História Percy Jackson - Tempo de Mudanças - Segundo - II

Percy ao chegar viu Frank e Reyna o observando, talvez notando sua mudança de aparência, como os cabelos maiores e um corpo mais esguio e musculoso. Percy deu um pequeno sorriso e acenou para os mesmo, fazia quase dois meses desde que não visitava o CHB. Ele logo tomou seu lugar junto à mesa e ao Passar os olhos rapidamente pela mesa notou apenas um local desocupado, a cabeceira da mesa. Surpreso mas mantendo a face neutra o meso sentou-se e logo se pôs à esperar a fala dos outros. Reyna tomou a dianteira apresentando como estavam os romanos e deu uma saudação dos romanos para com os gregos, os quais responderam com um forte ‘’ ave ‘’ , sorrindo satisfeita Reyna sentou-se também a mesa e abriu um extenso mapa que parecia ser dos EUA, ao observar melhor, Percy notou pequenos pontos marcadores, no centro um pino laranja e logo na parte oeste do país um pino roxo e mais ao extremo norte 2 pinos pretos arqueando as sobrancelhas Percy se perguntou mentalmente o que poderiam ser estes, ele entendia que os laranjas significavam os gregos devido a posição no mapa e o roxo os romanos que ficava mais à oeste mas os pretos para ele eram desconhecidos. Reyna ao ver que ninguém se manifestara esperando a explicação da mesma logo continuou com a fala. -  A duas semanas atrás recebemos um pedido de socorro de um esquadrão que foram averiguar se sobraram alguma base inimiga aliados a Gaia ou a Cronos, respectivamente os líderes da Legio XII Fulminata e sua infantaria, todos foram abatidos e ao que sabemos não há sobreviventes, além de que tal informação só chegou a nós por meio de um mensageiro enviado pouco antes de serem massacrados, seu estandarte foi perdido novamente e um terço da quinta corte foi perdido. A notícia espantou a todos presentes pois quem poderia imaginar que a corte mais poderosa do Acampamento Júpiter pudesse ser abatida ainda mais com a posse de sua Fulmen. ( o estandarte em forma de águia que lançava raios)

Percy então falou pela primeira vez. – O que o mensageiro dizia? – Após ele perguntar todos se viraram para Reyna em perfeita sincronia e a mesma o respondeu olhando diretamente nos olhos para tentar captar  quaisquer emoções que ali transcorressem. – O mensageiro diz que seres diferentes de tudo que já tinha visto anteriormente tinham formado uma base em torno de Wisconsin, segundo o mesmo, a aparência dos mesmo eram assustadoras e de fato eu também nunca ouvi falar de seres que possuíam as mesmas características. Eram grandes, com alguns medindo cerca de 2,30 de altura, fortes e robustos, com pernas e braços da grossura de um tronco de árvore, pele preta meio arroxeada, olhos grandes e amarelos e um par de chifres saindo pela testa. Segundo o mensageiro filho de Hermes, eram preciso dois semideuses para matar um monstro daqueles. Como eu disse todos foram mortos e segundo o mensageiro, a base devia ter em torno de uns 60 a 80 monstros daqueles. E eis o mais assustador, as criaturas ao invés de serem feridas e se dissolverem em pó, jorravam sangue, como nós, porém de uma cor escura parecida com óleo. Após isso Percy se levantou da mesa e anunciou. – Precisamos organizar uma expedição pra ir controlar a situação, imaginem se os monstros vão atrás de humanos, por que não? Como Reyna mesmo disse, não são monstros normais, não conhecemos seus hábitos, sua língua, apenas sabemos que são forte e sangram como nós. Não sabemos o que comem, nem o que bebem, se vem de outro mundo ou deste. – Percy bate a mão na mesa fortemente fazendo com que alguns pulam de susto e medo, e poucos eram o que se atreviam a olhar nos olhos do mesmo, de tão ameaçadores. – Vou vingar meus companheiros e amigos! – Ao dizer tudo que tinha para falar Percy saiu da sala de reuniões que consistia em basicamente a sala de jogos, onde os conselheiros se sentavam ao redor de uma mesa de ping-pong. Percy ainda antes de passar pelo batente da porta sacou sua caneta do bolso e em um timing perfeito de um segundo uma espada brilhante da lâmina de cor bronzeada com um punho enrolado em couro, simples, mas mordaz! E era assim que Percy desejava que seus inimigos pensassem. Percy então se dirige para a arena de combates, onde passava seu tempo avaliando se não havia perdido a prática de esgrimista e felizmente, ele não havia perdido. Ali Percy também podia avaliar os jovens semideuses treinando para um dia terem a glória de matar seu primeiro monstro. Tudo parecia calmo e feliz, como deveria ser após uma vitória de tamanha magnitude e quando todos pensavam que estavam finalmente em paz, sentindo se confiantes de que seus inimigos eram apenas os monstros e o mau humor dos deuses. E então, BUM! Mais um inimigo aparecera e isso fazia com que Percy sentisse vontade de os destroçar por perturbar a paz e matar seus amigos. O mar lá fora começava a se agitar e o chão a tremer, Percy percebeu satisfeito com o que duas guerras e um segredo maior que tudo proporcionara à seus poderes. Ele ergueu a mão extasiado e hipnotizado com tamanha força contida em um só corpo e concentrou-se ainda mais e fechou a mão e no exato instante uma rachadura de três metros de largura apareceu logo a sua frente. Percy olhou preocupado com o que fez em apenas um momento de descontrole e para sua surpresa Hermes apareceu em sua frente com uma luz abrasadora, Percy rapidamente fechou os  olhos e ao reabri-los viu a face do deus que para sua surpresa, não demonstrava aquela felicidade escondida no olhar de quem viveu muitos anos para se contar. Agora seu rosto transmitia apenas seriedade e talvez, só talvez um pouco de pena. Percy logo o indagou – O Hermes, deus dos viajantes, a que devo o prazer de o ter em minha prese... – Perseus Jackson, os deuses lhe convocam ao Olimpo. – Hermes o interrompeu e ao notar a surpresa no olhar do semideus tocou-lhe a testa e teletransportou a si e ao semideus para o lar dos deuses.