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História Proibido se Apaixonar - Oh, shit!


Escrita por: jiwont

Notas do Autor


Vacilei com a demora e tal, desculpem ta? É que eu tava com uns bloqueios pra desenvolver o capítulo

Capítulo 2 - Oh, shit!


Fanfic / Fanfiction Proibido se Apaixonar - Oh, shit!

As vezes, só às vezes, muito raramente, raramente pra caralho Jimin faltava ou matava aula na faculdade e Hoseok aparecia na porta da minha sala, sempre com um sorriso gigantesco e um acenar de mão infantil, como se fosse uma criança vendo o amiguinho do outro lado do pátio. E eu, eu sorria que nem idiota, que nem babaca mesmo. Porque Hoseok aparecer na minha sala queria dizer que iríamos pra casa juntos, que ele enroscaria seu braço no meu e eu ficaria com seu perfume preso a mim durante o resto da tarde. Aquilo queria dizer que era sem Park Jimin empatando minha vida por pelo menos, uma hora do dia. E faltou só um pouco para eu não babar na cena de um Jung usando um casaco fininho naquele fim de tarde frio como inverno, com as maçãs do rosto em um rosa adorável, quase batendo os queixos e ainda assim sorrindo como uma criança, acenando para mim enquanto eu desviava rapidamente da multidão que saía da sala e quase corria em sua direção.

Quando o alcancei eu morri de vontade de abraçá-lo e esquentar seu corpinho muito magro com meu calor, já que eu usava um moletom muito quente. Mas tudo que eu fiz foi permanecer parado a sua frente, com um sorriso bobo, sem coragem de fazer o que queria, até ele anunciar que deveríamos ir. 

“Jimin saiu mais cedo, acho que ele e Jeon estão namorando sério agora, então eles foram na casa do irmão do Jeon, pro Jimin conhecê-lo.” Hoseok dizia concertando os óculos, ele tinha os lábios meio trêmulos e vermelhinhos de frio ao sairmos do prédio, eu estava usando apenas uma camiseta por baixo do moletom, mas não me importei nem um pouco em por minha mochila no chão e tirar o casaco.  

Porque ele podia estar muito bonito e uma gracinha daquele jeito, mas ainda assim parecia ter tanto frio e eu sempre fui babaca o suficiente para preferir morrer de frio a deixar que ele ficasse batendo os queixos por aí. 

Que tipo de azarado, apaixonado, sem chances eu seria se não o fizesse afinal? 

 “Aqui, fique com meu casaco, você está tremendo.” Entreguei meu casaco a ele.

Hoseok hesitou, tentou me devolver, e ficou uma gama de tempo corado - e não era pelo frio - dizendo que não precisava e que ele estava muito bem usando só aquele casaquinho. Mas, tava tão na cara que era só seu constrangimento que eu fiquei insistindo até que ele sorrisse sem jeito e dissesse que usaria, mas não porque estava sentindo frio, e sim para me satisfazer.

Ah, ele era todo fofo quando dava uma de orgolhosozinho que nunca precisa de nada, e que pode se virar muito bem sozinho. Eu o vejo sendo assim com Jimin, as vezes comigo. Mas com Jimin é em dobro porque aquele baixinho tem uma mania irritante de fazer tudo por ele, e achar que é tipo seu guarda-costas, e que Hoseok só depende dele para tudo. 

É chato, um instinto protetor estranho, e Hoseok gosta de querer provar que pode sim se virar sozinho, ou arcar com as consequências do que ele mesmo escolhe.

Maneiro, vai que o um dia Hoseok manda Jimin pastar e diz que vai sim me dar uns beijos, e ficar comigo mesmo que ele pense que eu só quero levá-lo para um caminho ruim e destruir sua vida?

Okay, okay. Nunca vai acontecer. Mas desde que eu quebrei a minha regra mais importante eu me lembrei de muitos motivos que me levaram a criá-la: um deles era a minha mania de fantasiar muito. Em outras palavras: eu apaixonado sou iludido pra caramba.

 

 

 [...] 

 

 

 Passar frio pela pessoa que você gosta não é a pior coisa do mundo quando você nota que a pessoa está tão bem, toda quentinha, e sem bater os queixos. Eu podia estar congelando mas estava feliz demais. Poxa, feliz é pouco. O melhor de tudo é que eu ainda sou presenteado com um casaco com o cheirinho dele. 

Nunca mais vou lavar!!!!

 “E então o Jimin vai jantar fora hoje.” Eu estava tão concentrado no pensamento de ter uma roupa com o cheirinho de baunilha tão gostoso dele que até me desliguei do seu assunto sobre: Jimin, namoro oficial, jungkook e afins. Mas eu despertaria de qualquer devaneio profundo e até mesmo dos mortos ao ouvir que Park Jimin jantaria fora e Jung Hoseok iria ficar sozinho comigo por todo esse tempo. Era muita sorte para um único dia.

“Você… Hum… quer” Hoseok estava corado outra vez, e eu franzi o rosto por vê-lo daquele jeito. Não era normal ele se constranger em falar sobre algo comigo. Talvez fosse normal da minha parte, porque eu sempre estava envergonhado ou não sabia como formular frases coerentes perto dele. “É que eu não quero jantar sozinho, você tem planos pra hoje a noite? Podíamos pedir algo pra comer juntos, mas  se você quiser podemos sair e ir a algum restaurante” 

 “jantar posso eu comer você casa” Gaguejei.

E Hoseok riu, ele riu de um jeitinho tão fofo, caramba era uma risadinha adorável, fina e gostosa de ouvir. Eu admirei tanto aquele som que não tive tempo nem mesmo de sentir vergonha pelo meu embaraço.

“Obrigado, Taetae, vai ser legal jantar com você”

Mas ele segurar a minha mão enquanto sorria de um jeitinho infantil e alegre que só ele sabia sorrir foi ainda pior do que me perder com aquela risada. Não era algo incomum, ele fazia isso com o Jimin, e até mesmo com o Jungkook, um dia desses o vi andar de mãos dadas com Hyungwon, um cara do curso dele. Porque ele tinha essa coisa de gostar de ficar próximo de alguém daquela forma. Ele era carente de contato, precisava de muito carinho e aproximação humana. Eu não deveria me sentir especial, mas eu não conseguia, me deixava tão fora de órbita tê-lo segurando a minha mão. 

Eu fantasiava que éramos namorados. Eu sentia que um dia podíamos andar dessa mesma forma na rua quando estivéssemos indo comprar a ração dos nossos cães, que nos esperavam na nossa própria casa. Era patético. Mas quando eu estou apaixonado me desligo da realidade em vários aspectos. E tá aí mais um motivo que me levou a criar tantas regras e abominar estar apaixonado.

“Você tem certeza de que não está com frio? Sua mão está gelada”

“Tenho, não precisa se preocupar”   

“Quando chegarmos você vai tomar um banho bem quente que eu peço o jantar, tá? É por minha conta. Estou me sentindo mal por você ficar só com essa camisa” Ele falava num tom sério, mas ainda assim fofo. Seus dedos esguios se enroscaram nos meus e ele os apertou, como se quisesse se desculpar por estar usando meu casaco. Eu ao menos consegui respondê-lo.

 Porra! Aquele definitivamente não era o mesmo jeito que ele segurava a mão de Jungkook ou Hyungwon. Eu sentia meu coração arder toda vez que ficava encarando ele segurar a mão de alguém, mas meus momentos infelizes analisando-o com os outros amigos me fizeram notar que o único a quem ele entrelaçava os dedos daquela forma tão amorosa era Jimin. E agora comigo eu não sei dizer se é porque ele me considera tão especial quanto Park em sua vida, ou porque talvez ele esteja me correspondendo.

Vou criar esperança sim; mas é tão difícil de acreditar que Jung Hoseok em toda sua inocência pode um dia gostar de mim ou só me notar. Talvez eu não seja só o carinha que mora com ele, e seu colega de quarto. Acho que me ele me considera como um amigo de verdade, e especial. Deve ser isso!!

Mas ainda que essa realidade me atormente eu posso apreciar seus dedos enroscados no meu e aproveitar todo carinho que ele me oferece com aquele ato.

 

 

 

[...]

 

 

 

As vezes eu acho que minha vida seria bem melhor sem Park Jimin. Porque sempre que ele não estava eu e Hoseok podíamos ser próximos. Ele era todo fofo carinhoso, ria mais das minhas piadas e me deixava tocá-lo muito. Tipo, não que quando Park estava conosco ele não risse das minhas piadas ou do meu jeito meio vergonhoso perto dele, nem que não me deixasse tocá-lo. Mas quando o baixinho estava eu não podia chegar perto dele direito, isso queria dizer que eu não podia fazer piadas sem graça, e é claro que se eu não podia chegar perto dele direito pra dizer um “bom dia”, eu nunca conseguiria tocá-lo, sequer me arriscar em abraçá-lo. 

Aquele maldito chihuahua era tão chato.

A vida não tinha graça nenhuma quando se tinha um cãozinho daqueles latindo o tempo todo e com a presas enfiadas no seu calcanhar só de você respirar perto de Hoseok. Porque Jimin era sim como um chihuahua nervosinho e pé no saco.

 

 

 

[...]

 

 

 

Normalmente em dia de semana a nossa fraternidade não se reunia na sala ou cozinha, cada qual ficava em seu quarto estudando ou por aí cuidando da própria vida. Naquela terça-feira não fora diferente, então eu e Hoseok não fomos interrompidos por ninguém quando a comida chegou e ficamos sozinhos na sala, em frente a grande tevê a qual passava um filme de ação com muita explosão e acontecimentos irreais bem típicos para o tema.

Depois de um banho bem quente, eu me agasalhei com um moletom e uma calça quadriculada alaranjada, logo me juntando a ele - assim como havia me pedido. Ele continuava usando meu casaco, quando eu o encontrei na sala com o nosso jantar na mesinha de centro, eu me sentei ao seu lado, bem pertinho e afundei minha touca em sua cabeça, escondendo seus cabelos meio andulados e sua orelhinha pequena muito bonitinha no pano. Ele olhou-me parecendo sem jeito, e sua boquinha estava aberta mostrando o quanto ele havia ficado assustado.

“Está frio, eu trouxe pra você”

“Ah, obrigado” 

“Você pode ir tomar banho, se a comida esfriar eu esquento” Fiz um carinho em sua bochecha branquinha, tentando não deixar meu nervosismo falar mais alto. Ele me ofereceu um biquinho e balançou a cabeça em negação.

“Vamos comer, depois subimos de vez, e o que importa é que agora você está tão quentinho quanto eu”

Caralho! Como era possível alguém não se apaixonar por aquele garoto? Como alguém podia olhar para aquele rostinho e não querer beijá-lo por inteiro? 

 Ou eu estava muito cego ou o resto do mundo não merecia Jung Hoseok. 

 

 

 

O legal de comer com Hoseok sozinho é que eu me agraciava com a forma como sua boquinha se enchia o jeitinho que ele mastigava, as vezes eu me aproveitava e o ajudava a se limpar, e ele sempre vinha com um guardanapo tirar o molho do meu queixo com um meio sorrisinho me acusando de parecer uma criança “tão grande e tão desastrado, bebê gigante” ele dizia. Eu me iludia e pensava que agiamos como um casal nessas horas.

Mas as vezes não era tão legal porque eu me segurava para não voar em cima dele e beijar aquela boca. Todo momento com Hoseok era como ir do céu ao inferno em questão de segundos.

 

[...]

 

 

Era difícil me conter, não fazer feio, e deixar algumas vergonhas passarem, por exemplo ele já devia ter notado que todas as vezes que ficávamos juntos sozinhos minha voz saía um pouco trêmula e meu corpo agia meio desconfortável e sem jeito.

Eu me perguntava se ele pensava se havia algo de estranho comigo, porque eu definitivamente era o cara mais estranho do mundo com ele.

Naquela noite depois do jantar nós limpamos tudo e subimos, Hoseok pulou nas minhas costas e me prendeu em suas pernas e braços quando eu estava indo pro quarto. Porra, eu fiquei tão nervoso e sem saber o que fazer que quase que a gente batia de cara no chão.

“Eu tava sentindo falta de você, Taehyung. Você não me da bola quando o Jimin está aqui…” Ele apertou os bracinhos em volta do meu pescoço. Ah, se ele ao menos soubesse que seu amiguinho é um chihuahua irritado que não sai do meu pé. 

 Só Deus amado sabe o quanto que eu estava tremendo e me esforçando pra continuar andando como uma pessoa normal.

“Taehyung, você quer assistir um filme comigo? Talvez você esteja com sono, então eu vou entender se não quiser”

“Assistir vamos filme sim” 

 Ótimo Taehyung, paga de otário mesmo.

“Eu acho tão bonitinho o jeito que você troca as palavras” 

Ele voltou a rir, de forma doce e infantil, logo em seguida me deu um beijinho bem rápido, e então saiu das minhas costas. Quebrando todo contato e aproximação que tínhamos. 

 Demorei para perceber que ele só desceu porque estávamos em frente ao nosso quarto. Sim eu parei na porta e não notei. Como eu iria notar? Aquele era um beijo no rosto que fazia tanto tempo que eu não ganhava. Para ser exato tem dezenove dias, cinco horas e trinta e dois minutos desde a última vez que seus lábios encontraram meu rosto. 

 Eu suspirei, e depois de alguns segundos o segui entrando no quarto. 

Para aquele dia ser o melhor da minha vida, tudo que Hoseok tinha de fazer era ser como sempre era e começar a tirar a roupa antes mesmo de entrar no banheiro. E… porra, ele o fez. Ele mal tinha ideia de como mandava minha sanidade para os ares quando o fazia. Naquele dia não foi diferente, ao entrarmos no quarto ele foi tirando os sapatos, junto com as meias, e então ele apenas desabotoou a calça jeans - para a minha infelicidade - e tirou meu casaco e o que usava por baixo pondo-os em cima da própria cama. Suas costas de ombros nada largos me encantavam, a sua pele me fazia ficar parado no meio do quarto olhando embasbacado e desejando deixar leves marcas minhas, nada exagerado, mas marcas que o enfeitariam de forma única e linda. 

Então ele pegou a toalha e umas roupas no seu armário, enquanto dizia algo pra mim que eu não conseguia nem digerir, compreender e oferecer uma resposta que não fossem murmúrios concordando. 

 Antes do Hoseok entrar no banheiro ele tirou a calça. E eu simplesmente não sei explicar como minha cabeça ficava quando eu o via daquela forma. Quase nu. Com uma cueca verde do Toy Story.

“Eu já volto”

Foi o que disse antes de fechar a porta e me deixar como um idiota, pensando em todas as coisas que eu faria se um dia pudesse tocá-lo da forma como desejo e quero. 

Decidi que não seria legal ele voltar e me encontrar ainda parado no meio do quarto, então soltei o ar que prendia tanto vendo-o se despir. Me joguei na minha cama logo depois de caçar meu notebook, porque eu não iria perder a oportunidade de assistir um filme com Hoseok no Netflix fazendo ele ficar bem coladinho comigo na cama nem fodendo.

Me cobri e deixei o notebook no meu colo, iniciando-o. Eu não queria pagar de estranho e ficar prestando atenção no barulho da água caindo e imaginando-o la dentro. Sério, eu sem querer já fiz muito isso e Jimin vivia puxando minha orelha - porque o babaca parecia ler meus pensamentos, era assustador -. 

 Já com o netflix aberto eu busquei algum filme de terror que sabia que ele iria gostar de ver. Bom, em partes eu escolhi um de terror porque de algum jeito ele se agarraria em mim ou seguraria minha mão muito forte, e em partes porque ele realmente gostava.

Hoseok era todo medrosinho, tinha medo de tudo, qualquer coisa o assustava, mas ele queria ser corajoso e tentava - repito; tentava - ir contra seus medos, não dava muito certo, ele continuava apavorado, mas ele sempre continuava. Era adorável sua persistência. 

 Me assustei quando meu celular vibrou no bolso da minha calça, mas então me senti aliviado por ter tocado agora, porque me lembrei que eu deveria desligá-lo durante o filme. Verifiquei a mensagem, e era de um amigo da faculdade. Kim Namjoon. 

 

 De Namjoon-hyung: ai, tem uma festa na sexta, bebida liberada!!!! VAMOS? 

 

 Soltei uma risada em escárnio, não estava acreditando. Aquela mensagem não era compatível com o cara que me mandou ela. 

 

 De Eu: Festa? Você vai a festas?

 

De Namjoon-hyung: É, festa a fantasia, o tema é: personagens de seus jogos favoritos. 

 Namjoon era um cara meio estranho que se relacionava demais com gamers e geeks e os eventos que ele me levava eram sempre muito estranhos. Geralmente eu era excluído e os caras nem papo queriam comigo porque já gritavam que eu era noob, e basicamente eu ganhei a fama de noob na rodinha de seus amigos. As vezes não curtiam nem que eu fosse nas festas. 

Não que eu me importasse, na sexta-feira a noite eu tenho mais o que fazer. 

  Não, não tenho. 

Eu vou buscar Hoseok, fico até as a hora d ir pro meu trabalho com ele e depois passo a madrugada atrás de um balcão. Só que nesse fim de semana eu estava de folga.

Mas mesmo assim ainda era melhor do que ser um excluído numa festa onde só tem gamers e gente chata. Então resolvi deixar para respondê-lo depois, desliguei o aparelho e deixei-o ao meu lado na cama.

Ouvi a porta do banheiro destrancar e não vou dizer que não desejei que ele saísse só de toalha, mas vê-lo num casaco moletom e uma calça que o engolia era ainda melhor do que vê-lo de toalha e o assistir enquanto ele se vestia. 

 Ele usava meias azul bebê, os cabelos estavam bem molhadinhos, ele estava sem óculos e eu achava tão bonito quando ele os tirava. No entanto ele logo os colocou e sorriu, um sorriso pequeno bonito, sem mostrar os dentes. 

Cara, ele ficava bonito de qualquer jeitinho.

“Você já escolheu o filme?”

“Já… Achei um que parece bom, é da franquia atividade paranormal.” Encarei-o com um olhar furtivo, vendo-o apagar a luz do quarto, estendi minha mão desejando que ele a pegasse, e ele assentiu parecendo estar animado, pegou na minha mão e deixou que eu o puxasse para se sentar ao meu lado da cama. 

 “O Jimin já já chega, talvez ele também queira assistir conosco quando chegar”

Ouvir Hoseok dizer aquilo só provava o quanto ele parecia alheio a tudo que acontecia, como eu me sentia e toda a proteção exagerada de jimin quando se tratava especialmente de mim. Ele não fazia ideia que Jimin o afastava e me odiava.

“Mas enquanto ele não chega vamos assistir”

"Sim, vamos!"

 

 

[...]

 

 

Aquela definitivamente foi a melhor noite da minha vida. Ele se juntou a mim debaixo do cobertor e aos poucos se colava a mim, até que estivesse com a cabeça em meu ombro e me abraçasse de lado. E a medida que o filme foi passando, ele me apertava mais, e seus sustos eram tantos que em vários momentos ele choramingou ou gritou afundando o rosto em meu pescoço dizendo que não queria mais ver e estava sendo assustador demais. Eu não podia estar me aproveitando demais, enquanto esfregava o palmo em suas costas e me segurava para não sorrir ou suspirar com o jeito como ele estava adorável me apertando tanto.

Eu fiquei ainda mais feliz quando Hoseok decidiu ficar de um jeito que só ficamos uma vez e foi a muito tempo atrás, quando ele estava mal e com saudade de casa e queria aconchego. Hoseok pediu para se deitar a minha frente, no meio das minhas pernas, porque a cama era pequena e ele estava ficando incomodado na posição em que estava. 

 Meu coração estava quase quebrando minha caixa torácica quando ele se enconchegou bem no meio das minhas pernas, e nos cobriu em seguida, logo pondo o notebook em cima de suas coxas.

É claro que eu não pude deixar que meu nervosismo me impedisse de aproveitar toda aquela situação para abraçá-lo; envolvi-o em meus braços, colando meu peito em suas costas, ele deixou, e pausou a mão encima dos meus braços e... não, não foi para que eu tirasse e sim para fazer um carinho, assim como ele fez da última vez que nos deitamos assim. O seu cabelo agora úmido estava me embriagando, eu mal podia prestar atenção no filme quando meu nariz estava tão aprofundado naquela madeixa cor de mel. Seu shampoo tinha cheirinho de baunilha, assim como seu creme hidratante. Eu inspirei profundamente várias e várias vezes. Como se aquela fosse uma droga viciante e nociva. 

 Ele estava tão a vontade, eu me sentia aliviado por ele não se importar comigo, já que se concentrava tanto no filme. Mas eu sabia que ele estava se sentindo mais tranquilo e protegido com aquilo.

Ainda me embriagando com sua essência desci a ponta do meu nariz até seu pescoço mas bem devagar, de forma receosa, porque se ele se movesse queria dizer que ele estava desconfortável com meu atrevimento, mas eu sorri quando ele como se me desse permissão acarinhou meus cabelos. E então eu ultrapassei todos os limites e beijei seu pescoço, de forma demorada, inspirando fortemente seu cheiro em seguida.

“Aigoo… Assim da nervoso, Tae” Ele soltou um muxoxo, se afastando.

"Desculpe” 

“Eu sei que você gosta do meu cheiro, bobão. Não precisa se desculpar" Soltou uma risadinha. 

Ah… Se ele soubesse que eu gosto bem mais do que seu cheiro.

“Você tem um cheirinho muito bom, Hyung”

“Depois eu posso te emprestar meu creme e shampoo, se quiser” Ele continuava me acariciando os fios de cabelo. Era impossível deixar de sorrir com aquele carinho.

“Não precisa, ele é bom em você, não em mim. Nunca ouviu dizer que o creme fica mais cheiroso em certas pessoas?”

“Haha, você deve ser a única pessoa que diz isso” Eu iria respondê-lo, estava prestes a acompanhá-lo na risada e continuar aquela conversa. Mas ouvir o barulho da porta e ver a mesma abrir trazendo a imagem de Park Jimin com uma puta expressão nada boa quando seus olhos toparam conosco, me fez apenas sussurrar um “oh merda”, deixando Hoseok confuso. 

Eu estava fodido. Muito fodido. O chihuahua ia arrancar não só meu pé, mas cada partezinha do meu corpo. 

 


Notas Finais


A ultima ceninha deles assistindo o filme e o Tae com o nariz enfiado no cabelo do hobi foi uma tentativa de escrever a fanart do capítulo.
Espero que tenham gostado
Comentem, viu
É sempre bom saber o que ces acharam do capítulo e tal.
Não tenham raiva do Jimin ele é um doce de pessoa, ele só é muito protetor.
Não é culpa minha é culpa da artista que faz as fanarts. Porque em quase todas as fanarts dela o Jimin chega e tira hoseok das garras de Kim Taehyung


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