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História Percy Jackson A Ordem do Caos - Capitulo 20


Escrita por: Matheus015

Notas do Autor


Ai está pessoal novo capitulo e obrigado a todos que estam comentando a história.

Capítulo 20 - Capitulo 20


Pov. Narrador (Acampamento).

 

O silêncio juntamente com o medo, se espalhou imediatamente entre os semideuses depois que o filho de Zeus foi embora, não havia nem sinal de onde o rei dos deuses havia parado depois de receber o ataque.

Quíron olhou a sua volta, em apenas 10 minutos o caos havia dominado o acampamento, ele nunca havia visto aquele semideus, mas percebeu que Zeus havia ficado nervoso quando soube quem o garoto era.

Rachel, no entanto, reconheceu o semideus, ela o havia desenhado alguns dias antes,  mas ainda sim com o encontro recente ela percebera o quanto o  semideus era assustador ,sua aura brilhava de poder e ele ainda havia humilhado Zeus na frente de todos e como bônus levou a Atena Partenos.

O estranho era que nada havia mudado, ela esperava que gregos e romanos sacassem suas armas e começassem a lutar, porém não havia acontecido nada.

Reyna sentiu o sangue gelar quando o semideus desceu dos céus, o garoto parecia confiante e arrogante, destruirá mais da metade do acampamento, derrotara Zeus e combate e ainda havia levado a estatua que ela e Nico haviam trazido com enorme dificuldade.

-Reunião no senado, imediatamente – Disse Lupa.

Os senadores ainda atordoados após o ataque começaram a seguir seu caminho rumo a reunião.

-Engenheiros, por favor, comecem a reconstrução o mais rápido possível – Pediu Reyna.

Os senadores tantos gregos como romanos se sentaram nas várias cadeiras espalhadas pelo senado.

Quíron e Lupa se adiantaram e disseram que dessa vez, iriam tomar as rédeas da sessão.

-Pois bem precisamos agir, tivemos perdas enormes com essa tempestade e o surgimento de um semideus que aparentemente nunca pisou no acampamento tanto grego como romano.

Dois brilhos dourados iluminaram o senado, em seguida lá estavam Frank Zhang e Annabeth Chase e possuíam uma expressão seria.

-Lady Annabeth e Lorde Frank – Disse Quíron, pronunciando o nome da filha de Atena com certo receio.

Os dois deuses apenas acenaram e convocaram dois tronos.

-Pois bem, a estatua simplesmente sumiu como vamos saber aonde ela foi parar? - Perguntou Clarisse.

-A estatua possui uma aura muito forte, é impossível esconde-la por muito tempo – Disse Annabeth.

-Assim como seria impossível derrotar Zeus. - Disse Dakota distraído, um raio retumbou o céu e ele olhou para os senadores envergonhados.

-Desculpem...

-Zeus falou que foi só um golpe de sorte – Disse Frank dando de ombros.

-Um golpe de muita sorte... - Murmurou Annabeth concordando.

Porém nenhum semideus concordava com aquilo, eles haviam visto a “batalha” de perto e sabiam que aquilo estava longe de ser sorte.

-Sendo um golpe de sorte ou não, causou bastante estrago – Reforçou Clarisse que parecia entediada.

-Sim, mas o nosso maior problema agora é a estatua, mais da metade do conselho olimpiano entrou em desespero depois que ela sumiu – Disse Annabeth.

-É porque eles entraram em desespero? Afinal nenhum deles está tendo crises existenciais e gregos e romanos continuam unidos – Perguntou Reyna curiosa, por alguma razão, ela sabia que a estatua importava aos deuses não só por causa disso.

-Minha mãe não quis entrar em detalhes, só disse que a estatua precisa ser achada – Respondeu Annabeth tensa.

-Temos alguma pista de onde ela esteja ou onde está o semideus que a capturou? - Perguntou Rachel, surpreendendo a todos afinal em todos os conselhos ela sempre ficava calada.

-Você é o oraculo e volto a fazer profecias devia saber a resposta – Respondeu rispidamente Annabeth que culpava Rachel por não ter ido à missão atrás de Percy.

-O dom de delfos, vai e volta, ele está imprevisível não tenho mais controle sobre o dom da profecia , e já que está reclamando porque você não vai atrás de Píton e a mata Lady Annabeth – Rebateu Rachel furiosa, que encarava a deusa com os olhos em chamas.

Annabeth, porém não recuou, e fulminou a mortal com um olhar.

-Talvez se  déssemos você para píton ela morresse engasgada com o seu sangue podre mortal – Disse a deusa da arquitetura.

Os olhos de Rachel brilharam de ódio e raiva, os semideuses a olhavam com medo.

-Ou talvez ela prefira sangue de traidoras, afinal você sabe fazer isso muito bem não é, por culpa SUA, SOMENTE SUA PERCY FOI EMBORA, ELE NOS DEIXOU E AGORA NICO,PIPER E HAZEL ESTAM ARRISCANDO A VIDA DELES POR SUA CAUSA – Disse Rachel explodindo e avançando rumo a deusa que estava em choque.

“SMACH”

O barulho ecoou por todo o senado, enquanto os semideuses olhavam chocados para Rachel que havia acabado de dar um tapa no rosto de Annabeth que agora estava marcado com os cincos dedos do oráculo.

A deusa encarava a mortal com raiva, ela nunca esperou que Rachel tivesse coragem de fazer aquilo.

Frank observou horrorizado, quando Annabeth começou a brilhar, ela iria matar Rachel de propósito.

Imediatamente o deus se jogou protegendo a amiga, enquanto Annabeth explodiu em um brilho dourado, incinerando o senado.

Os senadores saíram às pressas do senado, com Lupa e Quíron em seu encalço, Frank e Rachel, porém continuavam no senado, que estava totalmente tomado pelas chamas.

-Precisamos de água, agora – Gritou Lupa, para um grupo de sátiros que estavam a toa e saíram desesperados em busca de água. De repente as portas do senado foram derrubadas, por um enorme elefante africano, ele trazia em suas costas, Rachel a mortal parecia extremamente pálida.

Frank imediatamente voltou a sua forma humana, e olhou em volta em busca de filos de Apolo.

-Precisamos de um médico o mais rápido possível – Disse ele, carregando Rachel os braços desesperado.

Lupa e Quíron se entreolharam preocupados, e então se lembraram do aviso do filho de Zeus

“Se continuarem assim serão arrasados nesta guerra”

Só havia uma maneira de ter esperança nesta guerra, somente se os deuses tivessem êxito e trouxessem com eles Percy Jackson, somente então haveria esperança para um futuro, ainda sim a esperança era pequena, desde que aquela guerra foi anunciada nada parecia dar certo para os semideuses e os próprios olimpianos, só havia mortes, mortes e mais mortes e cada vez mais inimigos aparecendo com um único objetivo, dar fim ao olimpo e aos seus filhos.

Pov. Damon (Ilha do Caos).

Comecei a andar pelas ruas sinuosas da Cidade do Caos, a cidade havia sido feita para se parecer com a Grécia Antiga, porém era muito mais bonita cheia de arvores e monumentos que fariam o olimpo o lugar mais feio e pacato da historia grega, os primordiais não gostavam muito de Roma, ainda sim havia alguns templos espalhados pela cidade.

Depois de tantos anos, pretendendo uma vingança eu havia começado muito bem mandando meu “querido papai” para bem longe, agora eu tinha um pequeno problema de 12 metros de altura, a estatua agora estava na praça da cidade, e já havia gerado o maior tumulto entre os membros da ordem. Felizmente Percy ainda não havia visto minha obra de arte, não sei se ele acharia engraçado uma estatua de 12 metros de altura de sua ex-sogra na base central do seu exercito, mas minha alegria pouco durou, Percy ou Ômega agora estava de frente para a estatua com os braços cruzados.

-Quanto senso de humor Damon – Murmurou ele sarcástico, dei um leve sorriso.

-Desculpe, mas não consegui embrulhar para presente – Respondi tranquilamente.

Ele me olhou sério, aqueles olhos vermelhos eram intimidantes em certas horas, mas eu pouco me importava se havia uma coisa que eu detestava eram regras.

-Você deixou um belo estrago em pouco mais de 5 minutos, além de lançar seu pai a quilômetros, trouxe isto – Disse ele apontando com nojo para a estatua que reluzia a luz do sol.

Dei de ombros, eu havia trazido a estatua somente para irritar Zeus.

-Isso foi só um prêmio pela vitória – Digo sorrindo.

-Zeus vai procurar você até no inferno, porém quando ele fizer isso, iremos mandá-lo ao Tártaro. - Disse ele com um sorriso perverso.

-Gosto do jeito que pensa Jackson, nada pode nos parar agora-Falo olhando para a estatua.

-Daremos aos nossos inimigos  a maior dor que eles puderem sentir, cada inimigo que ousar se levantar contra a Ordem, acabara num lugar pior que o próprio inferno– Disse ele sério.

Pov. Narrador (Turquia)

Assim que os deuses atravessaram o portal, eles se sentiram como se a alma deles estivesse se desfazendo, saíram do outro lado do portal, cuspindo icor e gemendo de dor.

O portal que os trouxera ainda estava aberto, portanto a qualquer momento monstros poderiam atravessar a barreira atrás deles, porém eles mal tinham forças para andar e sequer para se teleportar, precisariam arranjar algum jeito “mortal” de sair daquele lugar.

Sequer sabiam em que cidade estavam, a cabeça deles ainda doía bastante, mais estavam cientes que estavam na Turquia, deveriam achar em algum lugar as ruinas de Troia que os levaria para o mundo primordial.

Porém se lembraram do aviso de Hécate, em algum lugar ali Gaia possuía aliados, que fariam de tudo para impedir que eles passassem, mas talvez a deusa estivesse blefando, pouco restou de Troia.

-Talvez fosse melhor ir pelo subterrâneo – Sugeriu Hazel se recuperando aos poucos.

-Seria uma boa ideia, se não fosse meio obvio -  Murmurou Piper, ainda fraca.

Nico assentiu concordando, se realmente houvesse inimigos por ali, eles esperariam um ataque pelo subterrâneo.

-Vamos nos infiltrar entre os mortais e descansar um pouco, nas condições em que estamos, mal podemos enfrentar um ciclope – Disse Nico mancando.

-Sério que estamos em uma caverna? - Perguntou Piper examinado o ambiente desde que haviam atravessado o ambiente eles sequer perceberam que estavam em uma caverna, logo a frente dois tuneis seguiam para a escuridão.

-Uma escolha – Disse Hazel observando atentamente os dois tuneis que pareciam iguais.

-Mas eles parecem iguais como podemos saber qual seguir? -Perguntou Nico ligeiramente tenso.

-Não sei, não consigo sentir para onde eles estão indo – Respondeu Hazel que parecia perdida em pensamentos,

De repente um frio percorreu a nuca dos filhos de Hades, o portal começou a tremular e eles sabiam quem estava se aproximando Alcioneu e sua campanha.

-Para qual devemos ir? -Perguntou Nico desesperado.

-Não sei.......-Disse Hazel apavorada.

-O da direita – Disse Piper segurando as mãos de Hazel e Nico rumo ao túnel da direita.

Os deuses corriam o máximo que podia, e não era muito devido ao cansaço, quanto mais adentravam no túnel, mas escuro ele ficava até que eles só estavam juntos por Piper ainda estar segurando as mãos dos filhos de Hades.

Conforme andavam o túnel parecia ficar mais estreito, até o ponto em que eles tiverem que soltaras mãos e seguir de quatro pelo túnel. A poucos metros estava um buraco que se abria os levando para o que parecia uma cidade, quando os deuses saíram do túnel e que perceberam o quanto estavam sujos, a roupas agora mais pareciam feitas de terra.

Estavam em uma rua deserta, a noite já caia na Turquia, as luzes das casas de ambos os lados iluminavam a cidade, o ar estava agradável quase perfeito para uma boa noite de sono.

Os deuses começaram a perambular pelas ruas turcas, os habitantes locais lhe lançavam olhares confusos, como se não tivessem entendendo o que estavam vestindo. Felizmente chegaram a porta de um hotel com nome estranho. Felizmente de alguma maneira Piper falava turco, ela havia tentando falar em turco e por sorte ela sabia, mas pelo menos havia sido útil, cada deus se hospedou em um quarto e imediatamente caíram no mundo dos sonhos.

Pov. Narrador (Olimpo)

Os deuses ainda tentavam digerir o que havia acontecido, o poder do poderoso rei do olimpo não havia feito frente contra um semideus ou será que o garoto era imortal? Até mesmo Hera que sequer estava prestando atenção na luta, ficou eufórica ao saber que Zeus a havia traído novamente, porém que não havia ficado nenhum pouco feliz era Atena que vira sua preciosa estatua simplesmente sumir, a raiva percorria o rosto da deusa que estava vermelho pelo que o garoto havia feito, ele praticamente falou que os olimpianos iriam fracassar nesta guerra e alguns deles realmente acreditavam nele, Apolo resmungava indignado pela estatua ter desaparecido e Ares não sabia mais que palavrões dizer pela perda da estatua.

-Droga, alguém aqui precisa fazer algo não acha? – Disse ele olhando sugestivamente para Atena.

-É verdade, aquele garoto ainda zombou de nossa cara, ele é um sem graça – Disse Apolo concordando com Ares, o único que não se encontrava no conselho até agora era Zeus, que havia sumido depois que foi atingido.

-Parem  de chorar, iremos achar a minha estatua e queimar aquele maldito semideus – Disse Atena tendo ser positiva.

-Não sei se você percebeu, mas nosso pai levou uma surra daquele semideus, não creio que você irá fazer frente a ele – Disse Dionísio, arregalando os olhos quando percebeu o que disse,  Atena convocou uma lança de bronze e a atirou contra o deus que estava encolhido em seu trono, a lança porém foi aparada por um tridente de um deus que parecia mais feliz que nunca.

-Nosso inimigo é outra Atena, e Dionísio está certo pouco sabemos sobre este garoto – Disse Poseidon calmamente, pegando o tridente e quebrando a lança de propósito.

-Outro filho de Zeus – Murmurou Hera, a deusa tinha uma expressão sombria no rosto.

-Você sabia da existência dele? - Perguntou Dionísio baixinho, ainda encolhido em seu trono.

-Não, somente da dos Grace, mas isso é impossível aquele garoto devia ter no máximo 20 anos, nenhum filho de Zeus iria conseguir se esconder de mim por tanto tempo – Respondeu a rainha dos deuses calmamente, e isso era o mais assustador, toda vez que a deusa sabia da existência de um filho de Zeus, ela dava ataques porém agora parecia bastante calma.

-A questão mais importante agora é , o garoto está de que lado? - Perguntou Hefesto sombriamente.

-É  logico que se trata de um inimigo, ele atacou nosso rei e sumiu com a minha estatua – Disse Atena furiosa.

-Ou pode ser nosso aliado, e estar tentando nos mostrar o quanto o plano de Atena é estupido – Rebateu Poseidon.

Atena se levantou de seu trono pronta para enfrentar o deus dos oceanos, quando as portas da sala do trono se abriram, revelando Zeus.

O silêncio imediatamente preencheu a sala, o rei estava péssimo sua toga estava aos farrapos, principalmente no peito, ele tinha um enorme corte na bochecha e mancava muito, ele se sentou em seu trono com dificuldades.

O rei deu um longo suspiro e começou a falar.

-Parece que temos problemas – Disse ele com dificuldades.

-Começando por um filho de Zeus, não concorda querido? - Disse Hera com falsa simpatia.

-Não conheço e nunca vi esse garoto – Rebateu o rei dos deuses.

-Bem não foi o que me pareceu há algumas horas atrás – Disse a deusa com raiva.

-Minha estatua é mais importante – Disse Atena, e imediatamente recebeu um olhar fulminante da rainha dos deuses.

-Isso é culpa sua – Disse ela olhando acusadoramente para o marido.

-Minha? Havia 200 semideuses ali e nenhum ousou levantar a espada contra o maldito semideus – Rebateu Zeus.

-Mas eles foram espertos e não levaram a surra que você levou – Disse Afrodite mexendo em seu cabelo.

Todos os olimpianos se viraram para olhar a deusa que continuava tranquila.

-O que foi? – Perguntou ela olhando para todos.

-Como vamos capturar o semideus? – Disse Atena tentando mudar de assunto.

-Nem sabemos onde ele está, é como procurar uma agulha no deserto – Disse Hermes.

-Ele nasceu em Nova Orleans, se pudéssemos achar qualquer coisa dele, seria mais fácil rastrear-Disse Zeus pensativo.

-Nova Orleans, não foi lá que houve um massacre de semideuses....há 18 anos atrás? –Perguntou Ares agora interessado no assunto.

Zeus assentiu sombriamente, seu rosto agora estava totalmente sério e seu corpo tremia levemente.

-A mãe de Damon era uma das semideusas que morreram no massacre – Disse o rei dos deuses com o punho fechado.

-Se me lembro bem quem comandou o massacre foi...- Disse Hermes tentando lembrar que havia comandado o ataque.

-Não foram alguns deuses menores? – Perguntou Deméter confusa.

-Pensei que haviam sido meus filhos – Disse Ares pouco ligando para o assunto.

-Não, nenhum dessas opções é a verdadeira, foi você não foi? – Disse Héstia aparecendo na lareira e olhando pra Zeus.

-Sim fui eu, levei os melhores monstros que me serviam e os levei para exterminar todos os semideuses de Nova Orleans – Admitiu o rei dos deuses.

-Mas por quê? – Perguntou Afrodite olhando para Zeus chocada.

-Hera já estava furiosa pelo nascimento de Thalia e depois de alguns meses Jason iria nascer, precisava eliminar algum de meus filhos para que Hera ficasse menos vingativa comigo – Disse Zeus tentando se explicar.

-Então você matou a mãe do garoto, mas e quanto a ele o que fez? – Perguntou Ártemis.

-Ele tinha apenas três anos, estava condenado deixei alguns monstros para acabar com ele e fui embora – Respondeu o rei dos deuses.

-Isso explica muita coisa – Disse Apolo nada contente.



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