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História Perigosas Lembranças - Seu prazer


Escrita por: jord73

Notas do Autor


Bem, finalmente posto o tão aguardado capítulo. Procurei caprichar nos detalhes, sem cair na vulgaridade. Mas está detalhado mesmo, quem não gosta, pule essas partes.

No mais, divirtam-se!

Capítulo 20 - Seu prazer


Fanfic / Fanfiction Perigosas Lembranças - Seu prazer

Aproximaram-se do rolls-royce de Ricardo no estacionamento do restaurante. Ele havia dispensado Pedro àquela noite para ter o prazer de dirigir e, ao mesmo tempo, relembrar mais algumas lições de direção à esposa, conforme haviam começado há uma semana, mas não tiveram oportunidade de continuar devido ao horário que ele chegava da empresa.

Ricardo a conduziu até a porta do carro e abriu; foi só neste momento que se permitiu soltar sua mão. Ele nunca deixava de cumprir um gesto cavalheiresco, nem mesmo prestes a tomá-la em seus braços. Mantinha uma postura segura, ao contrário dela, que não conseguia disfarçar o nervosismo e o tremor.

- Obrigada – disse-lhe tímida e sentiu o rosto queimar.

Seu esposo se limitou a emular um sorriso de canto. Letícia se acomodou no banco e esperou ele entrar do outro lado; Ricardo se sentou e tomou sua mão de novo:

- Podemos ir embora se você quiser. Mas sabe que você não precisa se forçar a nada que não deseja.

- Eu sei – ela assentiu e pôs a outra mão no rosto dele – Mas eu realmente quero.

Ele tomou essa mão e beijou-a com reverência.

- Prometo que farei com que essa noite seja maravilhosa para você.

- Já está sendo.

Ambos sorriram. Ricardo soltou suas mãos, deu partida no veículo e se foram. Durante o trajeto, permaneceram em silêncio, mas eram palpáveis a atmosfera sexual entre eles e a expectativa; os pequenos toques nas paradas nos sinais acentuava o quanto: seu marido lhe tomava a mão, acariciava seu rosto ou lhe dava um rápido beijo nos lábios.

Finalmente, chegaram à casa. Ricardo estacionou, desceu e abriu a porta para que saísse, deu-lhe a mão. O silêncio permanecia, sendo apenas cortado pelos ruídos longínquos do trânsito da cidade, de grilos e outros sons.

O coração de Letícia disparava e ela tremia a cada passo, mas tinha certeza do que faria. Escutava a respiração calma do marido, mas tinha a impressão de sentir certa tensão por parte dele, a despeito de sua postura tranquila. Ele a puxava pela mão, caminhava à sua frente.

Chegaram em frente da casa, Ricardo tirou a chave do bolso. Destrancou a porta com uma aparente calma, traída somente por um leve tremor que Letícia detectou em sua mão. A casa foi aberta; o interior parcialmente iluminado por algumas lâmpadas acesas.

Assim que cruzaram o umbral e Ricardo fechou a porta, ele a puxou suavemente pela cintura e a beijou. Os suspiros de ambos se misturaram; as mãos dele deslizaram por suas costas e alisaram-nas; ela jogou os braços em volta do pescoço dele. Ricardo conduziu-a e encostou-a na parede perto da porta, aprofundou o beijo e estreitou o espaço entre seus corpos. Letícia ardia, arfou ao sentir a pressão da ereção dele em sua cavidade e o peito másculo contra os seios.

Não sabia dizer quanto tempo ficaram ali se beijando, mas em certo momento, Ricardo afastou minimamente os lábios e perguntou-lhe num sussurro ofegante:

- No seu quarto… ou no meu?

- No meu. – respondeu ela também ofegante – Está mais próximo.

Ele deu um curto riso.

- Verdade.

Afastou-se, mas não soltou sua cintura. No olhar, mesclavam-se amor e luxúria. Ricardo trancou a porta, atravessaram a sala e subiram a escada, ela na frente, com a cintura ladeada por seus braços. Letícia podia sentir o olhar do marido a queimando, talvez a desnudando, já que conhecia seu corpo.

Chegaram em seu quarto, ela abriu a porta, entrou na frente e ligou o primeiro interruptor, acendendo uma das lâmpadas, a que ficava mais próxima da entrada. Escutou a leve batida da porta quando o marido a fechou. Suspirou ao sentir o corpo dele se encostar atrás do seu, as mãos masculinas em sua cintura subirem pelos braços até os ombros, o rosto de Ricardo encostado na curvatura de seu pescoço.

- Não sabe o quanto ansiei por esse momento – ele lhe sussurrou no ouvido e depositou um beijo no pescoço, fazendo-a se arrepiar – Ter você em meus braços.

Por um instante, Letícia se retesou como se aquelas palavras lhe provocassem um dèja vu, talvez uma recordação, quase um vislumbre.

- Letícia? - Ricardo lhe chamou a atenção, dissipando o que a memória pretendia lhe evocar.

- Sim?

- O que foi? - tomou o seu rosto com uma mão e o virou parcialmente para ele – Você… mudou de ideia?

- Não! - ela se apressou em negar e virou o corpo todo para ele, temendo que sua hesitação pela sensação de alguma lembrança fosse interpretada como uma recusa – Claro que não.

- Tudo bem, minha querida… eu entendo se for isso. - ele a segurou pelos braços – Não vou ficar chateado.

- Ricardo… eu quero você – ela tomou o rosto dele entre as mãos. - E quero essa noite.

- Tem certeza? Não quero que se obrigue… - ela o silenciou com um suave beijo nos lábios

- Tenho certeza. - declarou ao afastar a boca – Eu estou nervosa, não nego, mas é pela ansiedade… pela expectativa do que vai acontecer. Eu… para mim é como se fosse a minha primeira vez.

- E vou fazer com que seja inesquecível para você. - encostou a testa na dela – Não se preocupe, meu amor, vou ser gentil e carinhoso.

- Eu sei.

Ricardo retirou as mãos dela que seguravam seu rosto, colocou-as em seu pescoço e puxou-a para si num profundo beijo. Explorou com lentidão cada recanto de sua boca, num entrelaçar de línguas, o gosto dele mesclado ao seu. As mãos do marido passeavam por seu corpo, apenas deslizando sem se deter em nenhuma parte, mas, ainda assim, provocando arrepios em sua pele, deixando um fogo alastrador por onde passava.

As mãos subiram para a sua nuca e massagearam ali por alguns instantes, ascenderam pela cabeça, embaraçaram os fios de cabelos nos dedos, alcançaram o coque, tiraram a presilha e desfizeram seu penteado. Ricardo interrompeu o beijo e afastou o rosto; o longo cabelo de Letícia caiu como cascata sobre os ombros; observava-a como um garoto fascinado diante de um fenômeno.

- Você é tão linda – sussurrou-lhe caloroso e com a voz rouca; alisou os fios, entrelaçando-os nos dedos – E não tem ideia do quanto.

Voltou a beijá-la e envolvê-la em seus braços; as mãos deslizando pelas costas, adentraram a pequena abertura que ficava atrás do vestido e massagearam sua pele, fazendo-a se arrepiar. Uma das mãos foi para um dos ombros e desceu uma alça do vestido e massageou-a ali; em seguida, Ricardo abandonou sua boca e mordiscou-a no ombro descoberto. Ela suspirou.

Ele subiu as mordidas até o pescoço e chegou onde estava o colar que lhe deu; Letícia se arrepiou. Ricardo subiu até seu queixo e fez um movimento repetitivo de carícias na base de sua garganta, fazendo-a gemer.

- Quero ver seu corpo, Letícia – disse ele aos arquejos enquanto a estimulava com os lábios e os dentes – Vou te deixar nua… e tocar em você. - ela tremeu com suas palavras, mas não o afastou. Não conseguiria mais, estava rendida – Está pronta?

- S… sim - a voz mal saiu, a cabeça inclinada para trás com as carícias que lhe fazia

Ricardo interrompeu o movimento e afastou o rosto, pousando as mãos em seu colar. Ela abriu os olhos e o encarou.

- Primeiro, vamos tirar isso aqui. – disse ele com expressão de bom humor enquanto abria o fecho da joia. Ela riu. Seu marido retirou o colar devagar e, em seguida, encostou os lábios em uma de suas orelhas, mordeu-a e passou a língua desde o lóbulo até o interior, ela arfou. Porém, Ricardo interrompeu a carícia de imediato, fazendo Letícia encará-lo com frustração. Ele sorriu enquanto retirava os brincos de suas orelhas com uma estudada calma - Não quero nenhum obstáculo.

Ele estava fazendo de propósito, só para deixá-la louca!

- Nós temos a noite toda, minha querida – ele disse como se lesse sua mente. – E quero aproveitar cada segundo com você

Tomou sua mão, beijou o dorso e retirou o anel de brilhantes. Em seguida, ele se afastou para colocar as joias e a presilha na penteadeira onde ainda estava o buquê de orquídeas que lhe deu; tornou a se virar para ela com os olhos penetrantes e ardentes. Engoliu em seco; seu marido vinha sem pressa, como se quisesse prolongar sua expectativa e seu desejo.

Pegou em seus braços, colocou-os em torno de seu pescoço, pôs as mãos em sua cintura e começou a beijá-la de forma única; ela conhecia o beijo dele, mas nunca se fartava, porque era tão surpreendente e envolvente como ele. O beijo lento e suave no começo a deixava na expectativa de quando se aprofundaria; mesmo suave, provoca-lhe labaredas em todo o corpo. Uma tortura!

O contato entre as bocas se aprofundou assim como os movimentos das mãos em seu corpo; da cintura subiram novamente pelas costas e desceram pelas nádegas, apertando-as. À medida que o beijo se aprofundava, as mãos de Ricardo ousavam mais; enquanto uma continuava a massagear sua bunda, a outra deslizou pela perna e subiu a aba do vestido; o contato da mão masculina em sua pele num movimento constante de subida e descida estremeceu sua espinha, os gemidos sufocados pelo beijo dele.

Depois de certo tempo, Letícia sentiu uma agonia; seu corpo fervia, ansiava por mais, no que foi atendida. A mão que acariciava sua perna fez um passeio lento e torturante através de seu ventre até alcançar um seio; Ricardo acariciou-o por cima do tecido, deixando o bico rígido. Letícia arfou, podia quase sentir o contato, estava sem sutiã, o vestido não era adequado para usar a prenda. Seu marido fez o mesmo com o outro seio ao subir a outra mão.

Toque-os, por favor. Toque-os, pedia Letícia mentalmente enquanto Ricardo continuava a invadir sua boca com a língua, ao mesmo tempo que apertava leve seus mamilos sobre o tecido. Mas ela desejava o contato direto sem a barreira da roupa.

Como se lesse seu pensamento, Ricardo subiu as mãos até seus ombros, abaixou a outra alça e desceu o vestido até a altura do seu colo; fez uma pausa no movimento, interrompeu o beijo e a fitou, a respiração acelerada; ela viu a luxúria e a intensidade nos olhos do marido. Engoliu em seco, ele estava prestes a descobrir seus seios, mas queria que continuasse. Ricardo entendeu sua resolução, direcionou o olhar para seu decote e continuou a abaixar seu vestido; Letícia fechou os olhos e mordeu de leve os lábios, sua pulsação acelerou ao sentir os peitos descobertos e escutar um arquejo forte de seu marido; o traje foi retirado pouco a pouco com uma lentidão agoniante até perceber que caía entre seus sapatos.

- Letícia, olhe para mim – pediu Ricardo numa voz rouca. Ela o atendeu. Ele a mirava com desejo e ternura. Colocou as mãos em seu rosto. – Não sinta vergonha de me mostrar o seu corpo... ele é lindo – as mãos desceram para o pescoço e alcançaram os ombros enquanto os olhos ardentes e vidrados se voltavam para seus seios, a respiração dele acelerada – Mesmo que você não se lembre... já toquei nele, conheço cada parte e não me canso de ver e tocar –Letícia tremeu – Quero que me veja acariciando seus seios.

As mãos desceram para as curvas e os mamilos; Letícia arquejou e fechou os olhos por um momento, mas logo os abriu como o marido desejava, para apreciar as carícias que lhe pretendia fazer. Suspirou e gemeu a cada movimento que ele fez, a cada toque, pelo modo como Ricardo estimulava os bicos entre os dedos, beliscando-os de leve, puxava e acariciava; prensava os seios entre as mãos e juntava-os. Era excitante ver Ricardo a tocando, seu olhar embevecido, sua expressão carregada de desejo e o modo como respirava forte.

- Quero senti-los, Letícia – disse ele ofegante – Preciso.

E se abaixou na altura dos seus seios e tomou o bico de um deles entre os lábios. Letícia prendeu a respiração, prensou os olhos e mordeu a boca. Aguardou ansiosa para que seu marido a estimulasse, mas ele soltou o mamilo tão rapidamente quanto o tomou e fez o mesmo com o outro seio. Continuando a segurá-los entre as mãos, Ricardo traçou um caminho com a língua entre eles até seu pescoço e mordiscou. Depois, alcançou o lóbulo de sua orelha.

- Logo vou te satisfazer mais aqui, Letícia – sussurrou-lhe no ouvido enquanto os dedos mexiam em seus mamilos. Podia sentir o sorriso torto dele – Tenha paciência, minha querida.

Ele a queria torturar com certeza, deixá-la mais necessitada de seus toques. Logo as mãos do marido desceram para sua cintura e puxaram-na contra seu peito enquanto voltava a beijá-la, as dela seguraram nos ombros dele, sentindo o tecido de seu blazer. Ele envolveu suas costas nuas, alisava-as da base do pescoço até onde começava sua calcinha; a espinha dela se arrepiou, sua pele se incendiou.

Ela se permitiu descer uma mão até a gola da camisa dele por baixo do blazer, ele suspirou por esse simples toque; ousou desabotoar os dois primeiros botões e deslizar a mão para dentro, sentindo parte de seu peito e o contato com os poucos pelos; acariciou-o e sentiu-o estremecer.

- Ah, Letícia! – gemeu ele interrompendo o beijo e mordiscando num ritmo frenético seu pescoço, apertando-a entre os braços, fazendo-a arfar – Como você me excita!- declarou numa voz estrangulada e tomou a mão com que ela lhe acariciou no peito e desceu-a até seu órgão por baixo da calça. Ela prendeu a respiração ao sentir o volume considerável – Sente como estou? É você que me deixa assim.

E continuou a mordiscá-la no pescoço enquanto as mãos lhe acariciavam as costas. Ele a rodeou sem tirar as mãos de seu corpo, deslizando-as por seu ventre e cintura, encostou-se lhe às costas; Letícia arfou ao sentir o volume de sua excitação pressionar suas nádegas e as mordidas e beijos do marido entre a nuca e a base do pescoço. Logo os seios preencheram as mãos de Ricardo e ele tornou a estimulá-los. Ela gemeu.

- Sua pele é tão macia – sussurrou-lhe enquanto a acariciava e mordiscava o lóbulo de sua orelha – E tão sensível quando a toco… Gosto de senti-la tremer.

A mão esquerda continuou a alternar as carícias entre os seios e a direita percorria toda a extensão da frente de seu corpo. Letícia gritou quando adentrou sua calcinha e alcançou sua feminilidade, curvou a cabeça sobre o ombro do marido. Os dedos dele começaram a friccionar suavemente a cavidade, concentrando-se em seu clitóris. Ela gemia alto e satisfeita. Seu marido estava realmente tornando sua noite inesquecível!

Ricardo alternava movimentos circulares com movimentos de vaivém em seu ponto sensível. Um tremor começou a percorrê-la da cabeça aos pés, mas cessou quando ele interrompeu bruscamente as carícias, retirou a mão de seu sexo e pousou junto com a outra em suas nádegas.

- Agora não, minha querida – cochichou ele quando ela a soltou um gemido queixoso – Não sem antes eu te ver nua por inteiro.

Ela engoliu em seco e estremeceu quando Ricardo traçou com a boca e a língua um caminho que foi da nuca até o elástico superior de sua calcinha; depois, sentiu-o afastar o rosto, mas o calor de sua respiração lhe aquecia a bunda. Suspirou quando ele desceu calmamente sua prenda inferior até os pés, onde a retirou junto com o vestido e cada um de seus sapatos, afastando-os. Estava totalmente nua e exposta a ele. As mãos do marido subiram pelas pernas e alcançaram as nádegas, uma mão em cada.

- Você tem uma bunda linda - disse-lhe com a voz rouca – Nunca vi uma igual… ela me lembra o formato de um coração.

Letícia emulou um sorriso com a comparação, mas logo o desfez em um gemido alto quando ele mordeu uma de suas nádegas; em seguida, ele mordeu a outra e subiu deslizando a boca, a língua e as mãos pelo seu corpo.

- Vou te fazer minha de novo, Letícia – declarou-lhe quando tornou a mordiscar sua nuca – Só minha... De uma maneira que você nunca vai se esquecer.

Rodeou-a novamente, tomou-a entre os braços e ergueu-a do chão. O coração dela batia forte, sentiu que o dele também. O marido a carregou enquanto a fitava com desejo e carinho, Letícia sentia-se quente e protegida pelo amor que emanava dele. Ricardo a depositou com cuidado na cama, deitando-a em cima da coberta e com a cabeça sobre o travesseiro. Ele afastou as mãos, sentou-se na beira do colchão e percorreu o olhar pelo seu corpo.

O coração de Letícia acelerou mais e seu peito se elevou com o aumento da respiração ao contemplar os olhos do marido se escurecerem à medida que a admirava. Fechou as pernas, querendo ocultar seu sexo, mas Ricardo as abriu com delicadeza e contemplou sua intimidade. Ela teve vontade de afundar no colchão como se quisesse se esconder.

- Não se esconda seu corpo, Letícia. Ele é lindo… e me deixa muito excitado. – a voz de Ricardo estava mais rouca e ofegante, seus olhos voltados para os dela. O comentário só serviu para fazê-la se arrepiar mais e o rosto queimar. Ele abriu um largo sorriso – Mas adoro te deixar envergonhada, seu rosto fica todo vermelho e mais lindo.

Ela arfou quando ele tocou em sua cavidade com uma mão e traçou um caminho reto que atravessava o umbigo, o ventre, o vão de seus seios e o pescoço até alcançar seu rosto.

- Você é tão bela, meu amor – ele acariciou seu rosto com o dorso da mão – Não tenha a menor dúvida disso.

Ele contornou seus lábios com o indicador; Letícia suspirou e, mesmo com a vergonha a inundá-la, arriscou-se a tomar o dedo com a boca e chupá-lo lentamente; contemplou satisfeita o marido prender a respiração com seu gesto inesperado. Em seguida, mandando o pudor às favas e sob o olhar expectante de Ricardo, impelida pelo clima e a excitação, ela afastou a mão dele, sentou-se ainda por cima do colchão e puxou seu marido com suavidade pela gola; beijou-o ardente e, com ambas as mãos, desabotoou o resto dos botões da camisa dele. Suas mãos percorreram do pescoço até seu tórax, sentindo a textura, o calor e a fortaleza de seu peitoral; ele suspirou forte várias vezes.

Letícia interrompeu o beijo e começou a mordiscar o queixo do marido, os fios do cavanhaque roçavam em seu rosto, mas ela adorava senti-los; Ricardo gemeu, ela ficou satisfeita. Desceu a boca e a língua até o pescoço dele; sentiu o perfume cítrico que tanto adorava, estimulou-o na região; escutou os gemidos masculinos aumentarem. Era bom poder ouvi-los, saber que a despeito de sua amnésia, conseguia ter uma noção de como lhe dar prazer.

- Deus... você me deixa louco!

Ele interrompeu suas carícias e avançou voraz sobre ela, mordiscando seu pescoço, queixo e rosto num ritmo frenético, embaralhando seus cabelos nas mãos, quase deixando-a sem ar. As mãos desceram aos poucos por seu corpo até alcançarem as pernas; Ricardo se afastou, levantou-se e puxou-as de uma vez, estirando seu corpo. Letícia arfou, meio surpreendida, mas o movimento repentino não foi brusco.

Fitou o marido e viu sua expressão carregada de desejo emular um sorriso malicioso enquanto ele retirava o blazer e a camisa juntos, expondo totalmente seu peitoral. Ela sustou a respiração por alguns segundos, abriu mais os olhos para contemplá-lo. Ricardo jogou as roupas no chão, abaixou-se e retirou os sapatos e as meias. Tornou a se levantar e com uma estudada calma, desatou a fivela do cinto, desceu o zíper da calça e começou a tirá-la aos poucos. Letícia apertou os lábios e a cavidade umedecia à medida que o marido expunha o corpo lindo que possuía.

Engoliu em seco ao vê-lo apenas de cueca, o volume considerável da excitação que se evidenciava. O sorriso safado de Ricardo se acentuou, certamente consciente do efeito que lhe provocava. Ele levantou uma perna de cada vez para retirar a prenda e, por fim, revelou totalmente o corpo musculoso e belo, o qual ela teve oportunidade de vislumbrar há uma semana no quarto em que ele dormia; porém, devido à situação constrangedora, não pode apreciá-lo por muito tempo.

Letícia estremeceu e engoliu saliva várias vezes. Contemplou os braços fortes e musculosos, as pernas firmes, a barriga sarada e dura, o peitoral bem definido, os ombros largos, tudo era perfeito em Ricardo! Desceu o olhar mais embaixo e vislumbrou o quanto era bem dotado! Estremeceu ao imaginar o órgão em sua cavidade, dentro dela, levantado e firme.

- Estou louco para entrar em você, Letícia – disse com voz arfante e um olhar que queimava. Ele se ajoelhou sobre o carpete ao lado de sua cama, os olhos percorrendo novamente seu corpo – Não sabe o quanto… - suspirou – Mas quero satisfazê-la primeiro.

Sentou-se com as pernas cruzadas, inclinou o torso e começou a passear as mãos nela, em cada parte sua. Letícia suspirava e gemia a cada toque, retesava-se a cada contato mais profundo e intenso, as mãos agarravam com força a coberta e o lençol. Ricardo a tocava sem hesitação alguma, sabia exatamente onde e como estimulá-la para lhe dar prazer. Era suave e vagaroso seu contato, mas firme e preciso. Sem pressa alguma, ele se detinha em cada parte: ventre, umbigo, pescoço, pernas, seios… estes recebendo uma atenção especial. Ricardo acariciava a curva e o volume deles, estimulava seus mamilos.

- Amo tocar em você, Letícia... Mas amo mais tocar em seus seios – disse com voz estrangulada – Adoro ver como seus bicos ficam duros a um simples toque – intensificou as carícias neles, fazendo Letícia aumentar os gemidos – Você é tão gostosa, querida... - ofegou enquanto uma das mãos deslizou até sua cavidade. Letícia curvou a cabeça para trás e soltou um gemido alto – E tão quente…

Ricardo deslizou cuidadosamente os dedos sobre sua intimidade, fazendo movimentos circulares, suaves e centrados em sua parte mais sensível. Letícia se contorcia e gemia alto com as carícias cada vez mais insistentes e concentradas em seu clítoris. A outra mão de Ricardo continuava a manusear os seios.

- Geme, Letícia… geme para mim, minha querida – Ricardo sibilou – Assim… Isso me excita.

Ele aumentou o ritmo dos movimentos sem, contudo, aplicar força. A mão com que lhe acariciava os seios desceu para envolver as outras partes de sua cavidade. Letícia subiu as mãos, agarrando a cabeceira da cama e começou a gritar sem conseguir se conter. Estava enlouquecida! Ele queria matá-la de prazer com certeza!

Uma onda arrebatadora tomou conta dela, mais intensa do que sentiu na vez em que se tocou sozinha durante o banho. O coração parecia querer saltar pela boca, a respiração lhe vinha em bocados, o ponto de onde tudo partia era sua única referência do que era palpável em seu corpo… até que tudo terminou subitamente, uma sensação de languidez a envolvendo.

Abriu os olhos, tentando se situar e fitou o rosto sorridente do marido a fitando com ternura e satisfação.

- Ricardo… - suspirou mal conseguindo respirar. Sentiu ímpetos de chorar, queria lhe dizer o quanto foi intenso o orgasmo experimentado – Ricardo…

- Eu sei, meu amor – disse-lhe tocando seus lábios com os dedos de uma das mãos – Eu sei.

Ricardo chupou os dedos da outra mão com que havia estimulado sua cavidade e fez uma expressão de quem saboreia.

- Hum… adoro seu gosto. É bom… Prove. - tirou os dedos e aproximou-os dos lábios da esposa. Ela os chupou – Veja o quanto você é uma delícia.

Letícia sorriu, mas continuou saboreando os dedos dele, um por um, fazendo Ricardo suspirar. Em seguida, pousou a mão dele entre os seios e deslizou uma de suas mãos sobre um dos ombros do marido e seguiu para o pescoço. Ele arfou.

- Quero tocar em você – pediu ela. Ele lhe sorriu.

- Então chegue para lá - disse

Ela arredou mais para o lado, deixando um espaço na cama. Ricardo ergueu o tronco e deslizou para o colchão, deitando-se ao seu lado, o corpo virado para ela, o olhar ardente e expectante.

Letícia contemplou fascinada mais uma vez o corpo do marido. Era lindo! Ricardo era lindo por completo!

E é meu. Só meu.

O pensamento possessivo lhe deu coragem para começar a tocá-lo e a explorar cada parte dele. Ela acariciou seu rosto perfeito, começando pelas bochechas, seguiu pelo cavanhaque bem aparado e a boca linda e apetitosa; desmanchou o cabelo macio alinhado pelo gel. Ricardo havia fechado os olhos, apreciando o contato e suspirando baixinho e sereno. Ela achou fofo! Ele parecia um gato ronronando!

Desceu para o pescoço, massageou-o e seguiu para a região peitoral, o que aumentou os suspiros do marido. Letícia se animou, sentou-se com as pernas cruzadas para melhor tocar o corpo de Ricardo e passeou ambas as mãos sobre o peito dele. Ele gemeu quando ela estimulou seus mamilos; ela deixou que uma mão alternasse entre eles enquanto a outra percorreu o resto do seu torso, passando por seu abdômen definido.

Desceu as mãos para suas pernas, o membro dele já se encontrava rijo; olhou para Ricardo, encarava-a com olhos expectantes, mas ela decidiu prolongar sua agonia, emulou um sorriso malicioso para ele; a essa altura, sua inibição e timidez tinham sido relegadas ao esquecimento.

Demorou-se propositadamente em torno de suas pernas, uma das mãos passou perto da região de seu membro, bem perto. Ricardo estremeceu.

- Letícia… - arfou ele

Por fim, ela tocou em seu órgão e teve a grata satisfação de ver Ricardo arquear o corpo, agarrando-se aos lençóis e gemendo alto. Letícia correu suavemente as mãos, arrancando mais gemidos de seu marido. Por instinto ou um conhecimento guardado em seu subconsciente, soube o que fazer para agradá-lo e começou a puxar o membro.

- Ah, Deus! Ah, Letícia! - gemeu Ricardo

Súbito, segurou as mãos dela e fez com que interrompesse os movimentos. Ela o fitou confusa.

- Estou… te machucando? - indagou.

- Não, meu bem… não é isso – respondeu ofegante e sentou-se na mesma posição que ela, postando-se à sua frente, tomando seu rosto entre as mãos e sussurrando em seu ouvido – Eu… apenas não quero gozar ainda. Primeiro… quero entrar em você… fazê-la gozar de novo... e depois sim… vou gozar em você.

Letícia estremeceu com suas palavras e logo sentiu os lábios dele nos seus num beijo delicado e terno.

- Deite-se, Letícia – entreabriu a boca sobre a dela – Quero ficar sobre você.

Ela o obedeceu de imediato ao descruzar as pernas, afastar o tronco e deitar-se, os olhos presos ao dele. Arrepiou-se quando ele se aproximou e sobrepôs o corpo em cima dela, entrelaçando as pernas e posicionando os braços sobre o colchão, um de cada lado de seu rosto, o dele a poucos centímetros, a respiração quente dele sobre a sua, o perfume másculo sobre suas narinas, a expressão cheia de desejo e paixão.

Durante alguns segundos, apenas a fitou sem nada a dizer, mas seus olhos comunicavam todo o amor que ele lhe tinha. Ela engoliu em seco e sentiu os olhos marejarem; o coração batia descompassado.

Finalmente, ele cobriu sua boca e beijou-a da maneira a que ela estava habituada, de uma gradação lenta e suave, para uma profunda e ardente. Enquanto a língua de Ricardo buscava a sua, ele deslizava uma das mãos sobre suas curvas, fazendo-a suspirar. Letícia segurou em seus ombros e também desceu uma das mãos sobre seu peito.

O beijo se tornou mais voraz e urgente; Ricardo desceu mais o corpo e prensou-a entre os braços. O contato entre suas peles provocou uma eletricidade maior em seu íntimo, estremeceu e sentiu um estremecimento nele também.

Ele deslizou uma mão sobre sua cintura e a outra foi para um dos seus ombros; ela correu as mãos por suas costas.

Seu pescoço recebeu toda a atenção de beijos e mordidas do marido; ela o virou de lado para melhor sentir suas carícias; gemia à medida que ele as intensificava.

Ricardo deslizou a língua até o meio de seus seios; ela prendeu o ar e observou quando ele parou e levantou o rosto a poucos centímetros, a respiração quente sobre a região. Seu marido contemplou por breves instantes seus peitos, depois a fitou com um olhar penetrante e intenso e um sorriso malicioso. Ela engoliu em seco.

Com a ponta da língua, ele contornou a curvatura dos seios, mas sem envolvê-los; ela suspirou forte, mas continuou observando o que ele fazia. Ricardo conduziu a língua até o seio direito e rodeou o mamilo em movimentos circulares, fazendo-a estremecer ansiosa. Por fim, ele colocou a boca e mordeu-o de leve. Letícia fechou os olhos, curvou a cabeça e gemeu.

Ricardo começou a sugar o seio com força e a alternar com mordidas e lambidas; Letícia se agarrava aos lençóis e gemia enlouquecida. Ele passou ao outro seio para fazer o mesmo, mas acariciava o que tinha largado com a mão e os dedos, puxando o bico de leve. Letícia foi à loucura! Colocou as mãos na cabeça e puxava os cabelos, sentia a cavidade ficar úmida e começar a se contrair. Mas não obteve o êxtase que queria, pois Ricardo abandonou os peitos e correu a língua para baixo, mais para seu ventre. Ela o encarou decepcionada, ele lhe devolveu o olhar com ar de troça enquanto circundava seu umbigo. Ricardo era mau! Certamente sabia que ela gozaria se persistisse naquela zona erógena!

Ele desceu mais, foi até sua cavidade na parte superior; Letícia sustou a respiração. Porém, Ricardo, mais uma vez a frustrou, passando para suas pernas; mesmo assim, tornou a fechar os olhos e gemeu pelo estímulo, pela boca quente e os dentes do marido acariciarem a parte interna de suas coxas.

Abriu os olhos novamente ao sentir o ardor da respiração de Ricardo perto de sua cavidade; vislumbrou sua expressão sacana a poucos milímetros do seu centro de calor. Mordeu os lábios, não aguentava aquela tortura que ele lhe impingia.

Gritou e arqueou todo o corpo quando, por fim, abocanhou sua intimidade. Mas foi suave e lento e, por isso mesmo, intenso. Ele a estimulava com movimentos suaves, pausados e vagarosos. Nossa! Ele sabia mesmo o que estava fazendo! E o fazia muito bem, divinamente!

Espasmos começaram a tomar conta novamente do corpo de Letícia. Mas antes que pudesse ser arrebatada, Ricardo deslizou a boca por seu corpo numa linha reta, retornando.

- Ricardo… não… - ela não conteve o gemido de frustração.

- Eu lhe disse, Letícia… Primeiro… quero entrar em você... – disse ofegante ao se deter e erguer a cabeça um pouco acima dos seus seios. Fitava-a com expressão voraz – E depois vou te fazer gozar de novo... e aí… eu gozo em você. - o coração dela palpitou. Ele se posicionou novamente em cima dela e abriu suas pernas. Letícia arfou – E vai ser agora…

O membro forçou a entrada em sua cavidade; sentiu certo desconforto, talvez não pelo tamanho do órgão, mas pelo período de dois meses em que não mantinham relações devido à sua internação. Porém, logo o incômodo se desfez quando ele a penetrou por completo; gemeram ambos ao mesmo tempo.

- Pronto, Letícia, entrei em você... – disse-lhe com voz terna e arfante – Não está te machucando?

- N… não… - contestou com a voz falha

- Tem certeza? - ele alisou a mão em seu cabelo, a expressão preocupada – Se quiser, eu posso sair…

- Não! - ela o segurou pelos ombros e envolveu a cintura dele com suas pernas – Não saia… eu preciso de você, Ricardo… - ofegou – Me faça sua.

- Sim, meu amor, eu a farei minha. - ele começou a se movimentar lentamente nela, fazendo-a fechar os olhos e gemer alto – Você é minha, Letícia… sempre foi. - ele lhe dizia entre arquejos e gemidos – Olhe para mim, Letícia – ela o atendeu com certa dificuldade, pois cada estocada a inebriava – Quero que veja eu fazendo amor com você… Nós dois fazendo amor. - ele contraiu o rosto e o corpo, provavelmente pelo esforço de se segurar para não gozar – Fomos feitos para isso.

Ricardo acelerou as investidas e fê-la gritar de prazer. Os movimentos acelerados bem como suas palavras a inebriaram. Seus corpos se remexiam como numa dança, uma linda dança, que se intensificava cada vez mais. Era maravilhoso sentir Ricardo em seu interior e contemplar o rosto belo, a boca dele que se lhe abria para tragar o ar e gemer.

Não sabia quanto tempo durava aquela dança, mas em dado momento, os sentidos se lhe nublaram a consciência; fechou os olhos.

- Olhe para mim, Letícia – repetiu ele com voz mais imperiosa.

- Não… não consigo! - ela gritou enlouquecida e revirou os olhos pela estocada forte que recebeu – Ah!

Seu raciocínio já não mais lhe pertencia, as mãos arranhavam as costas do marido com loucura. E de repente, uma onda mais avassaladora do que a anterior se apossou de seu corpo, levando-a para longe. Sentiu como se ela não fosse um corpo único, mas uma extensão do corpo do marido. E que não eram duas almas, mas uma única, inseparável, indivisível.

Quando deu acordo de si, contemplou Ricardo se contorcendo como um louco sobre seu corpo, o rosto contraído de prazer, os gemidos mais altos e constantes.

- Letícia... – ele gemeu seu nome enquanto os olhos se arregalavam, ela não saberia se dizer se a enxergava ou se a mente estava distante dali como o dela o estivera. Arqueou o corpo para cima – Ah, Deus!

Letícia sentiu o líquido quente dele a preenchê-la por dentro. Ele soltou um urro final e, por fim, desabou sobre ela.

Seus corpos suados e ofegantes ficaram assim, entrelaçados e imóveis durante um bom tempo; o silêncio perdurou entre eles. Lágrimas de emoção escorreram pelos olhos de Letícia, vários sentimentos se mesclavam em seu interior.

Identificou o primeiro. Amor.

Sim. Ela o amava. Agora tinha certeza. Não era por Ricardo ser um deus na cama, pela luxúria em si. Não. O que aconteceu ali foi mais do que sexo, fizeram amor. Foi além de uma mera união carnal; era espiritual.

Embora fizesse apenas quase duas semanas desde seu despertar e que voltava a conhecer aquele estranho que era seu marido, não demorou para se instalar de vez o sentimento que surgiu por ele; o que fizeram apenas evidenciou e intensificou. Certamente o que sentia já existia antes do atropelamento. O cérebro dela podia não se lembrar de Ricardo, mas seu coração sim. Por isso, não seria estranho que aquele amor surgisse assim tão repentino e culminasse no ato de intimidade entre eles.

Eu o amo.

A certeza ao mesmo tempo que lhe causava alegria, também lhe causava tristeza. Ela só não entendia o porquê do segundo sentimento.

Sou dele. Eu lhe pertenço.

Sim. Mais do que nunca sabia que não podia viver sem ele. Faria qualquer coisa por este homem. E isso a assustava.

Amor. Felicidade. Tristeza. Medo. Saudades (este último também não entendia, talvez do que tiveram, mas não se recordava). Tais sentimentos se mesclavam e causavam-lhe uma profunda impressão que a faziam chorar.

- Letícia... – sussurrou Ricardo quebrando o silêncio e tirando-a de suas reflexões

Virou a cabeça para o lado da sua e, suavemente com a mão puxou seu rosto e beijou-lhe com delicadeza os lábios. A respiração de ambos se regularizava aos poucos. O beijo que lhe dava era sem pressa e sem intenção, apenas um carinho restante do ato de amor.

Ele correu os dedos por seu rosto, mas se deteve, afastou os lábios e a olhou confuso.

- Está chorando?

- Sim... de felicidade – sorriu para tranquilizá-lo. Não lhe mentia, mas ele não precisava saber dos outros sentimentos. Sobretudo, o do seu amor por ele. Ainda não estava pronta para declará-lo, porque o sentimento a assustava e queria absorvê-lo antes de o confessar – Foi maravilhoso... inesquecível... como você disse que seria – ela alisou o rosto dele e derramou mais uma lágrima – Obrigada.

Ele abriu um largo sorriso e fitou-a com os olhos brilhando como se ela tivesse lhe dado uma grande notícia. Deu-lhe um rápido e suave beijo.

- Eu que agradeço, meu amor. Para mim também foi da mesma forma. – de novo, ela estremeceu por lhe chamar de “meu amor”. Ele enxugou suas lágrimas com os dedos – Foi a melhor noite que já tive em toda minha vida. Mais até do que a nossa primeira noite... ou de todas as vezes em que tive você em meus braços.

E beijou-a novamente. O beijo delicado e lento durante certo tempo se intensificou e novas carícias foram trocadas entre eles.

- Quero fazer amor com você de novo, Letícia – disse-lhe

E ela concordou. Ela queria. Ela precisava tanto quanto ele.

Ricardo a tomou naquela noite até altas horas da madrugada. Mais de uma vez. E em diferentes posições. Ela o fez gozar. E gozou também em todas. Sentia-se plena em seus braços.

Estou perdida.

Sim, estava. Perdida, completa e irremediavelmente apaixonada por Ricardo Fontes Guerra.


Notas Finais


Bom, espero que tenham gostado! Os próximos três capítulos terão mais cenas quentes entre eles e aí depois as recordações da Letícia vão começar a se interpor entre eles, além de outros fatores externos (pessoas, precisamente)

Pessoal, não está para conciliar muito minha vida pessoal com a postagem das fics. Esta ainda dá para eu tentar voltar a escrever semanalmente como antes ou pelo menos a cada dez dias, conforme lhes falei. Tive que sacrificar outra que escrevo e acho que algumas de vcs também acompanham, a "O Momento do Amor". Mas vou tentar voltar com ela e regularizar o tempo desta.

Caso me for impossível, botarei algum tipo de aviso para hiatus, mas isso em último caso, enfim.

Aguardo ansiosa por seus comentários sobre o que acharam. Até a próxima (espero que em breve).


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