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História Professional Relationship - Capítulo 42


Escrita por: StrangeDemigod

Notas do Autor


Hey, pessoinhas!
Queria ter postado ontem, mas o rancho da minha avó não tem internet!
Enfim, trouxe algo com flashback e tretas!
Boa leitura

Capítulo 43 - Capítulo 42


Fanfic / Fanfiction Professional Relationship - Capítulo 42

Castiel 

-Algum sinal?-perguntei, bufante.

Faziam quatro horas. Quatro horas que ela havia sido levada. Quatro horas que eu estava à flor da pele, andando de um lado a outro naquele cubículo. Quatro malditas horas que Lysandre procurava qualquer rastro de Debby ou dos que a sequestraram.

-Você está começando a me estressar.-ele parecia calmo, e isso era um mal sinal.

-Porra, Lysandre!  Ela foi levada! Os olhos puxados a levaram!-exclamei.

-Você tem certeza de que foram eles? Você pode ter visto errado…-deu de ombros, digitando algo.

-Eu sei o que eu vi.-parei de andar. -Aquele símbolo… Ele não mente, Lysandre!

-Droga.-falou, olhando para a tela. -Não há nenhum registro de entrada na cidade.

-Merda, merda, merda!-taquei uma cadeira na parede, com força.

-PODE PARAR!-me segurou. -Vá lá para fora esfriar a cabeça, antes que você detone tudo aqui dentro!

Saí em passos largos, batendo a porta. Acendi um cigarro, dando uma tragada longa.

E pensar que, agora, poderíamos estar no meu apartamento, fodendo como loucos em todos os cômodos e cantos daquele lugar.

Só o pensamento de poder tocá - la já me deixava duro.

“Estacionei próximo aos portões da faculdade, esperando pacientemente a saída dela. Não havíamos combinado nada. Eu resolvi fazer uma surpresa.

Eu quero segui-la para onde ela for

Por que? Está aí uma pergunta que eu não sabia responder.

Poderia ser saudade? Talvez. Mas meu ego era grande demais para admitir isso em voz alta.

Vi ela se aproximando de onde eu estava e sorri de lado. A puxei contra meu peito, a assustando.

-Ca…-não terminou de falar.

A beijei, segurando sua nuca. Provavelmente haviam pessoas nos encarando, mas quem disse que ligávamos? Nos separamos, dando selinhos rápidos.

-Oi.-falei.

-Oi…-ela estava de olhos fechados, com um sorriso no rosto. -Espera! O que você está fazendo aqui?

-Uma surpresa, ué.-dei de ombros.

-Por quê? Pensei que só fossemos nos encontrar amanhã.-arqueou uma sobrancelha,  me olhando.

-Quis antecipar o fim de semana.- puxei ela.

Penso nela e ela sabe disso

-Eu não trouxe nenhuma roupa.-disse.

-Você não vai precisar de nenhuma mesmo.-fiz piada.

-Você é um completo tarado.-negou com a cabeça. -Cadê seu carro?

-Não vim de carro hoje.-joguei o capacete para ela.

-Justo essa moto?-colocou o capacete.

-O que tem ela?- perguntei, confuso.

-Parece que estou presa numa história cliché, agora. -suspirou. -Eu, você e uma Harley Davidson.

-Está me chamando de bad boy?- liguei o motor, aquecendo-o.

-Mais ou menos isso.-subiu na garupa. -Mas eu prefiro os malvados.

-Você não tem jeito.-acelerei, sentindo ela me abraçar fortemente.

----

-Eu gosto de você assim.- chamou minha atenção.

Soltei a fumaça do cigarro pelo nariz, olhando para ela.

-Assim como?-vi ela estender a taça para ser preenchida com mais vinho.

-Despreocupado.-respondeu. -Você fica sexy assim.

-Só assim?- terminei o cigarro e o apaguei no cinzeiro ao lado da banheira.

-Não vou inflar seu ego mais ainda.-bebericou o vinho.

-Assim você me magoa.-me fiz de ofendido.

Eu quero deixá-la assumir o controle
     Pois toda vez que ela se aproxima

-Não faça esse drama todo.-veio até mim, colocando uma perna de cada lado meu. -Até parece que você se ofendeu.

-Mas eu estou ofendido.-abracei sua cintura.

-Você é idiota.-revirou os olhos, esvaziando a taça e a colocando do lado do meu cinzeiro.

Se voltou para mim, lambendo os lábios,  que estavam rosados por causa do vinho.

Ela me provoca o bastante para que eu continue adivinhando

Num impulso, a beijei, deixando-a se encaixar no meu colo. A água da banheira estava caindo pelas bordas.

Me levantei, segurando ela e fui em direção ao box, ligando o chuveiro.

O cabelo dela, que estava em um coque, se soltou, espalhando os cachos pelos ombros e costas.

A desci do meu colo e a grudei de costas contra meu peito. Ela se apoiou no vidro do box, empinando o bumbum, e me olhando por cima do ombro.

Eu adoro quando você fica louca
Você tira todas as minhas inibições

Passei as mãos por suas nádegas e costas, antes de segurar seus quadris e a penetrar.

Ela soltou um gemido abafado, pressionando os dedos contra o vidro.

Comecei com investidas brutas e lentas, fazendo-a quase se engasgar com os próprios gemidos.

-Isso é tudo?-riu, me lançando aquela olhada maliciosa.

Ela estava mexendo com fogo.

Puxei seus cabelos, formando um rabo de cavalo mal feito, e comecei a estocar com mais velocidade.

-Porra!-senti ela me apertar, e não pude segurar o grunhido.

Os nós dos dedos dela estavam brancos pela pressão exercida; os gemidos dela ecoavam pelo banheiro, me deixando quase extasiado.

Ela se deixou vir e eu me retirei de dentro dela, chegando ao meu ápice.

-Eu acho que vou cair.-falou, se apoiando em meu peito. As bochechas dela estavam coradas e ela sorria.

Por mais que eu não gostasse de demonstrar, acabei sorrindo também. Ela me olhou estranho.

-O que foi? - perguntei.

-Você tem um sorriso bonito.- me olhou nos olhos. -Devia fazer isso mais vezes.-me deu um selinho, e entrou debaixo da água do chuveiro."

Cortei minha linha de pensamentos. Joguei a bituca terminada no chão,  expelindo a fumaça.

Minha cabeça estava uma confusão. Eu não conseguia parar de pensar no que poderia estar acontecendo com Debby naquele instante.

E me perguntava o motivo de a terem levado.

Primeiro aquele Dimitry… Agora Yuse.

Sinto que Debby esconde muito mais do que aparenta. O fato de não haver nenhum registro sobre ela ainda me deixa curioso, sem falar que ela é a cópia da Yuno Nagashaghi.

Senti minha cabeça latejar.

Acho melhor eu deixar esses pensamentos para outro momento.

Entrei novamente, e me coloquei ao lado de Lysandre e sua grande tela.

-Achei algo!-Nathaniel entrou, segurando algumas folhas.

-Que porra é essa?-li alguns parágrafos.  

-Um contrato de compra de um galpão, no lado sudeste da cidade.-respondeu. -E olha a assinatura no final.

Desci os olhos até a linha de assinatura.

Yuse N.

-Onde fica, exatamente?-perguntei, sentindo os papéis se amassarem em meus dedos.

-Mandei a localização para o seu celular.-Lysandre respondeu. -Kentin já está à caminho de lá também.

-Vamos.- larguei o monte de folhas, indo na direção do meu carro o mais rápido que consegui.

"Puta merda, que ela esteja bem. Ou cabeças vão rolar!"-pensei, ligando o carro.

----

-Isso daqui não deveria estar cheio de carros?- Nathaniel suspeitou.

-Eles fugiram.-Lysandre respondeu.

-Será que a levaram junto?-Kentin se juntou a nós.

-Vamos vasculhar lá dentro.-falei, sacando minha arma em mãos.

Por mais que meus passos parecessem calmos, eu estava tremendo. É, eu estava preocupado.

Olhei para os outros três e fiz sinal com a cabeça,  arrombando a porta. Entramos, apontando as armas para todos os lados, à procura de alguém.

Debby estava amarrada à uma cadeira, de cabeça baixa. Corri até ela, segurando seu rosto. Ela abriu seus olhos e se espantou.

-Você veio.-o tom dela estava estranho.

-Por que não viria?-tirei um canivete do bolso, cortando as cordas que a amarravam.

-Eu…-não terminou de falar. Eu a abracei.

-Porra, eu fiquei preocupado.-falei baixo. Senti suas mãos em meus ombros e ela me forçou a me afastar.

Os olhos dela estavam cheios de lágrimas.

-Eu não acredito em você.-disse, com a voz embargada.

-Debby, o que…-fui segurar sua mão,  mas ela se afastou três passos largos.

-Não toque em mim!-fungou, limpando as bochechas. -O que me disseram é verdade?

-Seja o que for, é mentira!- falei.

-Você o matou?- me olhou.

-Quem?-quis saber.

-Um homem chamado Jason.-os olhos dela me imploravam para negar.

-Sim.- respondi. -Mas o que isso tem a ver com…

-SEU BASTARDO!-berrou, sendo segurada por Kentin.

-Debby…-Kentin pediu, mas ela não o escutou.

-Eu deixei você me tocar com essas mãos sujas!-cuspiu as palavras. -E agora eu descubro que você fez isso.

-Meu trabalho envolve coisas assim. Eu já matei muitas pessoas! Minhas mãos estão mais sujas do que você pensa.- falei. -O que esse cara tem de tão especial, afinal?

-Não importa! Só importa que você o matou.- engoliu o choro, limpando as bochechas novamente. -Sabe... Eu me apaixonei por você. E eu fui uma tremenda tola por achar que poderia, um dia, ser recíproco.-jogou as palavras contra mim. -Mas vocês russos são assim. Frios, sem emoção.- conseguiu se soltar de Kentin e voltou a se aproximar de mim. -Nunca mais me dirija uma palavra sequer. Não quero que me ligue, nem venha atrás de mim.- se virou,  indo na direção da porta. -E caso não tenha notado, eu me demito.- abriu a porta. -Passar bem, senhor Collins.- e a bateu.

Kentin foi atrás dela e, poucos minutos depois, pude ouvir o barulho dos pneus do carro dele se afastando.

Eu estava estático. As palavras dela repassavam diversas vezes em minha mente.

"Eu me apaixonei por você."

Taquei minha arma longe,  soltando um rosnado e passando as mãos pelos cabelos. Me joguei sentado no chão. Senti meu peito doer e, realmente,  incomodava.

Então isso que é ter um coração partido?


Notas Finais


Música utilizada: There's Nothing Holding Me Back -Shawn Mendes
O que será que aconteceu para a Debby agir assim?
Só no próximo capítulo para descobrirmos.
Até,
Kissus, ~ StrangeDemigod


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