História Percy Jackson A Ordem do Caos - Capitulo 22

Pov. Narrador ( Base das amazonas).

O silêncio preencheu a sala, as amazonas ainda não estavam acreditando que ali na frente delas estava Percy Jackson, um semideus que havia "desaparecido" misteriosamente.

-Isso é impossível – Disse Hylla, a rainha simplesmente não conseguia aceitar que Ômega era na verdade Percy Jackson

-Não é, afinal eu estou aqui – Respondeu Percy.

Hylla pegou sua adaga e avançou contra o filho de Poseidon.

Ao tentar acerta-lo , Percy segurou suas duas mãos de modo que ela não poderia se mexer.

-Me solte – Disse a rainha das amazonas irritada, as outras amazonas porém não fizeram nenhum movimento.

-É tão difícil assim acreditar que eu sou eu ? -Perguntou Percy.

-Percy Jackson está desaparecido, um manipulador de névoa barato não vai me enganar – Respondeu Hylla, tentando sem sucesso libertar as suas mãos.

Percy se aproximou da rainha(mais ainda se possível), e agora os dois estavam com o corpos juntos, em seguida ele aproximou a boca do ouvido da rainha e disse:

-Memento mei finis.

Como se as palavras tivessem criado um mecanismo em seu cérebro, Hylla começou a ver tudo o que Percy havia vivido em apenas 3 segundos.

A rainha desmaiou, porém Percy foi mais rápido e a pegou colocando as duas mãos na cintura de Hylla.

Pov. Hylla.

Acordei na enfermaria, ela estava vazia exceto pela presença de Percy Jackson.

-Finalmente a bela adormecida acordou – Disse ele me olhando.

-Tudo isso foi culpa sua – Digo com raiva.

-Bem foi o único jeito de fazer você acreditar em mim – Disse ele dando de ombros.

-E funcionou – Falo tentando me levantar, mas não consigo.

-Você precisar descansar, ainda está muito fraca e o fato de você ter ficado os últimos dois dias apagada não ajuda........

-Eu fiquei dois dias apagadas?- Pergunto o cortando.

-Sim -Respondeu ele naturalmente.

A vontade que eu tinha era de estraçalhar aquele idiota, mas infelizmente não tinha forças pra isso.

-Seria interessante se você tentasse, difícil é conseguir acabar com o idiota – Fala ele e eu o encaro com a boca escancarada, desde quando ele lia pensamentos? Então me lembrei que ele havia recebido muitos poderes nos últimos anos.

Ele se aproximou de mim e estendeu a mão.

-O que vai fazer? -Pergunto confusa.

-Apenas pegue – Disse ele usando charme.

Estendi minha mão e ele a apertou, sua mão começou a brilhar com uma luz cegante e imediatamente senti toda a força voltar a meu corpo.Não perdi tempo me levantei rapidamente e dei uma rasteira no filho de Poseidon, peguei a adaga de meu cinto e coloquei no seu pescoço.

-Porque não fez isso antes? -Perguntei com raiva.

-Tinha que por em andamento a busca pela coroa da rainha de Troia e optei por fazer isso com você adormecida-Disse ele como se não tivesse uma adaga em seu pescoço.

-Você fez o que? - Perguntei ainda mais irritada.

-Isso que você acabou de ouvir, Titãs e Gigantes estiverem muito ocupados no últimos dois dias – Disse ele com uma expressão séria .

-Não me importo com Titãs ou Gigantes e sim com as minhas irmãs amazonas, com que autoridade você as manda para uma missão? -Pergunto irritada.

-Com a mesma autoridade que faço isso – Disse ele congelando o tempo e rolando de modo que agora estava por cima de mim, e logo em seguida ele me beijou.

-“Espero que ache a coroa da rainha”-Disse ele falando na minha mente e desaparecendo me deixando completamente atordoada.

Pov. Narrador (Nova Orleans).

A cidade parecia calma,a lua brilhava no céu estava em clima festivo porém o que estragava esse clima era o vasto número de monstros que andavam pela cidade todos com armaduras de guerra completas.

Andando pela cidade calmamente Alabaster parecia tranquilo, os últimos dias haviam sido proveitosos até demais para ele e além disso agora ele tinha o controle daquilo que poderia mudar o rumo da guerra.

-Perdido Alabaster? - Perguntou Damon aparecendo ao lado do garoto.

-Não Damon, mas tenho certeza de que não viria a Nova Orleans atoa -Respondeu o filho de Hécate.

-Você está certo, não venho a essa cidade atoa mas alguém parece estar quebrando nosso acordo – Disse o filho de Zeus que parecia irritado.

-Não sei do que está falando -Rebateu o garoto.

Damon parou a caminhada e olhou para o filho de Hécate, o filho de Zeus sabia da história do garoto e que ele odiava os deuses por isso quando precisava de ajuda com magia barganhava com o semideus.

-Não sabe, assim como não sabe o que sua mãe fez nos dois últimos dias? -Perguntou Damon.

-Faz tempo que não a vejo –Respondeu o garoto, porém era tarde demais um trovão retumbou no céu e Alabaster olhou nervoso para o filho de Zeus que tinha um olhar furioso no rosto.

-Você a viu ontem garoto, pensa que não sei que está ao lado dos Titãs? Sabe o que eu mais odeio em todo mundo? Traições e você vai pagar caro por isso - Disse Damon.

Alabaster fechou os punhos que estavam repleto de símbolos mágicos e imediatamente o filho de Zeus caiu no chão urrando de dor.

-Você se acha demais só porque é poderoso, não se engane Damon independente do seu poder continua sendo um mortal idiota e que acha que é o dono do mundo -Disse o filho de Hécate.

-Disse o imortal -Rebateu zombando Damon, apesar de continuar grunhindo de dor.

-Você não faz ideia de nem metade do que está pra acontecer, porém por algum motivo Perses o teme e quer sua cabeça numa bandeja e assim será feito – Disse Alabaster estralando os dedos e todos os “mortais” a volta dos dois semideuses começaram a se transformar em dracaenaes, nos telhados várias empousai apareceram e pareciam famintas.

Damon estava totalmente paralisado, o filho de Hécate o havia pegado desprevenido e o quer que que tivesse feito com ele parecia estar surtindo efeito já que ele não conseguia sentir nem seus braços e nem suas pernas.

Alabaster se aproximou de Damon que ajoelhado tinha a altura do garoto e sussurrou em seu ouvido:

-Depois de derrotar Zeus é assim que acaba pra você, tantos anos em busca de vingança para morrer na mesma cidade que sua querida mamãe, imagino que ela sofra até hoje nos campos da punição e que decepção pra você saber que ela nem se lembra de seu querido filho -Falou maldosamente o filho de Hécate.

Dito isso Alabaster cravou uma adaga de ouro imperial no abdômen de Damon que gritou de dor.

-Matem ele -Ordenou o filho de Hécate abrindo um portal e desaparecendo.

Antes que os monstros pudessem atacar, um som de assobio surgiu no ar, um som alto e estridente que deixaram tantos os monstros como Damon em alerta.

Os monstros pensavam que poderia se tratar de Perses vindo atrás da cabeça de mais um filho de Zeus, já Damon esperava que fosse Ômega ou Thomaz , porém dentro as pessoas que andavam pela rua quem surgiu foi Ares o Deus da Guerra.

-Cheguei na hora da festa – Disse o filho de Zeus olhando para Damon.

Pov. Narrador(Grécia).

Thomaz estava no Pathernon palco da última batalha entre deuses e gigantes, não havia nada de anormal por ali, mas os boatos que percorriam por ai não eram os melhores e o semideus esperava encontrar respostas.

-Tempos difíceis se aproximam meu filho - Disse Chronos, o primordial do tempo aparecendo ao lado de seu filho.

-Eu sei pai e temo que não estejamos preparados para o que virá - Disse Thomaz nervoso.

Chronos respirou fundo, ele tinha pouco tempo para ficar por ali e gostaria de poder passar um tempo com seu filho mais era impossível, ele viera ali somente para tentar ajudar seu filho a descobrir o real paradeiro de Gaia.

-Gaia é diferente de tudo o que você já enfrentou, não importa como, ela sempre vai querer vencer e destruir seus inimigos – Disse o primordial.

-Ainda sim os semideuses a derrotaram na última guerra -Falou Thomaz tentando ser otimista.

-E é por isso que você tem que se preocupar com ela, a Terra ainda está consciente, mas não o suficiente para fazer com que Gaia se regenere -Disse Chronos preocupado.

-Então porque os Titãs e os Gigantes estão se mostrando tão confiantes para esta guerra? -Perguntou confuso o semideus.

-Nomes tem poder meu filho, na última guerra Gaia trouxe destruição e caos a Terra e é por isso que os deuses a temem tanto, a ideia de que ela possa voltar é assustadora para os olimpianos que estão enfraquecidos – Falou o primordial.

Thomaz respirou fundo, os olimpianos tinha mais inimigos do que ele podia contar e a aliança entre Titãs e Gigantes parecia capaz de destruir qualquer oposição contra o seu poder.

-O Monte Otris se calou desde a morte de Jason Grace e segundo os boatos Perses e Hécate teriam achado o corpo de Gaia, o que isso quer dizer pai? -Perguntou o semideus.

Chronos olhou para o filho, honestamente ele não sabia a resposta e agora que os imortais eram impossibilatados de estar no Monte Otris por causa do juramento do filho de Zeus, as coisas só ficavam mais dificil.

-Não sei meu filho, honestamente nunca ouvi falar sobre algo desse tipo -Confessou o deus primordial do tempo.

Um arrepio percorreu a nuca de Thomaz, era quase como se alguém tivesse deixado um recado na sua mente escrito : o sangue do olimpo.

-Seria possível que esse novo corpo de Gaia fosse de algum dos dois semideuses que a despertaram na última guerra? -Perguntou o filho de Chronos temendo a respota do pai.

O deus refletiu por um instante, fazia sentido a pergunta de seu filho e também parecia a resposta mais logica no momento para o boato.

-Sim, talvez seja possível porque? -Perguntou o primordial do tempo curioso.

-Porque os semideuses que a despertaram eram Percy Jackson e Annabeth Chase, porém Percy continua normal e não creio que Gaia pegaria um corpo masculino então...-Falou Thomaz sendo interrrompido por Chronos.

-A filha de Atena é o novo corpo de Gaia – Falou Chronos.

Pov. Narrador (Monte Otris).

Um enorme exercito, fortemente armado estava ajoelhado perante um trono negro, sentado nele estava Perses o Titã da Destruição.

-Depois de muito tempo é hora de recuperar o que é o nosso por direito, O MUNDO – Disse o Titã com soberania.

Os monstros gritaram em alegria, o número deles era 10 vezes maior do que o dos semideuses do acampamento greco-romano.

-O começo de uma nova era e do fim do olimpo – Gritou um dos generais do exercito.

Perses se levantou de seu trono, o Titã estava com armadura completa de guerra e exibia um sorriso vitorioso.

-Marchem, destruam o acampamento greco-romano, destruam os semideuses – Disse ele com os braços erguidos.

Dito isso o exercito começou a marchar rumo a São Franscico a base do acampamento greco-romano.

Perses caminhou até a sala do trono, lá estavam Cetus, Atlas e Prometeu.

-Belo discurso Lorde Perses – Disse Prometeu.

-Sem bajulações Prometeu – Disse o Titã da Destruição secamente.

-Em breve só restaram cinzas do olimpo – Disse Atlas confiante.

-Isso acontecerá sem nenhum de vocês falhar – Garantiu Perses.

Os três acentiram, sabiam que Perses não aceitaria fracassos e que os fracos seriam exterminados.

-Estamos prontos para começar o ataque – Disse Cetus.

-Muito bem, você e Atlas devem partir imediatamente e destruir Poseidon o quanto antes.-Ordenou o TItã da Destruição.

Cetus e Atlas se ajoelharam perante Perses e em seguida sairam da sala do trono.

-E quanto a você Prometeu o que tem pra oferecer? -Perguntou Perses curioso.

O Titã arregalou os olhos, não estava esperando por uma pergunta daquelas.

-Bem o que o senhor desejar -Respondeu o Titã tremendo de medo.

Perses sorriu, olhou bem para Prometeu um Titã de meia tigela que desonrava sua família.

-Quero que me destrua – Pediu o Titã da Destruição.

Perses pegou uma espada e deu a Prometeu que tremia, logo em seguida ele pegou sua foice.

-Senhor, digníssimo tem certeza disso? -Perguntou o Titã dos Conselhos.

-Sim, um duelo entre eu e você – Respondeu Perses.

Prometeu ergueu a espada e avançou sem jeito tentando destruir Perses.

O Titã da Destruição porém foi mais esperto e de uma vez só enfiou a foice no peito de Prometeu que gritou de dor.

-Sua fraqueza me dá nojo - Disse Perses, enquanto Prometeu explodia em pedaços.