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História Porquê eu? . . . Porquê ela? - Capítulo 1


Escrita por: OliverXevene

Notas do Autor


Atenção: nem todos os personagens são de minha autoria, os q n são podem n estar de acordo com a personalidade original que o autor imaginou, cada artista tem sua propria vizão das histórias, e cada leitor suas opiniões. Espero que gostem ^-^

Capítulo 1 - Capítulo 1


Fanfic / Fanfiction Porquê eu? . . . Porquê ela? - Capítulo 1

Fico num dos lugares do fundo da sala, não é este o lugar que a professora quer que eu fique, mas quem liga para isso? Consigo ver perfeitamente daqui, mesmo não sendo uma das mais altas este lugar tem um ângulo excelente, obvio que não é para o quadro ou para a professora, mas sim para Mila.

Uma garota que senta uns lugares à frente do meu na fila do lado, parece ficar atenta às aulas e responde corretamente a maioria das vezes. Mesmo pelas notas altas não a considero "geek", eu e o resto da turma. A maioria das pessoas deste lugar não vai com a cara dela, não tem como censura-los, o temperamento de Mila pode ser um pouco... "esplosivo".

Entre pensamentos sinto a minha cabeça deslizar pela minha mão onde a apoiava, em menos de meio segundo a minha cara bate com tudo na mesa provocando um estrondo. Levanto a cara da mesa assim que bate e passo a mão na zona que machucou do impacto, sinto-me a acordar de um sono longo ou algo assim. Olho a cara da professora que está de braços crusados me olhando e com uma espreção de quem não vai perguntar se eu dormi bem... merda.

—Ariel, gostaria de partilhar o seu pensamento com a turma? Estamos todos curiosos para perceber o que bater o rosto na mesa durante a esplicação contribui para a vossa aprendizagem.—Sinto vários olhares postos em mim alem do da professora, o silencio domina a sala esperando uma resposta minha, resposta que eu não tenho, acordei há demasiado pouco tempo para raciocinar seja o que for.—Pelo menos sabe em que aula está?—Ouve-se uma gargalhada geral, não deixo de encarar a professora na frente da sala que aponta a unica porta da sala imperativamente.

Entendo a mensagem. Pego minha mochila praticamente vazia e penduro em meu ombro, chuto a cadeira de onde acabei de me levantar e dirijo-me para a saida. Nesta sala para chegar na porta é nessesário passar na frente de todo mundo, aproveito e reparo nas pessoas nos simples dois segundos que demoro a precorrer essa área e a sair. Tem alguns grupinhos sussurando entre si, pelo menos dois garotos dormindo no lugar e Mila está claramente usando o celular dentro do estojo. O que eu vi em dois segundos esta velha não vê em mais de uma hora de aula, ou decidiu que hoje so ia implicar comigo. Seja feliz então, ganhei intrevalo maior.

Bato a porta atras de mim, tento fazer o máximo de barulho possivel com isso, sem um motivo aparente. Olho o corredor vazio por uns segundos antes de caminhar na direção da saida deste lugar.

Escuto algumas risadas atras de mim e sinto um empurrão nas costas, o que me faz dar um passo mais forte e parar, me viro para trás pronta a socar alguem vendo três garotos um pouco musculados. Ângelo e seus dois cachorrinhos.

—Quê que você quer, Ângelo?— falo seguindo de novo o meu caminho, o garoto caminha do meu lado e os capanguinhas só nos seguem.

—Quê? Não posso incomodar a minha Arielzinha de vez em quando?— fala com uma voz infantil, apenas reviro os olhos.

—Eu não sou a sua "Arielzinha" nem a "Arielzinha" de ninguém.— percebo meu tom mais alto do que pensei que sairia. O garoto levanta as duas mãos em sinal de rendição.

Fica um silêncio um tanto estranho até passarmos a porta principal da escola, vou diretamente par o portão de saida quando o Ângelo segura no meu braço.

—Hey, você não tem aula para ir depois?

—E você não tem a sua vida para cuidar, tem de ficar pensando na minha?— falo me soltando dele.—Alem disso, era para você estar na aula também 

—Ah, qual é. Você sabe que nós sempre faltamos as aulas de matemática.— a cachorrada dele concorda com uma rizada.

—Vai se fuder.— sei que não foi a emlhor resposta, mas estou sem.vontade de pensar numa melhor. Passo o portão e corro ate a esquina para não ter de escutar mais o Ângelo hoje, ele me errita.

Caminho na direção da minha casa, pego meus fones do bolso da jaqueta e ligo no meu celular, deixo no modo aleatório e continuo caminhando segurando o celular. Começa uma melodia de musica de ninar, uns segundos depois começa a verdadeira musica e me arrepia um pouco.

It's the same each and every night.

Glare at my screen with two big bloodshot eyes.

I'm stuck self-torturing; my meds are failing me.

Internal clock in smithereens.

Can't fix this, I'm hopeless.

Os meus paços começam a seguir ao ritmo da musica, respiro fundo e canto em um volume ate que baixo no inicio mas aumento o tom à medida que a intencidade da musica aumenta também.

My eyes are stapled open wide,

As I lay down on my side.

I am bouncing off these walls.

Notice my hands begin to twitch.

Unprovoked assaulting of my conscious wit.

Me and the TV are enemies.

Sickening static surrounds my mind.

I'm losing time, and realizing that

After days of thought that I'm

Stuck self-torturing; my meds are failing me.

Internal clock in smithereens.

Can't fix this, I'm hopeless.

O tempo parece demorar uma eternidade a passar, algo tão simples como o cabelo na frente da cara ou o dia nublado parece tão necessário para a musica fazer sentido, é estranho. Me dá vontade de imitar as rizadas da musica, chego a acompanhar algumas.

My eyes are stapled open wide,

As I lay down on my side.

I am bouncing off these walls.

As I focus on the clock,

Time stands still, but I cannot.

I should strap myself in bed.

I guess I'll sleep when I am dead.

Talk to myself, lie in the darkness so content.

As the sun begins to rise, I can barely shut my eyes.

This crazed, delirious mess; laughing at everything I see.

My sanity is spent. Just tell me where my time went.

I'm losing it.

Sinto que estou cantando mais alto do que o previsto, ate desespero na minha propria voz, acompanhando o ritmo da musica e a intencidade a letra. Não percebo como estou sentindo tanto de uma musica que não me define nem um pouco, talvez o meu subconsciente saiba coisas que eu nem imagino.

Attention: All insomniacs, please raise your right hand.

And kindly, repeat after me.

"I guess I'll sleep when I am dead!"

Gritei junto com o cantor, continuo gritando o resto da musica ate chegar na minha rua.

'Cause I'm stuck self-torturing; my meds are failing me.

Internal clock in smithereens.

Can't fix this, I'm hopeless.

My eyes are stapled open wide,

As I lay down on my side.

I am bouncing off these walls.

As I focus on the clock,

Time stands still, but I cannot.

I should strap myself in bed.

I guess I'll sleep when I am dead.

Estes versos finais deram tempo de entrar em casa, pousar a mochila em algum canto e ir até o meu quarto. Respiro fundo e repito a frase final da musica.

I guess I'll sleep when I am.

Caio de cara na cama e rodo na mesma ficando de barriga para cima, rio de mim mesma e das figuras que devo ter feito a caminho de casa. Nos fones passa para uma outra musica, "Summer Of '69". Apenas fico deitada na cama ouvindo esta e outras musicas que vão passando. Acabo pegando no sono.

É incrivel como uma musica consegue manipular o humor de alguem em três minutos. Ou a minha persobalidade que é manipulavel.

Prefiro sonhar que as musicas são poderosas.


Notas Finais


Musica "I'll sleep when I am dead":
https://youtu.be/hZT4tPfWxfg


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