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História Percy Jackson - Uma nova profecia - EM REVISÃO - Percy e Tainara. -Embarcamos no navio de guerra romano.


Escrita por: storyteller_

Notas do Autor


Oiiii
Como vocês estão?
Aproveitando a volta as aulas? Os meus professores estão muitos felizes pra nos lotar de lições :´(

Mas o importante é que estou aqui com mais um capitulo fresquinho só pra vocês : )
Espero que gostem, desculpem os erros ortográficos e DEEM UMA OLHADA NAS NOTAS FINAIS ; D

Ps: O navio de guerra não é exatamente dessa forma, só fiz isso pra quem não sabe todos os nomes dos pontos de um navio (como eu).

Capítulo 34 - Percy e Tainara. -Embarcamos no navio de guerra romano.


Fanfic / Fanfiction Percy Jackson - Uma nova profecia - EM REVISÃO - Percy e Tainara. -Embarcamos no navio de guerra romano.

Percy:

 -Uau! –Exclamei impressionado. –Você e Annabeth fizeram um ótimo trabalho convencendo os romanos de aprimorar as embarcações.

 -Tudo que fizemos foi provar que também é possível fazer expedições, ataques ou defesas pela água.

 -Sério que conseguiram argumentar?

 -Confesso que as teorias foram todas de Annabeth. –Ela deu de ombro.

 -Mas se não fosse pela sua persuasão eles jamais teriam aceitado. –Annabeth cutucou Piper e as duas riram.

 -Vocês precisam ver dentro do barco! –Connor pulou das grades e veio correndo ao nosso encontro. –Tem tanta coisa legal nele. –Seus olhos brilhavam e ele estava com cara de quem ia aprontar. Nós rimos.

 -Tudo bem. –Falei. –Vamos conferir se ele não roubou nada.

  Fizemos um tour por todo o barco e devo admitir que ele era tão grande por dentro quanto por fora.

  Havia uma sala de jogo e descanso; uma cozinha moderna; pavilhão de refeitório; arsenal de armas (de ouro imperial e de bronze celestial); sala de comando e reunião; uma enfermaria equipada desde medicamentos até ambrosia e néctar; quatro banheiros com vários box e chuveiros; dois quartos com centenas de beliches; além de mais dois aposentos destinados ao capitão e coo-líder.

  Depois da longa caminhada pelo barco, nos reunimos na sala de comando.

 -Para a ilha perdida

  Com a serpente destruída

  Nove irão partir

 E o sinal da estrela deprimida deverão seguir.

 Em duplas voltarão

 Acabando com toda a maldição.

  Hazel foi a primeira a falar e Frank completou:

 -Somos em nove, temos que encontrar a ilha onde a serpente destruída por vocês aprisionou Thalia que ao que tudo indica é a estrela e décima integrante que voltará com a gente, formando duplas.

 -Mas há muito espaço para ser preenchido. –Piper falou. –Por exemplo, por que a Thalia é a estrela deprimida? Que ilha perdida é essa? E como foi que a serpente conseguiu se regenerar tão rápido?

 -Isso se ela realmente tiver sido destruída. –Tainara suspirou.

 -Então vamos trabalhar com o que temos. –Annabeth argumentou. –Sabemos que eram necessário nove pessoas para esta missão.

  Connor fingiu estar contando. –Essa parte está confere.

 -E que a serpente destruída foi a que pegamos seu coração como troféu em Paris.

 -Tyson já deve ter chegado no acampamento á essa hora, com o coração de Carbyne, deixando Quiron á par de tudo. –Falei.

 -Estamos apostando que é esse o objetivo da missão, já que na profecia falava que iriamos encontrar a ilha seguindo o sinal da estrela deprimida.

 -Então onde vocês acham que pode estar essa ilha?

 -Mais perto do que vocês imaginam meus jovens.

  Nos levantamos em um salto com as armas já em punho, uma mulher com os cabelos loiros encaracolados presos em um rabo de cavalo, calça e jaqueta jeans e óculos escuros apareceu na porta.

 -Quem é você? –Jason perguntou com tom sério e ameaçador.

 -Digamos que fiquei sabendo por fontes confiáveis que minha filha estava em missão e pensei em dar uma conferida. –Ela sorriu e Annabeth prendeu a respiração.

 -Mamãe?

  Ela ignorou a afirmação de Annabeth. –Os Estados Unidos é um País muito bonito e cheio de mistérios, o lugar que eu mais gosto é a Bahia de Chesapeake, suas estruturas eram incrivelmente lindas e resistentes. –A mulher suspirou. –Deveriam ir lá qualquer dia desses.

  Então sem dizer mais nada Atena se virou e começou a ir embora.

 -Espere! –Ela parou e olhou por cima dos ombros na direção de Annabeth. –Por que está aqui?

  Atena sorriu. –Precisava deixar claro algumas escolhas e creio que não verão qualquer um de nós tão cedo.

  Depois disso o silêncio reinou na sala por alguns instantes até que Connor o quebrou com sua euforia.

 -Eu não posso acreditar que mal começamos a missão e já tive a honra de conhecer a deusa mais inteligente de todo o Olimpo.

  Todos nós sentamos novamente, Annabeth passou a mão nos cabelos com a expressão claramente abatida.

 -Agora sabemos que a Ilha está aqui nos Estados Unidos e fica na Bahia de Chesapeake, e a boa notícia é que não há muitas coisas por lá, além do mais ela acrescentou o fato de possuir casas resistentes.

 -E você como apreciadora de arquitetura conhece muito bem a Ilha que ela está falando. –Tobias sorriu e ela concordou.

 -A ilha Holanda está localizada na Baía de Chesapeake, no estreito de Holanda, entre Bloodsworth e Smith, que também são ilhas, fica a oeste de Wenona, Maryland. Ela era povoada por pescadores, mas com a maré alta acabou se tornando inabitada e foi abandonada, porem suas casas eram muito famosas por serem resistentes e bem projetadas. A última casa da ilha foi tomada pela água em 2009 depois de séculos resistindo as ondas e erosões.

 -Nossa! –Connor exclamou. –Estou impressionado com as informações apesar de não ter entendido muita coisa, mas acho que isso significa que já sabemos para onde ir, pois uma ilha deserta é um ótimo lugar para ser o esconderijo de uma serpente que deveria estar destruída.

 -E para manter prisioneiros, como por exemplo a Thalia. –Tobias falou contente.  

  -Então estamos decididos. –Jason se levantou. –Podemos partir imediatamente.

 -Ok. –Annabeth também ficou de pé. –O barco tem a função automática, mas seria bom se nos dividíssemos em turnos, caso não se importem eu assumo o primeiro...

 -Nem pense nisso. –Falei á encarando. –Você e Tobias estão restritamente proibidos de fazer parte da divisão.

 -Mas o que? –Os dois falaram juntos.

 -Isso mesmo. Sei que não descansaram nada e acabaram de voltar de uma missão, além do mais não faz nem 48 horas que Tobias voltou do coma.

 -Percy está certo. –Hazel falou. –Vocês precisam descansar.

 -Então essa regra vale para todos nós. –Annabeth rebateu com os braços cruzados. –Passamos pela mesma experiência e vocês também acabaram de voltar de uma missão.

 -Então vocês quatro estão fora do rodizio. Eu assumo o primeiro...

 -Você também não vai fazer nada Sr. Grace. –Piper ficou séria e Jason franziu as sobrancelhas.

 -Como assim?

 -Desde que chegamos não acampamento Júpiter você não pregou os olhos uma única noite sequer.

 -E como sabe disso?

 -Simples; eu via quando você saia “sorrateiramente” do seu quarto para dar uma volta pela cidade e ter certeza de que estava tudo bem, e não adianta tentar mentir, pois te seguia todas às vezes.

 -Mas não estou cansado!

 -Sua expressão diz outra coisa, você não vai e pronto.

  Não sei se Piper usou o charme sem perceber, mas Jason concordou imediatamente; é claro que não sem antes dar seu ultimo argumento:

 -Se você me seguia então significa que não dormia, ou seja, já que eu não vou a senhorita Mclean também não.

  Piper abriu e fechou a boca diversas vezes para protestar, mas não havia escapatória, então resolveu fulminar Jason com os olhos.

 -Então dividiremos os turnos entre nós três, pois conseguimos descansar e não se fala mais nisso. –Frank concluiu.

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Tainara:

  Já havia perdido a conta de quanto tempo estava me mexendo de um lado para o outro na cama, o sono simplesmente não chegava; durante a reunião quis argumentar e me candidatar, mas do jeito que as coisas estavam indo não conseguiria nada.

  Hazel havia entrado no quarto á pouco tempo e já era possível ver que ela dormia tranquilamente; não fazia ideia como os turnos foram divididos, pois os garotos dormiam no quarto da frente, apesar que a quantidade de camas daria para todos e ainda sobraria, foi feito um voto unanime que seria melhor meninos de um lado e meninas do outro.

  Depois de mais um tempo me mexendo, resolvi levantar, pois a única coisa que ia conseguir seria acordá-las.

  Sai o mais silenciosamente possível indo direto para a cozinha, peguei uma garrafa de água da geladeira e fui até a popa do barco (que é a parte de trás); estava frio aquela noite, mas não me incomodei nem um pouco, pois meus pensamentos estavam longe, em um certo irmão muito temperamental que havia saído sozinho, quer dizer, Reyna estava com ele, mas ainda sim tinha medo de que algo desse errado e nem eu ou Luke estivéssemos perto para ajudar.

  Desde que passamos por aquela experiência estou me sentindo mais leve e livre, já Júlio está totalmente o contrário; bem lá no fundo sabia que isso ia acontecer, pois depois de tudo ainda tive a oportunidade de falar com ela e nos reconciliarmos, apesar de Naiá... quer dizer Edvine (ainda é difícil me acostumar com esse novo nome) ter ficado um pouco triste por eu recusar sua oferta, não tínhamos mais problemas, mas Júlio não conseguiu e isso devia estar destruindo ele por dentro...

  Um barulho me chamou a atenção, agucei os ouvidos e quando senti que se aproximava invoquei um monte de flores do chão; virei-me de frente para o meu inimigo e arregalei os olhos surpresa quando o vi.

 -Connor?

  O garoto resmungou, pois sua boca também estava presa, fiz com que as flores desaparecessem e ele se desequilibrou quando foi solto; continuei parada sem saber o que dizer ou fazer, acabei me precipitando e quase o matei esmagado. Connor puxou uma grande quantidade de ar e respirou aliviado.

 -Si-Si-Sinto muito... A-Ac-Achei que fo-fosse um monstro. –Meu rosto estava muito quente, me xinguei mentalmente por ter gaguejado. Que palhaçada era aquela?

 -Não foi nada, você esta certa de agir dessa maneira, poderia realmente ser um monstro, mas isso não vai acontecer no meu turno. –Ele sorriu para tranquilizar-me, retribui um pouco constrangida.

 -Eu realmente não sabia que era você muito menos que era sua vez de vigiar só vim para tomar um pouco de ar já que não conseguia dormir agora vou voltar Tchau.

  Falei tão rápido que não sei se ele entendeu, mas não quis ficar para descobrir, comecei a me afastar.

 -Espera! –Connor parou na minha frente. –Não precisa ir só porque cheguei, você estava aqui primeiro não se preocupe, já estou indo, preciso terminar de fazer a ronda. –Ele sorriu e foi se afastando, mas parou na metade do caminho e olhou para trás. –A não ser que você não esteja com sono e queira me acompanhar, só para não ficar aqui sozinha, deixa que dos monstros eu cuido.

  Connor piscou e senti meu rosto esquentar de novo, o que estava acontecendo?

  Passei a mão no cabelo um pouco nervosa, olhei para ele por alguns instantes e vi que realmente não conseguiria dormir, então tive uma ideia.

 -Seria ótimo.

 -Verdade? –Seu rosto se iluminou e tentei manter a mesma expressão.

 -Com certeza. Assim eu posso olhar os pontos vulneráveis e cobri-los com armadilhas.

 -Ah! Claro. –Ele pareceu um pouco triste, mas voltou a sorrir e apontou com o braço para a frente. –Primeiro as damas.

  Andamos por cada centímetro do barco, sempre que achava um ponto bom colocava uma nova armadilha. Durante o caminho ele me contou que Hazel e Frank cobriram juntos os dois primeiros turnos das 20:00 até as 4:00, depois foi a vez dele de assumir, ou seja, já fazia oito horas que eu estava tentando dormir e não tinha conseguido.

  Connor contou também sobre as travessuras que fazia junto com seu irmão no acampamento; ele disse que uma vez os dois pintaram uma manga de dourado e deram para as filhas de Afrodite, alegando que apenas a mais bonita poderia ficar com ela, o resultado foi maquiagem, roupa e sapato de marca voando para todos os lados. Teve outra vez em que eles pegaram uma enorme aranha (sem veneno) e á colocaram no meio da noite no chalé de Atena, isso acordou todos do acampamento, fora que os semideuses levaram dois dias para ter coragem de pisar lá dentro de novo.

  Terminamos de colocar as armadilhas e subimos no mastro de vigia, para que assim pudéssemos ver qualquer ameaça; e Connor ainda não havia terminado suas histórias.

  Não me aguentava mais de tanto rir e ele acabava acompanhando, algumas eram perigosas e essas eu não concordava.

 -E vocês não foram pegos em nenhuma dessas travessuras?

 -Na maioria das vezes acabamos levando castigos dos semideuses ou do diretor. Como na ocasião da manga dourada, as garotas descobriram o que fizemos e passaram uma maquiagem de palhaço na nossa cara; ficamos assim por muito tempo. –Connor estremeceu e eu ri mais ainda.

 -Queria ter visto isso.

 -São poucas as vezes em que conseguimos nos safar, mas aí não tem graça.

  Fiquei confusa. –Então vocês gostam de serem descobertos?

 -Claro! Todos precisam saber quem são os responsáveis por deixar os dias deles mais animado, as vezes até os nossos alvos se divertem.

 -Tenho certeza que sim. –Sorri e olhei para as estrelas que começavam a sumir.  

 -Claro que sabemos a hora de parar.

 -Como da vez em que impediram uma caçadora de ir na missão de resgate? -Ergui uma das sobrancelhas, e ele levantou as mãos em forma de rendição.

 -Ela bateu mais do que o necessário durante a caça a bandeira, tudo que fizemos foi revidar. E se não fosse por isso Percy jamais teria sido aceito na missão depois que fugiu.

 -Então vocês fizeram isso para ajudar seu amigo e não por vingança? -Não estava convencida.

 -Sem sombra de dúvida. -Connor tinha uma expressão séria que logo foi substituída por um sorriso travesso. -Talvez as duas coisas.

  Nós rimos, dei uma cotovelada nele como fazia com Júlio e Tobias; Connor piscou para mim e voltou a encarar o céu.

 -Apesar das brincadeiras. -Ele continuou. -Nós sabemos quando parar e fazemos isso porque ser um semideus nunca é fácil, estamos constantemente lutando pelas nossas vidas e aprendi desde cedo que um pouco de humor para aliviar a tensão é sempre bom.

 -Isso realmente pode ajudar de vez em quando, pois nunca se sabe quando daremos o ultimo sorriso.

  Ele concordou com a cabeça e suspirou. -Dá para contar no dedo a quantidade de semideuses que sobreviveram por mais de cinco anos nesse acampamento. Eu e meu irmão passamos praticamente toda a nossa adolescência vendo muitos irem e nunca voltarem e quando retornam estão completamente loucos, perturbados ou... nunca mais são os mesmos... -Uma sombra passou pela sua face, como se estivesse relembrando de pessoas do seu passado, mas sua expressão se normalizou novamente. -Nem sempre fomos assim.

 -Você e seu irmão?

 -Chegamos dois verões depois de Annabeth, eu estava com nove e Travis dez anos; antes vivíamos com a nossa mãe em uma casa simples; sempre tivemos nosso lado temperamental como característica principal, porém ela nunca desistiu da gente. -Um sorriso triste brotou em seus lábios. -Mas então um dia fomos atacados por monstros, tudo estava em chamas e se não fosse pelo treinador Hedge nós não teríamos escapado.

 -Vocês conseguiram, mas ela não...

  Ele baixou a cabeça. -Fomos praticamente chutados para um mundo completamente novo e perturbador; durante o primeiro ano não falávamos com ninguém, fazíamos o possível para sermos invisíveis e ignorados.

 -E o que os fez mudar de tímidos e comportados para... bem... Os Stolls?

  Connor riu fracamente e me encarou por alguns instantes antes de fixar seu olhar na alvorada.

 -Um dos nossos meio-irmão e antigo líder do chalé 11, abriu nossos olhos para a grande e doloroso verdade.

 -Que seria?

 -Há pessoas com histórias muito piores que a nossa e mesmo assim continuam seguindo em frente da melhor maneira possível. -Connor fez uma pausa. -Ele disse que devemos sempre sorrir, mesmo que por dentro estejamos destruídos; caia, tendo a certeza de que terá forças para se levantar e continuar; alegre-se com as coisas boas mesmo que sejam poucas, e acima de tudo, viva a vida como se não houvesse amanhã...

 -Aproveitando cada momento como se fosse o último...

  Nossos olhares se encontraram novamente, seus olhos pretos me prenderam completamente.

 -Pois nunca se sabe quando o fim chegará.

  Falamos juntos e ele se aproximou, ainda me encarando, fiquei parada no mesmo lugar (não que fosse possível me mexer com o espaço) apenas o encarando.

 -Sim...

  Connor chegou mais perto com os olhos fixos no meu; uni todas as forças do meu corpo para voltar a encarar o nascer do sol que estava ainda mais bonito naquela manhã. Sentia que meu rosto estava em chamas.

  Passaram-se alguns segundos antes que Connor voltasse a falar.

 -Como você...

 -Soube o que ia dizer? -Ele não respondeu e deduzi ser um sim; respirei fundo, passando as mãos no cabelo (vinha fazendo isso com bem mais frequência desde que o cortei). -Seu meio-irmão não é o único a dar bons conselhos.

 -Pena que ele não se deu ouvido... -Não precisei perguntar do porquê dessa afirmação, não era necessário muito para saber de quem se tratava. Connor limpou a garganta. -Então...

 -Sim?

 -Eu falei a noite inteira sobre mim, mas e você?

 -Como assim eu?

 -Não tive muito tempo de te... quer dizer... de conhecer vocês desde que chegaram no acampamento.

 -Não há muito o que saber. -Tentei manter a calma.

 -As informações que nos forneceram na reunião com os representantes dos chalés, foi apenas o suficiente para que pudéssemos confiar em vocês. -Ele insistiu. -Tudo que sei é que batalharam na última Guerra contra Cronos, morreram no campo inimigo e conseguiram fugir.

 -É essa a história.

 -Tudo bem. -Ele colocou uma mão por cima da minha que imediatamente relaxaram. -Não precisa ficar assim, sei que é difícil confiar em alguém eu você nem ao menos conhece.

 -Não devia ter me contado sua história... -Falei tristemente, eu nunca poderia contar a verdade pra ele, ninguém entenderia, era difícil até mesmo pra mim.

 -Mas não contei com a esperança de que você falasse algo, jamais faria isso.

 -Então porque me falou? -O encarei e vi que havia um sorriso em seu rosto.

 -Por três simples motivos. -Connor levantou os dedos de sua mão, abaixando um logo em seguida. -Primeiro, como disse antes, há pessoas com histórias muito piores que a nossa, minha vida não é um segredo pra ninguém; depois de tanto tempo morando no acampamento mesmo com idas e vindas de alguns as histórias passam de boca em boca e sem nem mesmo notar todos já sabem. -Ele baixou outro dedo. -Segundo, somos como uma grande família, apesar das brigas, brincadeiras e desavenças, aprendemos a confiar uns nos outros. -Fechou completamente a mão e á colocou novamente sobre a minha. -E por algum motivo sinto que posso confiar toda a minha vida á você, principalmente uma pequena parte como essa...

  Baixei a cabeça envergonhada, não sabia o que dizer; como ele podia ter tanta confiança assim em mim? A única coisa da qual não menti foi sobre minha morte e mesmo assim aqui está ele, com seus brilhantes olhos pretos, cabelos encaracolados e despenteados e um maravilhoso sorriso...

  Balancei a cabeça tentando voltar ao foco. O que raios está acontecendo comigo?

 -Não se preocupe. -Connor ainda sorria. -Posso ser muito paciente quando necessário e assim que estiver disposta a conversar estarei aqui. -Ele piscou o que me fez corar. -Não aqui especificamente, mas você entendeu.

  Nós dois rimos. Olhei para o céu que estava totalmente claro. -É melhor eu ir. -Falei descendo as escadas. -Eles já devem estar acordando e precisarão de um café reforçado para começar bem o dia.

  Connor assobiou. -Ainda sabe cozinhar? Acabei de descobrir algo sobre você senhorita

  Um pequeno sorriso brotou de meus lábios enquanto descia. -Não sou a melhor, mas...

 -Isso sou quem irá averiguar.

  Ele gritou do alto do mastro, eu ri e acenei em despedida, Connor retribuiu o gesto; virei-me e comecei a andar em direção a cozinha com todos os meus pensamentos voltados para aquela noite.


Notas Finais


Então o que acharam?
Apoiam essa nova amizade no final?
Por que Thalia é a estrela deprimida?
Será que vão conseguir resgatá-la?
E o que será que esta acontecendo com nossa querida pretora e o ex-soldado temperamental?
Curiosos? Esperem só pra ler o próximo capitulo :)

Ps: Eu pesquisei, mas não encontrei a história dos gêmeos Stolls, tudo que achava eram fanfics; por isso criei uma assim, já que eles nunca vão pra casa no fim do verão. Não quero que pensem que estou distorcendo os fatos, só não encontrei nada, mas espero que tenham gostado de qualquer forma (apesar de ser triste).

Ps2: E também não li ainda As provações de Apolo, por isso não sei se acontece alguma coisa com os Stolls ou com qualquer um dessa fic.

Boa semana á todos e aguardo ansiosa comentários, favoritos ou apenas visualizações. Agradeço á todos
; D


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