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História Professional Relationship - Capítulo 17


Escrita por: StrangeDemigod

Notas do Autor


Hellou!
Olha eu aqui de novo!
Resolvi postar hoje, já que, a partir de agora, os capítulos voltam a ser semanais.
É isso.
Mil desculpas pela demora!
Agradeço os comentários do último capítulo e pretendo respondê-los em breve.
Sem mais delongas, ao capítulo.
Boa leitura :3

Capítulo 18 - Capítulo 17


Fanfic / Fanfiction Professional Relationship - Capítulo 17

Castiel

Dor de cabeça, ânsia de vômito e uma dor insuportável na base da coluna. Era isso o que eu sentia.

Tentei abrir os olhos, mas a luz do sol teimava em querer queimá-los. Gemi frustrado,  tentando me sentar. Quando consegui, senti algo acariciar meu abdômen. Abri os olhos um pouco e encontrei duas mãos. Me espantei ao olhar para minha direita e minha esquerda e encontrar uma mulher de cada lado meu.

-O que caralhos eu fiz ontem?-murmurei para mim mesmo, tentando me desvincilhar de ambas, sem acordá-las. Quando consegui,  notei uma grande marca arroxeada no meu ombro esquerdo.

“Eu realmente bebi até esquecer o dia de ontem?”-pensei, sentindo as costas latejarem. “E acho que transei também”

Suspirei, juntando minhas peças de roupa e as vestindo. Peguei o celular e as chaves em mãos e sai do quarto.

Passei na recepção e paguei por tudo, recebendo do senhor no balcão uma olhada um tanto quanto maliciosa e repressora ao mesmo tempo.

Quando cheguei ao carro, vasculhei todos os cantos, procurando por meu óculos de sol, já que a maldita ressaca não me deixava nem abrir os olhos para conseguir, ao menos, conduzir o carro.

Depois de muita procura,  finalmente o achei.  Coloquei-o e zarpei dali, rumo ao meu apartamento.

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Os jatos da banheira relaxaram todos os meus músculos. Encostei a cabeça na borda, me sentindo revigorado.

Claro, depois de ter vomitado até o que jamais comi na vida, eu precisava disso.

Permaneci na banheira por mais alguns minutos e, em seguida, saí dela. Andei calmamente até meu quarto para escolher um terno. Depois de vestido, e calçado,  coloquei o relógio no pulso.

E foi aí que eu vi que horas eram.

Onze e quinze da manhã.

Eu havia passado a manhã inteira naquela cama.

Exclamei xingamentos até o décimo universo e saí correndo de casa.

Acelerei o carro até conseguir estacionar numa vaga em frente ao prédio.

Quando entrei no elevador, me toquei do que havia feito.

Por que caralhos eu estava preocupado com o horário se sou eu quem manda?

Tive vontade de estapear minha própria testa.

Acho que o álcool me deixou idiota, impossível!

O elevador se abriu no andar da minha sala e eu encontrei os três patetas e Arlette,  me encarando.

-Você,  realmente, está ferrado.-Kentin negou com a cabeça.

-O que aconteceu? -arqueei as sobrancelhas.

-Um furacão de cabelos escuros saiu há dez minutos, xingando das mais variadas maneiras e em sete línguas diferentes.-Lysandre disse. -E ela estava resmungando algo como “maldito Elmo”, ou algo assim.

-Foi legal ouvir ela proferir “Caralho” em tantas línguas diferentes. -Nathaniel riu, recebendo um tabefe na nuca.

-Modos, moleque. - Arlette rosnou. -Então, senhor Castiel,  posso saber o motivo da sua chegada tão fora de hora?

-Quem te garante que eu não estive aqui antes?- fui sacana. Ela cruzou os braços,  impassível.

-Debby.-respondeu, simplesmente.

-Eu poderia ter chegado antes dela e saído também. - falei.

-É,  falou certo. “Poderia”-fez aspas. -Se você tivesse estado aqui, sua garrafa de whisky estaria na metade. O que não é o caso agora.

“Merda”-pensei.

-Se fodeu.- Nathaniel disse.

-Cale-se.-deu outro tabefe no loiro. -Então,  onde esteve?

-Eu…- ela soltou um suspiro, pedindo para eu parar com um aceno de mão.

-Acho que eu já tenho uma ideia.- negou com a cabeça. -Esqueça. Vamos à sua sala, precisamos conversar.- e saiu andando.

-Mulheres são complicadas…- resmunguei.

-O motivo de você ter chegado agora foi porque você fez o que falou que ia fazer ontem? -Kentin indagou.

-Provavelmente, eu acho.-dei de ombros. -As duas hoje de manhã não negam essa sua afirmação. -saí andando, ouvindo uma gargalhada.

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-Sua mãe está bem?- Arlette perguntou.

-Está sim.- dei de ombros. -Por?

-Fiquei sabendo do que aconteceu ontem.- falou.

-Tudo?-arqueei uma sobrancelha.

-Debby me disse que sua mãe achou que ela fosse Yuno Nagashaghi,  e por isso acabou “surtando”.- disse, dando ênfase.

-E ela te contou também que é depressiva? - girei na cadeira.

-Do que está falando?-ela arregalou levemente os olhos.

-Isso mesmo que você ouviu. - apoiei as mãos no queixo. -Sua queridinha é uma depressiva que precisa tomar medicamentos para se controlar.

-Você está caçoando com isso?- tinha o cenho franzido. Abri minha boca para dizer algo, mas ela me impediu. -Cadê o respeito, moleque?! Não sabe o que aconteceu com ela pra ter isso!

-Apenas disse que ela não é tão perfeitinha, como você achava. - argumentei.

-Ninguém é perfeito, Castiel.- negou com a cabeça,  suspirando. -Não quero ficar aqui debatendo sobre esse assunto com você… -deu de ombros. -Só queria saber como você estava com tudo o que aconteceu, mas parece que você está melhor do que nunca.-permaneci calado, observando ela se afastar da mesa. -Quer um conselho? De uma senhora vivida para um rapaz como você?- olhou por cima do ombro. -Pare de viver nessa sua bolha, de achar que só você importa. Tente ouvir pessoas que não sejam você mesmo.-deu um sorriso discreto e se retirou da sala.

Bufei, virando minha cadeira na direção do vidro que cobria aquela parede. A cidade refletida ali tinha seu céu cinzento. Típico! Para me fazer debater ainda mais.

Mil e uma coisas passavam pela minha mente. Teorias e perguntas-estas últimas,  principalmente.

O que minha secretária teria a ver com Yuno Nagashaghi?  Seriam parentes? Afinal, elas se parecem muito…

Mas, o mais importante.

Minha mãe.

Ela parecia saber demais sobre a morte da cantora.

Teria ela participado?  Ou, talvez,  presenciado?

Massageei minhas têmporas,  sentindo uma dor de cabeça horrível. Os efeitos da ressaca ainda estavam ali. Antes pudesse discutir mais assuntos do gênero em minha mente,  senti meu estômago doer.

Claro, não havia comido nada.

Suspirei, saindo da minha sala, indo ao restaurante mais próximo.

----

Pensei que teria algum sossego na hora do almoço. Mas parece que essa garota me persegue.

Estava sentada apenas à algumas mesas da minha.

O busto ressaltado na camisa branca colada ao corpo e de ombros de fora. A calça preta e larga nas pernas quase tapavam seus pés,  com o salto de dedos de fora com uma tira dourada. Pulseiras, brincos, relógio, colar e anéis dourados. Tinha um enorme sorriso estampado naquele rosto que parecia nunca estar sem maquiagem.

Aí percebi que ela não estava sozinha. E que eu havia parado para descrevê-la mentalmente.

“Mas que porra!”-pensei.

Franzi o cenho, querendo saber quem era o cara com ela.

“Espera… Oi?”-me assustei. "Que caralho de interesse repentino é esse?"

Balancei a cabeça,  tentando afastar esses pensamentos e chamei uma garçonete para fazer o meu pedido.

Menos de vinte minutos depois, eu tinha um prato sobre a minha mesa, com um papel com o telefone pessoal da garçonete, de brinde.

Comecei a comer calmamente,  mantendo os olhos fixos na morena, que sugava o suco pelo canudinho como uma criança.

Arregalei meus olhos mais uma vez,  quase socando a mesa.

“O que caralhos é isso?”- estava a ponto de explodir. Mal consegui comer direito, já que meu olhar insistia em voltar-se para a ela.

Fui ao caixa pagar, olhando algumas poucas vezes para trás,  vendo-a pegar uma bolsa rosa em mãos e se levantar, acompanhada daquele cara. Me virei para frente e encontrei a mesma garçonete que havia me atendido e me dado o telefone.

Já que minha mente não se ocupa, eu devo fazer isso por ela.

-‘Tá livre agora?- perguntei meio baixo,  para ninguém perceber até minhas oitavas intenções com aquilo.

-Talvez eu arrume um pouco de tempo.-abriu um sorrisinho.

-Estarei encostado na parede ali fora.- dei uma piscadela, guardando a carteira e saindo do local.

----

As mãos dela abriam os botões da minha camisa com calma, mesmo que estivéssemos num beijo violento.

A apertei ainda mais contra a parede da minha sala, descendo meus beijos pelo seu pescoço. Ela gemeu alto, se esfregando contra o meu membro, já duro, dentro da calça. A tirei de perto da parede e a joguei no sofá

-Qual seu nome mesmo?-indaguei.

-Mandy.-apontou o crachá no busto. Sorri de lado.

- Muito bem, Mandy…- levantei a saia dela. -Quanto tempo você disse que teria?

-Pra você,  todo o tempo do mundo.- arqueou as costas quando enfiei um dedo na sua entrada. Ela já estava completamente molhada e pronta.

Não tinha porque enrolar mais, então abri meu zíper,  pegando uma camisinha dentro da carteira e colocando. Segurei-a pelos quadris e, afastando a calcinha dela para o lado, a penetrei, dando investidas brutas e rápidas.

Ela gemia, pedindo por mais, agarrada aos meus braços, fincando as unhas.

Estávamos num redemoinho de sensações e torpor.

Cheguei ao ápice primeiro.

Ela estava completamente suada.

Arranquei a camisinha, dando um nó e jogando num lixo próximo ao sofá.

Ela me observava atentamente. E eu entendi o recado.

Levei minha mão até o centro de suas pernas e comecei a estimular o clitóris com o polegar.

Ela deu um grito de prazer, elevando as mãos para o braço do sofá e agarrando ali.

Desci meu rosto para lá e passei a língua por toda a extensão,  vendo ela gemer ainda mais alto. Introduzi a língua em sua entrada, ainda estimulando seu clitóris. Ela se deleitava,  rebolando os quadris no ritmo do estímulo.

Em poucos segundos, ela gozou, relaxando todo o corpo.

-Uau, garotão.-era ajeitou a franja. -Você é sensacional.

-Obrigado. -dei uma piscadela, ajeitando as minhas calças.

-Bom, terei de ir, infelizmente.- fez um bico, ajeitando as próprias roupas. -Me liga qualquer hora.- mordeu o lábio e saiu da sala, rebolando.

Neguei com a cabeça, indo em direção à minha garrafa de whisky, enchendo um copo e tomando um gole.

Ouvi barulhos de saltos do lado de fora da sala.

Franzi o cenho, indo até a porta, abrindo uma fresta e observando.

-Eu sabia que tinha deixado ele aqui.- vi cachos negros balançarem para cima.

-E por que você precisa disso?-tinha um cara com ela, aparentemente o mesmo do restaurante.

-Se minha avó descobre que perdi isso, vai achar que eu morri.-deu uma risada. Aquela fala não pareceu nenhuma brincadeira. -Vamos logo!-vi ela o puxar pela mão em direção ao elevador.

-Tsc.-estalei a língua, com raiva.

Garota maldita!

Segurei o copo com força,  a ponto de quebrar.

“Por que eu estava sentindo essa sensação de aperto no peito?”-me perguntei mentalmente. “Eu estava enfartando?”

Não.

Eu estava…

Mas isso não era possível… Eu nunca poderia sentir isso novamente.

Rosnei, tacando o copo com força no chão,  vendo-o se estilhaçar.

Eu, Castiel Robert Collins estava

Realmente

Com ciúmes.

Ciúmes de uma baixinha de cabelos escuros e malditos olhos verdes brilhantes.

Bati a cabeça contra a parede.

-MERDA!


Notas Finais


Ora, ora, ora.
Parece que temos algo novo no ar.
*gargalhada maléfica*
Se vocês acham que tá cedo, se enganaram.
Ainda há muito o que rolar...
Esse foi o capítulo, queridos.
Bem concentrado no nosso gostosão!
Que homem *se abana com a mão*
Vejo vocês no próximo capítulo.
Kissus, ~StrangeDemigod


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