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História Princes of the Night - A verdade será descoberta


Escrita por: rememberuser1

Capítulo 9 - A verdade será descoberta


Pov Jongin.

O grito de Kyungsoo ecoou pelo quarto.

O sangue dele escorria pelo canto de minha boca. O cheiro de sua excitação impregnou no quarto.

Delicioso...

Em todos os sentidos.

Seus olhos se arregalaram de par em par, seu gemido alto combinado com o calor de sua pele e o gosto de seu sangue, me deixaram mais duro do que um dia imaginei estar. Era tudo diferente quando se tinha amor. Tirei minha blusa e a rasgando no processo. Pousei minhas mãos em sua cintura e o empurrei fazendo deitar na cama e ele gemeu baixinho quando subi na cama ficando por cima dele. Eu estava completamente impaciente, eu queria aquilo, queria desesperadamente. Me inclinei para trás e arranquei o restante de sua roupa de forma brusca. Ele arregalou os olhos diante do meu desespero.

- Estou com fome Kyungie, fome de você. – falei rouco respondendo à pergunta muda em seu rosto.

- Mas... – antes que ele pudesse completar a frase eu ataquei seus lábios de forma feroz.

Minha boca comandava a sua, nossas línguas se entrelaçavam, seu beijo assim como seu gosto era delicioso. Me separei dele pois senti sua necessidade de ar e me afastei o suficiente para o olhar atentamente. Ele me olhava tão intensamente que eu poderia me perder no brilho daquele olhar, seus olhos mostravam um brilho único de excitação, alegria e expectativa.

Amor.

Lambi os lábios e levei a boca direto em seu pescoço. Minha língua passou em seu pescoço e ele raspei os dentes depois suguei aquela área tão sensível para ele e ambos gememos extremamente alto. Eu gemia enquanto sugava. Ele gemia querendo mais. O gosto do seu sangue me levava à beira da loucura. Meu corpo queimava assim como dele. Eu podia sentir o calor emanando de seu corpo.

Nunca foi assim... Nunca foi tão forte e gostosamente desesperador. Eu queria entrar nele como um animal. Era difícil se controlar. Estávamos desesperados, eu precisava dele com a mesma intensidade que ele precisava de mim.

Eu podia sentir.

- Jonginnie – ele gemeu alto e minhas mãos foram a sua cintura o segurando com força. Tirei a boca de seu pescoço e o encarei com os olhos brilhantes.

- Você é meu Kyungie, eu me entrego a você de coração, corpo e alma. – sussurrei puxando seus cabelos e lambendo seu pescoço o fazendo gemer baixinho – Vou te mostrar o quanto eu te amo e o quanto eu te quero. – murmurei baixinho mordendo o lóbulo da sua orelha e ele estremeceu em meus braços.

Como eu amava suas reações.

Ofeguei quando ele me empurrou me obrigando a virar e ele sentou em meu colo colando nossos quadris roçando nossas ereções. Seus lábios encontraram com os meus de forma desesperada, ele se roçava contra mim feito um gatinho manhoso querendo contato, seus dentes maltratavam meus lábios me fazendo ofegar, sua boca abandonou a minha e eu já sentia sua falta ali. Gemi quando ele mordeu forte meu pescoço mas sem romper a pele. Sentia a necessidade de me morder exalando de seu corpo. Mas ainda não era o momento, ele sabia, ele sentia.

- Eu vou fazer você me implorar para me foder. – ele sussurrou em meu ouvido me fazendo arregalar os olhos em tamanha ousadia enquanto massageava meu mamilo e lambia meu pescoço no local que mordeu forte.

- Você que vai implorar pra ser fodido. – ergui meu corpo em um gemido arrastado.

Ele me empurrou para a cama novamente e eu cai apoiado em meus cotovelos. Sorri de lado com esse lado selvagem do Kyungie. Esse lado provocador. Ele levou sua mão em meu membro massageando por cima da calça, eu ofeguei pelo contato e mordi o lábio com força reprimindo um gemido. Porra eu estava tão duro que senti que podia explodir a qualquer momento

- Então você vai me fazer implorar? – ele falou divertido aplicou mais pressão em meu membro me fazendo erguer o quadril mordendo o lábio – Acho que eu consigo tirar seu controle hein? – ele sussurrou envolvendo os lábios em meu mamilo e enfiando a mão dentro da minha boxer segurando meu membro.

Gemi alto.

Filho da puta.

Senti seu sorriso sobre minha pele.

Ah Kyungie, se você soubesse desde que eu te vi, meu autocontrole não existe.

- Implora para me foder Jonginie – sua voz saiu tão manhosa que eu fechei os olhos para não me descontrolar, mas logo em seguida seus dentes rasparam em meu mamilo me fazendo gemer alto.

Filho da puta sensual.

- Jonginnie, ergue o quadril, deixa eu tirar sua roupa. – ele pediu gemendo e eu sorri de lado.

Se eu não estivesse tão necessitado faria ele implorar por isso muito mais. Mas eu precisava de alivio. Ele puxou minha calça e minha boxer de uma vez. Suspirei aliviado ao ter meu membro livre daquela roupa incomoda. Kyungie me observava mordendo o lábio levando o restante de controle que eu tinha. Ele me beijou antes que eu pudesse esboçar qualquer tipo reação, antes de adentrar minha boca ele mordeu meu lábio com força me fazendo ofegar. Baixinho sensual. Sua boca sugava minha língua de forma despudoramente erótica, se ele queria me enlouquecer estava fazendo um ótimo trabalho, ele aprofundou o beijo e eu levei uma de minhas mãos em seu cabelo e puxei de leve fazendo-o soltar um gemido baixo.

Sorri de lado ao ver como eu quebrava fácil essa pose de dominador.

Enquanto ele me beijava começou a roçar seu quadril no meu senti meu membro pulsando, mas o seu não estava muito diferente e ainda gemia baixinho em meu ouvido para me provocar, ele roçava sua entrada em meu membro como se implorasse para ser fodido, ele separou nossos lábios e sentou literalmente em meu membro e começou a fazer movimentos vai e vem, se debruçando sobre mim e atacando meu pescoço.

Filho da puta provocador.

Ele chupava e mordia com força me marcando e gemia me mostrando que aquilo era tão prazeroso para ele quanto para mim, ele foi escorregando do meu colo e parando diante de meu membro que pulsou em expectativa.

- Kyungie – gemi arrastado e ele sorriu mordendo minha coxa.

Eu senti que poderia me desfazer ali mesmo.

Quando sua boca envolveu meu membro esqueci como respirar, soltei um grito rouco com a sensação que tomou conta de meu corpo, sua língua brincava com a ponta e os movimentos eram tortuosamente lentos me levando beira a loucura.

-Kyungie. – gemi seu nome e vi o brilho de satisfação em seu olhar, sua boca começou a ganhar velocidade, ele lambia e passava a língua na ponta fazendo movimentos circulares me fazendo jogar a cabeça para trás fechando os olhos de prazer. Puxei novamente seus cabelos e ele gemeu extremamente alto raspando os dentes em meu membro me fazendo quase me derramar em sua boca.

O puxei agressivamente e joguei na cama de forma brusca.

Ele me olhou sorrindo de lado.

Filho da puta provocador.

Era incrível como ele quebrava toda minha pose de frieza e controlador.

Puxei seus cabelos colando nossos rostos.

- Eu vou te foder como um animal Kyungie, você vai ficar sem conseguir sentar por um bom tempo. – falei divertido tentando manter o controle e ele ofegou roçando seu corpo contra o meu - Imagina eu metendo bem fundo em você, enquanto você toma meu sangue. – sussurrei rouco em seu ouvido e ele gemeu alto – sabe o quanto queima? O quão prazeroso será? – gemi em seu ouvido e ele estremeceu.

- Jonginnie, por favor... – ele gemeu desesperado apertando minha cintura.

Eu gargalhei alto e ele percebeu o que havia feito.

- Falei que você iria implorar. – sussurrei e selei nossos lábios e me separei rapidamente sem aprofundar o beijo e ele me fuzilou com um olhar.

O empurrei na cama e o beijei de forma furiosa, arrancando sangue de seus lábios, o seu sangue se misturou em nosso beijo, gemi com o gosto, quando ele me empurrou para respirar, não dei tempo para ele se recuperar fui fazendo a trilha lambendo e chupando seu pescoço voltei a roçar nossos quadris em busca de contato. Quando cheguei em seu mamilo, dei apenas uma chupada e ele estremeceu gemendo rouco, abaixei a cabeça fechei a boca em um dos seus mamilos e suguei com força, raspando os dentes, os gemidos dele me deixavam excitado, alternei de um mamilo para o outro, enquanto lambia um fazia movimentos apertava o outro com força, ele se contorcia em baixo de mim, senti suas mãos em meus cabelos, ele puxava aplicando mais pressão da minha boca em sua pele e eu sorri diante de seu desespero. Separei a boca de seus mamilos que estavam intumescidos e fui descendo beijando e lambendo seu abdômen definido, passei pela sua marca de companheiro de sangue em sua cintura, e mordi o local e em seguida beijei delicadamente, pude ver seu sorriso por eu dá atenção a aquele local e não pude evitar sorrir também antes de seguir meu caminho, lambi seu umbigo enfiando a língua ali, ele gemeu rouco e eu continue minha tortura molhada, quando cheguei perto de seu membro passei reto e mordi sua coxa, fazendo- o gemer manhoso, fiquei passeando meus lábios naquela região, sem nunca encostar em seu membro, ele erguia o quadril necessitado e gemia descontrolado.

- Como é bom provocar não é Kyungie? – Perguntei rindo e ele grunhiu desesperado.

- Implora? – pedi sorrindo de lado.

Você vai aprender quem manda aqui pequeno.

- Jongin. – ele gemeu.

-O que você quer? – perguntei me abaixando e lambendo a ponta de seu membro e ele gritou rouco.

- Jongin, por favor...  – ele gemeu e eu sorri vitorioso.

- Por favor o que Kyungie? – perguntei chupando apenas a ponta de seu membro e ele gritou rouco revirando os olhos de prazer.

- Me chupa Jongin, por favor.  – ele implorou em um grunhido necessitado e eu ri baixinho.

Sem aviso levei a boca em seu membro e dei uma lambida arrancando um ronronar satisfeito, fechei minha boca na ponta de seu membro e o suguei com força, ele gemeu sôfrego erguendo os quadris, fiz movimentos lentos de vai e vem, ele gemia rouco sem nunca deixar meus olhos, comecei a sugar com mais força e rapidez passando a língua na ponta sensível aonde se sentia um gosto mais forte do liquido de pré gozo. Sem aviso prévio, ergui suas pernas, o deixando totalmente exposto e aberto a mim, ele arregalou os olhos em entendimento, levei minha língua em sua entrada e recebi um gemido longo e manhoso em resposta, ele se movimentava contra minha língua buscando contato e eu lambia e fazia movimentos circulares em um vai e vem fingindo uma penetração, seus gemidos escandalosos me davam prazer, logo tirei minha língua e dei lugar aos meus dedos, que entravam e saiam de sua entrada em movimentos tesoura o alargando.

- Jongin eu preciso de você agora. – ele implorou me fazendo ofegar.

Eu estava quase perdendo o controle. Continue o alargando e o provocando, meus dedos iam fundo e pressionava levemente sua próstata fazendo seu corpo convulsionar.

- Eu juro que se você não me foder agora, eu vou te por de quatro e eu vou te foder. – arregalei os olhos com seu rosnado e encarei incrédulo sua ameaça.

Ousado.

Sem aviso, o puxei sentado em meu colo e o penetrei de uma vez, ele gritou alto de prazer e dor. Merda ele é muito apertado. Cerrei os dentes em busca de controle. Fiquei parado para que ele se acostumasse com o volume. O puxei fazendo-o deitar no meu peito e ele afundou a cabeça na curva de meu pescoço.

- Me morde, toma meu sangue. – pedi rouco e ele ergueu a cabeça me fitando.

Quase me perdi no brilho dos seus olhos.

Ele me fitava com um misto de encantamento e hesitação.

- Não vou te machucar? – ele perguntou rouco se contorcendo me fazendo gemer.

Porra eu queria fode-lo.

Mas sorri de lado diante da preocupação dele me machucar, neguei com a cabeça, e ele afundou o rosto no meu pescoço. Senti sua mordida forte e meu membro inchou em seu interior o fazendo gritar rouco. Gemi descontrolado quando ele começou a sugar meu sangue.

Havia som mais erótico que seus gemidos e o barulho da sucção de sua boca em meu pescoço? Não.

Ele gritou rouco e eu senti seu corpo ficar mais quente que o normal. Sorri de lado. Sabia que sensação era essa. Ele começou a cavalgar meu membro de maneira descontrolada enquanto bebia meu sangue, eu gemi descontrolado diante da fricção de nossos corpos. Ele era malditamente apertado. Seu corpo subia e descia apertando meu membro da forma mais doce. O puxei descontrolado o jogando na cama sem separar nossos corpos, a visão mais bela Kyungsoo com os lábios manchados de sangue, completamente nu e ereto, mordendo o lábio e implorando para ser fodido.

- Jonginnie faça algo – ele gemeu tentando se movimentar– É como se eu estivesse pegando fogo. – seu grunhido foi desejoso e eu sorri de lado.

O puxei e saindo de seu interior e ele gemeu em desespero. Sem aviso o puxei pelos cabelos e o penetrei de uma só vez o fazendo gritar extremamente alto, segurei sua cintura com força e sai novamente dele para logo em seguida voltar a entrar em uma estocada forte o fazendo gemer alto. Meus movimentos começaram rápidos e necessitados, e quando percebi ele já estava se movendo contra mim fazendo a fricção ser muito mais deliciosa, gemi alto com aquilo, meus quadris impulsionarem com força em sua entrada pressionando seu ponto com força e ele abriu a boca mais não conseguiu emitir som algum, seus olhos reviram de prazer e eu não tinha dó, queria o levar a loucura, mas eu mesmo já estava insano de prazer, minha mente estava em branco. Segurei sua cintura com força impulsionando com brutalidade tocando naquele local que o deixava cada mais insano, ele gemia alto junto comigo, meus movimentos eram bruscos em procura de alivio, o prazer me atingia como uma navalha me rasgando por dentro, sua entrada apertava meu membro me deixando cada vez mais louco, puxei seus cabelos novamente e sai de novo para em seguida o penetrar uma vez mais acertando seu ponto, eu já estava no meu limite, meu corpo implorava por alivio e eu estava insano de tesão, Kyungsoo arranhava minhas costas eu o sentia me rasgando naquela dor prazerosa e quando eu acertei seu ponto mais uma vez sua entrada se contraiu mais e eu gritei alto de prazer e ele gemeu junto comigo, estremecendo com o orgasmo intenso que tomou conta do seu corpo e gozou em seu abdômen, sendo acompanhado por mim que  cheguei ao ápice junto ele em um grito rouco me desfazendo dentro de seu interior.

Meu corpo caiu por cima do dele e ele me abraçou forte. Nossas respirações estavam ofegantes. Me virei para o lado o puxando contra mim, e puxei o cobertor nos cobrindo, ele se aconchegou em meu peito como um gatinho precisando de proteção, eu suspirei exalando seu cheiro.

- Jonginnie – sua voz saiu manhosa e eu murmurei um "hmm?".

Ele ergueu os olhos me avaliando e eu arqueei a sobrancelha.

- Eu te amo – ele sussurrou me encarando e eu paralisei um tempo, mas logo meu corpo relaxou e eu o apertei mais contra mim.

- Eu também te amo Kyung. – falei e ele me encarou surpreso.

Podia ouvir seu coração batendo desenfreado em seu peito.

- Eu estou sonhando de novo, eu sabia. – ele falou bufando mais para si do que para mim e fechou os olhos os apertando com força e eu arregalei os olhos surpreso.

Ele sonha com isso?

Ele abriu os olhos que estavam marejados e eu sorri carinhoso limpando os vestígios de lágrimas com o dedo.

- Kyungsoo, a quase 700 anos eu carrego uma culpa que hoje vi que não era minha, eu carregava uma dor permanente, mas no momento que aceitei seu amor, seu sangue, seu coração, a dor foi embora. – fui sincero e ele prendeu a respiração e seus olhos se abriram de um jeito adorável enquanto brilhavam em pura expectativa -  Hoje eu aprendi o significado de amar, de ter um companheiro, agradeço o destino por ter te colocado em meu caminho novamente e agradeço por ser você meu companheiro de sangue, meu companheiro de espirito, meu companheiro de alma, de verdade, não imagino pessoa melhor a não ser você – rocei nossos narizes em um carinho singelo e colei nossas testas - Você impregnou minha alma contra minha vontade, você invadiu meus pensamentos, meus desejos, meu coração e eu me apaixonei por cada pedacinho seu, cada qualidade, cada defeito, eu me apaixonei por você e eu te amo.. Amo tudo em você.. Exatamente tudo! Você foi feito para mim, feito a minha medida, você me completa de uma forma que eu jamais pensei que fosse possível... Não, não é um sonho Kyungsoo, é amor – falei sorrindo ao vê-lo morder o lábio enquanto as lágrimas escorriam em seu rosto.

Tão sensível meu pequeno.

- Não chore bebê, eu quero te ver sorrindo. – sussurrei selando nossos lábios e ele se apertou contra mim.

- Quando vivíamos no orfanato... – ele começou a falar com a voz falha a e eu fiquei atento – Eu e os meninos sempre nos perguntávamos o que tinha de errado com a gente e o porquê nossos pais nos terem abandonado, confiávamos somente em nós, nos sentíamos deslocados, era difícil no começo, ver gente morta... Eu falava que estava vendo alguém que ninguém via, me levaram em psiquiatras e todos diziam que eram coisas da minha cabeça... Então simplesmente parei de falar, pois sabia que me chamariam de louco, Luhan evitava tocar nas coisas pois sempre entrava em transe, foi difícil controlar nossos dons, nunca acreditamos que pertenceríamos a algum lugar, nos considerávamos aberrações, e agora eu me sinto tão feliz que isso me assusta, te amar tanto me assusta. – ele sussurrou e eu suspirei.

Imagino o quão difícil foi para ele, mas agora eu estava aqui...

Eu cuidaria dele...

- Amor, eu estou aqui agora hm? Você não irá mais sofrer, isso é uma promessa! Eu vou cuidar de você agora ok? - falei acariciando seus cabelos e ele concordou enfiando o rosto em meu peito me fazendo sorrir - Agora descanse um pouco, são 15:00, quando anoitecer iremos ao túmulo de Yunho e 00:00 pegamos o avião de volta para a casa tudo bem? - falei beijando sua testa e ele acenou positivamente.

Senti sua respiração se tornar mais leve.

- Você esta aqui quando eu acordar? - ele murmurou se entregando ao sono e eu o abracei.

- Eu estarei com você para sempre. - sussurrei e ele sorriu apagando completamente.

Sorri de lado.

Eu estava feliz...

Depois de tanto tempo... Eu estava feliz.

Sem dor, culpa...

 Apenas feliz.

Sorri admirando meu pequeno enquanto dormia. Eu estava parecendo um abobado, ele murmurava meu nome enquanto dormia me fazendo sorrir largamente.

Bufei com a situação.

Meus irmãos iriam rir de mim certamente se pudessem me ver dessa forma. Revirei os olhos já imaginando as piadinhas. Passei horas observando Kyung dormir, era fascinante suas expressões, a forma que ele suspirava meu nome em puro deleite. Quando o relógio marcou 19:00 horas resolvi acorda-lo, ele muito manhoso queria ficar na cama e eu revirei os olhos o carregando para debaixo do chuveiro. Tomamos um banho rápido, contra nossa vontade, o que eu queria mesmo era toma-lo para mim novamente. Mas enquanto me trocava não consegui esconder minha preocupação.

E se Yunho estivesse vivo?

Ele queria vingança.

Principalmente de mim.

 

 

Kyung percebeu e me abraçou preocupado. Eu apenas sorri tentando passar segurança. Agora que encontrei meu verdadeiro companheiro e amor não queria reviver aquele passado sombrio.

Saímos do hotel e pegamos um taxi, paramos perto dos campos de Hyenam.

Caminhamos em silêncio adentrando a mata, engoli em seco ao voltar a aquele lugar. Flashes da batalha vieram à minha mente e meu corpo ficou tenso. Olhei para o lado e vi o local em que mãe foi morta diante de nossos olhos. Fechei os olhos ignorando a dor. Senti o Kyungie estremecer e segurar minha mão e eu fiquei em alerta.

- O que foi? - perguntei passando o braço envolta dele o abraçando.

- Muitas almas. - ele sussurrou eu o segurei com força.

- Eu estou aqui. – o acalmei.

De repente meu celular tocou o sobressaltando, vi pelo visor o nome do Yifan e atendi imediatamente.

- Viva-voz. - ele falou primeiro e assim como ele coloquei no viva-voz - Já esta no local? - a voz dele se sobressaiu na floresta vazia.

- Sim, o Kyungie disse que há muitas almas aqui. - murmurei e ele suspirou.

Por um momento me perguntei se o espirito de minha mãe e meu pai estaria por aqui.

- A verdade será descoberta, segredos, mentiras, traições... A verdade será descoberta. - a voz de Kyungie me assustou eu o olhei com os olhos arregalados e ele parecia pálido mas fiquei mais chocado ainda ao ver a mulher pálida ao seu lado de cabelos negros e olhar vazio.

- O que foi isso? - Yifan perguntou assustado.

- Um espirito encostou em mim e as palavras saíram como se fosse eu. - Kyungie falou assustado - Isso nunca aconteceu antes. - ele falou apavorado e eu tremi levemente.

- Eu consegui ver o espirito quando ele te tocou. - falei assustado também.

- Que porra ta acontecendo? - Chanyeol falou frustrado.

- Meu sangue... - falei em entendimento - Meu sangue te deixou mais forte. - falei e ele arregalou os olhos.

- Vocês se ligaram? - todos gritaram juntos e eu revirei os olhos.

- Sim. - falei sério e Kyung me sorriu tímido e eu selei nossos lábios.

- Tudo bem... - Yifan falou se recuperando da surpresa - Esta perto do túmulo? - ele questionou.

- Sim, só falta subi o morro. - falei - Segure o celular Kyung... - pedi e ele tomou o celular e eu o peguei no colo e em segundos estava em frente ao túmulo, coloquei ele no chão e ele ofegou.

- Me avise quando for fazer isso. - ele resmungou e eu ri.

De repente ele arregalou os olhos e Taemin apareceu em minha frente me fazendo rosnar.

- O que foi? - Yifan perguntou preocupado.

- Solte ele Taemin. - rosnei e meus irmãos grunhiram em entendimento.

- Tenho que ser rápido... Comprove que Yunho esta vivo e saia daqui imediatamente, ele já sabe que vocês estão aqui, seja rápido. – suas palavras me fizeram arregalar os olhos levemente - Sehun proteja Luhan, ele é importante! Yunho esta atrás dele, não deixe seu companheiro cair nas garras dele porque somente ele tem a resposta. – ouvi Sehun rosnar e olhei totalmente perdido - Kyung você tem o poder de deixar ou não um espirito te usar para comunicação! Apenas negue. Sejam rápidos e me perdoem por tudo que fiz, eu realmente te amei Jongin, ainda te amo mas entendi que você não pode ser meu. - ele sorriu triste e desapareceu e eu olhei em choque tentando absorver tudo.

Kyung caiu fraco em meus pés e eu o segurei.

- Que porra foi essa? - Sehun gritou revoltado.

- Não sei. - sussurrei aflito.

- Será que é verdade o que ele disse? - Luhan perguntou e eu pude ouvir o pavor em sua voz.

- Só saberemos de uma forma... - Minseok disse sombrio - Abra logo esse túmulo – sua aflição era evidente e eu estremeci na possibilidade de tudo que Taemin falou ser verdade.

Sentei Kyung no chão que murmurou um "Eu estou bem". Peguei a chave e abri a tumba a minha frente. Meu coração batia descompassado. Abri a porta e flashes de eu meus irmãos carregando o caixão ali tomaram minha mente. Engoli em seco e com o pé empurrei a tampa do caixão.

Olhei chocado.

Um grito rouco desprendeu de minha garganta.

Lágrimas de sangue escorreram sem que eu pudesse evitar.

Kyungie me olhava aflito e correu me abraçando.

- Jongin, o que foi? - Kyung perguntou e em seguida soltou um grito horrorizado vendo os três corpos dentro do caixão.

- Yifan... Eu...  Minseok, Chanyeol... mãe... Sehun... irmão... Joonmyun. – gaguejei desesperado sem conseguir formar uma frase coerente.

- O que foi Jongin? Yifan tem três corpos no caixão. - Kyungie falou aflito.

Eu não conseguia falar.

- Jongin? De quem são os corpos? - Joonmyun perguntou com a voz embargada

Ele já desconfiava...

- Faz chamada de vídeo pelo celular Kyung - falei frio limpando as lágrimas de meu rosto. Kyungie hesitou mas fez o que eu pedi, e quando a chamada iniciou vi os corpos de meus irmãos fraquejarem.

- Eu não acredito. - Sehun falou desesperado.

- Mãe...  Pai... Ela... Ela... estava... - Minseok não conseguia falar e eu balancei a cabeça em frustração. E respirei fundo.

- Nossa mãe estava grávida - falei frio e meus irmãos olharam de forma atormentada.

Aquilo doía... Yunho matou nossa mãe grávida... Como ele pode?

Nosso irmão... Nossa família.

Peguei um pedaço de papel que estava jogado ali.

- "Olá familia! Surpresos? Isso não ainda não acabou!" - Li em voz alta e meus irmãos rosnaram.

- Yunho esta vivo. - falei frio e eles me olharam sedentos de vingança.

- Saia daí agora - Yifan falou provavelmente lembrando das palavras de Taemin.

De repente um cheiro impregnou meu nariz.

Vampiros.

Peguei Kyung no colo e sai em disparada.

- Ele esta aqui. - falei para Yifan.

- SAI DAI AGORA PORRA. - ele gritou.

Corri o mais rápido que conseguia, olhei para trás e encontrei um sorriso sádico que conhecia bem.

Yunho.



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