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História Playboy ( Imagine Baekhyun ) - 06


Escrita por: Flordelottos

Notas do Autor


Olaa pessoinhas
Eu disse que ia demorar um pouco mais, só que hoje bateu inspiração e aqui estou
Muito obrigada pelos favoritos fico feliz que estejam gostando *^*
Sem mais delongas, espero que gostem e tenham uma boa leitura
Bjinhos

Capítulo 6 - 06


Fanfic / Fanfiction Playboy ( Imagine Baekhyun ) - 06

Pierre- Hoje você está mais quieta. Aconteceu algo?

Eu acho que preferi manter silêncio para evitar que qualquer coisa errada saísse de minha boca. Meu primeiro dia não foi tão bom quanto eu esperava. Chen me evitou desde que eu cheguei. De novo seu pai não está aqui. Qual será a intenção dele em me deixar com Chen? Ele sabe que seu filho não foi com a minha cara e mesmo assim me deixou nas mãos desse chato.

S/N- Nada. – disse e lhe entreguei mais um papel indicando outro pedido. Pierre pegou o papel de minha mão e sorriu.

 

Pierre- Acho que isso é algo que você possa fazer – disse – Sabe fazer Crème Brulée?

 

S/N – É claro que sim – finalmente poderei fazer algo aqui.

(...)

S/N- 250 ml de leite integral, 250 ml de creme de leite,1/3 xícara de açúcar refinado, 100g de gemas, 1 fava de baunilha, 1/3 xícara de açúcar cristal e 1 maçarico para caramelizar – eu ficava repetindo a receita enquanto fazia a sobremesa. Este sim era meu primeiro prato aqui. Queria que ele estivesse perfeito.

 

Pierre – Parece estar ficando bom – disse observando tudo que eu fazia – Só se apresse um pouco, os clientes não gostam de demora.

 

S/N- Ok – disse – Só falta caramelizar.

 

Depois que terminei o prato quase babei enquanto o olhava. Estava lindo. Estava perfeito. Estou me sentindo tão orgulhosa de mim mesma.

 

Chen- O que pensa que está fazendo? – ele perguntou para o garçom assim que ele pegou a sobremesa e colocou na bandeja – Não pode levar isso.

 

S/N- Porque não? – perguntei com o cenho franzido e vi Pierre se aproximar.

 

Chen- Porque não quero ouvir reclamações de novo – ele olhou para Pierre – Pierre refaça a sobremesa.

 

S/N- O que? – perguntei incrédula – Você não vê? Ele está exatamente do jeito que deveria estar. Qual o problema com meu doce?

 

Chen- A aparência até pode estar apresentável mas o que me importa é o sabor.

 

S/N- E você provou para saber se está bom ou ruim? – perguntei

 

Chen- Eu não preciso prova para saber – respondeu e eu levei isso como uma provocação. De novo eramos o centro das atenções na cozinha. Ele me olhava irritado igual ontem.

 

S/N- Espere um momento – disse e me virei indo até o balcão – Agora ele vai ter que experimentar – resmunguei para mim mesma. – peguei uma colher do que havia sobrado do doce e voltei até ele estendendo a colher – Prove.

 

Ele olhou para a colher com desdém e depois entortou a boca.

 

Chen- Não quero.

 

S/N- Prove – disse mais uma vez sentindo minha raiva aumentar.

 

Chen- Já disse que não – deu um leve tapa na minha mão e eu não aguentei. Enfiei a colher em sua boca. Pierre me afastou rápido de Chen e me olhou em desespero.

 

Pierre- Elle doit être folle (Ela deve estar maluca)- disse enquanto tentava limpar a boca do Chef.

 

Chen – Saia da minha cozinha – disse sem me olhar. Não me movi e continuei o olhando – SAIA – gritou.

 

S/N- Você é uma vergonha sabia? – disse – Você nunca será igual seu pai. – comecei a andar pelo lado oposto de dele. Todos ainda nos olhavam incrédulos. Pierre dizia coisas que eu não entendia e Chen parecia não ter paciência para responde-lo. Quando estava próxima a saída senti meu braço ser puxado.

 

Chen – Olha – ele suspirou e colocou a mão na cintura – Eu não sei o que meu pai quis trazendo você aqui mas eu só quero te dizer uma coisa. Se você não sabe lidar comigo quer dizer que você não serve para ser uma grande Chef.

 

S/N- E desde quando ser um grande Chef é ter que ficar aguentando desaforo? Você nem me deu oportunidade.

 

Chen- Porque você ainda está no início S/N. Você esperava o que? Que eu ficasse te mimando aqui dentro?

 

S/N- Eu só quero que me respeite.

 

Chen- Na cozinha a única pessoa que merece respeito sou  – disse me fazendo o olhar torto. Quanta arrogância. – Você diz que eu nunca serei meu pai mas você estava aqui quando eu comecei?

 

Não respondi.

 

Chen- Meu pai me tratava 10 vezes pior do que eu te trato. Deveria agradecer aos céus por eu ainda me importar com o que você faz. Sabe quando meu pai me deixou cozinhar? Depois de 6 meses. 6 meses S/N. Sinceramente não sei onde estava com a cabeça quando pensou que aqui seria um mar de rosas. É apenas seu segundo dia.

 

S/N- Eu entendo que você tenha passado por coisas ruins. Mas você quer cometer os mesmos erros que seu pai?  Acredito que você não tenha gostado nada de como ele te tratou. Você sabia que tinha potencial mas ele não queria te dar uma chance. Só porque ele te tratou assim não quer dizer que você deveria fazer o mesmo. Se você não percebeu você não é respeitado você é temido. Precisou apenas 2 dias para mim perceber. Eu sei que não gostou de mim desde o início mas o que custa me dar uma oportunidade? Eu trabalhei por anos em um restaurante. Sofisticado como esse? Não, mas isso não muda o fato de que era eu quem comandava a cozinha e nunca eu repito nunca ninguém reclamou de meus pratos.

 

Agora o silêncio predominava. Ele tinha seus olhos fixos aos meus o que estava me deixando desconfortável. Desviei o olhar para a sala e agora que percebi onde estávamos. Era algo como um escritório. Haviam alguns prêmios na estante e alguns quadros na parede. Mais ao fundo do lado de Chen havia uma foto dele e seu pai. Se não me engano é o dia da inauguração do restaurante. Ele era pequeno e tinha um sorriso meigo nos lábios.

 

Chen- Não temos mais nada para conversar – ele disse me fazendo o olha-lo – Pode ir.

 

S/N- Vou poder voltar amanhã? – perguntei e ele suspirou

 

Chen- Vai – respondeu baixo e passou a mão pelos cabelos – Me deixe sozinho – apontou para a porta e eu sai sem dizer mais nada. Espero que amanhã seja melhor.

 

Assim que fechei a porta olhei para a janela que dava de encontro com a sala e o vi sentar-se na cadeira e apoiar os cotovelos na mesa. Ele parecia pensativo. Quando levantou seu olhar e me viu o encarando ele franziu um pouco o cenho mas não parou o contato.

 

Decidi que o melhor era sair dali. Não havia mais nada o que fazer.

(...)

 

Estava voltando para casa quando avistei uma praça. Eu não queria chegar em casa e encontrar Baekhyun então decidi perder um pouco de tempo ali. Me sentei em um os bancos que ficavam perto do riacho e observei algumas crianças que ali brincavam.
Fechei meus olhos aproveitam o vento que vinha em minha direção até que esse momento de prazer foi interrompido por algo batendo em minha cabeça.

 

Criança- Me desculpe – ela disse pegando a bola – Te machuquei?

 

“Sim” pensei.

 

S/N- Está tudo bem – sorri – Não se preocupe.

 

??- Tem certeza? – agora o que acredito ser o pai da criança chegou. Ele era alto e tinha cabelos escuros. Mediante suas roupas acredito ser jovem.

 

S/N- Sim está tudo bem – sorri de novo.

 

??- Pode ir brincar – ele disse para a filha e sentou-se ao meu lado. Estranhei seu gesto então me afastei um pouco o que fez com que ele risse. – Eu não vou fazer nada.

 

S/N- Eu não disse nada – levantei as mãos e me lembrei de Chanyeol que fez a mesma coisa hoje cedo.

 

??- Posso saber seu nome? – perguntou

 

S/N- S/N – estendi minha mão.

 

??- Prazer, sou Sehun – apertou minha mão. – Eu não te vejo muito por aqui. É mãe de alguma criança?

 

S/N- Não – disse algo que pareceu mais um grito. Eu mãe? Não. Pelo menos não agora – Só estava voltando do trabalho e decidi relaxar.

 

Sehun – Não sei se aqui é o melhor lugar – sorriu – As crianças são bem barulhentas.

 

S/N- Está tudo bem – disse – Ficar fora de casa já é algo bom.

 

Criança- Papai – ela correu até seus braços – Aquele menino pegou minha bola – ela apontou para um dos garotinhos que pulavam.

 

Sehun – Você pediu de volta? – ele acariciou a cabeça da filha com carinho.

 

Criança – Sim, mas ele não quis me devolver, pega dele papai.

 

Sehun- Tudo bem, papai já vai – ele desceu a filha de seu colo e se levantou – Foi um prazer te conhecer S/N, espero te ver mais vezes – ele sorriu e eu retribui. Eu o vi caminhar até onde o menino estava e com todo seu jeito paterno ele fez o pequeno devolver a bola para sua filha.

 

S/N- Parece que nem todo mundo aqui é ruim. – disse para mim mesma.

 

Talvez eu apenas esteja conhecendo as pessoas erradas.

(...)

 

Quando cheguei em casa estava tudo escuro. Isso é um sinal de que Baekhyun não estava em casa. Fui até a cozinha beber água e reparei que algo havia grudado em meu pé.

 

S/N- Está me perseguindo por acaso? – perguntei ao lembrar do folheto do show da banda Chogiwa. – Será que eu deveria ir? – me sentei na mesa ainda olhando o papel. – Mas eu não quero ver Baekhyun. – bufei – Mas o lugar é grande talvez você nem o veja. Mas e se ver? O que ele vai dizer? Você não quer se estressar.

 

“ É bom se divertir” me lembrei de Chanyeol falando.

 

S/N- Quer saber – me levantei – Eu vou me divertir um pouco – deixei o copo na mesa e fui em direção ao meu quarto encontrar uma roupa ideal.

(..)

 

 Eu me olhei no espelho e gostei do que vi. Usava um vestido preto acima dos joelhos, um salto preto e acessórios prata. Meu cabelo deixei solto como sempre mas agora ele estava com mais brilho devido aos cremes que usei. Olhei para meu celular e lá indicava 22:00.
Sai do banheiro e fui em direção a porta. Antes de sair eu pensei bem se era isso mesmo que eu queria. Me olhei de novo e decidi que eu não podia me privar das coisas só por anseio de encontrar Baekhyun. Abri a porta e fui direto para o elevador enquanto chamava um taxi por telefone.

 

Chegando no endereço que tinha no folheto eu fiquei de boca aberta. O lugar era lindo. Além de ocupar grande parte do quarteirão as luzes do bar refletiam por todos os lugares. A fila estava gigantesca e os seguranças eram altos e fortes. A porta era de vidro e eu consegui ver um pouco de como era lá dentro. Era um pouco escuro e brevemente eu enxerguei o palco.
Olhando o tanto de pessoas que haviam na fila eu me senti meio mal por simplesmente chegar e dizer que conheço Chanyeol. Eles devem estar a bem mais tempo que eu aqui. Mas ela era tão extensa que me deu preguiça ficar esperando. Mesmo com alguns olhares tortos sobre mim eu fui até um dos seguranças (O que tinha a cara mais agradável) e disse o que Chanyeol havia pedido.

 

- Oi – disse meio sem jeito. Não sou muito de ir nesses lugares – Eu conheço Chanyeol – disse perto de seu ouvido devido ao som alto e ele concordou com a cabeça. Ele abriu um pequeno espaço que tinha atrás dele e disse para mim seguir a luz verde. Quando entrei ouvi várias pessoas reclamarem do lado de fora mas decidi ignorar. De nada adiantaria ficar ali ouvindo asneiras.
Eu parecia estar em clipe de tão inacreditável que era o lugar em que eu passava. Pelo corredor haviam casais se beijando e algumas pessoas apenas assistindo. Alguns homens tentavam mexer comigo mas eu não dava bola. Não estava afim de lidar com bêbado.

 

Quando por fim esse corredor acabou eu vi um dos lugares mais bonitos que já vi. Haviam sofás brancos e mesas de vidro. A luz escura dava mais charme ainda o local.

 

Me senti perdida no meio de tanta gente.  Eu estava parada no meio do caminho sem saber para onde ir. Olhei para o palco e Baekhyun ainda não estava lá.

 

Chanyeol – Eu não acredito – ouvi sua voz – Você realmente veio.

 

Quando me virei para ele reparei em suas roupas. Ele estava bem mais elegante. Usava uma camisa branca e uma calça preta. Ele tinha um topete no cabelo e eu não posso negar que o achei bonito.

 

Chanyeol – Você está muito bonita – sorriu e me olhou de corpo inteiro – Vem cá vou te apresentar umas pessoas – ele segurou meu braço.

 

S/N- Espera Chanyeol – disse o fazendo parar – Eu não quero incomodar, posso ficar no bar sozinha – a verdade é que não estava afim de ver com quem Baekhyun convive. Só Chanyeol já está bom.

 

Chanyeol – Pare de ser boba – me puxou de novo – Eles vão gostar de você.

 

Me dei por rendida e deixei que ele me levasse onde quer que seja. Muitas pessoas começaram a nos olhar e isso estava me deixando desconfortável. Por que todos nos olham assim?

 

S/N- Porque todos te encaram? – perguntei perto de seu ouvido.

 

Chanyeol- Porque só algumas mulheres podem entrar aqui, devem estar curiosos para saber quem você é.– sorriu e abriu a cortina mostrando dois homens sentados em um sofá vermelho. Um deles era moreno e tinha covinhas no rosto o outro era loiro e tinha os olhos grandes. – Xiumin, Lay apresento a vocês S/N. – ele deu passagem para mim e mesmo com receio eu entrei.

 

Eles ficaram me encarando por tanto tempo que senti meu rosto esquentar. Será que eles podem parar de ser assim?

 

Chanyeol – Aigo porque estão tão quietos – resmungou e segurou em meu ombro – Sente-se aqui S/N – me colocou do lado do homem com covinhas. – Ao seu lado está Lay, ele é vocal e guitarrista da banda, e o loiro a sua frente é o Xiumin, ele toca bateria e ás vezes teclado. Eles são os companheiros de Baekhyun.

 

Lay- Espera você conhece Baekhyun? – ele perguntou e eu o olhei surpresa. Baekhyun não contou nem para os amigos que divide um apartamento.

 

S/N- Sim, moramos juntos – sorri breve e vi Xiumin engasgar com a bebida.

 

Xiumin- Você mora com ele? – perguntou com os olhos arregalados- Quer dizer que vocês namoram?

 

S/N- Deus me livre – fiz o sinal da cruz – Nunca que me envolvo com ele, sem ofensas. – na verdade, com ofensa.

 

Lay- Tudo bem, sabemos como ele pode ser difícil. Ainda mais quando junta ele e Chanyeol. Esses dois juntos não dá certo.

 

Chanyeol – Yah – ele franziu o cenho – Pare de falar mal de mim. – ele olhou o relógio – Agora me digam, onde está Baekhyun? Ele deveria estar aqui.

 

S/N- Espera – disse fazendo todos me olharem – Baekhyun vai vir aqui? Digo nesta mesa?

 

Xiumin- Onde mais acha que ele fica nos intervalos? – quando ele disse isso eu me levantei. Eu não vim aqui para ficar perto dele.

 

Chanyeol- O que está fazendo? – perguntou segurando meu braço.

 

S/N- Desculpa Chanyeol, sei que está tentando ser legal e vocês – olhei para os outros dois na sala – Foi um prazer conhece-los mas eu sinceramente não quero encontrar Baekhyun.

 

Lay- Tarde demais – disse olhando para trás de mim.

 

Fechei os olhos e rezei para isso ser mentira.

 

Chanyeol – Onde estava? – perguntou olhando fixamente para Baekhyun. Eu ainda estava de costas. Talvez ele simplesmente ignorasse minha presença.

 

Baekhyun-  Tive que resolver umas coisas. Quem é a garota que não quer me encontrar? – ouvi sua voz que já estava muito próxima e decidi que o melhor era sair rápido dali. Me virei ao lado contrário que ele estava mas ele segurou minha mão.

 

S/N- Aish, já disse para você parar de me fazer te olhar. – disse tentando não transparecer nervosismo. Quando percebeu que era eu ele não disse nada apenas me olhou um pouco surpreso – Viu um fantasma Baekhyun?

 

Baekhyun- Acho que sim – sorriu e apertou minha mão – O que aconteceu com você bonequinha? Está diferente.

 

S/N- Não me chame assim na frente dos outros.

 

Baekhyun – Então posso te chamar assim quando estivermos sozinhos? – sorriu de lado e eu tentei soltar minha mão – Porque não queria me ver?

 

S/N- Ainda pergunta?

 

Baekhyun- Está assim por causa do beijo que eu te dei?

 

Chanyeol – O QUE? – ele gritou e gospiu para fora a bebida molhando Lay. Coitado. – Você beijou ela?

 

S/N- Aquilo nem pode ser considerado um beijo – disse e vi Baekhyun me olhar como se eu tivesse o desafiando – Aquilo não foi um beijo.

 

Baekhyun – Claro você ficou parada que nem uma múmia – ouvi os garotos rirem baixinho – Mas se quiser podemos resolver isso agora – mordeu os lábios e eu o olhei com desdém.

 

S/N- Me poupe Baekhyun, a última coisa que quero é sua boca na minha.

 

Baekhyun – Isso é o que vamos ver – piscou e se aproximou do meu ouvido – Um dia você vai se arrastar pelo meu coração. – ri e me virei para também responder em seu ouvido.

 

S/N – Quando VOCÊ se apaixonar por mim, será sua ruína


Notas Finais


Referências.....
Temos que dar aulas de boas maneiras para algumas pessoas.


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