História Pelo amor e pelo sangue. - Uma guerra no caminho

No dia seguinte disse a Francis que deveríamos estar presentes no que nossas mães chamam de "planejamento do casamento", mas ele não poderia ficar. Se quisermos um casamento sem problemas teríamos que enfrentar as ameaças lá fora e ele deveria ir pra guerra como um futuro rei mesmo que isso nos assuste.

- Você tem mesmo que ir nessa guerra? Não estou com um bom pressentimento e morro de medo de te perder.

Ele me acalma e diz que tudo ficará bem, só termos paciência.

- Eu sei meu amor! Agora que as coisas estão bem novamente, eu estou feliz e também tenho medo de perdê-la Mary. Mas se o futuro rei dessa nação não defendê-la, quem irá? Por isso tenho que ir.

- Certo Francis. Você é teimoso e ninguém tira essa ideia da sua cabeça, mas, promete pra mim que vai fazer de tudo pra voltar bem dessa guerra? Sem nenhum arranhão?

- Prometo que voltarei vivo. Agora não sou invencível né?

(risos)

Aceitei que ele fosse para a guerra, embora estivesse com o coração na mão. Mas tenho certeza que dará tudo certo e quando ele voltar, casaremos.

Enquanto íamos à frente do palácio nos despedir do Francis, Catherine segurou firme em minha mão e me disse baixinho:

- Não se preocupe querida, Francis é forte e voltará em breve.

É estranho ver minha sogra agindo desse jeito comigo, sendo que tentou me matar inúmeras vezes. Mas ao ouvi-la fiquei mais tranquila por saber que não estava sozinha.