Pov. Narrador(Turquia).
As amazonas andavam seguindo os passos da garota de mascara ,Ômega a havia mandado com elas, a garota possuía longos cabelos negros, usava um arco na costas e tinha uma adaga presa a cintura, porém as amazonas não paravam de se perguntar quem era a garota e como ela tinha uma aura quase tão forte como a de um deus.
-Não vai ser fácil - Disse a garota, olhando a todo instante para os lados.
-É só uma coroa, porque a dificuldade? - Perguntou uma das amazonas.
-Morte, esse lugar inteiro fede a morte, tanto de gregos como de romanos, mais parece um enorme cemitério de semideuses- Respondeu a garota.
As amazonas não fizeram mais perguntas, elas não estavam sentindo o cheiro de "mortes", mas estar ali não fazia para nenhuma delas.
A garota com mascara parou de repente, um grupo de 50 monstros andavam pela cidade tranquilamente, as amazonas puxaram suas armas e se preparam para atacar, porém a garota levantou a mão.
-Não devemos chamar atenção, não creio que eles sejam os únicos monstros por aqui - Disse ela.
-E você está certa querida- Disse uma mulher saindo da parede, ela estava em volta de uma nevoa fantasmagórica, que a deixava parecida com uma alma, logo atrás dela surgiram milhares de fantasmas.
-Quem é você ?- Perguntou uma amazona com as lança nas mãos tremendo de medo.
-Sou Melinoe deusa dos fantasmas e das oferendas fúnebres -Disse ela,abrindo as mãos e imediatamente os fantasmas atacaram as amazonas que nada puderam fazer a não ser desmaiar, porém a garota com mascara ainda estava de pé os fantasmas não conseguiam se aproximar dela.
-O que você quer? - Perguntou a garota rangendo os dentes.
-Só conversar e ajuda-los querida -Respondeu a deusa serenamente.
-Não quero sua ajuda sei me virar- Rebateu a garota.
-Não seja teimosa irmã, Ômega e seus joguinhos com os mortos, pensa que não sei que é você Bianca Di Ângelo - Disse a deusa.
Pov. Narrador(Nova Orleans).
Damon encarava Ares que exibia um sorriso debochado , o deus estralou o dedo e um banco apareceu a suas costas , o deus se sentou. Se alguma dia tivessem que atribuir algum novo cargo a Ares, Damon tinha certeza que o deus a sua frente seria Ares "o grande deus da preguiça".
-Ora, ora, ora derrota Zeus e acaba no chão por magia - Disse o deus sorrindo, os monstros só observavam o deus como se estivessem pensando se seria amigo ou inimigo.
-O que você quer inútil?- Disse Damon completamente irritado por não conseguir se libertar do efeito da magia.
-Só queria ajudar - Disse o Deus da Guerra dando de ombros, Damon começou a rir feito um louco.
-Você? Ajudar-me? Tem passado tempo demais com Afrodite irmão -Disse Damon rindo.
O rosto de Ares ficou sério de repente, ele se levantou do banco.
-Não faço isso por Afrodite pivete, faço pela sua mãe, minha filha que caiu perante Zeus - Disse Ares mais sério do que nunca em 5 milhões de anos.
O rosto de Damon foi tomado pela raiva, ele não sabia quem era o pai divino de sua mãe, mas definitivamente Ares não era o pai dela, para começo de conversa sua mãe era uma mulher bonita, e a menos que Damon fosse cego ele não havia visto uma filha do deus da guerra que fosse bonita, segundo sua mãe era inteligente, o deus a sua frente era um bobão.
-Não ouse falar da minha mãe – Disse o filho de Zeus com raiva.
-Parece difícil acreditar nisso não é? Mas é a mais pura verdade, Melissa Russel era minha filha - Disse o deus calmamente.
O céu explodiu em relâmpagos e raios vermelhos, uma forte chuva começou a cair. Os monstros fugiam apavorados, Damon ainda era contido pela magia, mas seu poder era intenso, não poderia ser contido por mais tempo.
-Eu vou te destruir, cada parte do seu corpo vai queimar e você vai afundar no Tártaro - Disse Damon se levantando, a tempestade que cercava o local destruía tudo.
O tempo parou, tanto Damon quanto Ares estavam totalmente imóveis, Thomaz estava caminhando calmamente pela cidade e tinha uma postura tão seria como fria.
-Não temos tempos para discussões tolas – Disse o filho de Chronos.
-Não ouse entrar no meu caminho Thomaz acabe de uma vez com esse truque idiota e me deixe arrebentar esse covarde – Esbravejou Damon nervoso.
O deus da guerra apenas observava tudo com cautela , teria que conversar pessoalmente com o seu irmão , porém sabia que naquele estado sua morte seria eminente.
-Tudo o que peço é que derrote Perses e mostre que é o mais poderoso dos filhos de Zeus, se fizer isso verá que a guerra pode ser grande aliada sua.- Falou o Deus desaparecendo.
Logo em seguida o tempo se normalizou e imediatamente a tempestade varreu a cidade, os olhos de Damon brilhavam de puro ódio , um raio explodiu ao lado de Thomaz que mantinha a tranquilidade .
-Ele está certo temos trabalho a fazer – Disse o garoto de cabelos loiros abrindo as mãos e fazendo ele e o filho de Zeus sumirem deixando para trás um enorme rastro de destruição em Nova Orleans.
Pov. Narrador (Tártaro)
O deus primordial estava sentando em um trono no meio do abismo, se mantia inquieto, os planos de Gaia estavam tão obscuros quanto o próprio abismo.
-O olimpo corre desesperadamente atrás das “tropas fantasmas” Lorde Tártaro –Disse um de seus servos.
-É uma total perda de tempo, meus filhos não deixaram que meros deuses cheguem a ilha –Disse o primordial confiante.
-Ainda sim senhor, não seria mais seguro que o senhor executasse a missão? – Perguntou o servo.
-Ainda não é hora de revelar ao olimpo minha identidade no mundo mortal, tenho confiança que os gigantes e os tolos titãs possam pelo menos atrasar tudo, até que eu e Gaia comecemos a marcha da vitória.
-Lady Gaia ainda não se recuperou dos danos da última batalha não é? –Perguntou novamente o servo curioso.
-Infelizmente .....Para os deuses, Gaia arquitetou sua queda na última guerra ,um primordial não pode ser derrotado tão facilmente e não seria diferente com Gaia, ela estava apenas fortalecendo seu corpo hospedeiro.
-E esse corpo seria...
-De Annabeth Chase, a tola filha de Atena.
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