História Professional Relationship - Capítulo 19

Castiel

Terminei mais uma dose de whisky, batendo o copo de vidro contra a mesa.

O gosto amargo ainda estava em minha garganta, mas eu preferia mil vezes aquilo a pensar mais uma vez naqueles malditos olhos verdes brilhantes.

-MERDA!-taquei a garrafa contra a parede, vendo o vidro cair em cacos até o chão.

Abri o frigobar e não encontrei mais nada.

Que ótimo!  Meu estoque de bebidas havia acabado e fumar não me deixaria menos sóbrio.

Vi o sol se pôr através da janela de vidro e estalei a língua,  pegando minhas chaves e saindo da sala às pressas.

Abri a porta do carro e a bati rapidamente,  colocando a chave na ignição.

Era inconsequente dirigir naquele estado? Com certeza.

Mas eu nunca perderia a oportunidade de fazer algo inconsequente.

Sorri, ligando meu carro e saindo rapidamente do estacionamento.

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Você se foi e eu tenho que ficar chapado
O tempo todo para manter você longe da minha mente
Chapado o tempo todo para manter você longe da minha cabeça
Passando dias trancado nessa névoa
Tentando esquecer você, amor, eu caio novamente

Cantarolei, ingerindo mais um gole daquela bebida cheia de fumaça.

Era sexta. Dia de cometer loucuras.

Eu já não distinguia gostos, nem formas.

Estava completamente bêbado.

-Garotão… Vamos dar uma brincada num dos quartos? -a voz exalava luxúria.  -Eu e minha amiga estamos entediadas.

-Uma excelente ideia. -sorri, agarrando a mulher pela cintura.

Ouvi ela chamar alguém,  mas ignorei por completo.

Atravessei o grande corredor iluminado pela luz vermelha. Abri a porta e vi duas figuras sinuosas adentrarem ao quarto e eu aproveitei e dei um tapa na bunda da última,  que soltou um gritinho.

Fechei a porta e a tranquei.

Mal me virei e senti duas bocas atacarem meu pescoço.

Agarrei a cintura de ambas e as conduzi até a cama, as jogando em cima da mesma.

-Tirem tudo.-ordenei, ficando de pé.

Mesmo estando na penumbra, consegui enxergar as belas curvas que ambas tinham.

Me sentei na cama de deixei uma tomando conta do meu pescoço e peitoral,  enquanto a outra se se preocupava em abrir minhas calças.

Logo, eu massageava os seios volumosos e beijava freneticamente a garota de cima, enquanto recebia um boquete daqueles da outra garota.

Apertava os bicos intumescidos e distribuía chupões fortes contra o pescoço dela.

Parei um segundo para me deleitar com a sensação da boca da outra garota pelo meu membro.

Caralho, que boquete!

Eu estava quase no meu ápice,  quando pedi para ela parar.

-Deitem-se, de quatro.- minha voz saiu rouca. As duas obedeceram rapidamente.

Mordi o lábio inferior, batendo nas nádegas delas, e fazendo ambas emitirem gemidos lânguidos, sem pudor algum.

Deixei uma mordida em cada e comecei a massagear seus clitóris. A da direita estava mais escandalosa, consequentemente,  percebi que era a mais bêbada.  Introduzi dois dedos em cada entrada, fazendo leves movimentos de tesoura.

A da esquerda exclamou um palavrão bem alto, enquanto a da direita,  gemeu coisas desconexas.

Sorri de escárnio, aumentando os movimentos de cada mão,  vendo aqueles quadris rebolarem com o ritmo.

“Ok, já chega de preliminares”-retirei os dedos de ambas, que protestaram.

Terminei de tirar minhas roupas e coloquei um preservativo. Me acomodei na cama calmamente.

-Você.-apontei para a da esquerda. -Quero você quicando em mim.-ela assentiu, sorrindo. -E você, -apontei para a da direita.-traga essa bucetinha deliciosa para cá.

Senti meu membro invadindo algo apertado, gostoso e úmido. Logo, a sensação da fricção aumentou, enquanto a garota quicava com destreza em meu colo.

Lambi os lábios ao ver que a outra aproximava sua intimidade de minha boca. Ela se acomodou de joelhos e eu aproveitei para dar um apertão e uma de suas coxas.

Comecei a massagear o clitóris com o polegar, enquanto introduzia a ponta da língua, diversas vezes, em sua entrada.

Percebi que, depois de um tempo, os gemidos delas ficaram mais baixos. Parecia que algo os obstruia.

Acabei por dar um sorriso pequeno

As duas safadas estavam se beijando.

E não só isso.

Estavam aproveitando, e muito bem.

Apertavam os seios uma da outra e até mesmo chupavam.

“Caralho, tô com mais tesão ainda. “-pensei, sentindo meu membro ser comprimido dentro daquela entrada.

A garota em cima de mim também estava prestes a gozar.

Depois de mais algumas estocadas, nós três chegamos ao ápice em conjunto, denunciado pelo grito que ambas deram.

Caíram uma de cada lado meu, ofegantes.

-Foi uma excelente ideia essa sua proposta, Bárbara. -a da esquerda comentou.

-Eu falei pra você,  Laura.- a da direita riu.

-Hey, Milady’s-chamei a atenção de ambas. -Tem uma hidromassagem naquele banheiro ali.-apontei a porta com a cabeça.  -Topam um segundo round?

Pareceram cogitar a ideia, se entreolhando.

-Claro, garotão. -disseram juntas, me fazendo sorrir mais.

-Perfeito. -agarrei a cintura de ambas, as conduzindo para o banheiro.

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-ACORDA, FILHO DA PUTA-gritaram ao meu ouvido, fazendo, não só eu, mas as outras duas moças ao meu lado, acordarem assustadas.

-Parem de gritar,  porra.-pedi, massageando as têmporas.

-Estamos te chamando faz quinze minutos.-Lysandre disse. -Você está atrasado.

-Atrasado para o quê? - aquela maldita luz estava queimando meus olhos.

-A festa de Arlette começa em uma hora e meia.-Cruzou os braços. -E seu apartamento é do lado oposto do salão.

-Você está brincando? -olhei-o ironicamente.  -Eu não dormi tanto assim.

-Veja com seus próprios olhos.-Kentin colocou a tela do celular na frente de meus olhos. Seis da tarde.

-Puta que pariu! - exclamei,  me levantando.

-Que visão do inferno. -Nathaniel reclamou, virando a cara e fechando os olhos com força.

-Ora, cale-se.-subi a calça e fechei os botões da camisa desajeitadamente. -Vamos logo.

-Nos vemos em outra oportunidade,  garotão. -ouvi a voz das duas e foi quando percebi que elas eram gêmeas idênticas.

“Isso explica o fato de elas falarem em conjunto.”-pensei enquanto dava uma piscadela para ambas e saía do quarto às pressas.

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Eu estava com uma ressaca do caralho.

Preferia mil vezes estar na minha cama,  dormindo só mais um pouco.

De quem foi a ideia daquela festa mesmo?

Ah é, foi minha. Mas fui induzido a escolher isso.

Pelo menos ela aceitou em alguns detalhes…

O salão estava cheio. O piso de madeira muito bem polido refletia as lampadas amareladas. As flores brancas -acho que eram lírios- estavam espalhadas por todo o local. Um fotógrafo registrava cada mísero detalhe. É,  ela até que fez um bom trabalho.

O copo de whisky em minha mão estava pela metade, quando fui cutucado.

-Arlette e Debby acabaram de chegar.-Lysandre me avisou e eu assenti.

As luzes foram apagadas e todos ficaram em silêncio.

O barulho de dois pares de saltos foi ouvido, chegando cada vez mais perto das portas do salão.

-Ora, em que restaurante estamos? -Arlette indagou.-Não gosto da sensação de estar vendada.

-Acalme-se, Arly.-Debby riu levemente. -Nós já chegamos à porta.

-Não me deixe ansiosa desse jeito, menina. -ouvi a mais velha ralhar.

-Ok, ok. -Debby falou. -No três. Um, dois, três!

As luzes se acenderam.

-SURPRESA!