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História Princesa Indelicada - O garoto de Paris


Escrita por: HeyThauana

Notas do Autor


Onde a notícia da mãe de Gabi vai levá-la?

Capítulo 5 - O garoto de Paris


Fanfic / Fanfiction Princesa Indelicada - O garoto de Paris

O garoto de Paris

         “Gabi, eu sei que você ainda está mal por causa da Giulia, e que isso não será fácil, mas... Seu pai foi aprovado em um curso e vamos se mudar daqui a uma semana.”

         “Mas como? Eu tenho compromissos, e...”

         “Já está tudo resolvido.”

         “E as minhas amigas?”

         “Parece que vocês terão que se despedir.”. Então, minha mãe me abraçou e disse que aquilo era o melhor para mim.

         “Mãe, onde vamos morar?”

         “Em Liechtenstein.”

         “LIE O QUÊ?”

         “Liechtenstein, um pequeno país próximo a Alemanha”

         “Quer dizer que vou ter que aprender alemão?

         “Relaxe, você terá cursos todos os dias até viajarmos, e contratamos um professor particular para você.”
                       “Mas vamos morar aqui novamente?”

         “Não sei... Mas viremos pra cá todo ano.”


 

         Hoje faz exatamente um ano que me mudei. E não, eu não fui nenhuma vez para o Brasil desde que pisei aqui. Ainda converso com Mari e Lu, mas não é a mesma coisa, elas parecem cada vez mais distantes.

         Nunca fiz nenhuma amizade em Liechtenstein, meio que sou conhecida como “a filha daquele médico famoso”. Acredite em mim, é muito estranho ouvir isso em alemão.

         Até que, com minha mãe me vendo nessa situação, decidiu que eu deveria fazer um intercâmbio, e ela escolheu Paris como local (como se eu soubesse falar francês), ficaria apenas um mês fora, mas para mim já era tempo suficiente.

         Quando falei isso para minhas amigas, elas ficaram loucas! Mari e Lu morriam de vontade de ir para França, então decidimos que deveríamos fazer o intercâmbio juntas, e Mariana me disse que a Áurea estava com Filipe lá! Eu não fazia ideia de quem eles eram, mas pareciam ser legais.


 

         Quando cheguei em Paris, logo fui até um hotel, como eu não queria fazer intercâmbio nenhum, convenci minha mãe em me deixar apenas de férias.

         Ficamos no mesmo quarto, no hotel Four Seasons, e Mari falou que Áurea nos encontraria para fazermos uma sessão de fotos na Torre Eiffel. O hotel era grande e espaçoso, e tinha bastante flores, fiquei encantada.

         Decidimos nos vestir a moda francesa: eu estava com um vestido curto preto, com uma cinta vermelha e uma boina de mesma cor, Lu estava com uma camiseta branca, uma saia preta e um saltinho bege e Mari estava com um macaquinho preto bem colado no corpo de manga comprida e com os cabelos presos em um coque. Realmente, havíamos mudado muito.

         Quando encontramos Áurea, ela estava com um vestido azul que ficou muito bem nela. Filipe estava com uma calça jeans bege e uma camiseta vermelha.

         Enquanto estávamos tirando as fotos e conversando, contamos sobre nosso apelido, que, ao que parece, ainda era usado, Princesas Indelicadas.

         Fizemos muitas compras e decidimos ir a uma sorveteria famosa chamada Amorino. Era um lugar meio retro e o sorvete estava uma delícia.

         Claro que sempre tem a retardada que derruba sorvete na roupa.

         Enquanto eu estava indo me limpar, um garoto apareceu e pediu se eu era brasileira. Devo confessar que já me senti feliz por falar com alguém diferente que sabe o meu idioma.

         “Sim, co-como você sabe?”

         “Ouvi você falando português na mesa ao lado da minha. Precisa de ajuda?”

         Naquela hora eu já estava meio limpa, quase não dava para perceber a mancha do sorvete.

         “N-não, obrigada”, dei um sorriso amarelo, e só então reparei em como ele era bonito: um pouco mais alto que eu, com cabelos castanhos bagunçados e olhos castanhos claros. Ele sorriu e falou “você mora aqui?”

         “Não, é... Só estou de férias mesmo, moro em Liechtenstein, próximo a Alemanha, e você?”

         “Ah, moro no Brasil, em Cascavel, no Paraná.”

         “Sério? Eu morava lá antes de me mudar!”

         “Quando você for pra lá pode me visitar, haha.”

         De repente, fiquei vermelha igual a um pimentão, “C-claro”.

         “Preciso ir, tchau!”, ele deu um beijo na minha bochecha e saiu correndo. Queria ver ele de novo... Não era possível que eu estava apaixonada por um garoto que nem sabia o nome!

         “Demorou, hein?”, a Mari disse em tom sarcástico. Dei algo parecido com um sorriso e acabei de comer o resto do meu sorvete enquanto pensava nele...


Notas Finais


Gabi continua pensando nele, mas sabe que tem que parar. Ela não sabia o que fazer, já que controlar o coração é um pouco complicado.


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