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História Pokémon Adventures 1: Unova - Interativa - A Team Raven


Escrita por: HarleenJax

Notas do Autor


Olá! Estou me esforçando o máximo que posso para postar os novos capítulos no menor intervalo de tempo o possível, espero que estejam gostando! Bem, sei que estavam ansiosos pelo capítulo, então vou parar de enrolar e apenas dizer que há algo IMPORTANTE nas notas finais, então sem mais delongas, espero que gostem do capítulo!

Capítulo 10 - A Team Raven


- Vamos ajudar. - Os quatro disseram em uníssono a Gauntlet, que permanecia de pé ao lado sa barraca.

A agente da Polícia Internacional exibiu um sorriso gentil, a primeira expressão positiva que a mulher havia demonstrado desde que haviam se encontrado pela primeira vez. Gauntlet então levantou uma das mãos para cima e vários barulhos foram ouvidos nas matas ao redor deles. Ao mesmo tempo, ela pegou um pequeno dispositivo de trás de sua gravata e disse:

- Abaixar armas, repito, abaixar armas, os indivíduos não apresentam perigo nem a mim nem à operação.

Pelo menos vinte agentes da polícia Internacional saíram de trás de arbustos e de cima de árvores com pokébolas e armas de alto calibre abaixadas em mãos. Os quatro a encararam decepcionados. Já estavam se arrependendo de sua escolha.

- Não me olhem assim, foram ordens da base que eu colocasse agentes para guardar os arredores, não minhas. - Gauntlet se explicou - Eles querem garantir que não sejamos atacados de surpresa ou que algum de vocês estrague o andamento do plano, a pesar de eu não achar que fariam tal coisa ou que eles tivessem a ousadia de nos atacar.

- "Gauntlet" - Siege debochou do codinome da mulher - Vamos direto ao assunto, se quisermos que realmente funcione, nós cinco temos que partir daqui a meia hora.

- Tudo bem, tudo bem. - Ela encarou Siege e depois olhou para os quatro - Sigam-me.

Gauntlet os guiou por um grande labirinto de barracas verdes camufladas por alguns instantes, aquilo parecia ser uma base de operações temporária, já que pelo que eles puderam ver, a Polícia Internacional havia chegado em Unova há pouco tempo. Após algum tempo andando, eles puderam observar uma luz se acender logo à frente, haviam dois agentes provávelmente não muito mais velhos que eles apoiados em uma mesa de madeira ampla com vários papéis em cima. Antes que pudessem chegar até lá, uma mulher foi até os agentes e os afugentou dali, dizendo algo a ver com "vinte Magikarps perturbando". Ela tinha cabelos loiros presos atrás da cabeça, olhos verdes e pele clara, usava um jaleco branco que cobria todas as suas vestimentas e pantufas de coelhinho. O pessoal que a Polícia Internacional contratava era esquisito. Eles se aproximaram da mesa e viram alguns projetos complicados com imagens de um comunicador igual ao de Gauntlet, junto com algumas outras anotações e papéis enrolados, junto a elas estava uma caixa de vidro contendo quatro comunicadores. A mulher estranha se apresentou:

- Olá crianças, eu sou a Doutora Evans, cientista-chefe aqui da Polícia Internacional, fico feliz que tenham aceitado cooperar conosco. - A Doutora fez um gesto saudoso - Bom, não acho que teria muita escolha, já que se não aceitassem, sua chance de perecer ao ataque deles seria de mais de oitenta e sete por cento.

- Obrigada pela informação, Doutora. Agora, precisamos que dê um resumo rápido de o quê são os comunicadores, pois temos pouco tempo. - Gauntlet disse, encarando a Doutora Evans. A credibilidade era perdida com facilidade demais naquele lugar.

- Ah, claro! - Ela pegou a caixa de vidro e a mostrou para os quatro - Estes é o modelo de comunicador oficial usado pela Polícia Internacional, ele é bastante útil e bem caro de se produzir, por isso apenas alguns dos mais importantes membros da organização, como a Senhorita Gauntlet, tem um. Ele tem várias funcionalidades como: Comunicação via-satélite, microfones de alta potência...

- Então são fones caros comuns? - Lili a interrompeu, deixando a cientista irritada.

- GPS, câmera fotográfica, visão noturna, acesso a todos os bancos de dados de músicas do mundo, comunicação via-rádio e para terminar, ele lança um ataque sonoro de alta frequência que afeta apenas aqueles que não têm um destes. Há! Algum dos seus "fones caros comuns" faz isso, garota? - A Doutora disse, deixando os quatro chocados.

A Doutora Evans tirou os quatro comunicadores da caixa de vidro e os prendeu ao ouvido dos quatro, imediatamente um cabo de metal preto se estendeu até perto de suas bocas, aquilo era como um microfone. Senshin cutucou o aparelho e percebeu que havia um botão na lateral, ele perguntou para que servia e a Doutora respondeu:

- Ah, isto é a câmera. Assim que apertar o botão, cem fotos serão enviadas aos nossos bancos de dados. Não aperte o botão vermelho que fica em baixo deste, porque caso o faça, o ataque sonoro será ativado e todos os comunicadores por perto se desativarão completamente por três minutos e vinte e cinco segundos.

Gauntlet se pôs em frente a eles e começou a explicar o que teriam que fazer:

- Sua missão é apenas continuar sua caminhada normalmente até a próxima cidade por aproximadamente vinte minutos, assim que os vinte minutos se passarem nós os avisaremos pelo comunicador. Quando os avisarmos, vocês imediatamente irão puxar os sacos de dormir e ao menos fingir que estão dormindo, pois foi por volta daquela área que ouvimos que eles iriam tentar atacar vocês. Seus Pokémon não podem ser usados de forma alguma durante a operação. Alguma pergunta?

- Por que? - Tsuna perguntou.

- Porque o ataque sonoro do comunicador afeta os Pokémon cem vezes mais que humanos, então podem ter certeza de que isto afetará a audição deles, o que pode prejudicá-los durante as futuras batalhas. - A Doutora Evans respondeu.

- E quanto a Siege? - Duke perguntou.

- Siege irá com vocês como reforço para caso algo dê errado, mas não andará diretamente junto a vocês, pois... bem, podemos apenas dizer que ele é bastante conhecido pelos membros da Team Raven, então isto poderia complicar o andamento da missão. Entendido? - Disse Gauntlet.

Eles concordaram com a cabeça, mudos. Gauntlet os levou pelo labirinto de volta até a barraca onde estavam e consequentemente Siege, que esperava sentado perto de uma árvore, acariciando o pêlo de seu Cinccino, que sorria para ele. Siege parecia ter uma grande conexão com seus Pokémon, eles nunca haviam visto Cinccino em batalha, mas provávelmente era tão forte quanto Leavanny. Ao vê-los se aproximando, Siege se levantou, ainda com o pequeno e fofo Cinccino em suas mãos.

- Então, estamos prontos para partir? - Siege perguntou.

- Sim. Boa sorte, crianças. - Gauntlet respondeu, olhando séria para eles.

Ela entrou dentro da barraca e momentos depois saiu com as bolsas dos quatro em mãos, eles as puseram sobre o corpo e foram escoltados por Siege e os dois agentes até a borda da estrada, onde apenas eles foram para o meio do caminho, e Siege ficou os seguindo com o olhar de cima da vegetação. Eles ouviram alguns chiados vindo dos comunicadores e logo em seguida a voz da Doutora foi ouvida:

- Podem prosseguir, câmbio. - Ela disse.

Eles iniciaram a tensa e quieta caminhada, aquela noite estava extremamente quieta, nenhum barulho de Pokémon, nenhuma folha balançando, o que era estranho, já que Siege estava pulando de árvore em árvore com Cinccino, parando eventualmente para os observar. Eles apenas continuaram a caminhar, o clima entre o grupo não estava o melhor, aquilo era possível de ser visto, já que Tsuna estava suando a pesar da noite estar bem fria, Duke estava tremendo como se sentisse frio, Senshin, pela primeira vez, exibia um rosto sério e encarava o chão e Lili observava Siege entre os galhos e folhas, talvez para se sentir mais segura. De repente, o silêncio foi quebrado pelo barulho de passos pouco à frente deles, assim que foram ouvidos, Siege pulou do topo de uma árvore, os agarrou e se escondeu em um arbusto de Berries do outro lado da vegetação. O treinador veterano perguntou:

- Alguma idéia de o que aquilo seja?

Todos os quatro fizeram sinal de negativo. Poderia ser apenas um Pokémon atravessando a trilha de terra, mas era sempre bom ter cuidado. Siege puxou Cinccino para perto e sussurrou algo em seu ouvido, Cinccino fez sinal de positivo com a cabeça e saiu para checar o caminho. Assim que ele voltou, fez sinal de que não havia nada. Aquilo era muito estranho, todos os cinco haviam ouvido o barulho. De qualquer forma, Siege decidiu não avisar Gauntlet e os pediu para voltar à caminhada. Eles retornaram ao meio da estrada de terra e continuaram a caminhar, desta vez com a tensão maior ainda, como se fosse possível. Após mais alguns minutos de caminhada no meio da noite escura e silenciosa, eles ouviram a voz de Gauntlet no comunicador:

- Já podem parar de caminhar, atingiram a localização desejada. Algo suspeito aconteceu no caminho, Siege?

- Negativo. - A voz de Siege foi ouvida pelo comunicador, ele parecia surpreendentemente calmo a pesar das circunstâncias.

O grupo se desviou do meio da estrada e afundou um pouco na mata junto a Siege, que agora andava junto a eles, observando atentamente os arredores. Poucos momentos depois eles conseguiram achar uma clareira que parecia ser segura para acampar, todos tiraram os sacos de dormir das mochilas, se trocaram e entraram dentro dos sacos, se deitando virados uns para os outros. Apenas Siege não se trocou e nem pegou seu saco de dormir, apenas ficou ali, de pé. A primeira pergunta foi feita entre os cinco em muito tempo:

- Siege, por que não dorme um pouco? Nós te acordamos se algo acontecer. - Senshin disse, se direcionando a ele.

- Não posso. É meu dever como amigo de vocês e ex-agente da Polícia Internacional ficar acordado para ver se algo irá acontecer, se há realmente alguém por aí atrás de vocês, eu sinto que devo protegê-los. Eu irei observar os arredores de cima daquela árvore - Siege apontou para uma árvore alta nos arredores da clareira - Vocês podem cochilar um pouco se quiserem.

Siege escalou a gigante árvore até um dos galhos no alto que parecessem seguros, após isso, ele se sentou apoiando as costas no tronco da árvore, pôs Cinccino de volta na pokébola e começou sua ronda, olhando em volta, atento a qualquer barulho que pudesse ser emitido. Os quatro se dispunham no meio da clareira, deitados ali, vulneráveis a qualquer ataque que pudesse ser lançado contra eles... Não havia nenhuma isca mais óbvia do que aquela, com sorte, seus inimigos cairiam no plano com facilidade. Agora só lhes restava não enlouquecer com a espera durante a noite.

Três horas depois, as coisas haviam ficado tão calmas que chegavam até a ser macabras. Até mesmo seu grande e forte vigilante policial Siege havia caído no sono, agora ele estava dormindo deitado para frente no galho, com seus braços e pernas pendendo do topo da árvore. Como ele conseguira dormir naquela posição, era um dos grandes mistérios que rondava sua existência, além dos vários outros. Senshin havia retirado o comunicador da orelha e agora o segurava com as mãos, achava que ele permaneceria mais seguro assim. Duke se encolhia para dentro do saco de dormir, criando uma grande elevação na ponta do saco. Lili deslizava os dedos sobre suas pokébolas, já que ela não podia mais contar com Siege, pelo menos estar mais perto de seus Pokémon a fazia sentir mais segura de algum modo. Tsuna roncava alto dentro de seu saco de dormir, era incrível como Siege e ele haviam conseguido dormir perante a situação. Foi aí que aconteceu. Tão rápido quanto fosse possível, os comunicadores de Tsuna, Lili, Duke e Siege explodiram em pedaços de metal e faíscas, surpreendentemente não acordando os dois belos adormecidos. Os três únicos acordados se levantaram, mas de repente seus corpos começaram a flutuar no ar, eles não sentiam nem podiam mover seus membros, não sentiam nem se quer um músculo. Passos em um ritmo já conhecido por eles brotaram misteriosamente do meio da mata, poucos momentos depois, três pessoas brotaram dentre a vegetação, dois homens e uma mulher, que parecia sua líder. Os homens usavam um tipo estranho de vestimenta, eles usavam jaquetas de couro brancas com linhas pretas nos braços, luvas pretas sem os dedos, calças jeans e botas de escalada, acompanhados de um tecido estranho que cobria do nariz ao queixo e óculos escuros, o que era uma escolha peculiar para ser usada no meio da madrugada. Sua líder era uma mulher alta, tinha longos cabelos negros que iam até pouco depois da cintura com uma mecha branca, tinha pele bronzeada e usava uma blusa preta, curta e colada no corpo, deixando parte da barriga aparecer, junto a calças brancas longas, que cobriam os pés. Aquela era a Team Raven. Aquelas eram as pessoas que queriam o seu fim. Os membros sussurraram entre si:

- Senhorita, pretende levá-los para a Chefe? - Perguntou um deles.

- A Chefe me disse claramente para que eu os leve até ela, então porque você está perguntando isso? - Respondeu a líder.

- Mas, Senhorita Amber, a Senhorita não se lembra de que a Chefe irá ir embora da filial pela manhã? Nunca chegaremos até ela antes que... - O outro começou, mas foi interrompido.

- Não importa, seu imbecil! A Chefe deu a droga das ordens, então eu irei cumprí-las. - Amber encerrou o assunto.

A líder foi a campo aberto, deixando seus acompanhantes para trás, os três tinham um grande mal pressentimento. Amber os encarou com enorme desgosto estampado claramente em seu semblante.

- Vocês acharam mesmo que podiam acabar com um de nossos planos e sair impunes? - Ela perguntou aos três.

- Nós nem sabíamos que eram vocês... - Lili expressou com dificuldade.

- Escute, não adianta mentir para nós, piveta. Sabemos das suas relações com a Polícia Internacional, sabemos também no que vocês da Liga Pokémon estão se envolvendo. - Amber disse.

a Líder Amber cerrou o punho direito e Lili pareceu começar a sufocar, ela se debatia o máximo que podia, mas sua situação parecia apenas piorar mais. Amber continuou:

- Não adianta tentarem nos impedir, a Team Raven ressurgirá queiram vocês ou não e dominará Unova completamente. A esperança é a última que morrem, não é o que dizem? Bem, podem desistir da esperança agora, porque não fará sentido resistir com seu destino já selado.

- Não enquanto eu estiver vivo. - Uma voz amiga e reconfortante brotou de trás de Amber.

Era Siege. Ele apontava sua pokébola para a nuca de Amber, lançando-a um olhar que faria até mesmo Arceus querer se esconder em um buraco. A líder ficou confusa de primeira, até que olhou para trás e percebeu de quem se tratava, ela então se virou para frente e tentou expressar o máximo de auto confiança e superioridade que podia, mas seu corpo a traía, Amber não parava de tremer de medo. Siege tinha uma reputação e tanto com a Team Raven.

- Como você está vivo, seu maldito?! - Amber perguntou.

- Assim como você. Eu estou vivo e minha irmã também, e não adianta tentarem a perseguir, nem mesmo eu sei por onde ela anda, e procuro não saber. Solte meus amigos agora. - Siege afirmou.

Amber relutantemente abriu a mão direita e imediatamente os três foram arremessados de volta ao chão, Lili abraçou o estômago e começou a tossir, recuperando sua respiração, a pesar de tudo, ela parecia bem. Siege levou a mão ao ouvido, mas levou alguns preciosos instantes para perceber que seu comunicador não estava mais lá. Enquanto ele se espantava com a perda do objeto, um dos membros tentou atacá-lo por trás, Siege percebeu a tempo e acertou seu rosto com a pokébola, lançando o homem em direção ao chão, inconsciente. O outro apenas permaneceu em seu lugar, chocado. Neste momento, Amber se virou e deu um chute em Siege, o fazendo cambalear para trás, após isso um soco no rosto, e depois outro chute. Siege caiu no chão e de repente percebeu um objeto brilhante em meio às mãos de Senshin e o deu um sinal para usar aquilo. Senshin ficou apreensivo, será que se usasse iria machucar os amigos? Bem, era a segurança de Siege que estava em jogo, então ele não poderia exitar. Senshin prendeu o comunicador ao rosto e pressionou o botão vermelho, neste momento, uma energia estranha envolveu Amber. Ele não conseguia ouvir nada, mas o outro membro da Team Raven, Lili, Duke, Siege e Tsuna tamparam os ouvidos gritando, até que todos caíram no chão, desmaiados. Aquilo era realmente poderoso, ele só esperava que não fosse potencialmente letal. Infelizmente, Amber de alguma forma estranha parecia não ter sido afetada, e ia em direção a ele.

- Não percebe o grande erro que cometeu? Agora somos somente eu e você, e você sabe quem irá perder. - Amber disse, sorrindo de forma macabra.

Senshin começou a se afastar do local de onde estava, até que bateu de costas em uma árvore. Estava longe das pokébolas, longe dos amigos, e provávelmente longe de se salvar. Ele tinha apenas mais uma pergunta a fazer.

- Por que tudo isso? - Senshin perguntou.

- Não tente me enrolar, não vou cair nesse seu truque. - Respondeu Amber, avançando mais ainda.

- Estou falando sério, eu quero saber. O que você ganha fazendo isso com a gente? - Senshin insistiu, aquilo não era exatamente um plano, ele apenas queria tentar fazer ela ver a verdade.

- Que pergunta idiota, mas como este será o seu fim eu irei responder. Eu ganho.... - Amber pareceu ficar confusa por um momento - Eu... Eu... Eu ganho... Argh!

Amber se jogou no chão e ficou lá sentada, apenas olhando para Senshin, confusa de alguma forma pela pergunta. Os dois se encararam por alguns minutos, até que Amber decidiu falar algo.

- Não, eu não ganho nada. Eu só... Estou cansada, garoto. Cansada disso tudo. Estou cansada de ser tratada como um objeto.

- Então por que continua trabalhando para eles? - Senshin perguntou.

- Você... Você é curioso demais, não é?  Ninguém nunca me fez este tipo de pergunta, foi interessante conhecer alguém como você, Senshin Hakorpian. - Amber começou a rir descontroladamente, deixando Senshin confuso.

Amber se levantou e caminhou até seus ajudantes, pegando eles por seus braços e os arrastando floresta a dentro. Antes de desaparecer totalmente, ela disse uma última coisa a Senshin:

- Senshin, daqui para a frente, não conte comigo. O novo Chefe irá querer a cabeça daquele garoto - Ela apontou para Siege - E irá querer a todo custo, depois do que ele fez. Eu livrei vocês uma vez, mas não poderei fazer o mesmo em nosso próximo encontro. Adeus.

Amber desapareceu completamente no meio da folhagem, Senshin ficou parado, ouvindo os passos dela se aprofundando e desaparecendo na floresta, desaparecendo até o "próximo encontro". Senshin de alguma forma havia tomado uma luz por ela, era algo estranho de se pensar sobre, mas de alguma forma ele não queria ver ela daquele jeito. Ele foi tirado de seus devaneios por um grito em seu comunicador:

- Siege! Alguém?! Respondam logo esta droga! - Gauntlet disse, através do comunicador.

- Ah, oi, olá, Senhora Gauntlet! Aqui é o Senshin falando. - Senshin respondeu.

- Ah, graças à Arceus! Achamos que todos vocês estavam mortos! Solicito que informe o estado da operação. - Gauntlet disse, após um grande suspiro de alívio.

- Bem... Siege, Tsuna, Lili e Duke tiveram os comunicadores destruídos então eu.... - Senshin estava pensando no que iria dizer - Eu usei a explosão sonora para atordoar o inimigo, um deles um... Resistiu e me nocauteou, fugindo. Eu acordei agora. - Senshin não era muito bom com mentiras, mas aquilo deveria servir.

- Ah, ótimo, garoto. Muito obrigada pela sua cooperação, nós já estamos a caminho. - Gauntlet disse por fim.

Senshin não sabia por que estava tentando proteger Amber, não sabia por que estava escondendo toda a informação que foi dada a ele da Polícia Internacional, só sabia de uma coisa: Ele contaria aquilo tudo a Siege na manhã seguinte. Por ora, ele só queria dormir um pouco. Assim que o pensamento veio à tona, Senshin se jogou para o lado e finalmente caiu no sono.

Na manhã seguinte, todos os policiais do acampamento estavam dispostos lá, analisando a cena onde tudo havia acontecido.

- Entendo, então foi isso que aconteceu realmente? - Siege perguntou a Senshin.

- Sim. Isso foi tudo. - Ele respondeu.

- Tudo bem, Senshin, é normal querermos proteger alguém que mesmo assim sabemos que está errado, é mais normal do que pensa. - Siege disse, lançando um sorriso travesso.

- Isso já aconteceu com você? - Senshin perguntou.

- Sim. E a pessoa a qual eu queria proteger está ali. - Ele apontou para Gauntlet - Eu poderia contar, sim, mas isso é história para outro dia. Fico feliz que tenha me contado a verdade, Senshin. Prometo não contar a ninguém.

Gauntlet, após alguns momentos conversando com a Doutora Evans e com Tsuna, Duke e Lili, se aproximou dos dois.

- Bem, parece que eles já se foram há muito tempo, muito tempo mesmo. Mesmo que seguíssemos a trilha deixada por eles, não conseguiríamos alcançá-los. De qualquer forma, muito obrigada pela ajuda que nos deram, tenho certeza que o evento desta madrugada foi de suma importância para a resolução de nosso caso. - Ela se virou para Siege e sorriu - Foi bom te ver novamente, Siege. Bom saber que ainda está vivo.

- Não irá se livrar de mim tão facilmente, "Gauntlet". - Ele sorriu para a agente.

- Bem, vocês estão liberados. Desejo a todos uma boa sorte em sua jornada. - Ela disse por fim, se juntando ao grupo de policiais.

Os cinco puseram todos os seus equipamentos de volta dentro da mochila e partiram em direção à estrada de terra, que os levaria até a próxima cidade.

• OUTRO LUGAR •

A mulher andava calmamente pelos corredores de metal, expressando um barulho alto quando a ponta de seus saltos atingia o material. Alguns cientistas passaram por ela e entraram dentro de uma sala com portas reforçadas cinquenta vezes. As experiências iriam começar. Aquela filial não era de tudo ruim, apenas era povoada por muitos inúteis. Finalmente ela chegou até o final do corredor, onde havia uma porta de metal, ela passou seu cartão para destrancar a porta e girou a maçaneta, deixando o ar frio da manhã entrar no interior da base. Um helicóptero a esperava na plataforma à frente. Ela passou por um homem, o novo "Chefe" daquela filial. Ela só esperava que ele fosse menos idiota do que os funcionários. Ela suspirou. Eles estavam estabelecidos novamente, a dominação havia se iniciado. "Não havia nada com o que se preocupar." Ela disse a si mesma enquanto embarcava no helicóptero.

Sentiram falta disso, não sentiram? Após terem "ajudado" a agente suspeita que tem algo misterioso a ver com Siege a "tentar" capturar os membros da Team Raven, com a luz da manhã eles continuam sua jornada, rumo à próxima cidade! Ainda há muitos mistérios por trás desta tal Team Raven, assim como por trás de Siege, não temam, porque serão respondidos logo...


Notas Finais


Bem, espero que tenham gostado deste capítulo (que apenas adiciona mais mistérios) e estou feliz em dizer que, cronológicamente falando, o próximo capítulo será o número 10 (este está com esta numeração por conta do capítulo das fichas, que não conta) Então eu gostaria de fazer algo especial. O que vocês gostariam que eu fizesse? Um capítulo maior que o normal? quem sabe um capítulo sobre um personagem em específico que queiram saber mais sobre? Bem, comentem suas idéias de o que querem que eu faça e irei avaliar, até o próximo capítulo!


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