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História Pierrette - Relato de Lucas


Escrita por: Flor_de_Fogo

Notas do Autor


Oiii, esse capítulo é narrado por Lucas!!!
Espero que gostem!!!
*--*

Capítulo 11 - Relato de Lucas


Zonzeira... Zonzeira... Zonzeira...

A única coisa que estava sentindo era zonzeira, dá pra acreditar?!

Sentado no jardim do casarão esquisito, com um mapa amarelado nas mãos e abandonado pelas amigas. Sofia também desaparecera e eu não tinha a menor ideia do que fazer. Queria acordar daquele pesadelo e sair correndo pra minha casa. Pera aí!!! Minha casa agora era esquisita e as memórias da real realidade estavam ficando meio, meio... esqueci a palavra, mais estava ficando meio louco. Talvez essa fosse a palavra. Sei lá, galera! Vamos continuar a parada antes que eu me irrite.

Voltando, eu tava na minha, zonzo pra caramba, com um mapa que na verdade não mostrava nada; era tão velho que tava apagado. Eu queria pensar na vida, mas não conseguia. Só conseguia ficar deprê, com vontade de postar vários posts no facebook de como eu era abandonado e infeliz. Até que tive uma ideia genial! Muito genial! A ideia mais genial que tive na vida!!!! Tá bom, parei...

-- VOU ENTRAR NO ARKHAM SOZINHO, CONTINUAR COM OS PLANOS E MANDAR O JULIAN PR'AQUELE LUGAR! -- até que me lembrei que o plano era furada, justamente por não existir.

Agindo por conta própria, dobrei o mapa de qualquer jeito, coloquei no bolso e saí correndo pra fora do casarão. Continuei correndo. Como não tinha ideia pra onde ia, comecei a correr em círculos pelo quarteirão e, na quinta vez que terminava meu ciclo apareceu um cara muito maneiro, tipo, ele era dois caras ao mesmo tempo ( soube mais tarde que era o Duas Caras, mas como ali eu não sabia de nada...).

Era perfeito, me escondi atrás de um poste e comecei a observar. Colado com ele eu iria acabar indo pro Arkham, era só uma questão de tempo. Cheguei andando como um gangster, ou como eu imaginava que eles deveriam andar, quando cheguei perto falei:

-- Aí, camarada polivalente! -- segurei o riso com muito esforço -- Eu sou mal, louco e tenho um plano!

-- Peguem esse imbecil e... -- o cara jogou uma moeda no ar e quando ela caiu em sua mão, continuou -- ... o amarrem de ponta cabeça acima de uma banheira com... -- fez mais uma vez o ritual da moeda -- água com pimenta e limão.

-- Água, pimenta e limão? Chefe, o senhor tá bem?!

-- Faça o que mandei ou mato vocês agora mesmo. Se bem que a moeda pode resolver isso mais rápido e...

-- Sim senhor!

O resultado vocês já podem imaginar, não relutei, fui de boa, todo mundo estranhou e quando dei por mim, sentia todo o peso do mundo me puxando pra morte certa. Aquilo ia arder muito! Até que, pra minha surpresa, o fdp do Julian aparece do nada e começa a conversar com o Duas Caras algo do tipo:

-- Consegui convencer minha irmã, ela vai me ajudar e você terá sua recompensa. Uma cidade limpa e perfeita e o retorno de Harvey Dent.

-- Não quero o retorno de Harvey, ele já viveu por muito tempo sozinho. Eu era quase um nada, mas agora tenho poderes, o que quero é acabar com o duende sorridente que estraga tudo por aqui. -- e eu demorei um tempo pra sacar que era do Coringa que o Duas Caras estava falando -- E Rafaela, ela vai te ajudar?!

-- Acabei de me assegurar disso, agora ela está na casa do Coringa aos cuidados da Harley. Ela vai conseguir unir os dois e eu destruo eles. Seremos senhores desse lugar e terei minha irmã pra nos proteger.

-- Ela é uma boa guerreira?!

-- Duas vezes melhor que eu! -- risos sinistros começaram a sair das duas bocas malvadas.

Eu precisava fazer alguma coisa, mas, novidade, não tinha ideia de novo... deveria ter corrido pra outro lado, deveria ter voltado pra casa logo depois do cinema ou largar mão de ser covarde e aproveitar a aventura que eu estava vivendo, não só assistindo. Bom, eu tinha que ser corajoso e fazer a coisa certa:

-- BATMAN, AJUDA AQUI! BATMAN! BATMAN! BATMAN! BATMAN! -- muitos "BATMANS" depois, o cara finalmente apareceu e botou pra quebrar.

Ele bateu em todo mundo, mandou o Duas Caras e o Julian pro Arkham e me soltou. Contei que tava perdido, que Rafaela e Sofia estavam perdidas. Quer dizer, Sofia estava perdida e Rafaela estava na casa do Coringa. Quando ouviu isso, Batman sumiu. Sério, sumiu no ar como se fosse um fantasma.

Saí dali e fui correndo por Gotham, tentando ao máximo não correr em círculo mais uma vez. Corri tanto que acabei topando com Sofia e uma garota com cadeira de rodas que, pelos gritos que davam na praça, procuravam por Rafaela. Arfando, tentava ficar normal, mas acabei sentando no chão e comecei a contar tudo que aconteceu comigo, até que Rafaela estava com o Coringa e que o Batman já estava cuidando disso.

-- Ir para o Arkham agora está fora de questão! É perda de tempo! -- disse Sofia.

-- Na verdade vamos pra minha casa, Batman vai ajudar Rafaela. Sofia, você consegue anular os poderes de Julian por um tempo?! -- perguntou a garota, que se chama Bárbara.

-- Só por um tempo, daqui a pouco ele vai voltar ao normal.

-- Você tá dopando o cara mentalmente?! Tipo, só com a imaginação?! -- perguntei.

-- Sim, lembra da lenda que eu contei e tal, só a imaginação pode nos ajudar.

-- Então mantenha o controle mental até todo mundo se reunir e salvamos Lucy.

-- Ela nunca existiu! Ele criou Lucy, com o que restou da minha "prima". Uma criação dele pra fazer com que o Coringa tivesse passados ruins. Aí ele me colocou com vocês, com a criação dele "Lucy", até que ele pudesse enfrentar o Coringa, derrotá-lo e acabar com Gotham.

-- Que plano fajuta! -- reclamei.

-- Vamos logo, temos que ir esperar as coisas melhorarem pra podermos agir. -- disse Sofia.

-- Me sigam, vamos pra um lugar melhor... -- disse Bárbara.

Quando dei por mim estávamos na mansão Wayne, comendo um gostoso café da tarde com torradas, geleia, bolos... dava pra fazer várias casas de bruxas com todos aqueles doces!

Depois de um longo e feliz tempo comendo, ficamos estupefatos com a chegada do Batman. Impressionante ou não, ele nem ligou pra dois estranhos na casa dele, e nem que sabíamos do seu "batsegredo".

Sofia surtou quando soube que a Rafaela ficou com o Coringa, além de surtar ainda mais quando soube que a própria Rafaela havia mandado o Batman à Batcaverna. Tipo, ela era mais poderosa do que a gente imaginava. Ela era poderosa! Que coisa mais maluca era imaginar isso!

Batman, ignorando o surto que se generalizava pela sua imensa sala de jantar, começou a contar o que havia conseguido descobrir sobre Julian. Em suma, ele começou a contar o que Sofia resumira na praça. Claro, cheio que encheção de linguiça sentimental, mas tudo bem; deu pra aguentar.

Alfred nos aconselhou a dormir um pouco e fomos divididos pelos grandes quartos da mansão. O meu era muito da hora, uma cama grande, uma tv da hora... o pior é que nem aproveitei, comecei a dormir profundamente.

No meio da madrugada sou acordado por Sofia, toda descabelada, murmurando:

-- Rafaela não é mais Rafaela. Eu pude ver, eu tava perto e vi tudo o que aconteceu...

-- Do que você tá falando, sua louca?! -- gritei.

-- Rafaela e o Coringa são os senhores de Gotham. Nós precisamos ajudá-los nessa luta. Logo mais tem uma batalha. Todos temos que nos unir contra Julian.

Olhei pra minha amiga, respirei fundo e disse:

-- Então vamos botar pra quebrar! -- e dei um beijo em seus lábios rosados -- Eu sempre te amei, Sofia! -- aí ela me beijou de novo.

Rafaela querida, pode continuar contando a história. Até mais, galera! Torçam por mim! Sou um dos mais fodásticos dessa história! Tá bom, parei...



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