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História Princes of the Night - A eternidade é nossa


Escrita por: rememberuser1

Capítulo 18 - A eternidade é nossa


Pov Baekhyun.

 

Eu me sentia completo.

Estava deitado com a cabeça no peito de Chanyeol. Ele ficou por horas me contando o que aconteceu quando eu estava sequestrado. Eu explodi em gargalhadas quando ele me contou sobre a lua e da situação vergonhosa que meus irmãos passaram.

Eu vou rir dos meus irmãos eternamente.

Eu estava tão feliz.

Chanyeol me puxou fazendo que eu deitasse por cima dele.

Encarei seus olhos brilhantes.

Se fosse antes eu xingaria alguém que falasse que nós dois estaríamos nessa situação.

Mas no fundo eu soube que esse sempre foi o lugar certo para se estar.

- Eu tive tanto medo Baekie. – ele sussurrou e eu senti meu coração se apertar.

- Eu também Yeol, eu também – suspirei confessando e ele me olhou hesitante.

- Baek, ninguém te machucou lá não é? – ele perguntou preocupado e eu sorri carinhoso.

Meus irmãos haviam me contado que ele sofreu muito com minha ausência.

Ficou desesperado e preocupado.

- Não meu amor, ninguém me machucou. – o acalmei e ele respirou aliviado - Eu fiquei o tempo todo preso e eles não podiam me tocar, eu sempre soltava uma luz muito forte e eles não podiam ao menos chegar perto. – expliquei e seu corpo relaxou.

Era tão bom estar em seus braços.

- Eu tive tanto medo de morrer e não ter a oportunidade de estar em seus braços meu amor. – sussurrei e ele sorriu me apertando contra ele.

- Mas agora estamos aqui bebe e temos a eternidade para nós. – seus lábios colaram no meu lentamente.

- Orelhudo. – falei de repente e ele revirou os olhos e eu reprimi uma risada.

- Sempre cortando o clima não é Baekhyun? – ele falou indignado e eu selei nossos lábios rindo baixo.

- Não é porque eu assumi que te amo que vou pegar leve com você, não é? – ronronei mordendo o lóbulo de sua orelha ouvi seu ofego e sorri de lado.

- Nem eu quero isso baby. – ele sorriu - Nem eu quero isso. – sua voz soou rouca e suas mãos apertaram minha cintura me fazendo gemer baixo.

 Sem ao menos eu perceber ele me virou ficando por cima de mim.

- Essa marquinha aqui me deixa louco. – sua língua contornou a marca de companheiro de sangue que eu carregava no pescoço.

Meu corpo estremeceu a medida que um gemido estrangulado escapou dos meus lábios.

Eu era extremamente sensível naquele local.

Ele puxou meus cabelos suavemente me fazendo deitar a cabeça e dando total acesso ao meu pescoço, ele passou a ponta do nariz em minha marca me fazendo suspirar. Senti um formigamento em minha pele.

- Tão lindo. - senti ele beijar minha marca e ronronei totalmente agradado, ele abriu a boca e raspou os dentes naquele local me fazendo gemer necessitado e para meu desespero ele mordeu fraco apenas para me provocar.

Cravei minhas unhas em seus ombros respirando pesadamente.

- Me morde por favor. – choraminguei em seu ouvido e ouvi seu gemido baixo.

Eu precisava daquilo.

Senti seu sorriso contra minha pele.

Chanyeol passou sua língua em meu pescoço me fazendo estremecer em expectativa, suspirei baixinho e remexi meus quadris roçando nossos membros fazendo ele soltar um grunhido animalesco.

Ele abriu a boca e eu vi suas presas irem de forma brusca de encontro com minha pele, eu estava extasiado em sentir aquela sensação novamente e agora poder me entregar a ela. Sua mordida não doeu, muito pelo contrário um calor se espalhou pelo meu corpo e ele sugou meu sangue com vontade.

Ele parecia faminto.

Ouvi seu gemido alto.

Afundei minha cabeça em seu ombro e logo lambi sua pele ali exposta e sem pensar duas vezes afundei meus dentes ali até sangrar.

Gemi alto.

 Meu corpo estava completamente quente.

Fechei a boca ali e suguei gemendo descontrolado. Ele rosnou com o roçar dos nossos corpos. Meus olhos se fecharam e eu me deliciei com as sensações que me tomavam.

Com minha boca suja de sangue tomei seus lábios.

 Beijo maldito.

Minhas mãos exploravam seu corpo implorando por contato.

Chanyeol rosnou rasgando minhas roupas e as suas.

- Era só tirar. – bufei e ele sorriu malicioso.

A luxuria em seu olhar me fez estremecer.

O puxei de surpresa o virando na cama de uma forma que eu ficasse por cima dele e o beijei antes que ele pudesse esboçar reação, antes de adentrar sua boca mordi seu lábio com força arrancando mais sangue. Sua boca sugava minha língua de forma despudoramente erótica, eu queria enlouquece-lo o deixar louco como ele me deixou. Aprofundei o beijo e levei uma das mãos em seu cabelo e puxei de leve fazendo-o soltar um gemido baixo.

Levei minha boca a sua orelha.

- Eu vou te deixar louco. – falei rouco e ele ofegou baixo logo em seguida mordi o lóbulo de sua orelha com força e ele grunhiu erguendo o quadril roçando no meu.

Mas não o deixei tomar o controle.

Desci minha boca ainda colada em sua pele e rebolei em cima de seu membro e ele gemeu alto segurando minha cintura. Me inclinei mais e envolvi minha boca em seu mamilo, suguei rodopiando a língua e levei minha mão no outro apertando com força. Ele gemeu arrastado e ergueu os quadris roçando seu membro em minha entrada e eu grunhi desejoso contra seu peito.

Era tão bom tê-lo tão entregue.

Continuei o caminho e fui traçando seu abdômen com lambidas e chupões, enfiei minha língua em seu umbigo e ele grunhiu alto. Continuei a dar mordidas até chegar bem perto de seu membro, mas o ignorei passando reto.

 Segurei suas coxas em um aperto firme e ele ofegou.

Passei a língua primeiro lambendo a área de sua coxa até perto de sua virilha. Seu rosnado só me deixou com mais tesão. Suguei sua coxa e mordi com força o fazendo gemer alto. Repeti o mesmo processo na outra enquanto apertava suas coxas com firmeza.

Meu corpo queimava em necessidade.

Sem mais enrolação levei a boca em seu membro e dei uma lambida arrancando um gemido esganiçado de seus lábios. Fechei minha boca na ponta de seu membro e o suguei com força, ele gemeu alto erguendo os quadris. Fiz movimentos lentos de vai e vem, seus choramingos roucos tomaram conta do quarto e ele deixou de olhar em meus olhos. Mas eu queria deixa-lo tão insano quanto eu e comecei a sugar com mais força e rapidez passando a língua na ponta sensível aonde se sentia um gosto mais forte do liquido pré gozo.

Ele me puxou pelos cabelos e me jogou na cama, me virou de bruços me fazendo ficar de quatro e deu um tapa em minha bunda me fazendo gemer alto.

Virei a cabeça de lado para vê-lo e empinei meu traseiro o provocando.

- Me fode. – gemi arrastado.

Ele grunhiu apertando minha bunda.

Tudo isso era tão fodidamente depravado.

Senti sua língua em minha entrada, gritei rouco com aquela sensação, sua língua entrava e saia lambendo aquela região. Foi impossível me controlar.

Gritei completamente rouco.

Ele apertou minha cintura de modo firme e me puxou contra ele.

- Chanyeol. – rosnei seu nome de forma desesperada e ele riu baixinho e enfiou a língua com mais força me fazendo gritar mais alto ainda – Yeol. – gemi descontrolado me movimentando contra sua língua.

Enquanto sua língua sondava meu orifício ele levou uma mão me masturbando.

- Chanyeol, por favor. – gritei implorando e ele riu baixinho e levou seu membro a minha entrada roçando me fazendo ficar insano - Chanyeol eu preciso de você. – berrei e eu tinha a plena certeza que todos escutaram isso.

Desgraçado.

Sem aviso ele me puxou pelos cabelos e me penetrou de uma só vez me fazendo gritar extremamente alto. A vergonha veio sabendo que os irmãos dele estariam ouvindo isso e possivelmente os meninos também, mas meus pensamentos fugiram de minha mente quando ele segurou minha cintura com força e saiu de mim para logo em seguida voltar a entrar em uma estocada forte me fazendo gemer esganiçado.

- Yeol. – choraminguei e seus movimentos começaram rápidos e necessitados, e quando percebi já estava me movendo contra ele, fazendo a fricção ser muito mais deliciosa. Senti seus quadris impulsionarem com força em minha entrada pressionando meu pronto.

 Eu gritei alto.

Ele não tinha dó, queria me levar a loucura. Minha mente estava em branco suas mãos seguraram minha cintura com força impulsionando com brutalidade em meu ponto, me fazendo gemer arrastado.

- Tão apertado. – ele gemeu rouco e seus movimentos se tornaram mais bruscos em procura de alivio – Ah Baekie. - ele puxou meus cabelos novamente saiu de novo para em seguida me penetrar mais uma vez com brutalidade esmagando meu ponto.

Eu já estava no meu limite, meu corpo implorava por alivio. Eu estava insano de tesão. O prazer dele puxando meus cabelos e metendo bem fundo me levava a loucura. Quando ele pressionou meu ponto mais uma vez, minha entrada se contraiu e ouvi seu grito rouco me fazendo gemer alto. Estremeci com o orgasmo intenso que tomou conta do meu corpo e gozei no lençol sendo acompanhado por ele chegou ao ápice junto comigo em um grito rouco se desfazendo dentro de mim.

Cai de cara no travesseiro.

Porra o que foi isso?

- Baekhyun, porra. – Chanyeol gemeu me puxando contra seu corpo.

Ele me pegou no colo e me carregou até o banheiro, abriu o chuveiro na água quente e eu não consegui prender o gemido manhoso ao sentir o contato da água quente em minha pele.

Ele me banhou com todo cuidado do mundo, meu coração se aqueceu.

Chanyeol era único.

Ele me secou e me levou até o quarto me depositando na cama meigamente e logo em seguida voltou para o banheiro tomando um banho rápido.

Eu estava completamente sonolento, mas me forcei a espera-lo.

Ele se deitou ao meu lado e me puxou para o seu peito.

- Dorme um pouco amor. – ele sussurrou e eu me aninhei contra o seu corpo.

Deixei um selar em seu peito e sorri me entregando ao sono.

Eu estava nos braços de Chanyeol e eu sabia que nenhuma palavra poderia descrever esse momento.

Eu estava em casa e isso era tudo que me importava.

Eu estava feliz e isso bastava.

 

Acordei e Chanyeol não estava lá.

Por um minuto me assustei achando que tudo aquilo foi um sonho. Pavor tomou conta de mim ao imaginar que eu ainda estaria nas mãos daqueles malditos.

Abri os olhos e suspirei aliviado ao ver que estava no quarto de Chanyeol.

Ouvi sua gargalhada na sala e deduzi que ele estava conversando com os irmãos. Uma raiva sem igual tomou conta de mim. Fui até sua gaveta e peguei uma camiseta dele e vesti.

Aquela coisa ia até o meu joelho.

Sai do quarto dando passos firmes.

Cheguei na sala e meus estavam todos ali, meus irmãos e aqueles retardados com presas.

Sim, eu estava bravo.

Chanyeol abriu o sorriso quando me viu, mas quando ele viu minha cara seu sorriso morreu e ele franziu o cenho.

- Que foi? – ele perguntou confuso e bati o pé revoltado.

- Que foi? Que foi seu orelhudo miserável? – gritei e todos arregalaram os olhos inclusive ele – Seu filha da Puta, idiota, ladrão de audição, primo do dumbo! – respirei fundo tentando me lembrar de mais apelidos - Orelha de nós todos, Furby maldito. Eu vou fazer você sair daqui voando com suas orelhas seu sanguessuga imbecil. – rosnei e eu vi de canto de olho os meninos reprimindo uma risada e bufei indignado.

Chanyeol me olhava assustado.

- O que eu fiz? – ele perguntou perdido.

- O que você fez? Eu acordei e você não estava lá.– grunhi com raiva e só então percebi que meus olhos estavam marejados e a expressão dele se suavizou – Eu achei... Eu achei que havia sonhado, que eu ainda estava na mão daqueles malditos. – falei baixo limpando as lágrimas que teimavam em cair.

Podia sentir a preocupação emanar de meus irmãos.

Antes mesmo que eu pudesse processar algo eu já estava sendo rodeado pelos braços de Chanyeol e ele me puxou me fazendo sentar em seu colo.

Afundei meu rosto na curva de seu pescoço e inspirei seu cheiro.

Eu precisava ter a certeza que eu estava ali.

Que era real.

- Ei, eu to aqui! Me desculpe amor. – seus lábios beijaram meus cabelos carinhosamente - Prometo que todos os dias quando você acordar eu vou estar ao seu lado. – ele sussurrou e eu dei um simples selar no seu pescoço.

- Para que? -  rosnei - Para eu me assustar com essas orelhas gigantes e esse sorriso de psicopata? – murmurei contra seu pescoço e ouvi a risada abafada dos meninos e sorri ao ouvir ele bufar em diversão.

Ele ergueu me rosto e me fez fitar seus olhos.

- Ninguém nunca mais irá te machucar Baekhyun. – eu acreditei em sua promessa - Você esta comigo agora, e eu te amo. – ele sussurrou sem ao menos se importar de estar na frente de todos e eu senti minhas bochechas esquentarem.

 Enlacei meus braços em seu pescoço e o puxei para mais perto.

- Eu te amo. – sussurrei sem me importar com os demais e quebrei a distância selando nossos lábios.

 Não quis aprofundar o beijo porque não queria perder a oportunidade. Me afastei dele risonho e ele semicerrou os olhos desconfiado. Me virei em seu colo fitando meus irmãos.

- Vamos parar Channie, porque eu não quero seguir o exemplo dos meus irmãos que ficam transando na frente de todo mundo. – falei debochado e Chanyeol explodiu em gargalhadas.

Os vampiros deram risada e meus irmãos ficaram vermelhos.

Eu comecei a rir.

Jaejoong olhava com os olhos arregalados.

- Como assim? – ele perguntou incrédulo.

- Aposto que foi a lua amor, não deve ter dado tempo de eles chegarem no quarto. – Yunho falou abraçando Jaejoong que olhava para os meninos completamente chocado.

- Quando for com vocês, os dois vão ver. – Tao resmungou envergonhado e todos deram risada.

- Pode ser, mas até lá nós vamos rir muito de vocês. – Jaejoong falou trocando olhares cumplices comigo e eu concordei dando gargalhadas.

Chanyeol me abraçava possessivamente.

Eu estava tão feliz.

- Eu nem acredito que tudo acabou. – Jongdae falou sorrindo e Minseok segurou sua mão.

- Enfim estamos livres. – Minseok falou com os olhos brilhantes e assenti extasiado.

- E o melhor, nossa família esta reunida novamente. – Jaejoong falou animado e eu não pude evitar sorrir largamente.

- E temos a eternidade para aproveitar o tempo perdido. – Yunho completou com um sorriso nos lábios.

Viver para sempre ao lado do homem que eu amo.

Ao lado da minha família.

Isso era incrível.

- Quem diria que o destino nos traria até aqui, hein? – Kyungsoo falou risonho e Jongin beijou sua bochecha me fazendo achar adorável aquela cena.

- O destino que juntou os príncipes da luz com os príncipes da noite. – Jongin falou apertando Kyung contra ele.

- E acima de tudo, que curou nossas feridas e nos mostrou o caminho certo. – Yixing completou se jogando no colo de Joonmyun que sorriu com o ato.

- E mesmo em um caminho obscuro com muitas lágrimas de sangue, conseguimos quebrar a maldição. – as sobrancelhas de Joonmyun se moveram de forma sugestiva - Estar destinado a algo não é tão ruim assim – aquilo me fez rir baixo.

Logo eu que lutei tanto contra meu destino.

- Não, não é! Com o tempo a gente aprende o que realmente vale a pena. – Luhannie falou me fazendo sorri.

Me colocar a frente dele foi a coisa mais certa que eu fiz em minha vida.

- E nós valemos a pena. – Sehun completou me fazendo assentir freneticamente.

Yifan se levantou e pegou uma garrafa de vinho e várias taças.

- Então um brinde a nós. – Tao falou sorrindo enquanto Yifan enchia sua taça.

Depois que todos estavam com o copo cheio Yifan ergueu o dele no centro e sorriu para nós.

- Um brinde a família! Um brinde a nós. – ele falou alto e nós sorrimos.

- Um brinde aos príncipes da noite. – Chanyeol sorriu selando nossos lábios.

Eu me deixei envolver naquele clima alegre e descontraído.

Não existia mais maldição.

Não existia mais segredos.

Olhei para aqueles que estariam ao meu lado para o todo o sempre e ergui minha taça desejando o futuro mais brilhante e feliz para nós e deixei minha voz soar melodiosa mostrando a felicidade que sentia.

 

- A eternidade é nossa.

 

 

 

Fim? .-.

 

 

 

 



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