"Fucking in, and fighting on
It's our paradise and it's our war zone"
- Cale a boca Styles, seu inútil - Ele esbravejou novamente
- Foi você quem começou -me defendi como uma criança, mas não poderia sair perdendo uma discussão com Louis Tomlinson
- Eu? Foi você que foi me incomodar, eu estava bem em minha casa com meus amigos até você chegar e começar a reclamar como uma velha ranzinza -ele me acusou apontando o indicador em meu peito
Era verdade, eu havia ido ao seu apartamento -que infelizmente era ao lado do meu- porém já eram 11h da noite e ele estava com um som pra lá de alto, sem contar as vozes e conversar altas que davam pra serem ouvidas até do final do quarteirão
Não era a primeira vez -e possivelmente não seria a última- que eu e Louis Tomlinson nos envolviamos numa discussão. Era sempre a mesma coisa, um implicando com o outro, era impossível ter paz em um ambiente em que nós dois estivéssemos.
- Eu quero dormir, porra! - esbravejei sentido a raiva subir a minha cabeça
-Olha olha, o certinho Harry falando palavrões, que inusitado - debochou cruzando os braços enquanto um sorriso zombeteiro se formava em seus lábios
- Você me enlouquece - falei, dessa ver em tom mais baixo
- Poderia te enlouquecer de outro jeito, mas do jeito que é, deve ser um desastre -disse me analisando com a mão no queixo
- O que está insinuando, Tomlinson? -eu questionei
- Que você é um chato, irritante, e ruim de cama!! Entendeu ou precisa que eu desenhe? - falou mais uma vez com seu tom debochado
- Pra sua informação eu sou muito bom de cama sim, agora vê se volta pra sua casa porque não aguento mais essa discussão boba - gritei e fui em direção a porta do meu apartamento abrindo-a
- Tudo bem, vá cuidar dos seus 20 gatos -ele me encarou e saiu do apartamento indo em direção ao corredor
- EU NÃO TENHO GATO NENHUM, E NÃO OUSE LIGAR AQUELA POLUIÇÃO SONORA QUE VOCÊ CHAMA DE MUSICA DE NOVO! -gritei pois ele já se encontrava no final do corredor
- Tente me impedir, e cale a boca, Styles -falou se virando e vindo em direção a mim novamente
- Venha me fazer calar! -falei com a minha famigerada mania de retrucar como criança
Encolhi-me um pouco quando a distância entre nós se tornou minúscula, esperei o soco, mas surpresa maior não tive quando senti suas mãos segurarem meu rosto e seus lábios atacarem os meus com uma força bruta. Louis me empurrou contra a parede atrás de mim, me fazendo gemer de dor em seus lábios.
Girei nossos corpos colados na parede até ele ficar entre ela e mim, senti-o puxando meus cabelos e apertei mais meus dedos em sua cintura.
- Vamos transar aqui no corredor mesmo? - perguntou irônico
- E quem falou em transar? - retruquei pois nunca tinha cogitado a ideia de transar com meu mais que irritante vizinho
- Ah, eu sabia que você era um broxa de merda? Mas acha que vai me deixar assim e depois ir embora como se nada tivesse acontecido? Me mostre pelo menos uma ver que você é bom em alguma coisa -sibilou entre os dentes e eu o empurrei para dentro de meu quarto.
Suas mãos impacientes foram em direção a meus ombros afim de tirar minha camisa. O puxei novamente para perto enquanto seus lábios me atacavam de novo.
O beijo era urgente e cheio de desejo, sentir sua pele quente contra a minha era extremamente excitante.
Louis me jogou na cama e ficou de quatro em cima de mim, se inclinou sobre mim e começou desesperadamente a chupar meus pescoço.
Olhando em seus olhos, enfiei minha mão em sua calça agarrando seu pênis e o fazendo contorcer na cama.
Sem cortar o contato visual, comecei a mover minha mão para cima e para baixo. Louis mordeu seus lábios para evitar os gemidos de prazer. Agarrei o cós da sua calça e puxei-a para baixo, deixando seu membro liberto.
- Chupa logo, Styles - ele pediu com os olhos fechados e eu obedeci
Abocanhei seu pênis todo de uma vez. Continuei num ritmo, indo e voltando enquanto ele gemia de prazer. Mais algumas chupadas e senti seu líquido quente correr em minha boca, enquanto Louis se jogava ao meu lado na cama.
Ele se levantou e foi em direção ao bolso de sua calça que eu havia jogado do outro lado do quarto. Pegou um cigarro e o acendeu, se jogou ao meu lado e ofereceu o cigarro. Não respondi nada. Ele apenas terminou de fumar e jogou o cigarro pela janela, voltando a se deitar, dessa vez em baixo dos cobertores.
Levantei e apaguei as luzes, voltando-me a deitar, abracei Louis por trás, colando nossos corpos.
- Harry.. -ouvi sua voz soar nos escuro
- O que? -respondi
- Só quero que saiba que eu ainda te odeio -murmurou
- Eu sei. Também te odeio. Boa noite -respondi
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