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História Professional Relationship - Capítulo 30


Escrita por: StrangeDemigod

Notas do Autor


Heeey! Voltei!
Desculpas pela demora. Fiquei indisposta ontem, nem tive tempo de fazer isso aqui.
Claramente, não vai ser um capítulo looooongo, mas vai ser engraçado e intrigante.
Agradeço pelos comentários e o amor de pessoa que vocês são!
Sem mais delongas, ao capítulo.
Boa leitura :3

Capítulo 31 - Capítulo 30


Fanfic / Fanfiction Professional Relationship - Capítulo 30

Angely 

Dor. Na cabeça, nos olhos e no corpo inteiro.

E ainda por cima, ouvi vozes. Pareciam estar discutindo algo. Gemi, incomodada.

Com dificuldade,  abri as pálpebras,  quase queimando os olhos com a claridade.

Eu não havia fechado a minha janela na noite passada?

Aliás,  o que aconteceu ontem? Não me lembro…

Agarrei o travesseiro, grunhindo. Não queria levantar. Tentei me enrolar mais naquela colcha quentinha e escura.

Espere um minuto… Minha colcha de cama não é preta!

Me sentei, abraçando a colcha contra o corpo.

Esse não é o meu quarto!

Oh, céus! O que foi que fiz ontem?!

Dei uma geral no cômodo com o olhar. Mesa de cabeceira, janela, uma porta, pessoas me encarando, porta do banheiro.

Mas, hein?

Voltei o olhar às pessoas que me olhavam.

Lysandre, Kentin, Nathaniel e Castiel.

Por que o Castiel só está de cueca?

Por que eu não consigo me lembrar de nada?

Apertei mais a colcha e esfreguei uma perna na outra.

Ai meu Deus. Olhei por baixo da colcha, arregalando os olhos.

Ok, sem pânico.  Você só está completamente nua debaixo da colcha de uma cama desconhecida.

Olhei novamente na direção daqueles malucos.

-Você! -apontei diretamente para o de cabelos vermelhos. Me enrolei na colcha e coloquei os pés no chão. Quando fui dar um passo na direção dele, minhas pernas fraquejaram. Tombei de joelhos e, consequentemente,  com a cara no chão. Tentei me levantar, mas até força nos braços eu não tinha.

-Debby?-ouvi a voz de Kentin.

-Me ajuda, por favor.

Me pegaram no colo e me colocaram sentada na cama. Eu sentia minhas bochechas quentes. E meu nariz doía.

-Olha, Debby…

-Me poupe de desculpinhas esfarrapadas.-o interrompi. -Só me diga o que caralhos você fez comigo?!

-Eu fiz? Quem me embebedou foi você! -apontou.

-Eu só estava curtindo com as minhas amigas. Você quem chegou e socou aquele cara!

-E nem um obrigado recebo?

-Pra começo de conversa,  eu não pedi pra me seguir até aquele bar. -semicerrei os olhos.

-Você estava perambulando bêbada por aí,  queria que eu te deixasse daquele jeito?

-Seria melhor, com certeza. -virei o rosto.

-Ora, sua…

-Calem a boca!- Lysandre nos interrompeu.

-Foi ela quem começou. -Castiel disse.

-Não haja como um crianção, babaca!-mostrei a língua para ele.

-Parem, os dois!-Lysandre disse mais uma vez. -Desse jeito não vamos chegar a lugar nenhum.

-Desculpe, Lysandre. -falei.

-Agora, com os dois mais calmos, me digam…-respirou fundo. -O QUÊ FOI QUE VOCÊS FIZERAM? !

-Não precisa gritar, bicolor!

-Ah, mas eu preciso sim!-exclamou.-Vamos, abram o jogo.

-A última coisa que lembro é de ter desafiado ele.-apontei pro de cabelos vermelhos.

-E eu de ser desafiado.

-Como vocês vieram parar aqui? -Nathaniel me olhava. Minhas bochechas estavam quase em brasa.

-Eis a nossa incógnita. -dei de ombros. -Eu não me lembro.

-Muito menos eu.

-Até mesmo o que fizeram aqui?-Kentin estava meio tenso.

-O que fizemos aqui?-inclinei a cabeça para o lado.

-Sério mesmo? As sete camisinhas usadas não te dizem nada?

Paralisei. Observei uma das camisinhas jogadas no chão. Senti-me corar até os ombros. Meu estômago embrulhar.

-Kentin... -o chamei. -Banheiro, agora! -tapei minha boca em seguida.

Ele foi rápido e me carregou até o banheiro,  onde eu me ajoelhei no vaso e coloquei tudo para fora. Toda a bebida que ingeri, saiu num passe de mágica.

Não sei por quanto tempo permaneci ali, só sei que, quando acabei, sentia minha garganta arder.

Consegui dar a descarga e lavar a boca na pia, tentando tirar aquele gosto.

Ofeguei, sentindo aquela maldita dor nas minhas pernas.

-Debby?

-Jesus Cristo, eu transei com o meu chefe.-passei a mão pela cabeça.

-Você está bem?-segurou num ombro meu.

-Eu preciso das minhas roupas.-respondi vagamente. Ainda tentava assimilar o que havia acontecido ali. Ouvi os passos de Kentin voltando ao banheiro. Ele deixou as roupas ao meu lado e saiu em seguida, fechando a porta.

Suspirei, me levantando e desenrolando aquela colcha do meu corpo.

Eu sentia uma leve ardência no meio das pernas. E meus músculos doíam por completo. Com muito esforço,  consegui me vestir. Fui para a pia novamente, me encarando no espelho. Minha maquiagem estava completamente borrada.

Que estado deplorável, Angely.

Lavei o rosto, tirando todo aquele reboco. Com o corpo duro, andei porta a fora, parando atrás daqueles quatro. Eles estavam discutindo.

Revirei os olhos e soltei um pigarro.

-Está melhor?- Nathaniel indagou.

-É.- agarrei meus cotovelos. -Eu só preciso ir para casa.

-Está livre pra ir.- o "Elmo" disse.

-Você realmente é um crianção. -bufei.

-Algo me diz que o que fizemos noite passada não é nada infantil. -aquele sorriso de canto maldito.

-Idiota!- corei. Maldição! Senti meu antebraço arder. -Ai!

-Algo errado?

-Tá coçando. -esfreguei, sentindo arder mais. -Mas que por…-paralisei.

É. O. QUÊ?!

As linhas eram finas. Haviam pontilhados e traços bem preenchidos. Os pelos eram bem desenhados. As orelhas pontiagudas e o focinho delicado. Uma loba perfeitamente tatuada no meu antebraço.

Olhei para aquele ser, meio sem reação. Vi o antebraço dele e foi aí que eu não me contive.

Eu gritei. Gritei como se não houvesse amanhã. E poderia ter continuado a gritar, se ele não tivesse tapado a minha boca.

-Você quer se calar?!-ele estava ruborizado. Envergonhado ou com raiva? Eis a questão.

-Como você quer que eu reaja?-empurrei a mão dele para longe da minha. -Eu fiz uma tatuagem. Uma porra de tatuagem! E o pior… COMBINA COM A SUA!

-Não é o fim do mundo…

-Vai à merda, desgraçado!-cuspi as palavras. Senti meus olhos arderem. Eu poderia ter uma crise ali.

-Até parece que foi só você que se fodeu nessa…-revirou os olhos.

-Você… -não completei. Apertei a ponte do nariz, suspirando. -Esqueça. Nem sei por quê continuo aqui ainda.

Abri a porta do quarto, caminhando em passos pesados no corredor. Eu ignorava por completo meu incômodo entre as pernas. Eu precisava sair dali.

No meio do caminho, acabei trombando com uma mulher.

-Oras, cuidado.-ralhou. Foi quando ela me olhou. -Oh, céus.

-Mil perdões. -me desculpei. Avistei minha bolsa sobre o braço do sofá,  e no chão,  ao lado dele, estavam meus saltos.

-Oe, Debby!  Você não quer uma carona?

-Obrigada, Kentin, mas não precisa. - terminei de pôr os saltos, peguei a bolsa e ajeitei as roupas.

-Tem certeza? Você parece…

-Eu disse que não.-engoli em seco, soltando um suspiro. Arrumei os cabelos o melhor que pude e me dirigi à porta. Sentia os olhares deles sobre mim. -Senhor Collins?

-O que foi?

-Eu nunca estive aqui.- fechei a porta num baque.

Saí às pressas pelo corredor, me sentindo uma idiota completa.

----

A água da banheira já estava fria, mas eu sequer ligava.

Depois de molhar um pouco a cabeça, ainda sentindo algumas vertigens, minha mente começava a clarear.

Acabei me lembrando de algumas coisas.

As mais constrangedoras possíveis.

“-O quê você quer que eu faça? - me encarou.

-Eu quero que você me foda.

-Ah, isso. Espera,  oi?- arregalou os olhos. -O que você acabou de dizer aí?

-Você ouviu em alto e bom som. -joguei a calcinha contra ele. -Eu quero que você me foda aqui e agora.”

Eu só quero me enterrar num buraco e nuca mais sair.

“-Já sabe o que vai acontecer aqui, certo?

-Provavelmente…-ele havia puxado um dos bicos de meus seios. -Mas adoraria que você me dissesse...

-Já que insiste…-ele riu, se abaixando até ficar com a boca perto do meu ouvido. -Eu vou te foder. Te foder por todos os cantos desse quarto.-mordeu o lóbulo. -Vou te foder até você não sentir mais suas pernas.- me encarou. -Você quer isso?

-Quero.

-Eu não ouvi.

-Eu quero que você me foda com tudo!

-Seu desejo é uma ordem.

Foi tudo o que ele disse antes de me beijar”

Cada lembrança de cada toque era como esfregar uma pedra em brasa no meu corpo. Esquentava tudo.

Quando percebi, minhas mãos já estavam em lugares um tanto inapropriados. Retirei-as de lá rapidamente, negando veementemente.

Me levantei da banheira e peguei uma toalha, me enrolando. Corri até meu closet e me troquei.

Eu precisava de uma belíssima tarde enrolada num cobertor, com direito a uma comida gordurosa e algum filme ou qualquer outra coisa que estivesse passando na televisão.

Mas não seria a minha vida se não rolasse as convenientes inconveniências.

A campainha havia tocado. Eu, tapada como sou, resolvi atender.

Me surpreendi, acreditem. E, a partir daquele mísero segundo em que meus olhos focaram no ser à minha frente, eu sabia que paz, era a última coisa que eu iria ter.

-Vovó,  o que faz aqui?


Notas Finais


Em primeiro lugar, aos interessados em saber como caralhos são as tatuagens, tá aqui o link
http://www.dicastatuagem.com/wp-content/uploads/2014/10/tatuagem-com-lobo-significado.jpg
Meus amores, foi só por essa semana.
Prometo que vou me comprometer a escrever e postar no dia!
Vejo vocês semana que vem.
Kissus, ~StrangeDemigod


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