apoiar vocês dois, então vá em frente caçador, invista todo esse seu charme de porco caipira. — Pandora debochou. — Quando você come algo com as mãos e chupa os dedos, é sexy.

Daryl voltou a olhar para a frente e bufou audivelmente, dando como encerrado aquele assunto. Pandora, sendo inesperadamente boazinha, resolveu conceder esses minutos de paz a Daryl, e mudou de assunto.

— Não quero que seja tão duro com Dennise. — ela disse, suavemente. Daryl a olhou em questionamento. Pandora suspirou. — Eu saberia identificar os remédios sozinha.

Daryl arregalou os olhos. Acreditava que o único motivo pelo que haviam deixado Dennise ir com eles, eram os dons médicos da mulher, que precisava identificar os antibióticos e outros medicamentos para que eles pudessem trazer.

— Eu fui prisioneira de um centro de testes por cerca de quatro anos, — Pandora disse, olhando para Daryl como se aquilo fosse óbvio. — Os cientistas me inseriram incontáveis tipos de substancias, acho que era o mínimo que eu podia ter em obrigações.

Daryl revirou os olhos.

— Então por que não disse nada? — ele perguntou, um pouco raivoso. — Por que deixou com que trouxéssemos ela, quando sabe que ela não está preparada para estar aqui fora?

Pandora o olhou por alguns segundos, suspirando logo em seguida.

— Esse é o problema. — ela disse. — Nós somos liderados por ninguém mais ninguém menos que Rick Grimes. Agora me diga, alguma vez, ele foi fraco nesse grupo?

Daryl nem mesmo precisou pensar para responder.

— Ele matou Shane para proteger os outros. — Daryl disse, quase em um sussurro.  — Ele é o homem mais forte que eu já conheci.

Pandora assentiu, concordando com o homem.

— Não há lugar para pessoas fracas em Alexandria, não mais, não depois do que aconteceu com os walkers, e com certeza não com essa guerra iminente contra os salvadores. — ela disse, suspirando. — Até mesmo Gabriel e Eugene estão melhorando nesse aspecto, aprendendo a lutar, mas não Dennise, ela é muito doce, muito inocente.

Daryl a encarou, assentindo logo depois.

— Você acredita que essa guerra não acabou? — ele perguntou à Pandora.

— Eu tenho certeza. — ela rebateu, firmemente. — Você não viu a convicção com que Molly e Paula falavam sobre Negan... você não viu o jeito como Oliver me encarou...como se de algum modo eu pertencesse a ele, ou a esse Negan... você...

Daryl a puxou pelo pulso e a abraçou fortemente quando viu que a voz de Pandora vacilava ao falar sobre Oliver. A mulher retribuiu o abraço fortemente, se agarrando à camisa do homem, enquanto ele apenas respirava fundo.

— Você precisa me ajudar a convencer Rick sobre isso. — ela disse. — Quando falo com ele que isso não acabou, ele pensa que ainda estou desestabilizada por ter visto Oliver, e tenta me consolar. — Pandora o encarou. — Eu não preciso de consolo! Eu preciso fazer com que ele entenda! Com que ele veja! Por favor, Daryl você tem que me ajudar!

Daryl respirou fundo, a encarando e assentindo logo em seguida. Os dois voltaram a andar, até que chegaram ao ponto de intersecção entre a entrada e a linha de ferro. Viram Rosita e Dennise ali, esperando por eles, e Daryl, um pouco revoltado apenas continuou o caminho silenciosamente.

Os quatro chegaram em frente ao local aonde antigamente devia ser a loja. As paredes do estabelecimento estavam cheias de marcas de mãos, e Pandora apenas não sabia se aquilo se tratava de sangue ou barro.

Daryl bateu os nós dos dedos contra o vidro sujo da porta do estabelecimento e olhou de esguelha para Pandora, que sacou o chicote imediatamente e seguiu para ficar ao lado do homem.

Daryl arrombou a porta e Pandora entrou primeiro, matando o único walker que viera em direção aos demais, usando seu chicote. Mesmo assim, tanto Rosita quanto Daryl continuaram portando suas armas, enquanto entravam no ambiente mal cheiroso, sujo e cavernoso.

Pandora ouviu Dennise dar vômitos, enquanto entrava lentamente atrás de Rosita. Olhou de esguelha para trás e sorriu minimamente, achando graça naquela cena.

— Vamos descobrir o que comeu no café? — Pandora perguntou, um pouco bem humorada.

Dennise pigarreou, ainda se recuperando.

— Aveia. — ela quase sussurrou. — Só pra vocês saberem.

Ao chamado de Rosita, que havia encontrado a pequena parte que era a farmácia, Daryl e Pandora se viraram para o local. O homem seguiu em frente e arrombou a porta de latão com um pé de cabra que havia trago na mochila.

Quando as portas se abriram, revelando os antibióticos praticamente intactos do lado de dentro, Pandora sorriu, e olhou para Dennise em agradecimento. A outra mulher apenas retribuiu o sorriso, um pouco timidamente.

— Se os colocarem no balcão, — Dennise disse, enquanto via Rosita e Daryl subindo no patamar aonde os remédios ficavam. — Eu falo qual....

— Não, vamos levar tudo. — Daryl disse, desinteressadamente.

Dennise estreitou os olhos, e Pandora se desligou da conversa entre Dennise e Daryl, quando seguiu para o balcão, aonde uma pequena arara continha alguns chaveiros com nomes gravados. Rodou lentamente a arara, observando os chaveiros. Havia um com o nome de Elizabeth, e ela apenas o ignorou, passando os olhos pelos outros.

Haviam outros com os nomes mais normais. Pandora sorriu minimamente quando encontrou um nomeado com “Rick”. Soltou uma risada nasalada e retirou o pequeno objeto do gancho que o deixava pendurado. Guardou o chaveiro que havia pegado em seu bolso da calça e se virou, observando Daryl e Rosita terminarem de encher as mochilas com os medicamentos.

Pandora olhou para o lado e viu que Dennise havia entrado por uma porta que parecia levar aos fundos do estabelecimento, suspirou e a seguiu, vendo que a mulher havia aberto uma porta e se deparado com um walker deteriorado no chão.

Pandora a surpreendeu quando se enfiou na frente da mulher, sacando uma faca e matando o walker. Dennise a encarou por alguns segundos, e então se virou para o outro lado, observando o cômodo assustador e bolorento.

— Dennise? — Pandora a chamou quando ouviu a mulher arfar de horror.

Porém Dennise não lhe respondeu, apenas virou de costas e saiu correndo do cômodo. Pandora olhou para onde Dennise encarava anteriormente e arregalou os olhos aterrorizada com a visão do que pareciam ser restos mortais de um bebê dentro de uma pia entupida e cheia de sangue.

Pandora se virou de costas e correu para fora, seguindo o caminho que por onde Dennise havia passado, e ignorando os chamados de Daryl, enquanto arrombava a porta de vidro e ia para fora, para a calçada. Ela não conseguiu se conter, vomitou todo seu café da manhã na calçada, caindo de joelhos e rosnando por ter sido fraca.

— Aparentemente seu café da manhã foi bacon e ovos mexidos. — escutou a voz de Dennise dizer.

Pandora engoliu o amargor que prevalecia em sua garganta.

— Rick me fez experimentar. — ela disse, se levantando cambaleante. — Não gostei muito.

Dennise assentiu, enquanto Pandora suspirava. Daryl e Rosita saíram da farmácia. Pandora sentiu a mão de Daryl pousar sobre seu ombro e encarou o homem que tanto considerava como seu irmão.

— Você está bem? — ele perguntou, preocupado.

Pandora exibiu um pequeno sorriso.

— Sim. — ela sussurrou.

***

Dennise havia surtado de um modo bem delicado. A mulher se rebelou contra Daryl pela simples vontade de querer pegar um coller que estava dentro de um carro, trancado com um walker.

Depois da negação de Daryl em querer ajudar a mulher a pegar o objeto, Dennise se revoltou, decidindo ir até o carro e matar o errante ela mesma. Rosita, Pandora e Daryl apenas descobriram que Dennise havia se rebelado contra as ordens de Daryl quando ouviram os gritos e sons de luta.

Os três correram até Dennise, que rolava no chão em uma briga incessante contra o morto, e viram quando a mulher negou a ajuda deles, querendo matar a criatura ela mesma. Pandora quase sorriu com isso.

— Não! — ela disse, negando a ajuda e logo em seguida afundando a faca no pescoço do walker.

Dennise se levantou do chão lentamente e ofegante, arrumou os óculos no nariz. Andou alguns passos e se curvou sobre seu próprio corpo, vomitando tudo que havia em seu estomago.

— Aveia, realmente. — Pandora disse, ironicamente. Apontou para o objeto que havia caído com o arranco de Dennise. — Você vomitou nos seus óculos.

Dennise olhou por alguns segundos a cena nojenta e deu de ombros, andando em direção ao coller pelo qual havia brigado com unhas e dentes e o abriu, querendo saber o seu conteúdo. A mulher xingou audivelmente quando viu que o que havia dentro o coller era apenas um engradado de cervejas, o qual, Dennise não bebia.

— O que foi isso? — Daryl, saindo de seu estado catatônico, gritou com a mulher. — Você podia ter morrido aí, sabia?

Dennise se levantou do chão, com o engradado na mão.

— Sim, eu sei. — ela disse, desinteressadamente. — Bela merda! Vocês poderiam ter morrido matando os Salvadores, mas não morreram! — ela se virou para Pandora. — E você! Não vou nem começar a contar as vezes em que você poderia! — ela gritou. — Quem quer viver, se arrisca! É assim que funciona! Foi o que eu fiz.

Daryl revirou os olhos.

— Por algumas cervejas? — ele perguntou, impacientemente.

— Não. — Dennise rebateu, imediatamente. Dennise se virou e começou a andar pelos trilhos, sendo seguida pelos demais.

Rosita, que estava seriamente irritada com a atitude da mulher, a seguiu imediatamente com sangue nos olhos.

— Você é realmente tão burra? — ela bradou, a seguindo.

Dennise parou de andar, revirando os olhos e encarando Rosita.

— E você é? — ela perguntou, enquanto todos paravam para encara-la. Se virou para Daryl. — Pedi para que você viesse comigo, porque é corajoso como o meu irmão e às vezes, me faz sentir segura. — ela disse, e se virou para Rosita. — Quis você aqui porque está sozinha. Provavelmente pela primeira vez na sua vida. E você, — apontou para Pandora. — porque me disse que não queria ficar mais brincando de casinha, se lembra? Você se lembra daquela noite quando estava costurando seus ferimentos e você desabafou comigo?

Pandora mordeu os lábios, engolindo em seco.

— Você disse que estava cansada de brincar de casinha, que queria voltar a ser mais você mesma de antigamente. — Dennise disse. — Mas como eu vi você, com lágrimas nos olhos pela morte daquele bebê que você nem mesmo conhecia, lá naquela sala... você não quer parar de brincar de casinha, você apenas está com medo de que essa ilusão se acabe e você perca alguém.

Dennise ficou calado por alguns segundos, respirando fundo.

— Eu podia ter ido com a Tara. — ela continuou. — Ter dito que a amava, mas não falei...porque tive medo. Isso que foi burrice. — ela disse. — Não vir aqui, encarar essa merda. O que me irrita é que vocês não estão nem tentando, porque são fortes, inteligentes e são três pessoas muito boas. E se não acordarem agora agora...

O discurso de Dennise não foi interrompido imediatamente. Ela continuou falando algumas palavras, mesmo depois da flecha ter atravessado seu crânio por trás e perfurou seu olho. A mulher apenas cedeu ao chão, morrendo lentamente enquanto os braços de Daryl a envolviam, para que seu corpo não caísse com um baque no chão.

Rosita e Pandora encararam o outro lado, enquanto sacavam suas armas e viam as várias pessoas invadirem os trilhos apontando armas para os três restantes ali.

— Daryl! — Pandora gritou, enquanto o homem se levantava e apontava sua arma para os outros também.

— Abaixem as armas! — um dos inimigos gritou.

Nem Daryl, Rosita ou Pandora estavam dispostos a obedecerem as ordens, mas quando viram o homem segurar Eugene, abaixaram imediatamente. Daryl o encarou, o mesmo homem magro e de feição esquelética e doentia, os cabelos compridos e amarelados, a diferença era que agora possuía metade de seu rosto queimado.

Aquele era o homem que havia roubado sua besta e o enganado a algum tempo atrás.

Dwight.


Notas Finais


Eu espero que tenham gostado do capítulo! Comentem e favoritem! Gente! Estamos quase chegando a 300! AAAAAAAAAH VAMO LÁ! TÔ É MORTA!
Até o próximo!
- Duda!


Ps:. Negan is coming...


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