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História Pelo Tempo: A curta história de Ana! - Adeus afeições! Pai?


Escrita por: Julianaosty

Capítulo 3 - Adeus afeições! Pai?


Fanfic / Fanfiction Pelo Tempo: A curta história de Ana! - Adeus afeições! Pai?

Chegando em casa encontro a família ainda se preparando para jantar e minha mãe fez sinal com a cabeça para que eu a acompanhasse, obedeci, fomos a biblioteca como de costume sempre íamos para lá quando queremos conversar ou simplesmente fugir do mundo. Mamãe nada disse apenas se sentou no sofá e ficou observando a janela.

- Mãe aconteceu mais alguma coisa? - Perguntei depois daquele longo silêncio e ela foi direta.

- É difícil perder a vovó certo? - "De novo esse assunto."

- No começo sim, mas agora eu já me adaptei, um dia ela teria de ir, se foi apenas um pouco mais cedo que o esperado.

- Se você está tão bem porque não está mais indo treinar? - "Há então era isso."

- Apenas tirei uma semana de descanso, pretendia voltar nessa semana, inclusive tenho um encontro. - Achei que falar do Hian poderia parar com aquela conversa, sim já tinha aceito a morte da vovó, mas não queria falar disso.

- Um encontro? Com quem?

- O nome dele é Hian, na verdade é mais um encontro de desculpa que um de namoro.

- Explique.

- Esbarramos um no outro. E meio que para se desculparmos vamos sair juntos.

- Que coisa mais boba.

- Eu sei.

- Mas tudo bem Ana você precisa se divertir também.

- Vamos comer mãe, que é melhor.

- Vamos.

 

...

 

No dia seguinte fui me preparar para o encontro, antes fui me desculpar com meu treinador e com minhas amigas que não demostraram muito interesse nas minhas desculpas, na verdade nem se preocuparam em perguntar o motivo. Nem eu me preocupei em contar nada, nem sobre minha avó, nem sobre o Hian, ali eu comecei a perceber que não tinha amigas e sim companheiras de treino e era assim que iria manter e tratar as coisas, até por que morreriam antes de mim muito provavelmente. Voltei para casa e coloquei um vestido branco e uma tiara no cabelo espero que Hian não se importasse com simplicidade pois odeio chamar muito a atenção.

Fui ao morro como combinado e lá estava ele, Hian vestia uma calça jeans e uma camiseta preta, a como poderia esquecer as orelhas de gato, tão kawaii.

- Você chegou cedo! - Chamei sua atenção.

- Você também, pelo visto logo o morro estará limpo e poderemos apreciar o por do sol lá de cima.

- Sim. - Eu espero.

 

Fomos ao café que ele me sugeriu como esperado era realmente lindo, fiquei surpresa com seus gostos eram muito similares aos meus, acabamos saído por mais tempo que o combinado, já era quase 20h quando decidimos voltar para casa o morro já estava totalmente capinado, no entanto estava muito escuro e não pude ver se tinha alguma coisa escondida naquela escuridão.

- Quando você acha que os postes de luz serão postos lá? - Perguntei.

- Não sei, mas espero que não muito breve, já que quero ver as estrelas.

- Eu também. - Pouco depois de Hian desviar o olhar do morro vi uma luz levemente avermelhada que ficava cada vez mais forte, pensei em voltar depois que me separasse de Hian, tinha que investigar aquilo.

 

Mais a frente, vi minhas colegas de treino, pareciam está se divertindo sem mim o que não me incomodou nem um pouco, mas lembrei das vezes que saímos juntas, no entanto estava com Hian e me sentia melhor com ele. Pouco depois de Hian me deixar em casa corri para meu quarto colocar uma roupa mais apropriada para a noite, quando da minha janela pude ver uma luz forte vinha exatamente do morro quase limpo.

"O que estaria acontecendo? Espero que nada importante." - Pensei.

 

Esperei até meus pais dormirem, pelo menos acho que estavam, e peguei a chave extra e fui ao morro chegando lá vi algo de totalmente inacreditável uma montanha russa gigantesca que parecia não só se prender ao morro parecia seguir quase o mesmo caminha que dava para minha escola, claro que aquilo não era comum e pelo som parecia que o carrinho estava nos trilos, um pouco mais a frente pude ver ele dando giros no ar, quero dizer não era bem no ar, na montanha russa, mas parecia meio invisível.

" - Será esse meu desafio?"

Corri seguindo o caminho que o carrinho percorria e cheguei no local que deveria ser a chegada, mas o carrinho ainda iria chegar, a luz vermelha se aproximava agora mais forte, seja lá o que era aquilo eu precisava saber, na chegada a coisa ou pessoa começou a gargalhar o que era meio sinistro, continuei  escondida quando ele, seja lá o que fosse, jogou algo na rua e desapareceu com a montanha russa, mas não antes de me encarar e me deixar apavorada.

 

Fiquei mais chocada com o que ele deixou para trás, minhas colegas estavam ali caídas pareciam bem então tentei reanima-las.

- Acordem, Jess, Paula e Sora. - Não obtive resposta.

Como ainda respiravam, não sabia o que fazer me concentrei e chamei o Serpente através da mente, não funcionou, senti uma profunda vontade de chorar, mas me concentrei precisava de ajuda e não era hora de fraquejar, mas quem? Foi quando meu telefone tocou.

- Ana!

-Sim, Hian é você?

-Sim sou eu, queria marcar outro encontro espero não está parecendo precipitado, mas realmente gostei de hoje. - Acho que ele se esqueceu que era quase 00:00h, mas foi bom ele ter ligado.

- Hian, o que você está fazendo?

- Bem está quase na hora de dormir, mas estou só deitado.

- Sabe onde fica a escola Suydorima?

- Sim sei, poderia vir até aqui e me ajudar?

- Mas pensei que estivesse em casa!

- E estava, mas eu prometo uma explicação e também compenso você depois, mas me ajuda por favor.

- Eu estou indo, mas o que aconteceu?

- Hian, rápido. - Se iria explicar depois, não havia sentido para conversa paralela.

 

Guardei o celular, pois não acho seguro chamar a atenção, pelo menos não na minha cidade. Demorou um pouco, mas Hian chegou e me ajudou a levar duas das meninas para suas casas em seguida voltamos e pegamos as outras duas, sei o perigo que foi deixar as outras sozinhas e talvez devesse ter chamado a polícia ou a ambulância, mas como explicar 4 meninas desmaiadas, sem parecer louca? Em cada casa tocávamos a campainha e esperava até alguém aparecer, ironicamente deu certo. Agora eu tinha que me explicar para o Hian e lá vinha a parte realmente complicada.

 

Fui para casa e prometi a ele um outro encontro agora com explicação de toda aquela loucura e para explicar que eu não havia tentado matar minhas colegas.

Chegando em casa minha mãe estava na cozinha, consegui passar por ela e corri para meu quarto, troquei rápido de roupa e disfarcei o suor, desci para saber o, por quê, de ela parecer tão nervosa.

- Mãe o que está acontecendo?

- Seu pai ainda não voltou.

- E onde ele foi? - Fique preocupada.

- O morro está quase todo capinado, ele foi verificar o selo do demônio da montanha russa.

- Selo?

- Sim o que garante que ele fique aprisionado e não consiga sugar a energia vital de ninguém.

- E se o selo tiver sido removido o que acontece com o pai?

- É isso que me assusta.

- Mãe! Temos de ir atrás dele.

- Ana, porque você acha isso?

 

Mas não respondi, correndo, com minha mãe logo atrás, fui para onde estava a montanha russa e lá estava ela meio invisível já com o carrinho a frente, me direcionei para a escola onde estava a chegada, consegui chegar antes do carrinho e agora a única coisa que desejava era que não fosse meu pai.

- NÃO! - Minha mãe gritou. - Seu desgraçado, eu vou te caçar e te matar, seu demônio. - Ela gritava para o cara do carrinho enquanto ele ria e sumia no ar.

Meu pai ainda respirava, mas não por muito tempo agora eu entendia o que minha mãe quis dizer com energia vital, depois de chegar em casa passado cerca de 2h horas desacordado ele parou de respirar, sim meu pai morreu literalmente, eu apenas chorei e fiquei mais uma semana de luto, minha irmã também, apesar de não acreditar mais nas histórias dessa vez ela amaldiçoou e lamentou a nossa herança familiar.

- Irmã, eu não sei como, mas vingue a morte do nosso pai é o que eu lhe peço. - Não respondi nada, mas faria o que ela me pediu.

 

Estava consumida por raiva e voltaria ao lago e de lá traria minha vingança, sim eu não iria só aprisionar o demônio eu iria faze-lo pagar pelo que fez ao meu pai e as minhas colegas que descobri uma semana depois que haviam morrido também, tinha até investigação da polícia pelo bairro e foi assim que fiquei sabendo da morte delas eu não sabia quase nada sobre o demônio apenas suas histórias, mas sempre fui boa em pesquisas e ele ia me pagar.

 



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