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História Pelo Tempo: A curta história de Ana! - Adeus vovó, ola Hian!


Escrita por: Julianaosty

Capítulo 2 - Adeus vovó, ola Hian!


Fanfic / Fanfiction Pelo Tempo: A curta história de Ana! - Adeus vovó, ola Hian!

     - Quem vem?

     - Minha tataraneta, Ana e sua futura nova parceira.

     - Parceira? - Me aprecei em perguntar.

     - Sim, esse é o guardião do lago, vamos Ana tente lembrar eu já te contei essa história e nem faz tanto tempo assim.

     - Vovó nem precisa lembrar eu estou vendo ele. Só quero entender esse lance de parceira.

     - Bem eu estou cansada Ana, muito cansada e quero passar o cargo de guardiã para você, meus filhos já morreram assim como meus netos e agora vejo meus bisnetos e tataranetos crescendo, não é tão agradável ser imortal quanto aparenta, acredite. A vida eterna dependendo de como é vivida, é muito ruim.

     - Isso quer dizer que a senhora quer morrer?

     - Sim, estou cansada.

     - Mas vovó...

     - Ana um dia você com certeza vai entender. - Na verdade eu já entendia, só não estava preparada para perder alguém.

     - O que exatamente eu tenho que fazer?

     - Como guardiã, você terá de supervisionar os mortos que entram nesse lago normalmente são pessoas que ainda não tem um rumo determinado, pessoas comuns não podem entrar nesse lago, mas se entrarem também não podem sair, faz parte das regras que mantem este lugar seguro e fora do alcance de inimigos.

     - Mas digamos que alguém caia nesse lago. Eu tenho o poder para tira - la do lago?

     - Não, apenas o serpente tem esse poder. Mesmo assim não insista ele é muito controlado com as regras.

     - E como ele me ajuda?

     - Ele é o guardião assim como você, mas diferente de você ele pode sair do lago, quando for preciso lutar com futuros inimigos.

     - E porque eu não posso sair?

     - Um dos poderes que você vai saber usar futuramente é manter esse lugar longe dos humanos comuns e decidir quem entra e quem sai daqui. Também vai aprender a abrir passagens para outras dimensões presentes nesse lugar como é o caso das prisões que são designadas para cada um, dependendo do inimigo que você enfrentar.

     - Resumindo eu só guardo esse lugar, mantendo ele protegido e abro portais enquanto outros lutam? Isso não é injusto?

     - Cada um tem um papel querida e eu nunca disse que você não pode lutar, no entanto tem que saber lutar de um jeito diferente, pode usar poderes para aprisionar alguns seres, fora desse local, mas isso vai exigir algum sacrifício.

     - Que tipo de sacrifício?

     - Do tipo que eu espero que você nunca experimente. Digamos que é vital.

...

 

     No decorrer dos dias foi o que basicamente aconteceu, aquele que se intitula Serpente, me ensinou a abrir portais, a entrar e sair do lago, e viajar nas diferentes dimensões que existiam no lago e acredite são muitas prisões, entrei no lago pela primeira vez e não foi uma experiência muito agradável o local era cheio de imagens similares de humanos, acredito que fossem os mortos que minha vó falara, pouco tempo depois estava conseguindo 

abrir o portal que levava para o lago.

     Uma semana após minha aprendizagem minha vó deu entrada no hospital estava acabando seu tempo, sabia que era o que ela queria, mas não sei se era realmente isso que eu queria, ou pior não sei se aguentaria aquela perda, mas estava tentando me acostumar com a ideia.

     Estava voltando do trino como de costume e passei pelo morro onde minha vó disse ter abandonado o demônio do parque, tinha uma placa informando que lá seria capinado, fiquei curiosa para ver o suposto carrinho com o demônio, mas claro que não seria possível já que minha vó deve ter aprisionado ele em uma das prisões. Fui para casa e não me surpreendi com a notícia.

     - Ana, vovó morreu. - Deveria está pronta para aquilo, afinal eu já sabia o que aconteceria, mas não.

     - Quando iremos enterra - la. - Foi o que falei, não posso acreditar que foi isso que falei, puxa nenhuma lágrima.

     - Querida você está bem?

     - Ótima. - Fui para meu quarto, e dormi até o dia seguinte, acordei apenas para enterrar minha vó e voltei para casa, fiquei a semana sem sair e sem praticar esportes não estava com ânimo, foi então que recebi uma carta, inesperada.

 

     "Compareça ao lago no domingo.

      Assinado, Serpente."

 

      Fui como ele me pediu, na verdade mais para saber o que ele queria, o mais curioso é chegando lá fiquei cerca de 2 horas parada só olhando para o lago até que uma luz surgiu e não era o Serpente, tinha um silhueta humana.

     - Ana!

     - Vovó! Mas como?

     - Estou morta agora e vim para o lago dos mortos. Faz sentido?

     - Sim! - Sorri e quis correr para abraça - la, mas fiquei com medo de cair.

     - Na verdade só surgi para você para dizer que logo você terá seu primeiro teste como guardiã.

     - Que tipo de teste?

     - Um antigo mal está voltando. - Infelizmente é só o que eu posso dizer.

     - Não ajuda muito.

     - Eu sei, minha bisavó fez algo parecido quando eu assumi o cargo foi chato descobrir sozinha, mas consegui e sei que você também vai, Ana, agora tenho que ir.

     - Mas já. Você vai voltar?

     - Não, vou seguir meu caminho.

     - Vou sentir sua falta vovó.

     - Também sentirei sua falta Ana e do Serpente, aliás não deixe ele mandar em você, é você que manda nele.

     - Ok. Bye bye vovó.

     - Tchau, querida. - E ela se foi tão rápido quanto quando chegara e coloca rápido nisso. Pouco tempo depois o Serpente surgiu, muito mal humorado por sinal.

     - O que faz aqui?

     - Você me enviou uma carta, esqueceu?

     - Não foi eu foi Samara. Pode ir embora agora, quando precisar eu me comunico mentalmente como treinamos, até lá não me incomode se não farei você sofrer.

     - Você é muito mal educado, acredite não faço questão de vir aqui. - Em seguida fui embora, passei pelo morro já estavam capinando o morro, distraída acabei esbarrando em alguém.

     - Me desculpe. - Me aprecei em dizer.

     - Tudo bem, eu é que peço desculpa estava distraído. - Era um garoto lindo, alto e usava orelhas de gato. - Meu nome é Hian. Posso saber o seu?

     - Eu sou Ana, também estava distraída.

     - Você é lin... digo diferente.

     - Por quê?

     - Seu cabelo é rosa. - Eu ri.

     - E você usa orelha de gato. - Ele também sorriu. - Eu apenas quero deixar minha vida interessante, afinal não temos a eternidade.

     - É, pode ser. Eu já vou, tenho que ir para casa.

     - Sério? É que abriu uma lanchonete nova semana passada no...

     - Eu realmente tenho que ir.

     - Há! Então um dia quem sabe.

     - E esse dia pode ser amanhã? É que hoje não estou disposta. - Me aprecei em perguntar afinal não é todo dia que achamos alguém gato com orelhas de gato.

     - Claro, amanhã pode ser sim, então até amanhã. Pode ser às 16 h, aqui em frente ao morro?

     - Claro! Aqui 16 h. Tchau!

     - Tchau! - Depois do seu tchau corri para casa.

     Sei que perdi minha vó, sei que era imortal e ter uma futura família não era uma boa ideia, sei que terei um desafio em breve mesmo não sabendo qual é, mas acho que não iria morrer se tivesse um relacionamento, mesmo que curto.



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