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História Pierrette - Morre Rafaela... Nasce Pierrette!!!


Escrita por: Flor_de_Fogo

Notas do Autor


Mais um capítulo fresquinho!!!!
Boa leitura!!!
*--*

Capítulo 13 - Morre Rafaela... Nasce Pierrette!!!


Acordei no quarto roxo e maluco do palhaço. Ouvia passarinhos cantando. O som aumentava cada vez mais, lembrando até uma briga, uma discussão infernal e interminável. Depois de alguns minutos tudo ficou em silêncio. Irritado feito uma onça, entra o Coringa no quarto batendo a porta violentamente e jogando-se na cama, nem se importando comigo, uma vez que ficou bem em cima de mim. Ele não podia ter caído do meu lado?! De repente ele levantou e, com uma das mãos no queixo, andou pelo quarto como um bicho enjaulado. Como se tivesse levado um xoque, ela deu um pulo, pegou minhas pernas e me puxou para fora da cama, dizendo:

-- O Pinguim não tem jeito! Espero que ele decida melhor de que lado quer ficar!

-- Tentou uma aliança com o Pinguim?! -- disse, tentando me levantar. Já sentada no chão passei a mão pela testa, pensando no galo que estaria a caminho.

-- É sempre bom ter um rico e poderoso do nosso lado. -- disse ele, me levantando pela mão e, me abraçando, me levou para o porão da sua casa maluca. Eu nem sabia que ali tinha um porão, mas logo imaginava que, no mínimo, seria torturada... mas ele não tinha um plano para acabar com o Julian? Eu não estava nesse plano?! Tentava, inutilmente, afastar o medo de mim; vai que ele sentisse o medo no ar e se aproveitasse disso pra fazer algo pior do que já planejava. Será que ele daria um jeito de me matar e ao mesmo tempo matar o Julian?! Sem me conter, gritei desesperada:

-- O que você pretende?! Detesto não entender o que acontece comigo! Que plano você tá seguindo?!

-- Quem disse que sigo planos?! Perdeu o juízo?! Acha que sou o Batbobo? Eu tenho uma reputação a zelar, não faço planos!

-- Então me dê qualquer explicação do que está acontecendo! -- grito de novo, dessa vez tentando me desvencilhar de seu braço.

-- Fique quieta! Você precisa voltar! Só assim as coisas vão melhorar! -- disse ele, me apertando mais forte, de um jeito que não conseguia fugir, mas também ficou bem difícil de acompanhá-lo pelo caminho.

-- Do que você está falando?! -- perguntei enquanto descíamos a escada de madeira que, para aumentar meu desespero, não parava de ranger.

-- Quando você voltar vai entender! -- disse ele com o olhar cada vez mais sombrio.

Percebendo minha dificuldade, ele começou a me segurar pelo pulso. Observei meu braço e vi a marca dos dedos dele.

-- Que conversa de doido! Como voltar se estou aqui contigo?! -- tentava soltar meu pulso de sua mão firme, o ruim é que nada acontecia, soltava de uma mão surgia outra pra me segurar e assim sucessivamente -- Da pra me explicar alguma coisa?! Onde é que a gente tá?! Não vou me jogar em tanque nenhum!

Mal tinha terminado de falar, ele pegou em meus ombros e começou a crescer, cresceu tanto que até virou um gigante. A medida que o palhaço crescia, o porão, onde acabávamos de chegar, todo de madeira carcomida e teias de aranha, dava lugar a um belo salão do que deveria ser um suntuoso palácio, como aqueles de contos de fadas.

Coringa, voltando ao seu tamanho normal, abraçou-me e soltou-me numa rapidez incrível. Examinou-me por uns minutos e disse:

-- Impressionante, não? A mente é maravilhosa e, quando percebemos como usá-la, tudo se torna bem melhor.

-- Esse lugar não me é estranho...

-- É, nos acostumamos fácil com o luxo... HÁHÁHÁHÁHÁ!!!

-- Isso é digno de uma rainha! -- disse, observando cada detalhe das paredes douradas, do lustre colorido e dos tronos incrustados de pedras preciosas.

-- Senta no trono que tenho uma surpresa.

Ele me levou até o trono com dois diamantes encimando o encosto. Quando sentei, correntes douradas apareceram e me prenderam. Eu gritava e ele gargalhava, que se rolava no chão de tanto rir.

Foi quando senti várias e várias picadas pelo meu corpo.

-- Essa é sua face de Gotham! Por que me fez esperar tanto?! HÁHÁHÁHÁHÁ!!!!

Bom, pra variar, acabei desmaiando e quando acordei estava deitada, a cama era muito fofa e o quarto familiar. Outro quarto que parecia de princesa, igual ao que eu tinha na casa do meu "pai"; porém esse me agradava mais! Era todo branco com os detalhes em preto e dourado.

Levantei e logo fui na direção do espelho. Eu agora era idêntica, não mais só parecida, com a moça que tentou nos avisar na praça... O mesmo vestido preto com cinto dourado... meu rosto agora tinha uma lágrima de um lado e do outro uma cruz no olho.

-- Agora sim! Seja bem vinda! Já conseguiu lembrar, minha querida?! -- disse Coringa, me abraçando.

Refleti por uns instantes, beijei seus lábios vermelhos, o abracei mais forte, subindo e ficando no colo dele:

-- Sim! -- sussurrei em seu ouvido e o beijei mais uma vez. Saltei do colo e, ao mesmo tempo, o joguei na cama. Saltei em cima dele e o beijei mais uma vez. Me sentia muito poderosa!!!!!


Notas Finais


Desculpem a demora... espero que tenha valido a pena tanta espera, beijos
*--*


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