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História Professional Relationship - Capítulo 26


Escrita por: StrangeDemigod

Notas do Autor


Olá queridos!
Tudo bom?
Tô amorzinho porque essa semana e a próxima têm feriado #meuamoreterno
Hahahhahahaha
A semana passou rápido.
Troixe um capítulo polemizador pra vocês.
Ah, eu amei os comentários -e aos que eu nao respondi, promento fazer ;)
Sem mais delongas, vamos à treta.
Boa leitura ;3

Capítulo 27 - Capítulo 26


Fanfic / Fanfiction Professional Relationship - Capítulo 26

Angely

-VOCÊ!- um coro de vozes disse, me assustando.

Me virei, curiosa para saber quem seriam os loucos de gritar no meio dos corredores do prédio principal.

Acreditem, ou não, não me surpreendi ao ver os malucos que chamo de amigos parados, me encarando, indignados e aliviados ao mesmo tempo.

-Uh, aconteceu algo?- arqueei uma sobrancelha.

-Se aconteceu algo?-Rosa se pôs à frente, com as mãos na cintura. -DEIXA EU TE DIZER DUAS COISAS, DEBBY!- ela berrou, me fazendo arregalar os olhos. -Primeira: adorei sua blusinha, me indica a loja mais tarde.- apontou. -Segunda..- tomou fôlego. -VOCÊ TEM TELEFONE PRA QUÊ,  SUA PIRANHA? SABE O QUÃO PREOCUPADA EU FIQUEI? ACHEI QUE VOCÊ TINHA SIDO SEQUESTRADA OU PIOR…

-Rosalya…-a chamei, mas ela continuava gritando. Ela chegou a agarrar o Alexy,  o balançando e apontando pra mim, provavelmente querendo que ele a ajudasse. -Rosalya…- ela voou no Leigh, que pareceu um boneco nas mãos dela. -ROSALYA!

-O quê? - me olhou.

-Quer calar a boca, cacete?!-exclamei, fazendo ela arregalar os olhos. Os outros olhavam a cena, atônitos. -Olha pra mim, monamu!- segurei ela pelos ombros. -Eu estou bem!

-É que você não me atendeu, nem aos outros… E…- ela fungou, os olhos lacrimejando- Eu me senti responsável!  Fui eu quem te arrastou pra lá e…

-Ah, querida!- ela se agarrou a mim, chorando. Suspirei, acariciando a cabeça dela. -Já passou, já passou.

-Desculpe…- ela se afastou. -É que eu fiquei preocupada…

-Não só você,  Rosa.- Kim estava séria. -Só não somos tão dramáticos e escandalosos. Eu tinha certeza que a guria estava bem.

-Ok, têm razão!  Eu dei uma exagerada.- ela limpou o rosto. -Mas por que você não atendeu às ligações?

-Bom…-comecei a pensar em alguma desculpa. -Eu fiquei de ressaca. Digamos que foi o meu primeiro porre.

-E você bebeu daquele jeito?-rimos. -Bela maneira de estrear o fígado,  querida.

Sorri, envergonhada.

É bom saber que eles estavam preocupados. Eles se importam, com certeza.

Pelo menos um momento de conforto no meio dessa desgraça que aconteceu comigo.

----

Ele estava atrasado sete minutos. Ok, não era algo tão alarmante. Mas quem teve a ideia foi ele.

Voltei minha concentração àqueles papéis. Até que senti um olhar sobre mim. Me virei para ele, arqueando as sobrancelhas.

-Há quanto tempo está aí? -senti minha boca se curvar involuntariamente.

-Acabei de chegar. - deu de ombros.

-Ah, claro, e você olhando pra minha bunda há cinco minutos é pouco tempo.-murmurei. Percebi o olhar curioso dele. -Eu só preciso guardar essas pastas e nós podemos ir.-abracei aquelas quatro pastas nem um pouco leves.-A não ser que tenha desistido da ideia…

-Eu espero, sem problemas. - ele pareceu pensar, aparentemente nervoso, mas colocou as mãos nos bolsos fronteiros para disfarçar.

Neguei com a cabeça e andei até a sala ao lado, deixando as pastas em seu devido lugar. Voltei para lá e peguei meu celular e bolsa.

-Pronto.- juntei ambas as mãos.

-Então, vamos.- ele ia andar,  mas eu o parei.

-Um segundo…- coloquei a bolsa sobre a mesa e ajeitei sua gravata. Ao terminar, sorri. Percebi que ele estava tenso. Olhei para sua feição e a vi contorcida numa careta de susto. Me afastei, de olhos arregalados, com as mãos levantadas. -Desculpe… foi o TOC falando por mim.

Senti meu rosto corar.

“Mas que merda, por que eu encostei nele?”-me repreendi mentalmente.

-Vamos.-falou. A feição agora estava imponente.

Passei as mãos pelo rosto, suspirando.

Franzi o cenho, sentindo um perfume vindo de minhas mãos.

Oh, céus,  era da colônia dele.

Era… Amadeirado, mas com um leve toque de menta. Era gostoso.

Balancei a cabeça, tentando me concentrar. Peguei minha bolsa e o segui, sem dizer uma única palavra.

----

Cantarolava, enquanto voltávamos. Admito, foi um almoço muito agradável. Ainda me surpreendo com a escolha do lugar.

“Poucos sabem, mas minha comida preferida é a italiana.”- ele dissera.

Não sei porque, mas isso me pareceu um duplo sentido.

Ora, Angely! Pare de pensar besteiras.

As portas do elevador se abriram.

Me virei para ele. Olhei para cima, na verdade. Maldito fato de usar saltos e continuar baixa.

-Foi uma boa refeição. -sorri, arqueando os ombros. -Obrigada.

-Disponha.-respondeu. -Mas não conte com isso.

-Nosso relacionamento é estritamente profissional. - falei. -Mas eu quero recompensá-lo.-ele pareceu vagar nos confins de sua mente. Esse tarado tá pensando em sexo! -Se está pensando que eu vou transar com você,  tira o cavalinho da chuva.

-O que seria?-indagou.

-Isso.- me apoiei em seus ombros e beijei sua bochecha, soltando um leve estalo. -E você tem que responder alguns e-mails agora. Sugiro que comece logo.- me afastei, vendo o olhar incrédulo dele. Me direcionei à copa. -Bom proveito.

Entrei na copa, com um sorriso idiota no rosto.

Abri um dos armários,  pegando uma xícara.

Eu não conseguia desfazer aquele sorriso.

Eu parecia uma bobona apaixonada.

Neguei com a cabeça,  mordendo o lábio. Eu mal o conheço,  isso nem é paixão.

Mas por que eu tenho uma vontade louca de beija-lo até meu fôlego acabar- e continuar beijando-o mesmo assim.

Argh, se controle, Angely!

Bufei, me virando para a cafeteira e arregalando os olhos, derrubando a xícara no chão.

Ele fez um sinal de silêncio,  colocando o indicador sobre os lábios. Pressionei um lábio contra o outro,  sentindo meu corpo tremer de medo.

Ele tinha uma arma.

Permaneci congelada até ele se levantar e me abraçar.

-É bom sentir você de novo, querida.-ele cheirou meus cabelos.

-Me solta…- falei baixo, o empurrando,  sem fazer efeito. Maldita falta de força. Ouvi passos vindo na direção da cozinha. Os cabelos vermelhos de Castiel ficaram visíveis a mim e eu quase sorri.

Mas uma arma foi colocada contra sua testa, no mesmo momento em que ele levantou a cabeça.

-Olá, Castiel.- Dimitry sorriu sádico.

Castiel analisou a situação,  procurando algo em seu paletó e soltando um chiado baixo. Ele estava desarmado. Eu tinha certeza.

Mas que droga, Castiel!

-Parece que está desarmado…-riu, fazendo meus pelos eriçarem. -Que peninha.

-O que faz aqui?- Castiel tinha o maxilar travado.

-Vim buscar o que é meu!- Dimitry apertou o braço contra minha cintura, me fazendo arfar de dor. Ele pressionava bem em cima do roxo em minha cintura. Senti lágrimas se formarem em meus olhos.

-Me solta!- pedi, batendo o punho contra o peito dele. -Está doendo.-solucei, apertando os olhos. -Por favor…

-Você está machucando ela, não está vendo?- Castiel exclamou,  apontando para mim. -Solte-a. Agora!

-Acho que não vai ser possível-Dimitry negou. -Ela vai vir comigo, não é amor?

-Ah, vai à merda.-grunhi de dor.

-Alguns dias com eles e já está falando palavrões? -estalou a língua. -Que feio! Uma dama não age assim…-voltou seu olhar para Castiel. -Saia da minha frente.

-Solte-a.- ele disse.

-Vou contar até três! -puxou o cão da arma. -Três!-atirou contra o teto, assustando a mim e desnorteando Castiel.

Dimitry o jogou contra o chão e correu a direção do elevador.

E aquela porcaria estava aberta bem ali.

Enquanto as portas se fechavam, vi Castiel correndo até o elevador.

-Debby!- ele gritou. As portas a milímetros de se fecharem.

-Castiel!-exclamei ao mesmo tempo, mas um pano foi colocado contra minha boca, fazendo meus olhos revirarem nas órbitas com o cheiro.

A última coisa que vi foi o olhar apreensivo e os cabelos vermelhos de Castiel.

----

Abri meus olhos, sentindo a cabeça latejar.

Meus pulsos estavam amarrados fortemente, os braços para trás.

Com um pouco de esforço,  consegui me sentar. Eu estava no chão. Era um armazém. O carro de Dimitry estava parado próximo ao portão. Olhei nas direções que pude, o procurando.

-Procurando por mim?- arqueei os ombros, num susto. Olhei para trás,  dando de cara com os olhos carmesim dele.

-Me solte!- rosnei.

-Será que você só tem isso no seu vocabulário? - fez um bico, indignado. Cuspi em seu rosto. Ele se levantou, limpando o cuspe e me olhando. -Você vai pagar, vadia. -agarrou meu braço,  me fazendo levantar.

Me arrastou até o carro e me jogou contra o capô, de costas para ele.

-Seu desgraçado, me solte!-exclamei, em plenos pulmões.

-Cacete, você não cala a boca. - senti o tronco dele contra minhas costas. Apalpei, tentando arranhá-lo. Só consegui rasgar uns dois botões de sua camisa.-Whoa, baby! Está querendo começar a festa mais cedo?

-Vai se foder!-chutei sua canela. Ele soltou uma leve exclamação, mas não se afastou.

-Eu vou é fazer isso com você… -desamarrou minhas mãos. Fiquei confusa com esse ato.-A não ser que você queira morrer!- no instante seguinte, a corda que outrora amarrava minhas mãos,  estava em volta do meu pescoço, sendo puxada por Dimitry. Levei minhas mãos até a corda, tentando puxá-la. Meus pulmões começavam a arder pela falta de ar. Meu rosto devia de estar vermelho,  assim como meu pescoço.

-Debby!-pude ouvir o grito ao longe, assim como passos correntes e próximos.

Dimitry soltou a corda e eu caí no chão de quatro.

Tossi algumas vezes, passando os dedos pela garganta, como se aquilo fosse melhorar.

-Solte ela agora, seu desgraçado! -era Kentin.

-Vocês têm a mania escrota de querer que eu solte ela.- me puxou pelo braço,  agarrando minha cintura. -Olha como somos um casal perfeito, não é, amor?

-Ah!- gemi de dor, travando o maxilar.

-Seu filho da puta! - todos apontavam as armas para Dimitry. Enquanto a dele era apontada para mim.

-Estão mesmo dispostos a querer salvá-la?-eu estava meio inclinada, um tanto dormente. -Mal a conhecem!

-E você conhece?- a voz de Lysandre ecoou pelos meus ouvidos.

-Ah, mais do que vocês,  com certeza! -eu sabia que Dimitry estava sorrindo. -Principalmente essas curvas, não é, gostosa?

Eu precisava reagir. Coloquei o meu peso sobre ambos os pés no maior esforço que pude. Dimitry me olhou, esperando por algo. É claro que ele não botava fé que eu faria algo.

Num segundo de surto de adrenalina, eu soquei a cara daquele desgraçado com a minha mão livre. Fiquei impressionada com isso. Meu soco fora forte o suficiente para fazê-lo se afastar dois passos e eu pude roubar a arma de suas mãos.

-Sua vadia!- ele segurava o nariz. Trinquei o maxilar, apontando a arma para ele.

-Fica de joelhos.-falei. Ele riu de escárnio.

-Você acha que só porque tem uma arma em mãos agora é a toda poderosa?-gargalhou. -Você não mata nem uma mos…-ele se calou, caindo deitado no chão.

Eu havia atirado, no joelho dele. Ele gemia de dor, tentando alcançar a perna.

Andei até ele, ficando entre suas pernas.

-Estava dizendo algo, querido?- pisei em cima do seu membro com meu salto agulha.

-Ah, filha da pu…-mais uma vez, ele não pode terminar de falar. Agarrei-o pelo colarinho, fazendo-o se sentar.

-Nunca chame minha mãe de puta.- falei baixo, mas ele se amedrontou. -E não diga o que não sabe, querido. -sorri. -Você se lembra do que fez, Dimitry. Você cometeu quatro strikes.

-Quatro strikes?- perguntou, confuso.

-Uhum.- assenti. -Strike um, quando você tentou me estuprar; Strike dois, quando você tentou fazer o mesmo na festa de Arlette; Strike três,  acabou de cometer o mesmo erro ao me jogar contra o capô daquele seu carro imundo-tive de cuspir para o lado para segurar a vontade de vomitar.

-Eu… Uh- o calei mais uma vez.

-Shiu, eu ainda não acabei. - rocei a ar, a pelo seu maxilar. -O comum é ter apenas três strikes no jogo da vida, mas você é um sortudo que conseguiu quatro.-sorri. -Quarto e último strike: você tentou me matar.-neguei com a cabeça- Isso não se faz… A nossa lei diz que o meu pai deveria te matar. Mas como ele não está aqui, acho que posso fazer isso por ele.

-Você não teria coragem-riu. -Nem sei como você está segurando essa arma. Você é hilária!

-Você quem é!- apontei a arma pra sua cabeça.

-Debby, não faça algo de que irá se arrepender depois.- Nathaniel disse.

-Escute seus amigos.-ele sorria.

-Você ainda duvida de mim.- o olhei, indignada.

-Você está hesitando…-apontou.

-Eu só queria que você me visse bem.- encostei o cano da arma contra sua cabeça. -Pois vai ser a última coisa que você vai ver.- puxei o cão. - Diga olá ao meu avô por mim lá no inferno, seu desgraçado!.-atirei.

Senti o tranco em meu braço; o barulho alto da arma; o sangue dele espirrando contra meu rosto e corpo.

O corpo inerte tombou no chão. A expressão eterna gravada em seu rosto.

Grunhi, frustrada. 

-Debby!- me assustei quando senti uma mão sobre meu ombro. Me virei bruscamente, me desvincilhando do toque.

Era só o Kentin.

-Tudo bem? - Nathaniel me olhava.

-É, sim. -falei, jogando a arma contra o peito do Dimitry morto. Fui até o carro do dito cujo e peguei aquele galão de gasolina.

-O que você…?- parou de falar.

Abri a tampa e despejei todo o conteúdo sobre o corpo inerte.

Deixei o galão perto do corpo e estendi a mão para Castiel.

-Seu isqueiro-meio hesitante,  me entregou.

Ateei fogo contra o corpo, vendo-o queimar lentamente. Me afastei dois ou três passos, me virando.

Senti o peito arder. Mas não era de dor…

Era de alívio.

Caí de joelhos, abraçando meu próprio corpo, inclinando-o para frente, soluçando por entre o choro.

Eu estava livre daquele desgraçado, finalmente.

Enquanto o corpo queimava, eu me deleitava com aquela sensação.

E eu queria que ela durasse para sempre.


Notas Finais


Eu sei, eu sei.
Final aberto, pois é
Mas já deu pra começar a formar teorias...
Quantos mistérios!
O que vocês acham?
Nos vemos na próxima semana,
Kissus, ~ StrangeDemigod


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