História Perfect || CS - Apenas um sonho

– Emma? Está tudo bem?- ouço Killian me perguntando.

Não consigo responder. Meus olhos estavam arregalados, e ao olhar aqueles olhos azuis sinto uma paz dentro de mim.

– S-sim... Acho que August não poderá me levar para casa hoje. Então, é melhor irmos logo- digo rápido, sem pensar muito.

– Eu te levo- ele oferece

– Oh, n-não. Não quero incomoda-lo. Eu moro perto, não há por que se preocupar- digo me levantando, indo em direção a porta.

– Por favor, Emma. Não tem problema algum. Eu te levo.

– Já que insiste- aceito, sorrindo amarelo.

Tranco a porta e sigo Killian até seu carro.

Ele abra a porta para mim. Eu coro com seu ato, mesmo sabendo que ele estava apenas sendo educado. Ele era quase perfeito.

Percebo que estava pensando nele demais e me repreendo.

– Onde fica sua residência?- ele pergunta, me fazendo despertar dos meus pensamentos.

– Am... Primeira direita depois é só seguir em frente. Moro no final da rua....

Ele faz o que eu falo e logo chegamos em minha casa.

– Obrigada- digo sem olhar para ele, para não me perder em seus olhos novamente- nos vemos amanhã- digo e dou um beijo em sua bochecha, e me arrependo logo em seguida.

Por que diabos eu fiz aquilo?

Saio do carro as pressas, envergonhada com o que acabei de fazer.

Acorde, Emma! Você não pode flertar. com seu colega de trabalho!

Entro em casa, jogo minhas coisas em minha mesa e depois me jogo no sofá. Tive um dia longo, e ainda descobri que posso estar sendo feita de idiota... POR AUGUST! Eu nunca imaginei que ele faria algo assim comigo.

Cada dia que passa perco mais a fé nas pessoas.

Sinto meus olhos pesarem, aos poucos eles vão se fechando. Estava cansada demais para ir para minha cama, então fico ali no sofá mesmo.

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P.O.V. Killian

Levo Emma até sua casa. Não era muito grande, nem muito pequena. Ela ficava um pouco afastada do centro do Storybrooke, quase não tinha vizinhos.

Estava tudo ocorrendo bem e normalmente até que, antes de sair, Emma me dá um breve beijo na bochecha. Sinto minhas bochechas queimarem. Seu toque sempre tinha esse impacto sobre mim. Me arrepio por completo, e quando ela sai do carro, suspiro. Fico parado em frente sua casa por alguns minutos, tentando entender por que eu ficava assim perto dela.

Quando percebo que fiquei tempo demais ali, vou para casa. Ao chegar nela, tomo um gole de café, troco minha roupa e me jogo na cama, quente e macia.

Eu estava na clínica, pensando em Emma. Eu me levanto da cadeira, abro a porta do consultório e vejo Emma de costas, sentada ma escrivaninha. Ela parecia estar lendo algo. Tomo coragem e me aproximo dela. Paro em frente a ela, que me olhava como se esperasse algo. Pego os papéis que estavam em sua mão e os jogo para o lado. Me aproximo mais, coloc uma mão em seu pescoço e percebo que ela se arrepia com meu ato. Coloco minha outra mão em sua cintura, e fico o mais perto possível dela. Ela fechou os olhos. Me aproximo de seu pescoço, me afundo nele e sinto seu cheiro de chiclete. Dou um beijo no mesmo local, e ela solta um gemido abafado. Vou em direção a sua boca. Antes de beija-la, mordo seu lábio inferior e logo selo nossas bocas. Começo com um beijo calmo. Peço passagem para poder senti-la melhor e ela cede. Quando nossas línguas se tocaram ela solta um gemido baixo. Sinto seu gosto e toco em cada canto possível de sua boca. Seu beijo era maravilhoso. Ela coloca os braços em volta do meu pescoço, aprofundando o beijo. Ela, que estava sentada, abraça minha cintura com as pernas. Eu a levanto e me sento na cadeira que tinha ali, deixando-a em meu colo. Ela começa a desabotoar minha camisa, mas somos impedidos por um alarme.

Acordo assustado e vejo meu despertador tocando.

Percebo que tudo foi apenas um sonho.