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História Percy Jackson - Tempo de Mudanças - Chapter 5


Escrita por: Akashi-lan

Notas do Autor


Boa leitura

Capítulo 6 - Chapter 5


Percy após matar o líder dos Vrael olhou para o restante deles e lhe disse erguendo os braços. – Agora vocês me pertencem! – Os monstros rugiram em fúria mas em seus olhos quem ostentava era o medo. Um dos Vrael, o segundo maior depois do líder que agora jazia sobre os pés de Percy deu um passo para frente e carregando uma expressão pesada de descontentamento e raiva contida se ajoelhou sobre um joelho e abaixou a cabeça e respondeu. – Eu, Nar Urghul respondo por minha raça ao ser o segundo em comando e juro servir-lhe como desejar sendo os mais fiéis servos que possa ter, e não pense que nosso juramento são apenas palavras ditas da boca para fora. Jurar em nosso nome é o mesmo que colocar nossa honra e glória em risco, e ambas são mais importantes que nossa própria vida.– Percy sorriu orgulhosamente, agora tinha um pequeno exército à sua disposição. Percy sentiu que a primeira tranca para a destruição do Olimpo fora empurrada. Percy então se dirigiu à ele. – Tens ordem para permanecerem aqui e não atacarem quaisquer semideuses ou humanos, sobreviverão da caça de animais. – Percy não mencionou que ele voltaria para falar com eles claro, seus amigos ainda estavam atrás de si escutando e vendo tudo que ele fazia. Alguns exclamaram chocados e outros já satisfeitos mas nenhum fez quaisquer objeções. Satisfeito com o dia Percy ordenou. – Retirada. – E se pôs a guardar sua espada e mantimentos. Ao o retornar para o morro encontrou-se com os arqueiros e pediu para que um deles explicassem o que havia ocorrido lá embaixo e que os prisioneiros resgatados deveriam informar à Annabeth tudo que sabiam sobre os Vrael, hábitos, alimentação, enfim, tudo. – Percy então foi para o topo da montanha e armou sua tenda e se colocou a dormir para acordar no dia seguinte e partir de volta ao acampamento.

 

No outro dia Percy acordou e ao abrir a tenda, notou que ainda era madrugada, ao olhar no relógio Percy notou ser apenas 04:00 da madrugada, e eles iriam partir somente 06:30. Ainda lhe restava duas horas para fazer o que tinha que fazer. Percy colocou uma jaqueta de frio fina e uma calça jeans preta e desceu a montanha sem fazer barulho e ao chegar no acampamento dos Vrael gritou alto o suficiente para os mesmos acordarem e baixo o suficiente para o eco de seus gritos não chegarem aos seus amigos. Um vrael veio correndo em sua direção brandindo um martelo, talvez não reconhecendo quem era o intruso mas no meio do caminho Percy disse-lhe. – Sou Percy Jackson e se me atacar eu o mato. – A criatura parou de uma vez derrapando na neve e se ajoelhou bruscamente. – Perdão meu mestre! – Percy inflou-se de orgulho pro dentro mas procurou não demonstrar. – Esta perdoado. Avise que quero todos os vrael reunidos no centro do acampamento, desejo lhes dizer algo. Fale que eu os estou esperando. – Percy rumou para o centro do acampamento e sentou-se sobre uma árvore que ali jazia como um banco. Um após o outro foram chegando vrael por vrael. Percy contou 19, formavam 20 mas após a morte do líder, obviamente abaixou para 19. – O que deseja mestre?- Perguntou aquele que devia ser Nar Urghul . – Apenas lhes contar a verdade sobre minhas intenções.- Alguns vrael remexeram-se com medo e alguns com raiva. – A família pra vocês é importante? – Os vrael bateram no peito estrondosamente e protestaram. – Mas é claro! Com uma família você pode acumular a glória e honra de seus antepassados! – Percy entendeu o que ele dizia e prosseguiu. – E qual seria a punição caso algum amigo seu te traísse e matasse sua família? – Todos vrael rugiram em fúria e em um coro de gritos responderam. – A morte! – Percy sorriu satisfeito e lhes disse. – Pois isso aconteceu comigo, como devem saber, somos metades deuses e um deus matou minha mãe e pai. Quero me vingar e por enquanto vocês são meu pequeno exército. – Os vrael olharam para Percy com os olhos arregalados e gritaram de alegria, possivelmente. Nar Urghul deu um passo à frente e disse. – Sinto me de alma leve ao escutar tal notícia pois o que pode dar mais honra e glória do que uma guerra? Creio que matar alguns semideuses a esmo não seria suficiente para chegar na metade, ainda mais se a guerra for contra deuses. – Percy satisfeito então ordenou-lhes. – Ainda faltam alguns passos para eu de fato iniciar a guerra, temos que pegar o Olimpo de surpresa ou eles poderão revidar o ataque, por isso ordeno que tentem juntar à nossa causa o máximo de vraeis possível. – Os vraeis ali presentes assentiram entendendo e Nar o chamou. – Por que deseja lutar contra seus amigos e conte-me sobre você, em uma guerra é necessária a confiança um no outro. – Percy assentiu afirmativamente e disse. – Após eu contar a minha, vocês irão me contar à sua. – Percy começou falando que estudava em diversas escolas e aos 12 anos de idade descobriu sua verdadeira identidade após uma fúria o ataca em um museu e que seu professor de história lhe deu uma caneta que se transformava em espada.  Percy então mostrou a caneta aos Vraeis que ficaram impressionados. Ele prosseguiu dizendo que foi ao acampamento meio-sangue, porém não informou a localização para não por o resto de seus amigos em risco. Que descobriu ser filho de Poseidon e que Zeus o acusava de ter roubado seu raio no evento do solstício de inverno, que é quando os deuses se reúnem e semideuses são convidados a fazer uma expedição pelo Olimpo. Percy passou os 45 minutos seguintes contado todas suas aventuras e histórias e quando terminou os Vrael o olharam com uma mistura de puro medo e respeito. Satisfeito Percy perguntou-lhes. – Agora digam-me, de onde vocês vem e quais suas histórias. – Nar sentou-se pesadamente no banco de árvore e se pôs a falar. – Não sabemos exatamente de onde viemos, apenas sabemos que viemos das terras do oeste pelo mar azul segundo nossos anciões falam. Nos concentramos mais ao norte onde o gelo alcança norte, sul, leste e oeste. Somos um povo que ama a guerra e portanto amamos a glória. Nossos jovens quando estão para se casar tem que matar no mínimo três humanos para poder pedir uma vrael fêmea em casamento. Nossa maior história de guerra foi quando emboscamos quase 100 milhões de homens fardados com uma espécie de bandeira vermelha e um foice e um martelo cruzados. Comemos carne, mas apenas animal, não somos carnívoros, sua raça para nós é apenas fraca e tem gosto ruim. – Os vrael ali assentiram a cabeça confirmando veemente. – Nossas casas são de madeira e palha e em cada porta tem uma tapeçaria indicando quais as histórias mais gloriosas da família, feitos e atos históricos que seus antepassados ostentam. – Satisfeito por ver que não fariam mal à humanos como Percy imaginava ele conferiu o relógio e viu que já estava na hora de retornar. – Bom, tenho que partir para não levantar suspeitas. Seguinte, vocês tem ordem de partir e recrutar, daqui a 8 semanas eu volto na lua cheia, estejam me esperando aqui para eu ver o que conseguiram.

 

Percy retornou ao seu acampamento e ao chegar em sua tenda viu Annabeth saindo da dela, inseguro de que talvez ela o tenha percebido sair o mesmo apenas ficou parado a encarando impassivelmente. Ela o encarou e disse. – Você tem agido de forma estranha Percy, não é o mesmo de antes... – Ele a olhou e respondeu. – Sabe o que a guerra fez à mim, mais do que à vocês. – Ela o olhou duramente e então seu olhar se desfez em preocupação. – Eu sei mais isso não muda o fato de eu estar preocupada com você. – Percy sorriu para a mesma e lhe disse. – Não se preocupe, preciso apenas de tempo para me recuperar e colocar as ideias no lugar. Acorde os outros pois iremos partir em 10 minutos. – Percy entrou na sua tenda e a desmontou rapidamente e guardou suas roupas e mantimentos, como comida, remédios e etc. Após ter terminado encontrou-se com seus amigos na saída do acampamento e ao ver todos juntos anunciou a partida. Se colocaram a caminhar e por mais 3 dias andaram e andaram até chegarem ao Acampamento. Percy e seus amigos foram aclamados de aplausos e Percy sentiu-se satisfeito com a recepção porém logo depois lembrou-se de sua punição. Percy entregou um relatório completo da missão à Quiron que o elogiou grandemente. – Vejo que suas aulas de estratégias lhe renderam ótimos resultados! – Percy assentiu impassível e lhe informou da punição. Quiron relinchou em desgosto mas depois de muita falação deixou que Percy partisse. Percy ao chegar em sua casa deitou-se na cama se pondo a pensar em como poderia atacar o Olimpo de surpresa sem ter que causar toda uma destruição em marchar com seu exército cidade por cidade até New York. E então uma ideia lhe ocorreu pela cabeça e satisfeito com a possibilidade murmurou para si. – Preciso de mais poder... Muito mais.



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