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História Princeps Proditor - A Batalha de Tristan Albany.


Escrita por: DauloArminho

Notas do Autor


E ai pessoal.
Agora temos uma outra visão da batalha.
Espero que gostem.
Valeu por tudo até agora.
Até o fim da semana.

Capítulo 33 - A Batalha de Tristan Albany.


Ali estava Tristan em uma batalha, assim como seu pai, ele liderava o exercito em pessoa, mas diferente dele, Tristan não perderia sua vida nas laminas dos inimigos. Ele já havia esperado muito no meio da mata e aquela magia que Hunter conjurou, era o sinal, ele só não entendia o por que o garoto havia invocado a magia “ostium”, basicamente ela dava a visão de um lugar em especifico, mais nada, mas isso não importava quando Tristan estava trocando golpes de espada com os inimigos, a única coisa que importava era que ele queria rever seu amigo, senti um impulso para mata-lo? Sim, depois que recebera a mensagem de Hunter, ele quase não acreditou que o príncipe de Segregatorum tivera a coragem de fazer aquilo, eles nunca se deram muito bem quando eram crianças, a única que fazia eles se unirem era Eleonora, logo após a morte dela, Tristan perdera o pai e todos que ele amava, a única que mantinha contato com ele era Dianna e agora ele se arrependia de ter lhe entregado aquela maldita chave.
“Tristan, eu peço perdão se ficou preocupado comigo nestes últimos dois anos, mas preciso que faça algo para mim, está noite, estou planejando um ataque à Tenebris com a ajuda dos exércitos do rei Cadmo, mas precisarei da sua ajuda também, não estou fazendo isso pela minha honra ou por que quero o trono para mim, só quero acabar com essa guerra, e juntos podemos vingar Eleonora, quem matou nossa amiga foi a minha irmã a mando de meu pai. Para isso, revele o segredo da magia, abra um portal e mande alguns soldados para o bosque que ronda Tenebris assim que a noite cair, eles tem de ficar escondido até virem o sinal, só então eles poderão atacar, não descido qual portão será, por isso peço que fiquem entre os dois. Não vou mentir, irão se jogados no meio da batalha. Mas unidos nós venceremos. Lembre-se meu amigo, os soldados que enfrentaram estão apenas sendo usados pela minha irmã e meu pai, eles não tem culpa de nada, tenha misericórdia com eles. De seu amigo Hunter Bellec” foi o que estava na carta que Tristan recebera, agora no meio batalha, ele não se arrependia ter aceitado.
Estava lutando contra um soldado quando ouviu a voz de seu amigo, não conseguiu falar nada, pois estava ocupado demais.
-Grupo dois, sigam para o castelo, podem haver mais soldados dentro da cidade, lembrem-se sem mortes desnecessárias! –Ele berrou ao comandante de um dos pelotões.
Ele chutou o soldado na barriga e seguiu para o próximo, ele nunca visitara a casa de Hunter, nem mesmo quando era apenas o príncipe, mas as descrições de Hunter eram bem fieis.
-Lorde Albany! Estão chegando mais reforços! –Berrou um dos soldados.
Entrem na cidade, façam uma formação dentro da muralha, o numero deles não importará lá.
Seguindo com seu exercito, Tristan desejou ter trazido mais soldados e armas melhores para eles, o rei de Oblitus estava bem protegido em sua armadura nova, que havia ficado pronta a tempo para a batalha, era leve como a de um arqueiro e dura feito a de um soldado de frente de batalha.
Ao ficarem embaixo do portão da muralha, os homens fizeram um muro com os escudos deixando o rei a frente. A muralha era tão grossa que parecia mais uma rua, carroças cheias de feno e portas que deveriam dar abscesso a ela podiam ser vistas ao redor. Um grupo pequeno de guerreiros dos Bellecs surgiu, Tristan ficou muito feliz de todos os seus soldados estarem atrás dele. Ele levantou uma de suas espadas.
-Sagitta Glacien. –Ele disse calmamente.
As ombreiras das armaduras dos soldados foram perfuradas com pedações de gelo e eles caíram largando suas espadas.
-Se nós quiséssemos vocês mortos, já o teríamos feito. –Disse Tristan assim que outros soldados chegaram.
Eles olhavam para os homens caídos, nenhum deles estavam mortos, eles pareciam que estavam começando a acreditar, foi quando um homem de armadura e capa dourada foi a frente, tinha cabelos platinados assim como os de Tristan, mas os dele eram longos, seus olhos era castanhos avermelhados emanavam raiva.
-Acham mesmo que podemos acreditar na palavra de um nortista? –Ele disse. –Viram muito bem o que aconteceu, enquanto estamos aqui vendo estes abutres, os verdadeiros inimigos estão tomando o castelo, vamos acabar logo com eles e então os sulistas serão os próximos.
Ele disse sacando uma espada bastarda dourada com pedras preciosas na guarda e no cabo, ela parecia ser feita de ouro puro.
-Seu nome Sir. , me diga. –Ordenou Tristan.
O homem sorriu com escárnio.
-Connor Servy, o magistrado que cuida da segurança publica em Tenebris.
-Tudo bem, quer que eu escreva mais alguma coisa na sua lapide? Se você realmente cuida da segurança publica aqui, bem acho que nunca deve ter estado em uma batalha de verdade. - Disse Tristan sorrindo.
-Garroto atrevido. –Ele avançando junto do exercito.
Assim como Tristan pensou, Connor não era o melhor dos guerreiros, basicamente ele atacava com movimentos básicos e apenas se defendia, a espada não era tão grande mas Connor a segurava com as duas mãos, ele realmente era forte, mas havia se condenado por usar uma arma daquele porte.
-Quer saber o porquê eu uso duas espadas simples e leves? –Ele disse continuando atacando, intercalando as duas laminas. –Uma para defesa e a outra para ataque, se bem que nesta luta, eu posso usar as duas para ataque, afinal quanto mais adornada uma espada é, mais pesada ela vai ser e maior é o ego do portador, e ajular pela quantidade de joias na sua espada, ela deve ser a espada mais pesada do continente e você deve ser o soldado mais arrogante de toda Mereck.
-Cale a boca, pirralho. –Disse Connor levantando sua espada.
Connor deu um ataque reto, com a espada esquerda Tristan bloqueou o ataque e levantou a espada de Connor o mais alto que podia e com sua outra espada, perfurou o peito do magistrado.
O homem cuspia sangue quando Tristan retirou sua lamina, Connor caiu no chão e os soldados que viam isso se renderam, a maioria jogou as espadas no chão e ficou de joelhos, alguns outros ainda tiverem de ser forçados a isso.
-Sabe, seu príncipe me pediu para que não houvesse mortes do seu povo. –Disse ele agitando a espada no ar.
-Ele...não é... o meu...príncipe. –Disse Connor.
-Então ele não se importar de eu ter matado você. –Ele se virou para os outros soldados. –Homens de Segregatorum, este ataque foi liderado pelo vosso príncipe, Hunter Bellec que foi traído por sua própria família, ele veio aqui para tomar apenas o que é dele por direito, a chance de fazer Segregatorum voltar a sua antiga gloria sem a necessidade desta guerra.
-Tolice...Messoren...é o nosso rei. –Disse Connor fazendo pressão no ferimento.
Tristan se virou impaciente.
-Por que você não simplesmente morre?
Connor tossiu mais uma vez, seu manto dourado estava agora todo manchado.
-Soldados de Segregatorum, não estamos aqui para machuca-los...
-Ele está certo. –Disse um homem surgindo na floresta, trajava armadura e cores de Segregatorum.
-E o seu nome é? –Perguntou Tristan.
-Sir. William Laurent, capitão de um dos pelotões de soldados de Tenebris e líder da Revolução, Hunter pediu que eu visse assim que ele enviasse a visão do local.
Alguns homens reconhecerem e fizeram sinal para William.
-Tudo que o rei Tristan falou é verdade, eu mesmo fui um dos homens que ajudaram a fuga do príncipe quando ele esteve aqui na semana passada. Não há motivos para temer nada.
-O príncipe, veio atrás do rei e da princesa? –Perguntou um dos soldados.
-Sim, não sei o que ele vai fazer com eles, mas essa foi a ultima noite que Messoren se sentou naquele trono.
Connor mesmo morrendo conseguia rir.
-Do que está rindo, verme? –Perguntou Tristan ao magistrado.
-O principezinho...ele veio de tão longe...para nada. –Ele disse.
-Como assim? –Perguntou William.
-Fale logo. –Disse Tristan colocando uma das suas espadas no pescoço de Connor.
Vai fazer o que...me matar? Acho que já fez isso. –Disse Connor com escarnio, seu rosto estava coberto de sangue. –Só quero que saiba...que nem o rei...nem a princesa estão em Tenebris.
-Onde então eles estão? –Perguntou William.
As pupilas de Connor dilataram e ele parou de respirar.
-Soltem os soldados de Tenebris, aqueles que quiserem dedicar a sua vida ao príncipe, sigam para o palácio e esperem ordens, os que não quiserem, é melhor sair da cidade, pois não terão outra chance.
Ele disse isso se dirigindo para dentro da cidade, as pessoas olhavam assustadas para os soldados, pelas frestas das janelas era possível ver os olhos delas.
-Por favor se acalmem, não há motivo para pânico. –Diziam os guardas de Tenebris que vinham logo atrás do pelotão de Tristan.
Tristan parou.
-Sei que não sou o rei de vocês, mas preciso que façam algo para mim. –Disse ele aos guardas da cidade.
-Pode pedir, fez muito pelo reino de Segregatorum, Lorde Albany. –Disse um dos soldados.
-Quero que se saiam pela cidade e mandem toda a cidade se reunir em frente o castelo.
-Como desejar. –O soldado se virou. –Homens façam o que ele disse.
Os soldados se dissiparam pela cidade.
William se aproximou de Tristan.
-Então, você é do norte? –Perguntou ele com escarnio.
-Homens, vamos, temos que chegar ao palácio antes do povo.
***
Demorou u pouco mas finalmente o rei sulista havia chegado ao castelo, logo no salão de entrada, Tristan viu Hunter sentado usando uma coluna como encosto, estava com a cabeça baixa e não viu Tristan se aproximando.
-Oi, Hunter.
Hunter levantou o rosto, ele conseguiu sorrir para o velho amigo.
-Oi, obrigado por ter vindo Tristan.
-O que não fazemos pelos nossos amigos.
Ele disse se sentando ao lado do amigo.
-Bem acho que você já deve ter descoberto que sua família fugiu.
-Sim, como você soube?
-Um homem chamado Connor Servy me contou, logo após seu amigo William aparecer e me contar o que ia fazer.
-William Laurent não é alguém que eu chamaria de amigo, mas é uma boa pessoa, eu podia jurar que você não viria.
-E não ia.
Hunter olhou para ele reprimindo um sorriso.
-Não estou brincando, eu não ia aparecer, pois achava que era sua irmã ou seu pai me chamando para uma emboscada.
-Mas...
-Dei o beneficio da duvida, e agradeço muito por isso.
-Achava que odiava minha família.
-E odeio, sua família tirou meu pai de mim, por mais que ele não me amasse muito, ele era o meu pai. Mas não foi você que o tirou de mim, claro vivíamos brigando quando éramos crianças mas isso só nos mostrava que seriamos dois grandes guerreiros quando crescermos.
-Você fala como um velho.
-Sim, esse é o maior poder do trono, faze-lo ser novo por fora mas por dentro velho, vai sentir isso muito em breve.
Hunter ficou em silencio.
-Hunter, você vai reivindicar o trono, não é?
-Eu não sou você, eu não estou apto para esta tarefa, além disso, o direito de governar Segregatorum não é meu.
-Você não quer chamar a víbora da sua irmã para...
-Nunca. –Interrompeu Hunter. –Nunca confiaria tal tarefa em alguém que matou Eleonora.
Tristan respirou fundo.
-Há quanto tempo você sabe que matou a Léo?
-Dois anos, minha irmã mesmo confessou.
-O que pretende agora? Para acalmar o povo, eu mandei que eles se reunissem na frente do palácio para eles verem o novo rei.
-Bem, agradeço intenção.
-Mas o que você vai fazer? O povo está esperando o novo governante, deixa-los a deriva vai deixar a situação pior do que ela já está.
Hunter usou a coluna como apoio e se levantou.
-Bem, o povo quer ver o seu novo rei? Ele vai ver seu novo rei, por favor, vá até a sala do trono e chame todo que estiverem lá, é bom que todos vejam isso, pois nunca mais irá se repetir na historia de Mereck.


Notas Finais


A batalha acabou, mas o que será que Hunter irá fazer?
Até a proxima pessoal.
Valeu por tudo até agora.
Até o fim da semana.


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