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História Prisioneiros da força. - Destino traçado.


Escrita por: lunanebulosa

Notas do Autor


Estão gostando das reviravoltas?

Como aviei, criaria muitas coisas. Sei que muitos não vão curtir, mas STAR WARS é um universo de possibilidades, uma história cheia de magia. Um universo rico a ser explorado em todos os sentidos, milhares de planetas e costumes.

Boa leitura galera! ( ainda terá mais revelações )

- Muitos pontos que coloquei na Fic existem na série ´- Clone Wars.

Capítulo 31 - Destino traçado.


Fanfic / Fanfiction Prisioneiros da força. - Destino traçado.

Rey reconhece a voz de suas meditações. Aquele dia aos pés da arvore da força.

- Então era você, mestre Yoda. - aponta o indicador para ele alegremente. Primeira vez que via um fantasma da força. - Sempre esteve comigo, me orientando. Sou muito grata!

Ele sorri para dentro afetuosamente e continua:

- Mestre? Não. Você apenas esta recebendo a ajuda de um antigo aprendiz - solta sorrisinhos, admirando-a e volta a dizer - Muito grato por sinal. Serehna sempre ensinou boas lições a esse velho tolo bem aqui - e afirma com a cabeça tirando a duvida no olhar dela

Rey fica sem reação. Agora entendia tudo como uma onda de informações, sendo colocadas em seus dados espirituais. Ela era Serehna, que voltou para arrumar algum erro do passado. Entendeu o sonho, o nome que Ben tinha citado, mas ele aonde ela se encaixava nisso? Porque daquele sonho - se aquilo poderia ser chamado de sonho - via um homem morto. 

Ela engole seco e se aproxima de Yoda, arrastando o corpo de joelhos, ficando a alguns  metros dele:

- Yoda, mas, mas, qual a minha missão?

- Cumprir primeiro a missão com você mesmo, deve!

- Como assim? - pergunta com o olhar marejado.

  O xamã responde se pondo na conversa: 

- Coisas a serem trabalhadas dentro de você. O pior inimigo é aquele que habita dentro de nós mesmos. Você foi a Jedi mais importante, precisa ir logo ao castelo recuperar seus pertences para completar o que deixaram pendente no passado!

- Eu ainda estou muito perdida. É muita informação! - diz aflita.

- Entendeu agora o que Yoda disse? Seu namorado amigável lá fora me disse um pouco de sua jornada.

Yoda expressa lamentação pelo o que ela passou e diz:

- Destruir sua luz foi a vontade das trevas. Muito sofrimento e solidão te perseguiram nessa nova jornada carnal velha amiga. Tempo para meditar todos os dias você deve.

- E o Ben? Aonde ele se encaixa nisso tudo? Ele parece estranho desde que entrou nesse planeta.

- Não posso dizer tudo, terá de descobrir por si só. - responde Sayjin passando mais seriedade.

- Algumas coisas se descobrem no momento certo Serehna. - completa Yoda apontando para ela com rigor em sua palavra - Permitido apenas foi revelar quem realmente foram e no que deveriam fazer. Agora em diante seja sua própria mestra, como assim me ensinou - a olha com orgulho nos olhos envelhecidos desaparecendo rapidamente em seguida.

Rey apoia a cabeça nas mãos afundando os dedos nos cabelos, estava explodindo em informações. Jamais esperou que fosse tão importante. Antes era apenas uma órfã, depois uma pequena padawan adotada por Ben. De catadota de lixo para aluna de uma lenda: Luke. E agora por fim, voltou a treinar com Ben e descobriu ser a reencarnação da mais poderosa Jedi que já existiu. Uma frase de Yoda invade seu pensamento nesse momento como fechamento de sua mensagem: “Pessoas com fortes missões nunca ficam estacionadas, sempre estão em constante movimento.”

Uma lágrima perdida escorre por sua face. O xamã captura sua lágrima com o cristal de seu cajado, que volta seu olhar para ele colocando um sorriso em sua face novamente:

- Tudo bem, eu vou conseguir, Sayjin. Apenas estou me sentindo como um copo cheio - pega na mão a envolvendo nas suas mãos.

Eles saem da caverna e observam Ben sentado em uma rocha bem alta, afastado da aldeia. Os nativos estavam próximos a rocha querendo algum contato com ele. Rey deduziu que ele perdeu a paciência e se isolou por estarem o importunando. Ao se aproximar ela notou sua vestimenta preta com algumas pétalas de flores, provavelmente jogadas pelos nativos, assim como fizeram com ela. 

Rey sorri com a mão na boca, e ele desvia o olhar para trás, se levanta e salta caindo a sua frente:

- Vamos? - estende a mão capturando a sua vagarosamente.

A alienzinha que conversou com Rey aparece andando ao redor deles, com os braços cruzados para trás e diz:

- Não vão embora tão cedo, precisamos fazer o ritual.

- Que ritual? – ela pergunta curiosa.

Sayjin explica primeiro cortando a fala da casamenteira da tribo:

- Ela quer casar vocês dois!

- Agora eu gostei deles! - diz Ben animado.

 

Eles acordam no dia seguinte, tomaram o café da manhã e se arrumam para irem ao castelo. Os moradores tinham sido informados da visita que receberiam. Ben e Chewie checam a nave, enquanto esperam os outros entrarem para partir. Ben conversava com Chewie:

- E ai amigo, gostou do planeta? - dizia apertando alguns parafusos.

Ele responde em grunhidos: “Sim, me fez lembrar meu planeta natal. E você?”

- Bonito, mas me fez recordar situações desagradáveis.

- “Espero que tudo se ajeite para você, e que tenha muitos filhos.” 

  Ben sorri arredio, mordendo a língua:

  - Agora nem pensar, mas é uma vontade. Já não sei a dela. - e a olha de longe que conversava com Felícia

  - “É só perguntar a ela.”

- Vocês Wookies são tão vorazes. 

“E vocês humanos travadões. Acasalar e ter filhotes algo muito natural.”

Ben sorri, abanando a cabeça para si, e Rey aparece os chamando:

- Pronto ai? Do que estavam falando, também quero rir. - salta em cima da Falcon ao lado deles. 

Chewbacca abre a boca para falar, mas é impedido por Ben que salta sobre sua costa tapando sua boca e o enforcando amigavelmente com o outro braço:

- Não, não é que...ele estava dizendo coisas inapropriadas para mulheres. Coisas de Wookies sabe!? - e o solta quase caindo da Falcon pelo empurrão que Chewie deu.

- E você estava rindo! - Rey lança um olhar desconfiado.

- Sim, sempre dou risada das histórias que ele conta.- ajeita o cabelo , se ajoelha voltando a arrumar uma peça.

Chewie cruza os braços reprovando a covardia de Ben. Ele fecha a tampa do maquinário e se levanta, saltando de cima da nave. Rey se aproxima e vai olhar o que faltava para ele arrumar. Ele termina e fecha a tampa limpando as mãos sujas de graxa com um pano.

- Pronto!

- Ben, teve mais pesadelos?

- Não, tive bons sonhos desta vez. - a olha dissoluto ainda preso ao sonho. 

- Que bom! - sorri inibida, passando seus cabelos para trás da orelha.

Ben se aproxima tocando-a suavemente no queixo, forçando-a olhar para ele. Seus olhos tinham algo a mais que ela não sabia decifrar. Talvez uma escuridão a mais? O mesmo ele, nota algo novo nos olhos cor de avelã de sua mulher, estavam mais acesos e vivos, parecendo ter despertado algo com a revelação de Sayjin. Ele se aproxima para um beijo doce e murmura contra os lábios entreabertos dela, que esperavam sentir seu toque:

- Fique atenta!

- Eu sei. - desliza os dedos delicadamente na linha do rosto dele.

- Não saia de perto de mim, entendeu?

- Sim.

- Rey, depois que estivermos a sós em um lugar reservado...gostaria de conversar com você.

- Sobre o que?

- Digamos que fará parte de seu treinamento. 

- Ben, o que o xamã te disse? Ficou calado depois disso.

- Depois eu te conto, aqui não é muito bom para falarmos disso.

- Ele disse dos objetos, não disse?

- Sim, dois sabres de luz.

- Vamos?

- Sim, venha!

 

Todos se reúnem no Hall para Ben colocar seus planos no papel:

- Vocês vão continuar fingindo que estão a passeio, e que eu sou um simples piloto os guiando a uma exploração. Digam que Rey estava curiosa em visitar esse planeta junto ao seu marido...- engasga - Hati.

Todos se inclinam surpresos, principalmente Rey, olhando sem graça para seu amigo ao lado.

- Mas Ben, porque isso?

- É, porque isso? - manifesta Felícia não gostando da idéia.

Furtivo, Hati fecha os olhos com um leve sorriso de canto, rolando o dedo em sua barba loira. Ben continua:

- Eu pressenti que devo esconder nosso relacionamento nesse local, apenas seguindo a intuição. 

- Oras! Então porque não posso ser sua parceira? - Felícia se levanta agarrando o braço de Ben num abraço.

Hati fica enérgico, fechando os olhos para acalmar o ciúme, e passa o braço em volta do pescoço de Rey.

- Está ótimo para mim!

Rey fica vermelha como um pimentão com o ato de Hati, juntamente ao leve ciúme que a rondou ao ver Felícia com Ben, mas não ligou tanto. Ben era dela e ele sempre deixou bem claro. Ciúme tolo. 

Ben retira Felícia com a outra mão:

- Não estou querendo brincar com joguinhos de ciúmes. É apenas uma necessidade, nada mais. Parem com isso! - lança um olhar maligno para Hati, que imediatamente tira os braços dela. Lembrou que seu mestre leu seus pensamentos no dia do “verdade e desafio”, e viu coisas não muito agradáveis de seus sentimentos relacionados a Rey.

- Como quer que eu aja então? Terei de abraçá-la pelo menos.

- Sim, terá. - responde de saco cheio revirando os olhos, e caminha até Rey apoiando os braços na extremidade do sofá, se inclinando para beijá-la. - Deixe eu aproveitar um pouco minha mulher antes de partirmos. - e começa a beijá-la lento, se deliciando do gosto doce de seus lábios e do cheiro embargante que ela exalava por conta das coroas de flores que estavam em sua cabeça. Ele aconchega as mãos em torno do rosto dela, a puxando repentinamente para um beijo mais intenso.

Felícia fica um pouco enciumada. No fundo no fundo tinha uma leve queda por Ben. Hati sabia disso, mas não ligava tanto, era um casal sem vergonha, e por eles fariam todos uma bela de uma suruba. Tinha ciúme apenas do tipo de sentimento que ela poderia ter pelo seu chefe, como não lia mentes, deixava isso no mistério. Se era algo do coração ou apenas tesão devido a boa aparência de Ben.

Eles levantam voo e partem em direção ao castelo que estava apenas a alguns quilômetros. Logo eles avistam duas torres do mesmo, com o telhado arredondado. Era grandioso, rústico e luxuoso ao mesmo tempo, com um toque de mistério por conta de ser rodeada por uma mata muito bonita e bem cuidada. O jardim da entrada muito bem tratado e repleto de chafarizes. À medida que se aproximavam, notavam uma modesta cidade repleta de casinhas em madeira.

Rey agora percebeu que todo o planeta era ausente de tecnologia, poucos droides eram vistos. 

Mantinham apenas os droides necessários: os tradutores e mecânicos para os pequenos carros de transporte. Pareciam usufruir mais de animais como meio de transporte. 

Eles são ordenados a pousarem na parte esquerda do palácio, aonde continha um campo pequeno, apenas dando espaço para quatro naves. 

Eles descem e são recebidos por um homem de cor clara. Suas orelha pontiaguda emergiam dos cachos ruivos contendo um enfeite prata na extremidade. Vestido elegantemente, com roupas finas de cor musgo, com detalhes metálicos em torno do pescoço. Usava uma bota trabalhada até a altura dos joelhos. Parecia ser o braço direito do príncipe. Ele se curva, e cumprimenta-os: 

- Sejam bem vindos! Me informaram que são novos por aqui.

- Sim, eu os trouxe a passeio. Ficamos sabendo da riqueza em mistérios de seu planeta. - respondeu Ben, simpático.

- Ah, estão no lugar certo! – ele vira simbolizando, para que o seguissem – Vamos! Vou lhes mostrar nosso reino.

Rey olhava tudo muito encantada. Definitivamente era espantoso o quão era encantador e envolvente cada detalhe daquele local. Parecia muito familiar aos seus olhos; ela se sentia bem vinda.

Ben nota o comportamento dela. Ele andava logo atrás observando todos a sua frente para ter uma visão melhor dos arredores. Estava atento a algum perigo. Algo dentro dele tinha sido ativado, algo como um instinto muito forte de desafio e repressão. Sentindo-se banhado por aquela onda que havia descrito, quando viu o corredor de sua visão, e ao fundo a mesma porta. Ele estremeceu. Lembrou-se do resto do sonho onde aparecia um homem. Perdendo Rey para ele.  Ele cerra os dentes, a cada passo que dava a grande porta, sentia seu copo pegar fogo, com um grande impulso animalesco querendo destruir tudo aquilo ao seu redor. 

Rey sente algo estranho vindo dele e se vira para observá-lo. Estava com as pupilas dilatadas, fixas no chão. Ela o chama pela mente, mas ele não capta. 

Ao ouvir o som da grande porta se abrir, Ben desperta logo ouvindo seu guia dar-lhes detalhes do local:

- E aqui é o centro do castelo, e logo adiante... o nosso príncipe.

Logo todos adentram a grande sala, observando a figura de um homem de costas e braços cruzados. 

O desconhecido vestia uma luva tão branca que parecia uma nuvem. O traje que ele usava era cor vinho, de um tecido rústico, mas com um aspecto muito luxuoso – exceto os babados nas mangas. Ele tinha cabelos lisos e negros, amarrados por uma tira de couro e na extremidade uma amarra de pano branca. Suas botas eram altas e marrons. Ele parecia praticar hipismo, pois elas estavam sujas de lama. Seu cinto de couro guardava uma espada comprida e estreita. Ele estava com os olhos fixos em um vaso bem detalhado e bonito entre os dois tronos, nele continua uma linda e enorme flor branca (semelhante a uma Flor de Lótus).

Ele vira o corpo para fazer uma recepção. Todos notam que ele conversava com outra pessoa que se escondia atrás da cortina. Parecia um conselheiro com ar de feiticeiro, trajando um manto escuro com as bordas trabalhadas em desenhos nativos, possuindo cores vivas. Era um alien da raça Elomin. Tinham pele bronzeada e grandes olhos amarelos, com a ausência de pupilas. A cabeça e o queixo continham uma cartilagem pontiaguda, como chifres.

O rosto do príncipe foi revelado. Era jovem, algo em torno de vinte anos - mais novo que Rey, que tinha seus vinte e um. Ele tinha lindos olhos azuis, um rosto alongado de pele bem branca. Seu corpo parecia limpo e cheiroso, mesmo tendo com alguns borrões de terra nas botas, e agora, mostrando ter também, nos joelhos. Talvez estivesse praticando algum esporte.  

Ele bate os olhos em Rey e sai de si. Rey também tinha a mesma sensação. Ambos se reconheciam. Era ele. O mocinho que ela deu seu primeiro beijo. Aquele amorzinho adolescente que a envolveu em Jakku, quando tinha seus quinze anos.

Ele retira seu cinto juntamente com a espada, sem retirar seus grandes olhos azuis dela. Caminha em passos rápidos e suaves em sua direção, entregando sua arma a um empregado que estava ali próximo. Ele se aproxima dela, com toda a suavidade e se ajoelha capturando suas mãos como se fossem delicadas pétalas. Sem forças para um beijo, apenas encosta os lábios na pele da sua mão, e se levanta sem desgrudar os olhos da sua figura. Que o olhava perplexa - como essa galáxia era pequena? Pensou ela. 

Rey engole cedo e ele finalmente fala piscando várias vezes:

- Rey, é você mesmo? Na...não acredito! - diz com a voz trêmula voltando sem seguida a tomar fôlego.

- Wa...Wallace?


Notas Finais


Rey sofreu demais com Ariele, agora é a vez de nosso gostosão !.
Me adicionem no face. : Fernanda Prado timber wolf

https://phillconrad.files.wordpress.com/2012/11/tom.jpg -- Wallace, princípe.


http://vignette2.wikia.nocookie.net/starwars/images/f/f7/Elomin-elom.jpg/revision/latest?cb=20060520132758 -- A raça Elomin do feiticeiro real.


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