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História Professional Relationship - Capítulo 9


Escrita por: StrangeDemigod

Notas do Autor


Volteeeeei! Uhuul
Um capítulo por semana!
Yay! *comemoração*
Boa Leitura.

Capítulo 10 - Capítulo 9


Fanfic / Fanfiction Professional Relationship - Capítulo 9

Castiel

-É por isso que penso que devemos fazer uma aliança.- ele dizia. -Com certeza, isso beneficiará a ambos.

-Você diz isso com tanta certeza...- suspirei. -Pois bem, Gouverment. Fecho o contrato com uma condição.

-E qual seria?- ele me olhou esperançoso.

-Quero um retorno de 80%.- me encostei na cadeira.

-O-Oras... Não devemos dividir isso mais corretamente?- ele gaguejou.

-Eu detenho o poder de todo aquele território ali.- indiquei. -Então, nada mais justo do que eu ter um retorno maior.

-60%- ele propôs.

-75%- contradisse. Ele suava frio.

-70%- propôs outra vez. Sorri de escárnio. “Hora de passar a perna nele.”- pensei.

-65%- fiz uma proposta mais baixa. Percebi que ele ficou confuso.

-Oras... Então... 79%.- ele falou e eu rapidamente aceitei.

-Fechado.- apertei a mão dele. Ele pareceu acordar de seus devaneios e notou o que fez. -Foi ótimo fazer negócio com o senhor. -Terminei de assinar a papelada e em seguida, me retirei da sala, acompanhado dos meus três parceiros.

-A velha tática nunca falha.- Lysandre sorriu de canto.

-Esses velhos acham que nos enganam.- Kentin revirou os olhos.

-Nossa ascensão está próxima.- Nathaniel comemorou.

Chegamos até a minha secretaria. Estranhamente, a morena baixinha não estava lá. Olhei meu relógio e vi que eram apenas onze da manhã.

“Onde aquela anã se meteu?”-pensei.

O barulho de saltos se fez presente e ela saiu da sala dos arquivos, carregando três pastas grossas. Depois que as colocou sobre a mesa, suspirou, esticando as costas. Uma das pastas caiu e espalhou diversas folhas sobre o chão.

-Porra -ela resmungou.

“Olhem só quem tem a língua afiada.”- arqueei uma sobrancelha.

A morena se ajoelhou e juntou a maior quantidade possível de papéis. Quando percebi, ela já estava de quatro, jogando a cabeça para trás, tentando tirar os cachos do rosto, com uma expressão extremamente sexy, de olhos fechados e boca semi aberta, e pegando outras folhas espalhadas.

-Puta que me pariu!-o loiro exclamou baixo, colocando um dos dedos sobre as narinas. Nós quatro estávamos travados ali, olhando aquela cena, que estava me deixando duro.

Ela levantou e alisou a saia, colocando os papéis em cima da mesa. 

-Por que tantos registros sob...- ela parou a linha de raciocínio. O telefone dela tocava. Mas não era o smartphone que se encontrava sobre a mesa. O barulho vinha da bolsa dela. Rapidamente, ela abriu a bolsa e retirou de lá um pequeno telefone, dos antigos. -Alô?

-Acho que devemos deixá-la.- Lysandre comentou.

-Shiu! Quero ouvir o que ela está dizendo.- calei-o.

-Realmente? Para quem não estava “nem aí”, ele está se esforçando demais.- ela revirou os olhos. A outra pessoa falou alguma coisa que a deixou com o semblante sério. -Ele não fez isso.- mais palavras vinham do outro lado da linha. Ela arregalou os olhos. -Aquele desgraçado!- ela bateu o pé no chão com uma força extrema. Ela estava com as bochechas coradas de raiva. -Ele a amava! Por que faria isso?-colocou a mão na cintura. Olhei de canto para o moreno, que também notou. -Ah, então é isso.- ela sorriu de escárnio. -Me faça um favor. Diga a ele que quando eu o encontrar, vou arrancar aquilo que ele chama de pau e vou fazê-lo engolir!- ela exclamou. Arregalei meus olhos. -Ele deixou de ser isso há três anos. Tudo o que vivíamos era uma mentira.- ela negou com a cabeça. -Ok. Também te amo. Tchau.- encerrou a ligação e depois jogou o telefone na bolsa novamente. Respirou fundo, e apertou a ponte do nariz. Aos poucos, suas bochechas voltavam ao tom natural. Pegando a garrafa d’água que estava ali, ela tomou um gole e depois se sentou, voltando sua concentração às folhas e pastas.

Caminhei lentamente até a minha sala e, depois dos outros três entrarem, fechei a porta, sem fazer barulho.

-O que foi aquilo?- o loiro estava jogado no sofá.

-Aparentemente, ela estava com raiva de alguém.- Kentin tinha suas sobrancelhas arqueadas. -Com muita raiva.

-Eu quase achei que ela fosse quebrar o chão quando ela bateu o pé.-  Nathaniel riu com o próprio comentário.

Eu estava quieto, pensando.

-Com quem será que ela estava conversando?- perguntei.

-Algum parente?- Kentin deduziu.

-Talvez...- cruzei os dedos. -Mas sobre quem?

-Você está totalmente obcecado por ela.-Lysandre negava com a cabeça.

-Não estou obcecado!- retruquei.

-“Com quem ela estava conversando?”; “Mas sobre quem?”-ele imitou a minha voz e eu revirei os olhos. -Pare de querer se meter na vida dela!

-Ela é um tanto suspeita.-falei. -Caso não tenha notado, ela estava conversando em inglês no telefone.

-Muitas pessoas vêm e vão, Castiel.- ele disse.- Deixe a garota em paz!

-Ela me é familiar!- exclamei. -Aqueles olhos verdes são muito familiares mesmo. Eu sei que já os vi...- fechei o semblante. -Dakota já está atrás de informações para mim.

-Essa sua obsessão vai acabar te matando.- ele negou com a cabeça. Um barulho se fez presente. Era o celular dele. -Vou indo. O setor 25 precisa do meu auxílio.- virou-se e se retirou.

Suspirei, fechando os olhos.

-Hey, Castiel.- ouvi Nathaniel me chamar. Abri meus olhos. -Ela não brincou quando disse que tinha uma pilha de papéis pra você assinar.- apontou. Olhei para o lado da minha mesa e vi aquela montanha.

-Garota insolente!- resmunguei entre dentes.

Bufando, resolvi começar a assinar aquilo.

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Havia terminado o último e-mail. Cliquei no botão enviar e quando aquela pequena mensagem de “E-mail enviado com sucesso” apareceu, comemorei internamente.

Eram seis horas. Eu estava moído por completo. Estiquei minhas costas, me alongando, quando notei uma pequena pasta em minha mesa. Peguei-a e a abri, notando que eram relatórios que precisavam ser reestruturados e redigitados. Sorri de canto, percebendo que a pessoa perfeita para a tarefa estava no cômodo ao lado. Sai da minha sala e fui até a dela. Ela guardava algumas poucas coisas na bolsa. Joguei a pasta sobre sua mesa.

-Preciso desses relatórios para amanhã de manhã.-falei simplesmente.

-Já estou de saída.- respondeu.

-Leve para casa.- retruquei-a.

-Eu estudo, sabia?- colocou as mãos na cintura, olhando-me cética.

-Hm, legal.-dei de ombros. -Para amanhã de manhã, sem falta.- Falei com o semblante sério. Ela deu uma leve arregalada em seus olhos. Sorri -A não ser que você não dê conta...

-Não!- exclamou.-Eu consigo.

-Ótimo.- coloquei as mãos no bolso da calça. -Nos vemos amanhã, senhorita.- e sai dali.

Peguei o elevador e cheguei ao estacionamento. Entrando no meu carro, arranquei a gravata e joguei-a no banco de trás.

Olhei mais uma vez as horas e sorri.

“Acho que hoje é dia de cuidar do clube.”- pensei, enquanto ligava o carro e cantava pneus para sair dali.

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A música alta. Luzes neon iluminando tudo. Um copo de whisky numa mão e um cigarro na outra. Duas garotas quase transando na minha frente, não diferente das pessoas no andar de baixo.

E hoje ainda era terça-feira.

Era só mais uma noite comum da minha vida.

-Hey, querido.- ouvi me chamarem. As duas garotas me olhavam. -Algum pedido especial?- sorri de lado.

-Você.- apontei a primeira. -Me traga mais uma garrafa.- a mesma prontamente desceu as escadas. Quanto a outra, chamei-a com o indicador e ela se sentou em uma de minhas coxas. -Qual seu nome?- eu acariciava o braço dela, as vezes ameaçando apertar um de seus seios, passando a palma por cima e depois voltando ao braço.

-Thalyta.- ela mordia o lábio inferior, tentando parecer sexy. Não consegui enxergar sua fisionomia direito, só sei que tinha peitos grandes e cabelos longos.

-Bonito nome.- falei ao pé do seu ouvido. Senti que ela se arrepiou. -Sabe, gostosa... Eu tô muito afim de sair daqui e ir pra um lugar mais legal.- eu falava enquanto distribuía leves beijos no pescoço dela. Ela soltava gemidos baixos, mas quem escutaria com a música alta daquele jeito? -O que você acha?- ela estava tão entregue a mim... Com ela assentindo, me levantei, puxando ela para um corredor ali perto. Ele era um tanto longe da música.

Passamos por alguns casais se atracando e o único som que era possível ouvir era o dos gemidos de outras pessoas, vindos de dentro dos quartos. Peguei uma chave em um de meus bolsos e abri uma porta, que ficava no fim do corredor. Logo, joguei a mulher em cima da cama, batendo a porta atrás de mim e girando a chave, garantindo que ninguém nos atrapalhasse.

Me joguei em cima dela, segurando seus pulsos com uma das mãos. A beijei bruscamente, introduzindo minha língua dentro da boca dela, explorando todo aquele local. Rasguei aquela blusa dela e não me surpreendi ao encontra-la sem um sutiã. Sorri de escárnio e ataquei os seios dela, apertando um e mordiscando o bico do outro. Ela gemia alto e puxava meus fios de cabelo. Desci meus beijos por sua barriga e cheguei à saia minúscula dela. Sem mais delongas, empurrei a saia para cima, vendo que ela também não usava calcinha. Voltei ao pescoço dela e comecei a dar mordidas fortes e dignas de deixar marcas e ela, claro, também não deixou barato para mim. Me forçou a ficar de joelhos e abriu minha calça, retirando meu membro de dentro da cueca. Agarrou-o e o abocanhou. Ela chupava com maestria, lambendo a glande e fazendo um “garganta profunda”. Percebi que estava quase no meu ápice e a fiz parar. A virei, deixando-a de quatro, com o rosto imprensado contra o colchão. Abri um pacote de camisinha e coloquei em mim. Segurando os pulsos dela nas costas, usando uma mão, com a outra, segurei seu quadril e me introduzi dentro dela, que soltou um gemido arrastado, vindo do fundo da garganta.  Comecei a arremeter contra ela, que gemia descontroladamente.  Permaneci assim por alguns minutos, até que ela quis inverter as posições, ficando por cima. Os cachos escuros caíram por seu rosto e ela começou a cavalgar. Segurei seus quadris, apertando-os com força. Os peitos dela pulavam conforme seu corpo descia e subia. Aquela visão era maravilhosa. Principalmente aqueles olhos verdes me encarando.

-Oh, Senhor Collins.- ela disse e eu me assustei. Eu conheço essa voz... “Que porra está acontecendo?”. Prestei atenção em seu rosto e vi... Era a minha mais nova secretária. Arregalei meus olhos. “Eu estou sonhando?”- pensei. Pisquei algumas vezes. Aquela expressão sexy, aqueles olhos... -Ah!- ela gemeu alto, chegando ao seu ápice, caindo em cima de mim. Eu estava travado. Ela rodou para o lado e me olhou. -Algum problema, querido?- foi aí que percebi. Não era ela. Foi só uma ilusão da minha cabeça.

Me levantei rapidamente e fui ao banheiro, arrancando o preservativo e o jogando no lixo. Arrumei minhas roupas e saí do quarto, mesmo com os chamados da mulher nua em cima daquela cama.

Andei o corredor rapidamente e me dirigi para fora do clube entrando no meu carro. Bati a cabeça contra o volante, bufando e rosnando.

-Que porra foi aquela?- me perguntei. Liguei o carro e arranquei com ele dali.

Cheguei no meu apartamento vinte minutos depois, jogando as chaves em cima da mesa. Peguei uma garrafa de whisky e me joguei no sofá. Abri a tampa, jogando-a para qualquer tanto. Bebi três grandes goladas, suspirando em seguida. Fechei meus olhos, sentindo minha cabeça latejar. A imagem da expressão que ela fazia enquanto quicava em cima de mim passava em minha mente, como se fosse um vídeo com replay infinito.

-Sai da minha cabeça!- exclamei, jogando a garrafa contra o chão, quebrando-a. O piso claro ficou manchado pelo líquido e cacos de vidro. Estalei a língua, levantando. A empregada limparia tudo mais tarde. Caminhei até o banheiro, arrancando as roupas pelo caminho. Enchi a banheira e entrei, relaxando os músculos. Acendi um cigarro, dando leves tragadas.

“Oh, Senhor Collins”- o gemido dela preencheu meus ouvidos.

-Merda!- bufei. Dei mais um trago no cigarro, expelindo a fumaça para cima.

Eu nem havia conseguido dormir, de novo. Maldita garota!

Passei a mão pelos cabelos, vendo, pela janela, o sol nascer.

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Eu tinha olheiras profundas embaixo de meus olhos e o meu humor estava péssimo. Uma simples provocação e eu iria explodir.

O elevador abriu no meu andar e não me surpreendi ao encontra-la ali, empenhada em seu serviço.

Ela usava um macacão branco, longo e com um decote em V. Demarcava bem a curvatura de seus seios e quadril. Os saltos altos de bico fino eram de um tom de vinho - combinavam com a bolsa, que estava em cima da mesa. Ela usava várias pulseiras, um colar com uma pedra grande e vermelha escura, que ornava com os brincos e um dos anéis. Os cabelos estavam organizados para o lado, volumosos. Sua boca logo me chamou a atenção. A cor escura contrastando com a sua pele. 

-Bom dia.- ela disse, ainda de costas para mim.  

-Hm.- respondi, seco. Ela deu uma risada baixa. - Do que ri?

-Por que o mau humor?- pela primeira vez no dia, ela se virou para me encarar. - Sei que isso é algo de praxe, mas hoje você está mais exaltado. - a sobrancelha dela estava um pouco arqueada. -A vadia com quem você se atracou não deu conta do recado?

-Ora, cale-se!- exclamei. Ela tinha um sorrisinho convencido nos lábios.

-É, eu tinha razão.- deu de ombros, virando-se.

-Onde está o meu...- ela nem me deixou terminar, o copo de café foi depositado em minha mão. -E os rel...- e as pastas também.

-Mais algo?- ela cruzou os braços.

-Arlette?- indaguei.

-Ela saiu fazem...- olhou no relógio. - Exatos vinte e três minutos. Ainda resolvendo a situação da aposentadoria. - virou-se, pegando minha agenda. -Você não acha que deveria fazer algo pela despedida dela?- ela vasculhava as folhas. -Ela esteve aqui por muito tempo. Merece algo especial, não acha?- tirou seus olhos da agenda e me olhou.

Aqueles olhos verdes...

-Providencie tudo.- falei. -E não deixe que ela saiba. Uma surpresa será melhor.

-Certamente.- ela assentiu. Eu comecei a andar em direção a minha sala. -Uh, Senhor Collins?- me chamou. Paralisei no mesmo instante.

“Senhor Collins...”- aquilo me pareceu mais um gemido.

-Sim?- permaneci de costas a ela.

-O senhor tem uma reunião com o Senhor Dzerjínsky em quarenta e sete minutos.- ela disse. -Os papéis sobre a reunião estão na terceira pasta em cima de sua mesa.

-Ok.- voltei a andar.

“O que será que o velho quer?”- pensei, enquanto jogava as pastas que ela me entregou no sofá e tomei dois goles do café. Peguei a terceira pasta na mesa, como ela me disse e a abri, vasculhando os documentos. Até que li um parágrafo. Rosnei e joguei a pasta de qualquer jeito sobre a mesa, virando a cadeira para a paisagem.

-Isso vai gerar uma guerra muito pior do que a última.- falei para mim mesmo.


Notas Finais


Homem maravilhoso, Deus do céu! Cafajeste, não? *risos*
E essas alucinações? *risada maléfica*
Bom, queridos, espero que tenham gostado.
Kissus, ~StrangeDemigod


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