1. Spirit Fanfics >
  2. Professional Relationship >
  3. Capítulo 5

História Professional Relationship - Capítulo 5


Escrita por: StrangeDemigod

Notas do Autor


Oiiie!
Vooltei!
Meu seminário foi sucesso, então decidi postar mais cedo, por estar tããão feliz! :)
Espero que gostem, queridos.
Boa Leitura!

Capítulo 6 - Capítulo 5


Fanfic / Fanfiction Professional Relationship - Capítulo 5

 Castiel 

Deferi mais um golpe em seu rosto com o soco inglês na minha mão.

O cara à minha frente estava, basicamente, um lixo. O rosto inchado e cheio de cortes. O sangue escorrendo e pingando no chão. Minha mão não estava tão diferente. Cheia de sangue do idiota a minha frente. Sorri de escárnio.

-Vamos, seu verme, apenas me diga o que quero saber e você pode ir.- falei. -Vou te dar uma última chance. Para quem você mandou aquelas fotos?

-Vai se foder! ele disse e eu bufei, revirando os olhos. Dei mais um soco nele, e vi um de seus dentes voar. Ele estava quase desmaiando, mas o agarrei pela mandíbula e apertei, fazendo-o gritar.

-Preste atenção, estúpido.- fiz ele olhar no fundo de meus olhos. -Eu não vou perder meu tempo gastando balas para te matar, eu tenho mais o que fazer, afinal. Então, vou te dar cinco segundos para correr.- o soltei.

Cinco.

Ele se levantou e começou a correr. Os passos desengonçados por estar com as mãos amarradas para trás do corpo.

Quatro.

Eu sorria, pois sabia que ele não conseguiria correr tão rápido.

Três.

Os pés dele batiam tortos no chão, talvez seja pelo fato de que nós havíamos batido nas pernas dele com tacos de ferro.

Dois.

Acendi um cigarro, apenas para me deleitar com aquele momento.

Um.

É melhor você correr, correr mais rápido que a minha arma

É melhor você correr, correr mais rápido que a minha bala

Com um simples sinal com a cabeça, meus três parceiros levantaram suas armas e atiraram. Quase gargalhei ao ver o homem convulsionando enquanto levava os tiros.  O corpo inerte caiu no chão e o sangue começou a escorrer, manchando aquela parte do chão.

-Você precisa ser tão violento a esse ponto?- Lysandre indagou.

-É engraçado vê-los desesperados, achando que vão se safar.- traguei um pouco do cigarro. -Mas ninguém mandou se meter comigo.

-Eles são sempre tolos, com certeza.- Kentin falou, limpando as suas facas e as guardando. -Todos sabem que com a Máfia Russa não se mete.- analisou mais uma lâmina, a guardando também.

-Mas ainda são tolos por fazê-lo.- Nathaniel disse ao meu lado, enquanto girava seu revólver no dedo indicador. Neguei com a cabeça e me virei na direção do carro.

-Queimem. Não deixem nenhum vestígio de sujeira.- ordenei. -Tenho um encontro com alguns caras mais tarde aqui mesmo.- retirei minha camisa branca e limpei o sangue de minha mão. Joguei a camisa suja no porta malas, preferindo ficar apenas com a regata branca.

-Para que você precisa de uma bazuca?- Kentin olhava incrédulo para dentro do container.

-Porque vai ser legal destruir a casa de “algumas” pessoas.- terminei meu cigarro e o joguei no chão, apagando-o com o pé. -Vou sair.

-Você não está esquecendo de algo?- Lysandre me chamou a atenção.

-Que seria?- olhei-o.

-Arlette pediu pra você ir atrás daquela garota morena.- ele falou, de braços cruzados. Percebendo minha expressão de surpresa, ele sorriu de lado. -Você esqueceu.

-Não, não esqueci.- falei, entrando no meu carro. -Ainda são cinco horas. Tenho tempo ainda.

-Acho bom você estar na faculdade às 20h, ou então a Arlette vai te castrar.- ele alertou.

-Fica tranquilo, bicolor.- coloquei meus óculos de sol. -Eu vou estar lá.- deu uma buzinada e saí dali cantando pneus.

__//__

Entrei na via principal, querendo ir em direção ao meu condomínio, mas uma coisa me distraiu. Fui diminuindo a velocidade do carro para analisar melhor.

“Essa é gostosa.”-pensei, enquanto dava um sorrisinho.

-Ei, gata.- falei ao parar o carro perto da calçada. A mulher parou e olhou em todas as direções, até pousar seu olhar sobre mim. -Quer uma carona? Você parece meio perdida.- ela me analisou. Baixei meus óculos, olhando-a profundamente. Seios siliconados, cintura fina, coxas roliças e pele clara, acompanhados de cabelos castanhos e olhos verdes. Ela arqueou uma sobrancelha, dando um sorrisinho. Claramente, uma puta sem igual. Entrou no carro e se acomodou no banco do carona. -Qual seu nome?

-Becky.-deu uma risadinha. Arrumei meus óculos para que ela não visse minha revirada de olhos.

-Belo nome.- falei, colocando a minha mão em sua coxa, apertando. -Pretende ir a algum lugar específico, ou algo assim?

-Estou completamente a mercê sua, querido.- segurou a minha mão que estava na sua coxa e levou-a para perto de sua virilha. Sorri.

-Perfeito.-falei, ligando o carro e zarpando dali, indo para o motel mais próximo.

__//__

-M-Mais r-rápido!- ela berrava, agarrando os lençóis.

Eu arremetia contra ela, fazendo a cama bater contra a parede. Os únicos sons ouvidos naquele quarto eram os gemidos escandalosos dela e a união de nossos corpos.

Eu havia perdido a conta de qual round era aquele. Seria o quinto ou o sexto? Foda-se. O importante é que, pelo menos, eu estou me divertindo. Parei de investir contra ela, a olhando.

-Você quer gozar?- indaguei, sorrindo de lado.

-Quero! Me faça gozar, querido!- ela pedia.

-Isso, implore!- falei ao pé do seu ouvido, enquanto apertava seus seios enormes.

-Me fode com força!- ela gritou e eu voltei a meter dentro dela. Ela gemia alto e forte. Eu sentia que estava vindo, então fui um pouco mais rápido. Poucos segundos depois, ela gozou, relaxando um pouco e eu vim logo depois, me despejando dentro da camisinha. Saí de dentro dela e fui ao banheiro, dando um nó na camisinha e a jogando fora. Voltei ao quarto e a encontrei ofegando, a ponto de desmaiar.

-Foi legal, gata.- falei, começando a me vestir. Quando terminei, joguei umas poucas notas para ela. -A gente se vê.

-Qualquer coisa me liga, querido.- deu uma piscadela.

Saí daquele quarto, indo em direção ao estacionamento. Abri meu porta malas e retirei de lá uma camisa branca. A coloquei, deixando-a perfeita em meu corpo. Vesti o blazer por cima e em seguida, entrei no carro. Suspirei, colocando a chave na ignição. Antes de ligar o carro, vi que meu celular vibrava freneticamente. Peguei-o e vi que haviam algumas ligações perdidas de Lysandre, além de algumas poucas mensagens que incluíam todo o tipo de xingamento existente. Olhei a hora e percebi que estava apenas “um pouco” atrasado para o horário combinado. Acendi um cigarro e liguei o carro, indo em direção ao Campus da Sweet Amoris.

__//__

-Uma hora e meia, Castiel.- ele falava e eu revirava meus olhos.

-Eu estava ocupado, apenas.- falei.

-Provavelmente metendo em alguma vadia da avenida principal. -Nathaniel comentou e eu sorri de escárnio.

-Possivelmente.- disse. -Mas o que importa?

-O que importa? É que agora vamos ter de esperar até ela voltar para a aula. Eles estão em intervalo.-ele cruzou os braços.

-Você parece sua avó, com essa carranca.- brinquei e fiz os outros dois gargalharem. O albino bufou.

-Obrigado pela parte que me toca.- revirou os olhos. Foi quando o sinal tocou.

-Vamos logo acabar com isso.- falei, seguindo em frente.

__//__

Mesmo depois do sinal bater, tivemos de esperar mais um pouco, para conseguirmos -finalmente- conversar com aquela garota. Nos guiaram até um bloco onde na fachada estava entalhado um símbolo composto de duas máscara -uma feliz e outra triste-, papéis que pareciam ser partituras e um rádio. Subimos as poucas escadas e adentramos. Um longo corredor se mostrou a nossa frente.

-Ei, Castiel. Olha isso aqui.- Nathaniel me chamou a atenção. Ele estava perto de um monte de quadros numa parede, cheios de fotos e inscrições. -Reconhece essa cara aqui?- apontou para uma das fotos.

-Caralho.- falei, com as sobrancelhas arqueadas. Era a foto de minha mãe.

-E não é a única.- ele apontou para mais uma. -Até mesmo a minha mãe está aqui.

-Ah, verdade. Acabei de me lembrar.- Lysandre disse. Nos viramos para ele. -Sua irmã também está aqui, não é, Nathaniel?

-Sim, é um fato.- ele confirmou. Parei para analisar a situação.

-Puta merda!- exclamei. “Eu já não tinha sossego antes, agora que eu não vou ter mesmo.”-pensei.

-Acho que você se fodeu, Castiel.- Kentin riu.

-Ora, eu não tenho culpa.-revirei os olhos.

-Acalme-se, Castiel.- o loiro falou. -Ela deu uma melhorada no quesito “piranha”.

-Tem certeza? Você mesmo a está xingando.- falei.

-É porque eu sei que ela é.- cruzou os braços. -A minha velha não segura as rédeas. Eu tento, mas é bem difícil.

-Convenhamos que não se fica santo de um dia pro outro.-comentei.

-Mas pra ficar pervertido é questão de segundos.- Lysandre disse, nos fazendo gargalhar.

-Pois bem. Se me lembro, aquela senhora disse que eles estariam na sala 10.- Kentin falou.

-É só seguir a música.- Nathaniel foi primeiro. Não demorou muito para chegarmos.

-Está uma barulheira aqui.- Kentin falou ao meu lado, tapando os ouvidos.

-Acho que vai ser difícil eles escutarem uma batida na porta.- o albino falou. Dei de ombros e abri a porta, deixando a música ecoar ainda mais alto. Colocamos, os quatro, as cabeças para dentro, analisando o local. Estava cheio de gente. Alguns sentados no canto, outros tomando água e outros dançando.

-Posso ajudá-los?- ouvi uma voz e olhei na direção. Morena, cabelos curtos, roupa social. Ela tinha seu cenho franzido.

-Estamos procurando por uma pessoa.- Lysandre disse, com um pequeno sorriso.

-E quem seria?- ela nos analisava de cima a baixo, com certeza, já sabendo da onde éramos.

-Debby Williams.- falou a ela, e a mesma arregalou seus olhos. Olhou para as pessoas que dançavam rapidamente e depois voltou-se para nós.

-No momento, ela está um pouco ocupada.- disse rapidamente. -Se importam de esperar?

-Não. Sem problemas.- Nathaniel sorriu.

-Se quiserem, podem assistir. Apenas não atrapalhem a professora.- falou e foi até uma mulher encostada no espelho ao meu lado direito.

-Esse lugar está bem animado.- Kentin comentou, olhando os que dançavam. Percebi que todos pararam para observá-los, então resolvi fazer o mesmo.

Nesse momento, a música trocou. Uma batida latina ecoou e pude ouvir palmas e gritos de alegria. Aquele monte de gente, por incrível que pareça, formou uma roda, onde duas pessoas se sobressaíram no centro. Uma era um homem alto, de cabelos loiros e a outra uma morena que, mesmo usando saltos, continuava sendo uma anã. Arqueei minhas sobrancelhas, vendo ambos começarem a dançar.

Eu realmente nunca soube que ela podia dançar assim

Ela faz um homem querer falar espanhol

Como se chama, bonita, minha casa, sua casa

Todos batiam palmas, dando alguns gritos em vezes. O loiro ao lado dela a olhava de cima abaixo, rindo. Ela fez o mesmo e se colocou na frente, de costas para ele.

Oh baby, quando você fala assim

Você faz uma mulher enlouquecer

Girou o indicador ao lado da cabeça.

Então seja sábio e continue

Lendo os sinais do meu corpo

Ela balançou os quadris na batida da música. Uma, duas, três, quatro vezes.

-Que quadris são aqueles?- ouvi o loiro ao meu lado dizer.

E eu estou dentro esta noite

Você sabe meu quadril não mente

E eu estou começando a me sentir bem

Toda a atração, a tensão

Baby, você não vê, isto é a perfeição

Ela rebolou, passando a mão pelo corpo, descendo até o chão, dando uma quicada e levantando, jogando os cabelos.

-Puta que pariu.- falei baixo.

-Você ainda dúvida do porque de ela estar aqui?- Lysandre falou para mim.

Ela ainda dançava, agora acompanhada de outras. Sorrindo e balançando a cabeça no ritmo.

Oh rapaz, eu posso ver seu corpo movendo

Balançou os ombros rapidamente.

Metade animal, metade homem

Eu não, não sei realmente o que estou fazendo

Mas parece que você tem um plano

Passava as mãos pelos cabelos, de olhos fechados, enquanto rebolava.

Meu desejo e vontade reprimidos

Começaram a falhar, falhar agora

Movimentou os quadris no ritmo mais uma vez, Um, dois, um, dois.

Veja, eu estou fazendo o que posso, mas não posso

Mais isto é um pouco complicado explicar

Todos começaram a bater palmas.

Dance na rua de noite

Dance na rua de dia

Ela segurou na barra da camiseta, no centro. Fechou os olhos e começou a balançar os ombros e a cabeça.

Dance na rua de noite

Dance na rua de dia

Continuou a rebolar com as outras, até o fim da música. Quando terminou, sorriu e foi abraçada por duas pessoas, que começaram a conversar com ela. Ela disse algo e se afastou, correndo até uma garrafa d’água, bebendo grandes goles, enquanto suspirava.

A morena que falou conosco a pouco, foi até ela e disse algo. A de olhos verdes franziu o cenho e olhou para o lado, ficando surpresa. Veio até nós, com as sobrancelhas arqueadas. Parou a nossa frente, cruzou os braços e sorriu.

-Ora, ora, ora. Se não é o Elmo.- me olhava olho no olho. Ela estava completamente suada. E aquilo estava me excitando (?). -Veio pedir desculpas pelo seu modo rude?

-Acredite, estou aqui obrigado.- falei, revirando os olhos.

-Então me diga logo...- colocou a mão na cintura e inclinou o quadril.  -A que devo a sua ilustre presença?

-Você foi contratada.- cruzei meus braços. Ela arregalou os olhos.

-Contratada? Onde?- ela estava confusa.

-A partir de amanhã, você é a mais nova secretária desse ser que vos fala.- disse.

-Uou, espere um segundo aí...- ela pediu. -Eu não queria ser secretária.

-Seu currículo estava lá. Arlette me mostrou.- contestei. Ela pareceu clarear seus pensamentos.

-Oh, céus.- bateu a mão sobre a própria testa. -Sabia que estava esquecendo de algo quando estava de saída.

-O que quer dizer com isso?- indaguei, confuso.

-Eu acabei por esquecer minha pasta de currículos na sua empresa.- ela suspirou.

-Não acredito.- falei baixo.

-Enfim... Acho que não tenho escolha.- deu de ombros.

-Há poucos segundos, você disse que não queria ser secretária e agora vai aceitar a oferta?- eu estava um tanto incrédulo, por assim dizer.

-Sim.- sorriu. -Uma oportunidade é uma oportunidade. Nunca deixe-a passar.- arqueou uma sobrancelha. -A que horas eu devo estar lá?- demorei alguns segundos para responder.

-Seu turno se inicia às oito horas. Arlette lhe explicará melhor como funcionamos e quais serão suas tarefas.- eu tinha a maior carranca do mundo. -Não espere muito de mim, só farei da sua vida um caos.

-Vamos ver quem faz da vida do outro um inferno primeiro.- sorriu de escárnio.

-Ah, uma última coisa... Use roupas decentes.- falei e ela abriu um sorriso, vindo até mim, ficando quase que colada ao meu corpo. Levantou a cabeça e olhou no fundo dos meus olhos.

-Eu não sou a vadia que você estava pegando a pouco.- senti que ela passou o indicador em um ponto determinado do meu pescoço. Provavelmente em cima de um chupão que “Becky” havia feito.-Então não precisa se preocupar.- se afastou rapidamente. Percebi suas bochechas levemente coradas. -Nos vemos amanhã, senhor.- deu uma piscadela e se afastou.

Me recuperei do transe momentâneo e bufei, saindo dali rapidamente.

-Céus, aquele traseiro é espetacular.- ouvi o murmúrio do loiro.

-Cale-se!- rosnei.

-Ele está puto!- Kentin falou.

-Ela não sabe com quem está lidando.- me virei a eles. -E eu, com certeza, vou mostrar pra ela onde ela está na cadeia alimentar. Ou não me chamo Castiel Robert Collins, um dos líderes da Máfia Russa.- falei com o cenho franzido. Entrei no carro e o liguei. -Vamos voltar ao depósito e receber o resto do carregamento.- dei ré e cantei pneus mais uma vez naquele dia.


Notas Finais


Músicas utilizadas: Pumped Up Kicks e Hips Don't Lie

Bom, queridos, nosso Castiel mostrou a carinha e vimos que ela é um tanto quanto cafajeste.
Espero que tenham apreciado. Até o próximo!
Kissus, ~StrangeDemigod


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...