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História Percy Jackson - Tempo de Mudanças - Quarto - IV


Escrita por: Akashi-lan

Notas do Autor


SORRY PELA HORA QUE TO POSTANDO, ACREDITAM QUE A NET FALHOU? ¬¬ DESDE 22:00 TENTANDO POSTAR ESSA JOÇA!!! Mas enfim, uma boa leitura para todos, esse cap em especial pra vcs, qse 3000 palavras<3

Capítulo 4 - Quarto - IV


Fúria transbordava em seu ser como ele nunca vira antes, seu corpo parecia um vulcão prestes a entrar em erupção. Percy caminhou pesada e rapidamente para a praia e ao chegar em frente ao mar, que borbulhava correspondendo a sua fúria o mesmo o encarou e reviveu mentalmente tudo que ele vira, para ter certeza de não esquecer tudo o que vira e principalmente para não esquecer todo aquele sentimento que eclodia dentro de si. Com um grito gutural e até desumano Percy explodiu já não podendo suportar tamanho poder e raiva contida em um só corpo. O mar reagiu a seu comando e ergueu-se em uma onda de no mínimo 30 metros de altura que manteve-se até Percy parar de gritar e o poder ir se esvaindo de seu controle. Percy então caiu de joelhos na praia, com Anaklusmos em suas mão, o mesmo a enterro até metade da lâmina na areia a sua frente e jurou sobre o domínio de seu pai que iria se vingar e então mataria Ares e destronaria Zeus. Com esse pensamento em mente Percy voltou a seu chalé e deitou-se em sua cama para recuperar energia. Não conseguindo dormir e nem tendo esperanças de que de fato iria conseguir, pôs se a observar o teto decorado por Tyson que entalhara um roda de cavalos marinhos como em um carrossel. Ele viu o dia amanhecer por sua janela e quando achou ser por volta de umas sete da manhã levantou-se, com seu poder recuperado parcialmente. Ao sair de seu chalé encontrou-se com diversos campistas surpresos por ele ter acordado tão cedo, pois desde que se lembravam, Percy acordava tarde. Percy os cumprimentou apenas com um leve aceno de cabeça, sem demonstrar nenhuma expressão. Percy rumou-se em direção à sala de reuniões e ao chegar viu os conselheiros já reunidos e também Annabeth, os filhos de Apolo e Ares juntamente com os 10 campistas da quinta corte. Percy não preocupou-se em se sentar e ao reunir-se à mesa apenas abriu o mapa que estava sobre a mesma e demonstrou onde estavam com o dedo. – Estamos aqui, em New York, nossos inimigos ficam ao extremo Norte por tanto será no mínimo dois dias de viagem se não pegarmos transito ou sofrermos qualquer tipo de problema. Arrumem seus mantimentos pois partiremos ao meio-dia. Se ninguém tem objeções... – Percy fez uma pausa para ver se alguém queria dizer algo, tendo visto que não concluiu. – Ótimo. Estão dispensados. – Ao dizê-lo Percy foi em direção ao mar, suas coisas já estavam arrumadas pois sabia que teriam que partir não muito tarde.

 

Após algumas horas, Percy dirigiu-se ao refeitório onde despejou metade de seu almoço a Poseidon. Percy olhou para a mesa das crianças de Atena e observou Annabeth, sua ‘’ namorada ‘’ , na verdade, Percy não sabia muito bem em que tipo de relação estavam, desde o final da guerra os dois não haviam conversado muito, estavam ocupados com seus próprios problemas, Annabeth com a reconstrução do CHB e do Olimpo e Percy com o conflito consigo próprio. Annabeth percebeu Percy a olhando e deu um sorriso tímido à ele que respondeu com um pequeno e quase imperceptível sorriso de lado, estava ainda muito abalado para transmitir qualquer tipo de sentimento ou expressão. Percy levantou-se ao notar o horário e caminhou para seu chalé onde buscou sua mochila com seus mantimentos e ao pegá-los foi em direção à saída do acampamento. Chegando já notou que os outros também chegavam e os únicos que estavam lá eram os 10 campistas da quinta corte. Percy pensou consigo, além de estarem disciplinados ainda tem o sentimento de vingança fervilhando dentro de si. Um pensamento obscuro percorreu a mente de Percy ‘’ Como eu... ‘’ e isso terminou de enegrecer seu humor. Percy apenas acenou para os mesmo que retribuíram copiosamente. Dentre eles Percy conseguiu reconhecer apenas dois, Dakota filho de Baco e Gwendolyn, a menina que fora morta acidentalmente e retornara à vida. Os mesmo o encaravam seriamente e Percy notou nos olhos deles uma espécie de confiança para com ele e Percy apreciou isso grandemente. De um minuto ao outro todos se reuniram e Percy tomou a palavra depois de se certificar que todos estavam ali. – Vamos partir para o Oeste, passando por três estados sendo Wisconsin o quarto. Tomaremos a costa de Michigan para chegar diretamente pela entrada Norte ao invés de atravessar toda a cidade e consequentemente denunciar nossa presença. Vamos. – Percy começa a andar juntamente com os outros e após acharem uma estação de metrô a pegaram e partiram rapidamente para fora da cidade.

Dois dias depois e após poucas dificuldades, o que era quase surreal para os semideuses e por isso todos estavam em alerta máximo, saindo de dia e descansando a noite. Após mais um dia de caminhada completando enfim três dias desde que saíram do CHB e estavam já na saída de Ironwood, a última cidade de Michigan até a fronteira com Wisconsin por onde apenas pararam para descansar um pouco e se reabastecerem de comida. Já na fronteira Percy começou a sentir o frio e as correntes de ar geladas vindas das montanhas e aconchegou-se mais ainda em sua blusa de frio. Ao escalarem a montanha de pico mais alto de todo o estado, o Morro Timmins. Percy observou o solo abaixo de si, a neve branca refletida pela luz do sol causava pequenos pontos pretos em sua visão e ao longe Percy viu barracas de lonas enegrecidas com uma pequena fogueira soltando fumaça e uma grande bandeira preta com uma caveira branca desenhada. Ao vê-los Percy enfureceu-se, era aqui que sua pequena vingança chegava ao fim e dava espaço para sua vingança maior, que era contra certos deuses... Percy ordenou que todos parassem e que observassem o acampamento dos inimigos atentamente para encontrar falhas na defesa. Não encontrando nada após uma olhada superficial, Percy mandou que baixassem acampamento ali para passarem a noite e atacarem de madrugada onde estariam todos dormindo.  Percy montou sua barraca e ao ver todos o imitarem se pôs a dormir, eram em torno de 21:00 e queria estar bem descansado para o ataque na calada da noite.

 

Ao acordar, Percy conferiu o horário em um relógio de pulso e a luz de um lampião Percy notou faltarem cinco minutos para três horas da madrugada, satisfeito por não ter acordado em cima da hora, Percy recolheu sua tenda rapidamente e acordou os outros. Com sua armadura já posta e com sua espada na bainha Percy organizou seus companheiros de batalha em torno de si. – O plano é o seguinte, quero que os arqueiros de Apolo fiquem em um ponto mais alto para nos dar cobertura por cima. Dois guerreiros de Ares atacaram pelo flanco esquerdo juntamente com três campistas da quinta corte, suas funções são queimar e causar alarde nos inimigos, o mesmo pelo flanco direito. Eu Annabeth e o restante da quinta corte atacaram pelo centro para distrair os inimigos. Se estão todos prontos então vamos! – A adrenalina percorria o sangue de Percy fazendo com que seu coração quase saltasse pela boca, por isso mantinha a boca fechada. Os arqueiros de Apolo ficaram em um ponto um pouco mais abaixo do topo da montanha mas altos o suficiente para não serem percebidos facilmente, a maioria pensaria que era burrice pensar que algum arqueiro conseguisse acertar algum alvo de tamanha altura, mas não se preocupavam em pensar que não eram arqueiros comuns, eram arqueiros filhos do deus Apolo, mestre no arco e flecha, e isso tornava os semideuses, acima de mortais comuns, e com esse pensamento confiante Percy partiu para a batalha. Aproximaram-se silenciosamente, até estarem pertos o suficiente para verem as torres de vigia. Apenas um guarda rondava aquele ponto e era pra sua surpresa, um humano, sim, eram um deles, Percy, levantou a mão e cerrou os punhos como em sinal para parar. A tropa atrás de si o obedeceu e o mesmo andou silenciosamente e meio agachado até o guarda, ao aproveitar-se de que o mesmo estava de costas para si, Percy se jogou por trás do mesmo e tampou-lhe a boca a boca e pressionou Anaklusmos em sua garganta, sussurrando Percy lhe disse. – Um pio ou qualquer tentativa de escapar e corto sua cabeça antes de ter a chance de avisar seus amiguinhos imundos! Agora diga-me, quem é você e por que se afilia a monstros? – Percy virou o rapaz para si e constatou que era um jovem como ele, em torno de uns 17, 18 anos. – O deuses, você é Percy Jackson! Eu fui capturado com meus amigos por esses monstros e desde então eles nos mantém presos a seus serviços, como se fossemos uma raça inferior que apenas servia à eles. Alguns dos nossos reagiram e acabaram mortos, por isso nos mantemos calados apenas rezando para nossos pais. – Percy o olhou surpreso e lhe disse. – Me acompanhe. – Percy andou rapidamente até seu esconderijo e ao chegar apresentou o jovem a todos. – Este é Mike, filho de Mercúrio. – Disse Dakota com um brilho de esperança nos olhos. – Diga-me Mike, quantos sobreviveram e quantos foram mortos. – O garoto lhe respondeu. – Dos 15 de nosso batalhão, três morreram e os outros estão fazendo ronda como nós ou trabalhando em alguma outra parte do acampamento como ferreiro ou mero serviçal.  – A noticia pegou todos de surpresa e com vigor renovado Dakota quase gritou de alegria. – Que ótimas noticias. Mas temos que nos apressar ou podem dar falta de você. Volte até seu posto e conte 1 minuto e então chame o maior número das criaturas para perto de você pois faremos um ataque maciço! – Mike acenou afirmativamente e retornou a seu posto em segurança, durante esse minuto Dakota mandou a mensagem as outras três bases, os arqueiros e os atacantes dos flancos. Faltando 10 segundos para completar os 60 Mike começou a gritar loucamente e caiu no chão gritando e rolando histericamente. Um grupo de nove criaturas enormes e robustas vestidas com uma armadura de malha com saiote e peitoral de chumbo fosco cercaram o garoto e logo começaram a rugir para abafar o grito do garoto e pareceram falar alguma coisa que não pôde ser ouvida por Percy e seus parceiros. – 57...58...59... ATACAR!!! – Percy soltou um urro e começou a correr loucamente brandindo Anaklusmos e um escudo a sua frente e logo depois foi seguido dos urros de seus companheiros, ele passou a espada para a mão do escudo quando estavam na metade da distância e ergueu três dedos, e foi abaixando um por um até estarem quase a ponto de colisão e então o mesmo fechou as mão e uma saraivada de flechas passou por sobre sua cabeça atingindo três monstros na cabeça e atravessando-lhes a mesma pois estavam sem elmo e nenhuma proteção acima dos ombros. Sobraram 6 que assustados não puderam se defender corretamente e logo foram massacrados por Percy e seus amigos. Após alguns segundo também foi escutado um estardalhaço um pouco ao oeste e logo depois ao leste, eram os atacantes do flancos esquerdo e direito. Logo começou a aparecer fumaça no céu com tendas e construções de madeiras queimando e os prisioneiros logo se juntaram ao ataque brandindo martelos ou ferramentas de cozinha, teve um que passou por Percy erguendo uma colher de madeira por cima da cabeça e segurando um caldeirão como escudo. Percy quase achou graça mas no calor do momento o que tomava sua atenção era o combate a sua frente, lutava com dois monstros ao mesmo tempo, e eram eles não muito ágeis mas muito fortes, por isso Percy usava a estratégia de desviar e atacar, evitando ao máximo defender-se dos golpes proferidos pelas criaturas, matou rapidamente as duas, com uma espada cravada no estomago de um e outra no queixo do outro atravessando sua orelha. Percy logo em seguida formou um monte de inimigos que erguia-se a quase três metros do chão. Sua espada em determinado momento fora varrida de suas mãos e se abaixando Percy pegou uma lança, não era seu forte mas teria que servir. Percy subiu no monte para ganhar vantagem de altura e um grupo de monstros o cercou, mas Percy não se deixou abalar, eram muitos desastrados para subirem com facilidade no monte aproveitando qualquer deslize Percy cravava a lança em seus amigos e vez ou outra quando um conseguia subir uma flecha logo aparecia por entre seus olhos, os arqueiros estavam fazendo um excelente trabalho, matando em massa e desorganizando os inimigos. Percy desviou e perfurou tantas vezes que se tornou automático e só percebeu o tamanho de sua destruição quando seus inimigos se acovardaram e desistiram de tentar alcança-lo agora que a montanha de corpos atingia quase 6 metros de altura. Percy não fazia ideia de quantos havia matado mas achava que podia ser entorno de algumas dezenas e possivelmente uma centena, talvez. Toda a parte frontal e lateral da aldeia estava tomada por Percy e pelos campistas de Ares e da quinta corte, sobrava apenas o centro onde o líder dos inimigos se localizava cercado por um grupo de 20 criaturas que os olhavam com uma mistura de medo e ódio. O odor emitido delas era tão repugnante que Percy tinha vontade de dar meia volta e fugir dali para não ter que sentir novamente tal cheiro. Percy logo se viu cercando os monstros seu número excedia em pouco os da criatura com a ajuda dos prisioneiros, agora somavam cerca de 32 combatentes. Todos formaram um semi-círculo em torno das criaturas e Percy ergueu a mão como sinal de silêncio e gritou alto. – Exijo falar com seu líder, quem vos fala é Percy Jackson, assassino de Cronos e Gaia, sobrevivente do Tártaro e Submundo, destruidor dos titãs Hyperion e Japeto que logo depois se tornou meu amigo, o titã Bob do oeste. – Após ter se anunciado um grande monstro, aparentemente o maior dos que restavam ali e o que trajava armadura completa desde elmo, a grevas nos braços e pernas. O gigante se pronunciou com uma voz grave e rouca como a de alguém que apenas urrou por uma grande extensão de tempo. – Meu nome é Gzavhog. Líder da raça Vrael, assassino do grande Urso Beor com que matei com as próprias mãos. – E dizendo isso como para acentuar a fala o mesmo flexionou os músculos roxo meio acinzentados e fechou e abriu as mãos musculosas e cheias de calos. Percy o observou e falou. – Qual o motivo do ataque de seu povo para com o meu? – A criatura riu-se estrondosamente sendo acompanhados de seus companheiros. – O motivo? Apenas queremos limpar a terra dessa raça impura e fraca que é a sua. Seus amigos não tiveram a menor chance contra nós e nem vocês irão ter. E não pensem que nos resumimos apenas por essa pequena quantidade aqui presente, temos ainda todo um vale que se estende por muitos e muitos quilômetros apenas da nossa raça VRAEL! – O mesmo terminou o ultimo nome gritando e batendo no peito fortemente sendo acompanhado por seus companheiros atrás de si. – Você me parece ser o líder dos humanos e como podemos ver damos dois de vocês. HAHAHAHAH, vai ser tão fácil como matar pequenas ovelhas pastoreadas. – Percy riu consigo mesmo e tentando evitar mais sangue para seus amigos provocou a criatura. – Oh não, é mesmo? Se é tudo o que dizes ser então te proponho um duelo, você e eu, oras não tenha medo, sou apenas um humano não é mesmo? – Percy terminou sorrindo de lado e largou o escudo ao chão empunhando Anaklusmos com as duas mãos. A criatura rugiu em desagrado e trovejou. – Que seja! Mas se eu o matar, seus amigos irão embora e nunca mais irão voltar. – Percy virou-se para seus companheiros e sorriu-lhes confiante e disse. – Prometam. – Seus companheiros obviamente receosos prometeram em tom baixo e de desconfiança. – E se eu ganhar, faça seus amigos prometerem me servir como seus mestres. – Ao terminar de dizer as criaturas todas rugiram em fúria e gritaram – Como ousa fazer pouco caso de nós, achas que tem alguma chance de vitória? O grande líder, o faça ver a verdade e o destroce! – O líder das criaturas pensou um pouco e logo respondeu. – Que seja feita. Prometam. – E as criaturas prometeram em uníssono confiantes na vitória. Percy então chamou seu inimigo com uma mão e deu-lhe um sorriso de deboche. A criatura com veias estourando no pescoço correu para Percy brandindo uma clava de metal cravejada de grandes espinhos e tentou acertar Percy com uma chifrada, Percy desviou-se de lado suavemente e fincou-lhe a espada no flanco por entre as costelas e afundou toda a lâmina até o punho. Com certeza o pulmão da criatura havia sido perfurado pois a mesma caiu no chão asfixiando e tossindo sangue preto cor de óleo. A criatura continuo gemendo por alguns segundos até parar de se contorcer e ficar imóvel em uma posição fetal. Percy pisou-lhe a cabeça e gritou para os quatro ventos. – VITÓRIA!


Notas Finais


Próximo cap amanhã, n percam!! amo vcs, comentem seus fdm's <3 brincadeira amo vcs <3, já disse que os amo? <3


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