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História Professional Relationship - Capítulo 13


Escrita por: StrangeDemigod

Notas do Autor


Hellou, Hellou, everybody!
Feliz ano novo para todos!
Estou muito feliz por estar postando hoje! O primeiro capítulo do ano *risos*
Não, não irei fazer comentários bestas sobre "Não posto desde o ano passado ¬¬"
Mais uma vez, agradeço aos comentários maravilhosos ;)
Sem mais delongas, vamos ao capítulo.
Boa Leitura :3

Capítulo 14 - Capítulo 13


Fanfic / Fanfiction Professional Relationship - Capítulo 13

Castiel

Ouvi a porta de minha sala bater rapidamente.

Girei a cadeira, já estava olhando a vista da cidade, e me surpreendi ao encontrar aquela pessoa na minha sala.

Estava ofegante. Parecia ter corrido uma maratona.

-Espero que tenha um bom motivo para estar aqui.- falei.

-“Nossa, Dake. Você parece cansado. Quer se sentar? Aceita um copo d’água?”- ele imitou a minha voz e eu revirei os olhos.-Obrigada pela consideração.

-Largue a mão, idiota.- exclamei, nervoso.

-Fala baixo!- pediu.

-Por que deveria? Estou na minha sala, oras.- cruzei os braços.

-Você quer que a sua secretária veja que estou aqui?- arqueou a sobrancelha.

-A culpa não é minha se ela te viu.- revirei os olhos mais uma vez.

-Não pude evitar.- deu de ombros.

Ele sorriu e abriu uma fresta da porta, olhando para o lado de fora da sala. Fui até ele, também olhando.

Era uma vista perfeita para a mesa dela. Ela falava ao telefone e estava de costas para a minha porta.

-O que caralhos vocês viram nela?- neguei com a cabeça. Ela desligara o telefone e se virara de lado, de modo que eu podia ver seu perfil. Ela sorria e marcou algo num caderno e, em seguida, fez uma dancinha, mexendo aqueles malditos quadris e batendo “palminhas”.

-Ela é muito gostosa, cara.-ele comentou. -Olha aquela bunda...-ele apontava para ela, que, agora, ria sozinha. - Eu faço estrago com ela na minha cama.

-Pare!- pedi.- Não quero saber.- bufei, voltando para a minha cadeira.

-Qual é!- ele falou, fechando a porta. -Se tu me disser que não pegaria ela, você é gay.

-Cala a boca.- eu disse.

-Não negou.- ele sorriu de escárnio.

-Conseguiu o que pedi?- indaguei, ignorando o que ele falou.

-Ótima pergunta.- ele chegou mais perto da minha mesa e jogou um envelope.

Peguei-o em mãos e o abri, encontrando algumas fotos. Eram dela, mas nada tão importante. Ela dançando ou então sentada com alguns amigos.

-Só isso que conseguiu?- perguntei, ainda vasculhando as fotos.

-Infelizmente, sim.- confirmou. -Aparentemente qualquer dado dela antes de sua chegada em Amoris é completamente inexistente.

-Mas como isso é possível?-olhei-o.

-Ainda não formei hipóteses.- deu de ombros. -Mas olhe essa foto.- pegou uma entre o monte em minhas mãos. Analisei. Era uma mulher. Mestiça, dos cabelos pretos, lisos e olhos verdes.

“Espera... Esses olhos verdes...”-pensei.

-O que tem demais?- perguntei.

-Veja a mágica.- ele disse. Ainda com a fotografia em mãos, pegou outra do monte e as estendeu sobre a minha mesa. Arregalei os olhos. -Voilà!

-São idênticas!- me assustei.

-Bingo!- ele falou. -Apesar de sua secretária não ter cabelos lisos e nem ser mestiça, elas são idênticas, de fato.- ele dizia.

-Quem é essa mulher?-indaguei, ainda olhando as duas fotos.

-O nome dela é Yuno Nagashaghi.- disse.- Uma cantora formada na Faculdade Sweet Amoris. Inclusive, ela estudou com a sua mãe.

-Ela fez o “Curso de Ídolos”?- perguntei, mesmo já sabendo a resposta.

-Sim.- assentiu.

-Eu quero me encontrar com essa mulher.- falei e ele se assustou. -Qual o problema?

-Castiel, Yuno Nagashaghi está morta. - ele disse e eu arregalei meus olhos.

-Como assim?- arqueei a sobrancelha.

-Ela morreu há quatro anos. Mas não há nenhum registro sobre como ela morreu.- ele respondeu. -E nem onde está enterrada.

-Mas que porra!- passei a mão pelos cabelos.

-Mas ainda há o fato de sua secretária ser igual a ela.- passou a mão no queixo, pensando.

-O que você acha?- indaguei.

-Preciso fazer minhas pesquisas.- concluiu. -Não posso dar nenhuma informação concreta. Mas você pode ajudar.

-Como?-arqueei uma sobrancelha.

-Como eu já disse, sua mãe estudou com a Yuno.- me olhou. -Talvez ela possa te dizer alguma coisa.

-A dona Valérie?- ri de escárnio. -Provavelmente não vai dar em nada. Mas não custa tentar.

-Ótimo.- se levantou. -Vou aproveitar que ela deve de estar distraída e vou ir. - abriu a porta discretamente e saiu andando, passando às costas da minha secretária, que sequer notou.

Ainda em minha mesa, continuei a olhar as fotos.

Peguei meu celular em mãos, discando um número.

-Alô? Mãe?

----

Entrei no restaurante e me dirigi à mesa onde meus pais estavam, logo me sentando.

-Está atrasado.- minha mãe disse. -Já pedimos por você. - observei a mesa já servida.

-É ótimo te ver também, mãe.- revirei os olhos. Senti minha canela arder. Ela me deu um chute?

-Não revire os olhos para mim.- ela resmungou.

-Querida, acalme-se.- meu pai pediu. -Olá, Castiel.

-Oi pai.- acenei com a cabeça.

-Não tenho que me acalmar.- ela cruzou os braços. -Acho bom ter um bom motivo para ter nos chamado até aqui.

-Ela está nervosa assim porque...- olhei para o meu pai.

-Ela estava no meio de um acerto de contas quando você ligou.- ele disse. -Digamos que ela perdeu todo o foco e matou o cara.- sussurrou a última parte.

-Entendo.- assenti com a cabeça.

-Entende nada!- ela bufou. -E ande logo, desembuche.

-Querida...- meu pai chamou.

-Se você mandar eu me acalmar mais uma vez, eu enfio essa faca em você, Jean!- apontou a faca para o meu pai, que apenas suspirou. Ela voltou seu olhar para mim. -E então?

-Sendo direto...- comecei. -Conhece uma tal de Yuno Nagashaghi?- os dois, instantaneamente, e sincronizados, pararam de comer e deixaram seus talheres caírem sobre os pratos. Ficaram estáticos por alguns segundos.

-Foi uma cantora famosa. Morreu há pouco tempo.- ela disse.

-Soube que vocês estudaram juntas.- comentei.

-Sim, e daí?- ela estava tensa.

-Apenas curiosidade. -dei de ombros. -Eu nem sabia que você cantava, mãe.

-Nunca achei necessário lhe contar.- encolheu os ombros, tremendo. Comecei a comer, esperando que ela me dissesse mais algo. Mas tudo o que ocorreu foram os olhares cúmplices que eles trocavam.

-Soube que Arlette irá se aposentar.- meu pai comentou, tentando amenizar aquele clima.

-Pois é.- confirmei.

-Ela já arrumou uma substituta?-arqueou uma sobrancelha.

-Sim.- soltei um suspiro longo.

-O que foi?- minha mãe me olhou.

-Nada.- neguei com a cabeça.

-Como nada?- inclinou a cabeça. -É a secretária nova? O que foi que ela fez?

-Só é irritante.- dei de ombros.

-Quer que eu...- gargalhei.

-A senhora está muito preocupada.- levei um tapa na cabeça.

-Não me chame de senhora.- apontou a faca para mim.-Eu quero conhecê-la.

-Por quê?- eu pressionava onde ela havia batido.

-Não interessa o porquê, moleque.- ela falou, se levantando. -Vamos logo! E pague a conta.

----

-Ora, e onde está essa garota?- ela indagou quando chegamos.

Não havia sinal da minha secretária. Olhei no relógio.

-Ela deve de estar voltando do almoço.- comentei.

Foi quando o barulho do microondas se fez presente. Três apitos e alguém abrindo o microondas.

-Ou então ela já está aqui.- cruzou os braços. Suspirei.

-Querida, a moça está almoçando. Você não deve atrapalhar.-meu pai disse.

-Jean, eu estou pouco me importando se ela está...- ela se interrompeu, arregalando os olhos.

Por que você está tão obcecado por mim?

(garoto, eu quero saber)

Mentindo que você está fazendo amor comigo

(quando todo mundo sabe)

Está claro que você está com raiva de mim, oh

Finalmente encontrou uma garota

Que não conseguiu impressionar

Mesmo que fosse o último homem na terra

Ainda não me conseguiria

O barulho de saltos se fez presente e minha mãe, numa velocidade que eu sequer consigo descrever, empurrou a mim e ao meu pai para o corredor de entrada.

Minha secretária adentrou a sala dela, ainda cantando e com uma caneca numa das mãos. Na outra, o celular com o fone plugado e nos ouvidos.

-Por que nos empurrou para cá?-meu pai indagou.

-Cale-se!- ela disse, tapando a boca dele.

-Mãe, o que f..?- não pude nem terminar a frase, ela tapou a minha boca também.

Você está iludido, você é iludido

Garoto, você está ficando louco

É confuso, você está confuso, não sabe?

Por que você está perdendo seu tempo?

Fica todo animadinho com esse seu complexo de Napoleão

Olhando bem, parece que você está tomando banho com Windex

-Jean!- ela olhou meu pai. Os olhos estavam arregalados e lacrimejando. -Essa voz...

-Valérie...- a segurou pelos braços.

-É a voz dela.- o olhar, mesmo cheio de lágrimas, estava opaco.

-Querida...- ela piscou algumas vezes e limpou os olhos. Sem dizer nada, começou a se aproximar da garota.

Oh Oh Oh

Garoto, por que você está tão obcecado por mim?

Fui mais rápido e cheguei antes de minha mãe. Pigarreei, assustando minha secretária, fazendo-a quase derrubar a caneca e parar de cantar. 

Ela tencionou os ombros e se virou bruscamente, provavelmente pronta para me xingar. Mas ela parou, direcionando seu olhar surpreso aos meus pais.

Os analisou e parou seu olhar em minha mãe. As duas se encaravam incessantemente. Eu intercalava meu olhar entre minha mãe a minha secretária.

-Você!- ela arregalou os olhos. Minha mãe estava chorando. -Não é possível...

-Há algo de errado aqui?- ela retirou os fones de ouvido. Minha mãe arfou.

-Você está morta!- gritou, quase avançando para cima da minha secretária, se não tivesse sido segurada por meu pai.

-Valérie! Acalme-se.- meu pai segurava os braços dela.

-Eu segurei você! - gritava. -Você não reagia!

-Tire-a daqui.- exclamei para o meu pai.

-Tinha sangue saindo da sua cabeça! Você estava morta!- ela conseguiu soltar um braço e apontou para a morena estática perto da mesa. -YUNO!

Meu pai a puxou para a minha sala, fechando a porta.

-O que está acontecendo aqui?- Nathaniel, Kentin e Lysandre entraram no cômodo.

Ainda era possível escutar o choro da minha mãe, além de baques de punhos contra a porta.

Olhei para minha secretária. Ela estava com os olhos opacos, uma mão sobre a boca e a outra sobre o peito, arfando.

-Debby?-Nathaniel a chamou. Ela mexeu a cabeça lentamente, dirigindo seu olhar para mim.

E então, seus olhos reviraram nas órbitas e ela caiu no chão, desmaiada.

Me abaixei até ela e dei leves tapas em seu rosto.

-Oe, acorde!- falei.

Ela estava mais branca do que papel e extremamente gelada.

“Puta que pariu.”- pensei.


Notas Finais


Música utilizada: Obsessed - Mariah Carey
Ain, que final!
Provavelmente vocês devem de estar me odiando agora!
Desculpem a sacanagem a minha, mas eu queria deixar os dois POV's mais ou menos situados. hehe
Esse foi o capítulo, espero que me perdoem (mesmo)
Até o próximo!
Kissus, ~StrangeDemigod


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