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História Proibido se Apaixonar - Me pede em namoro, poxa


Escrita por: jiwont

Notas do Autor


Eu não sei muito o que dizer em ultimos capítulos, porque eu não costuma conseguir encerrar short/long fics. Mas agradeço a todos que leram e favoritaram essa fic tão bolinho que eu tenho um carinho enorme. Dedico esse ultimo capítulo a @dopebitch | @sazi | @M_nephilim
Espero não decepcionar com esse final.

Capítulo 6 - Me pede em namoro, poxa


Depois do dia na piscina pública as coisas não mudaram como eu pensei que mudariam. Jimin continuava agarrado a Hoseok, levando-o para todo canto e impedindo que ele ficasse comigo, e eu tirava aquele tempo para me dedicar mais aos estudos. Quer dizer, eu não podia ficar só pensando naquele rolo todo e em algo que não estava andando para frente nem para trás, eu tinha minhas responsabilidades, meus afazeres e precisava voltar a minha rotina.


Aquele cara não tinha noção de que bagunçou tanto as coisas na minha vida que me esqueci de todas as minhas regras e métodos que seguia a risca ao longo dos anos. Não só aquelas de não me apaixonar.


Então eu abdiquei a ideia de que o que era mais importante para me manter sendo um sujeito com ótimas notas e metódico. Adiantei por alguns dias muitos trabalhos, e durante duas semanas eu estava tão aprofundado naqueles trabalhos e nos estudos que mal conseguia notar quando Hoseok saia ou entrava no quarto. Eu não sei se estava fazendo bem, se era a melhor atitude afastar ele dos meus pensamentos e usar outras coisas para esquecer um pouquinho essa paixão confusa. Eu não sabia realmente o que tinha significado aquela noite de beijos, e muito menos aquele domingo em família com alguns selinhos escondidos embaixo da água cheia de cloro da piscina. Acho que o fato de que na segunda-feira ele não me deu espaço para ter uma aproximação e nem mesmo chegou perto, me fez pensar que era só uma coisa de momento para ele. E eu não queria ser um momento, eu não queria ser usado, e só ficar com ele quando ele achava que era conveniente. Poxa, eu estava literalmente de quatro por aquele sujeito e nem de longe eu estava buscando uma relação de períodos. Eu queria sim namorar, oficializar tudo e poder dizer que Jung Hoseok o mais bonitinho do campus era meu namorado, só meu, a tambêm dizer que quebrar todas as minhas regras tinha valido a pena, no final. Mas quanto mais o tempo passava e os dias corriam eu me convencia de que eu deveria ter seguido todas as regras, e se eu tivesse fechado os olhos para todos ao meu redor e me dedicasse somente a faculdade, talvez as regras ainda estariam me mantendo vivo. Porque, uso de sinceridade ao dizer que aquele amor estava me matando.


Kim Taehyung é um morto-vivo, o famoso zumbi que o coração ainda bate mas o cérebro não funciona mais.


Mas depois que eu passei a viver como um zumbi metódico voltando com meus horários certos até mesmo para usar o banheiro, tomar banho, e me alimentar, eu comecei a notar que havia algo de muito errado na atmosfera e ambiente do meu quarto. Não era eu quem estava evitando Jung Hoseok, era ele, foi durante dois dias seguidos que eu notei como ele parecia irritado, abatido e diferente. E foi estranho ver Hoseok irritado, porque nos dois dias eu o encontrei discutindo com Jimin na sala de estar, e ele gritava de verdade, e aquele chihuahua nem parecia tão intimidador assim. Eu achei que ele era um bolinho de luz que só erradiava amor e doçura, e no fundo, sempre achei legal quando ele se demonstrava mais humano, com falhas e momentos de raiva que o transformava em um idiotinha. Afinal, até eu tinha muitos momentos como aqueles. Contudo, ver Hoseok ignorando meu olhar e se jogando em sua cama com um semblante tristonho naqueles dois dias que observei suas alterações peculiares de humor foi, no mínimo, triste. Pois eu queria saber o que tinha acontecido, mas não podia porque Jimin sempre estava lá, me calando até quando eu pensava em abrir a boca e ponderar perguntar porque daquela carinha tão triste.


Era uma merda pensar que era ele quem estava se afastando e me evitando, e eu mesmo tendo minha parcela de culpa, só usei como sempre os estudos e minhas manias bizarras para fingir não notar o que estava acontecendo a minha volta. Só sei que quem passou a ficar com o semblante abatido fui eu, e em qualquer momento do dia as pessoas poderiam me ver andando por aí com uma nuvenzinha negra e carregada acima da minha cabeça, liberando uma chuva tempestuosa e chata. Aquilo só me fazia ter a certeza de que eu nunca seria correspondido, e que me apaixonar era um crime que eu precisava pagar. Uma vez, eu li que um homem processou a si mesmo por violar as proprias leis e ter bebido indo contra a sua religião. Pedindo uma indecisão de milhões. Dado isso, vou anotar no meu caderninho do lado das regras que criei algo como:


Caso não cumpra as  regras e se apaixone de novo, irá a julgamento, e receberá um processo.”


E mesmo que fosse absurdo demais me processar, eu determinei a mim mesmo que se acontecesse de novo e eu estivesse tão mal por ter sido usado e não correspondido por outra pessoa eu me processaria. Por que? Por ser idiota.




[...]



“Nossa…” Namjoon me encarou, logo que me sentei a sua frente na mesa. Estávamos novamente na cafeteria que havia em frente ao campus da faculdade. Namjoon não costuma ter muito tempo para manter amizades quando ele se dedica tanto ao seu curso e quase não consegue respirar direito, tirando poucos dias para sair, ou encontrar seus amigos gamers e chatos 'pra porra. E eu nem estava incluso. Nós nos víamos pelo menos uma vez na semana, mas sempre era naquela cafeteria, durante a tarde. Naquele dia não marcamos de nos encontrar, mas eu estava passando em frente a cafeteria e o vi sentado sozinho. Não queria ir para casa e ficar por lá sendo ignorado, então decidi que era a escolha mais lógica fazer companhia a ele. “Você está um trapo.”


“Estou é? Nem reparei.” Resmunguei, me ajeitando na cadeira.


Eu estava usando uma calça larga, moletom preto com o capuz cobrindo meus cabelos que não eram lavados a uma semana e estava um ninho de passarinho, minhas olheiras estavam um pouco péssimas pela minha falta de sono, e acredito que ele notou que eu andei me arrastando até chegar a sua mesa. Desanimo era uma doença para mim.


“Tem quase um mês que não te vejo, o que você andou fazendo? Se viciou em alguma droga? Andou se prostituindo? Largou a faculdade?” Namjoon perguntou rápido, parecendo preocupado; e eu soltei uma risada sem graça e envergonhada. Se eu estava aparentando tudo aquilo, devia ter uma imagem pior do que imaginava.

“Eu tô apaixonado, e não vou conseguir nada com isso.” Repousei meus cotovelos na mesa, levando em seguida minhas mãos até o rosto.


“Você ainda está na daquele cara lá da sua fraternidade?” O ouvi soltar uma risadinha. Ótimo, a única coisa que eu precisava naquele momento era ouvir alguém rindo de mim. “Ele é roubada. Você não vai conseguir nem um beijinho dele.”


“O problema é que eu já consegui.” Afastei dois dedos, só para olhar na fresta entre eles a expressão surpresa de Namjoon.


“Como assim conseguiu?”


“Nos beijamos algumas vezes, dormimos juntos e tal, ele me levou pra piscina com a família dele mas depois eu não sei o que aconteceu, que parecia que tínhamos voltado a estaca zero de novo.” Falei abafado por conta da minha mão ainda contra meu rosto.


“Você teve coragem de fazer tudo isso? Beijar ele? Dormir com ele? Olha, devo te dar os parabéns, nunca achei que você fosse conseguir chegar em alguém na vida.” Ele gargalhou, obviamente zombando do meu jeito vergonhoso e inseguro. Eu não tinha culpa ser impossibilitado de considerar que vou ganhar alguma coisa chegando na pessoa que eu gosto. Na minha cabeça tudo vai dar errado e no mínimo eu vou terminar tomando no cu. Então, não era nem medo, era uma fobia mesmo. Cansei de rejeição no meu histórico.


“Foi ele quem me beijou e me chamou pra dormir na cama dele.” Balbuciei, tirando minhas mãos do rosto.


Desviei o olhar de Namjoon quando ele desatou a gargalhar que nem louco, dando algumas batidinhas na mesa e me chamando de frangote sem atitude. Pois é, dava para notar que eu agradecia o fato de que ele era cheio de coisas pra fazer e só podia me encontrar em um único dia. Imagina isso na minha cabeça todos os dias? O tempo todo? Era a mesma coisa que me dar uma arma pra eu cometer suicídio.


Enquanto eu olhava para outros cantos da cafeteria notei aquela menina das aulas que me ajudaram algumas semanas com a dificuldade que andei tendo nas matérias. Como eu consegui atualizar tudo e me manter melhor do que antes, não tinha mais uma grande necessidade para que eu continuasse nas aulas, então fazia duas semanas eu eu já não frequentava as aulas. Ela me encarava, como sempre com aquele sorriso gigantescos, receptivo e até mesmo um pouquinho assustador. Eu não queria passar como arrogante e virar a cara e simplesmente ignorar, então sorri de volta e acenei com a cabeça para ela. O que, de fato, não foi lá muito bem interpretado e ela simplesmente levantou-se da mesa e caminhou até em nossa direção.  Foi aí que eu virei o rosto e me praguejei.


Meu Deus, como ela era chatinha!


“Oi, Kim’s.” Ela parou ao lado da nossa mesa, com aquele sorriso de orelha a orelha mostrando todos os dentes da arcada, dos incisivos centrais até os ultimos molares.


“Oi, Myungsook.” Coincidentemente dissemos em uníssono, apesar de Namjoon ter dito com um pouco mais de ânimo do que eu. Que basicamente resmunguei.


Sinceramente eu não queria vê-la tão cedo, porque ela me lembrava aquela noite tão boa, em que eu achei que tudo poderia estar entrando nos trilhos. Ela era quase um simbolismo daquela noite que foi sem duvidas uma das mais confusas e boas que tive em toda a minha vida. E também eu não queria vê-la porquê apesar de saber de toda a homossexualidade que emana dos meus poros ela continua insistindo em tentar flertar comigo.


“Como vai, Myungsook? Quer se juntar a nois?” Namjoon perguntou a ela com um sorriso doce, ajeitando os óculos. Eu quase rolei os olhos. Ele não precisava ser simpático com ela. Mas, era incontrolável, Namjoon era simpático com todos, gentil pra caramba, era difícil não achar o moreno um cara legal. Já eu, o considerava um idiota. Myungsook não pensou duas vezes, se sentou em uma cadeira, colocando o seu copo fechado de americano a mesa.


E foi depois daí que começou a maratona de momentos desconfortáveis. Eu não queria fazer parte da conversa que se iniciou sobre política - assunto que vivia em pauta, e eu não sabia nem o que dizer além de acenar e concordar todas as vezes. Mas ainda que eu não quisesse, de alguma forma Myungsook me cutucava e tentava me fazer entrar no assunto. E não eram poucas vezes, eram várias. Depois mudarama o assunto e mesmo que violência policial fosse algo que eu saberia o que dizer também estava sem interesse de conversar, mas ela continuava tentando me incluir. Namjoon de quando em quando erguia uma sobrancelha para a garota, com as atitudes estranhas dela, depois ele olhava para mim e dava uma risadinha. Realmente ele era um cuzão. E estava se divertindo não só as minhas custas como as custas da inconveniente da Myungsook também.


Na minha cabeça eu já estava começando a articular algumas desculpas para sair daquele lugar. Particularmente, estava me sentindo incomodado com aquelas conversas e olhares que me eram direcionados por Myungsook. Mas eu também não queria passar como o ridículo que sai assim que outra pessoa senta a mesa. Veja bem, eu tenho uma personalidade bastante desagradável e chata, e aderir ridículo nesses adjetivos que me descrevem não é lá a coisa que eu mais queria no mundo.


Em meio ao meu momento de distração pensando em uma desculpa convincente para sair de fininho, eu estava olhando para a grande janela de vidro e transparente que dava uma boa visão da calçada e até mesmo do portão da Universidade do outro lado da rua, e de repente senti a mão leve de Myungsook sobre a minha enquanto ela sorria largo e murmurava um “Não é mesmo, Taehyung?” chamando a minha atenção. Só que durante esse meio tempo, em que eu tirei minha atenção da rua só para voltar a olhar para ela e concordar, quando eu girei o pescoço de novo para a janela me deparei com Jung Hoseok em toda sua carranca irritada dos ultimos dias bem ali, ele parecia estar distraído até olhar para mim ali dentro. Quando seus olhos cruzaram com os meus eu achei que seria cruelmente carbonizado com aquele olhar.


E comecei a pensar seriamente no que tinha de tão errado comigo, porque era a primeira vez que eu me apaixonava por alguém que explicitamente havia criado um ódio consumidor por mim.


“Aquele que passou aqui, não era Hoseok?” Namjoon perguntou, logo que eu já não via mais a imagem daquele serzinho cheio de ódio no coração me encarando. Como se pudesse fritar meus neurônios com um olhar biônico da raiva. Eu puxei minha mão debaixo da de Myungsook, e encarei Namjoon com um suspiro.


“É impressão sua…”


Já que não podia piorar, e meu humor definitivamente estava um dos piores naquele dia eu não me importei se passaria como ridículo e só me levantei.


“Preciso ir.”


Nem quis dar desculpa ou me despedi de ninguém não; depois de receber um olhar daquele de alguém que a gente tanto ama, acho que temos o direito de ser um pouco idiota e não dar a mínima para as outras pessoas. Eu em especial, já não ligava antes, agora eu só estou sendo um pouco mais arrogante e chato. Nem respondi o “tchau” alegrinho de Myungsook.


Quando eu sai da cafeteria até poderia ter corrido atrás de Hoseok só pra perguntar o que estava acontecendo com ele. Mas naquela altura do campeonato eu já tinha desistido de vez, colocado um ponto final naquela historinha mal contada que não durou nem dois capítulos. O grande problema foi que estávamos obviamente pegando o mesmo caminho para casa, e de certa forma eu o segui, pois ainda podia vê-lo andando apressado até a estação para pegar o metrô. E enquanto eu esperava junto a ele o próximo que viria em menos de dois minutos, não consegui desgrudar meus olhos da sua imagem a minha frente, a poucos passos de mim. Ele estava com os braços cruzados, parecia impaciente; batendo a ponta de um dos pés no chão, isso quando não alternava o peso do corpo de uma perna para a outro. Ele estava de costas para mim, mas ainda assim eu podia perceber seu irritamento.


Por Deus! O que foi que eu fiz para ele? Ele descobriu que eu beijo mal? Cansou de brincar? Ou era uma coisa sua ter alguns momentinhos fofos com um cara e logo depois odiá-lo por nenhum motivo aparente?


Meus questionamentos internos nunca seriam respondidos, pelo menos, não por hora, mas o vagão logo veio me distraindo deles, e eu logo entrei o seguindo. O infeliz ou muito feliz acaso, foi o fato de que aquela linha era sempre bastante cheia, e de uma forma ou de outra naquele meio todo nois dois estávamos juntos, bem pertinhos outra vez.


Ele estava tentando fugir de um gordo com um odor desagradável quando acabou a minha frente, se encostando em uma parede. Por mais que eu tivesse dado um basta naquilo tudo e desistido de uma vez eu fiquei me perguntando se devia falar alguma coisa ou não. Ele me olhando daquele jeito meio furioso também não me ajudava muito. Eu realmente estava com medo dele.


“Você está me seguindo?” Murmurou de repente, entredentes. Eu não reconhecia aquele Hoseok. Não mesmo. Apesar de ter o mesmo rostinho, delicadeza até um pouco feminina. Não era o mesmo cara que eu tanto gostava. Eu só queria saber o que de tão ruim eu tinha feito para ele, ou se ele me odiou o tempo inteiro e eu não notei antes.


“Não estou te seguindo, moramos no mesmo lugar, na mesma casa, no mesmo quarto.”


“Então você não veio atrás de mim?” Ele por um momento pareceu baixar a guarda, mas foi tão rápido que eu mal tive tempo de pensar no porque. “Idiota.” Ele resmungou abaixando a cabeça e desviando seu olhar do meu.


Ótimo, ótimo, ele realmente passou de carinha doce e adorável a sujeito estranho e com altos índices de bipolaridade. Certo.




[...]



Depois da volta constrangedora e desconfortável de metrô para casa tudo que eu queria era um tempinho só para mim; nada demais, um banho quente, papel caneta, e uma faca. Um último banho, papel e caneta para escrever uma carta pros meus pais, e uma faca pra cortar minha própria garganta. Até porque eu não tinha uma arma e não sabia onde arranjar uma corda para me enforcar. Sinceramente eu estava acabado, destruído, e suicídio na melhor das hipóteses ajudaria muito. Mas deixando a minha morbidez de lado e o meus pensamentos foribundos, nem mesmo banho tranquilo eu consegui tomar, porque após vinte minutos no chuveiro do quarto, eu ouvi as batidas incessantes e um Park Jimin todo impaciente latindo do outro lado da porta.


“Taehyung, você está aí a mais de vinte minutos, saía ou eu arrombo essa porta e te tiro daí no tapa!” Jimin gritou esmurrando a madeira antiga da porta. E eu rolei os olhos enquanto me enxugava e me dava por vencido.


Aquele era um ótimo dia para encher a cara ou dormir muito. E como eu estava com horários para dormir, acordar, tomar banho, estudar, ver TV, usar a internet e jogar completamente organizados novamente, sem incluir os momentos que eu tirava para Hoseok antes, era meio impossível beber. Mesmo que eu comprasse uma garrafa de vodka para me embebedar sozinho no quarto por algum tempo livre.


“Você viu o Hoseok?” Jimin estreitou os olhos para mim, logo que sai do banheiro.


“Ele estava aqui quando fui tomar banho.”


“Hm… Vamos, saia, saia! O banheiro não é só seu.”


Depois de ser enxotado do banheiro, e ver que Jeon Jeongguk estava jogado na cama de Hoseok, eu decidi que iria arranjar uma brecha no meu tempo para encher sim a cara naquele dia. Porque a última coisa que eu queria era ficar no mesmo ambiente que aquele casal por mais de dois minutos.


Na fraternidade sempre tinha um armário cheio de bebidas, apesar de não sermos do tipo bagunceiros e festeiros e estarmos sempre em festas. Então depois de me vestir eu desci e peguei uma garrafa de um uísque qualquer. Eu poderia ter sido bem sensato e voltado pro meu quarto, mas não, eu resolvi ser mais inteligente, (percebe-se a ironia), e preferi ir sozinho até o parque no fim da rua. Aquele parque era típico para quem queria beber: aberto, e sem policiamento, poderia até fazer coisa errada ali dentro.


Quando um cara está tão na merda que ele senta no gramado de um parque se encostando no tronco de uma árvore pra beber sozinho enquanto escuta música do celular, já pode chamar ajuda e dar uns remedinhos. Eu não sei exatamente o quanto bebi, mas eu sei que comecei bem sutilmente, tomando golinhos pequenos e tímidos, enquanto me distraia mexendo no celular. Mas conforme o tempo passava, as goladas aumentavam e o líquido que quase não me descia tão facilmente antes, logo corria como água garganta a baixo.


Aí eu já não via mais nada direito e a tela do meu celular era só um borrão claro na minha mão. Eu sinceramente achei que seria um bêbado despreocupado, que beberia metade da garrafa e dormiria naquele tronco de árvore até acordar por alguém me chutando dizendo que era proibido dormir ali, ou acordaria em um hospital sei la, com coma alcoólico. Mas não foi calminho do jeito que eu pensava que seria não. Infelizmente, e, pateticamente, eu comecei a chorar, e não foi pouco, foi muito, muito ainda é pouco, eu estava chorando mesmo, de soluçar, de questionar até mesmo minha existência. Era catarro escorrendo do meu nariz, minha bochecha melada de lagrima, e até mesmo baba pelo meu queixo. Chorei tanto que achei que não teria mais água no meu corpo. E eu nem ligava para os universitários que passavam olhando a cena meio patética. Até porque era mais comum do que eu pensava, mais tarde eu viria a descobrir que ali era o cantinho dos bêbados solitários e deprimidos.


Em algum momento daquela noite eu comecei a sentir uma vontade meio absurda de me valorizar e dizer a Hoseok que eu não era só uma boca que ele podia beijar. E muito menos um alguém que ele podia usar e simplesmente odiar depois. Descartar tudo bem, mas odiar? Quem faz isso? Engraçado como eu precisava beber pra começar a me valorizar e ter coragem.


Eu me levantei e cambaleando pelo parque, voltei para casa. O caminho até em casa eu quase fui atropelado. Mas não estava ligando muito não, sabe? Na verdade eu ofereci meu dedo do meio pro cara e gritei que da próxima seria bom ele passar por cima, e não “quase”. Quando eu cheguei em casa fui empurrar a porta mas acabei empurrando com tanta força que só senti meu nariz doer como inferno e minha testa queimar. Não era todo dia que eu caia de cara no chão daquele jeito. Depois de ouvir umas risadas dos caras que estavam na sala eu fui amparado por um deles, eu nem me dei ao trabalho de saber quem era, eu quase não conseguia ver a cara dele.


“Vocês viram o Hoseok?” Acredito que estava dando um nó na língua para falar, porque tive que repetir aquilo umas três vezes pra eles. Até que um deles, que eu identifiquei com Seokjin respondeu.


“Está lá encima, mas eu nem recomendo você falar com aquele cara agora. 'Ta soltando fogo pelas nariras. Me deu uns cinco foras e eu só disse boa noite.”


“Que se dane o fogo que ele solta pelos orifícios, eu preciso falar com ele.” Eu tentei andar mas quando cheguei no primeiro degrau da escada cai de novo.


Ai eu bati com o queixo e achei que tinha quebrado algo. Acabei rindo da minha própria desgraça porque chorar depois do tempo no parque era meio que impossível. Mas eu me recompus e consegui ir até meu quarto, quer dizer, eu errei meu próprio quarto duas vezes porque minha visão estava toda embaçada e o corredor dava um nó na minha cabeça com tantas portas. Quando eu finalmente encontrei a portinha do meu quarto, pude ver Hoseok enfiando umas roupas em uma mochila. Assim que notou minha presença ele me encarou, eu não soube definir que expressão ele fazia, mas ele ajeitava os óculos.


“Eu preciso te dizer uma coisa.” Me aproximei dele abruptamente, quase caindo de novo, me engasgando com saliva.


“Eu não tenho nada pra falar com um idiota como você.”


Eu não sei bem como que eu queria falar com ele, se eu queria me valorizar ou se eu queria dizer que o amava mais que tudinho nesse mundo. Mas eu estava bêbado e ao invés de falar entre essas duas coisas eu segurei o rosto daquele carinha lindinho e idiota entre minhas mãos e pressionei nossas bocas num beijo muito horrível. Porque convenhamos, já não sou bom sóbrio, bêbado então, aí mesmo que o crush me odeia.


Mas o beijo não durou muito tempo, Hoseok me empurrou e me deu tipo muitos tapas, muitos, ele quase me jogou no chão de tanto que me bateu.


“Seu… Seu idiota. Você é um idiota! Como que você passa esse tempo todo me evitando e me beija assim do nada? Qual é o seu problema? Porque você faz isso?”


Aí não era mais eu que estava chorando não, era ele. E quanto mais ele falava mais eu conseguia identificar um pouco o seu tonzinho embargado e de repente ele estava com a cabeça em meu pescoço e eu podia sentir suas lágrimas molharem minha pele, enquanto ele puxava com força o pano da minha camiseta entre as unhas.


Eu não soube o que fazer mas eu acho que qualquer coisa seria melhor do que empurrá-lo para vomitar em cima dos seus sapatos.


Pois é, Taehyung, você não colabora mesmo.



[...]


Acordar com um balde de água fria na cara poderia ser no sentido figurado da coisa, mas naquela manhã, era no sentido literal. Realmente literal. Eu quase me afoguei com tanta água que engoli, porque estava aprofundado num sono e tanto, na minha cabeça eu tinha sonhado que enchi a cara, beijei Hoseok, perdi meu celular e vomitei no quarto, depois de um tempo desmaiei. Mas triste mesmo era saber que não era um sonho.


Me sentei na cama sentindo o quão ensopado estava o meu colchão, as roupas de cama, os lençóis e o travesseiro, sem mencionar que parecia que eu havia acabado de sair do banho. Tossi como um cachorro adoentado a beira da morte mesmo. Enquanto tentava descobrir quem havia feito aquilo. Não foi muita surpresa encontrar Park Jimin o cão dos infernos segurando um balde embaixo do braço.


“Que droga, Jimin. O que você quer?” Passei as mãos nos olhos, limpando-os numa tentativa de enxergar sem gotículas de água que caíam dos meus cílios.


“Você acha que pode fazer a zoada toda que fez ontem e deixar o Hoseok sofrendo sozinho? Levanta dessa merda de cama agora!” Eu achei que sua petulância tinha acabado mas ele me atacou com o balde. A DROGA DO BALDE.


Quem precisa da dor de cabeça de ressaca moral quando se tem um balde sendo tacado contra a sua cabeça umas três vezes.


Eu poderia ficar me remoendo ali, e coisa e tal mas eu realmente estava com uma dor de cabeça colossal e não conseguia nem mesmo raciocinar direito. Pensar em um mais um já me doía, imagina pensar em Hoseok mais meu porre. Meu beijo mais o vômito. Meu desmaio mas seja lá o que aconteceu e eu não sei.


Me levantei e busquei tomar um banho rápido, e só quando estava vestido eu decidi olhar para Jimin e finalmente perguntar o que estava acontecendo e o que ele queria comigo.


“Não fala comigo agora. Só vamos logo que o Jungkook está esperando a gente no carro.”


Eu até pensei em recusar e mandar ele ir as favas, mas eu não conseguiria muita coisa discutindo com ele, e por mais que minha cabeça latajasse eu queria exclarecer as coisas e poder me livrar daquela paixão que me deixava meio morto-vivo.


O segui enquanto ele andava apressado a minha frente, a dor de cabeça piorou quando eu vi a luz solar. Céus, meus neurônios naquele momento foram fritados de tanta dor que senti. O olhar de Hoseok parece que tem um efeito tardio e atrasado. Abaixei a cabeça e coloquei a mão um pouco sobre os olhos até chegarmos no carro que parecia ser de Jungkook e quando Jimin entrou eu achei que deveria entrar também.


“Jimin te acordou com um balde de água?” Jungkook perguntou dando a partida; tinha um tonzinho divertido. Era o único babaca de bom humor naquela manhã.


“Sim… Seu namoradinho é um pigmeu que desconhece as regras de boa convivência.” Resmunguei fechando o vidro da janela, irritado.


“Cala a boca, Taehyung, eu não quero ouvir sua voz hoje.”


“Cala a boca você, ninguém mandou você me trazer.” Rebati, quase num tonzinho infantil. “Jungkook, você não se sente meio corno com seu namorado agindo assim por causa de outro não?” Quando eu pensei em me conter já havia soltado aquilo. Eu tinha me esquecido que qualquer coisinha me irritava e emputecia quando estáva de ressaca. Também discutia facilmente por não filtrar nada.


“Jugkook, destrava a porta e deixa esse infeliz cair do carro.” Eu mal tive tempo de pensar quando aquele chihuahua girou no banco começou a me acertar com uma revista enrolada. Era inacreditável como ele arranjava armas pra me atingir.


“Aí, aí! Caralho!” Tentei me defender,  mas foi quase impossível. Contudo, ele também parou de pouco em pouco, até não me bater mais e virar para frente.


“Jimin, diz logo pra ele o que combinamos.” Jungkook era um otário mesmo, combinava com aquele demônio.


“Mas Jungkook, você acha que um idiota como ele vai fazer bem pro nosso Hyung? Olha só o que ele faz.”


Taehyung ignorado no ambiente com sucesso!


“Jimin, não somos nós quem decidimos quem faz bem ou não pro Hoseok, é ele.”


“O que faz bem pra ele é um cara vomitando nele? Ótimo, Jungkook.”


Eu bufei e ignorei o fato de que estavam conversando como se eu não estivesse ali. Mas no fundo eu começava a me perguntar sobre o que eles estavam falando.


“Park Jimin, eu já me cansei de você tratar o Hoseok como uma criança. Fala logo que combinamos ou eu paro o carro e quem vai sair é você.” Jungkook falou firme, e eu achei que finalmente o cara tinha tomado uma atitude e deixado de ser tão pacífico mas dois segundos depois eu olhei pra ele e ele estava beijando a mão do Jimin e sussurrando um: “Faz isso por mim, por favor, amor.”


Pois é, se eu era um banana Jungkook fazia dupla comigo.


Jimin ficou um tempo calado, mas depois ele suspirou alto e então finalmente eles decidiram que eu existia e Jimin falou comigo.


“Vou falar e não quero que me interrompa. Nós sabemos que você é atrasado e vive no seu próprio mundinho sempre só notando aquilo que quer e não tudo a sua volta. Mas nunca pensamos que você seria capas de não ver algo que sempre esteve debaixo do seu próprio nariz. Digo que Meus motivos por te odiar não são banais e você magoou a pessoa que eu mais zelo no mundo, por pura burrice. Mas prendê-lo do jeito que eu fiz o magoou um pouco mais, então eu vou parar de te atacar, e vou deixar que você se explique com ele.”


“Me explicar com ele?” Ergui uma sobrancelha. Eu não conseguia entender, não sabia se era por causa da dor de cabeça ou se Jimin realmente não estava fazendo parte da minha viagem de bêbado que não acabou efeito. “Foi ele que brincou comigo, e eu tenho que me explicar?”


E então o carro parou numa freada absurda, tão absurda que eu quase bati com a cabeça no banco do Jimin. Aqueles dois estavam olhando para mim boquiabertos. O que eu tinha falado de errado?


“Você está falando sério?” Jungkook perguntou.


“Não é brincadeira?” Jimin estreitou os olhos pequenos novamente.


“Estou.” me ajeitei no balco.


“Cara, você é cego. Cego mesmo.” Jungkook estava boquiaberto, e por alguma razão eu comecei a me sentir um pouco idiota. Porque eles estavam falando como se só eu não visse algo tão explícito, quando eu realmente não via nada além da ideia de que não era nada para Hoseok.


“Você acha mesmo que Hoseok beija qualquer um? Você sabe o quão ofensivo é pensar isso de alguém como ele?” Jimin respirou fundo, fechando os olhos. “Amor, dirige antes que eu mate esse, bastardo.”



Foi então que eu comecei a me questionar sobre aquela questão. Fazia mesmo sentido Hoseok ser do tipo que usaria alguém para os próprios caprichos? Era mesmo viável pensar que um cara tão doce não fosse de se apegar a alguém em especial e só ficar quando sentisse algo? Não era. Não fazia sentido algum. E Jimin só me deu a certeza disso. Certeza que eu podia ser um maldito idiota.  




[...]




Eu estava outra vez naquela porta com adesivo infantil do snoopy. Mas eu não estava com tanta esperança assim de ser atendido. Depois da noite anterior eu não esperava mais nada, nem mesmo que ele gritasse para que eu fosse embora. Era muita sorte mesmo não descarregar meu drama de bêbado em cima dele, pois se eu tivesse o feito, era capaz de Hoseok nunca mais olhar para mim.


A verdade é que eu sempre fui tão pessimista, e só pensava o pior, as vezes nem era sobre as pessoas, mas sim sobre o que eu podia significar para elas. Eu era incapaz de ver um mundo em que Jung Hoseok podia sentir alguma coisa por mim. E quando ele se afastou e ficou tão diferente, eu só consegui reforçar essa ideia, armando mil e umas besteiras na minha cabeça. Não era como se eu maldasse ele não. Era só a insegurança falando mais alto. E nesse caso, me cegou de uma forma tão insana que sem perceber eu magoava e afastava o cara por quem estava tão apaixonado. Mas eu ainda queria saber porque ele se afastou, porque de repente eu só via seu lado mais tristonho e irritadiço, é como se eu tivesse o magoado a bastante tempo. E eu mal sabia como.


Para a minha surpresa a porta abriu, liberando a imagem adorável de um Jung Hoseok usando uma regata que deixava seus braços magros amostra e um shortinho azul larguinho que batia em suas coxas delineadas. Seu cabelo ondulado e caramelado estava uma bagunça, seus olhinhos inchados e um pouquinho vermelhinhos.


“O que você quer?” Ele tinha um biquinho tão dengoso que eu senti uma enorme vontade de dar um beijinho ali, depois de abraça-lo e depois de beijar de novo, e de novo, e de novo.


“Podemos conversar?”


“Entra…” Ele suspirou, e se afastou da porta, indo em direção a sua cama. Eu entrei, fechei a porta e timidamente o acompanhei, me sentando ao seu lado da cama.


Havia uma tensão típica entre nós.


“Me desculpa por ontem a noite.” Suspirei.


“Tudo bem…”


Silêncio. Só silêncio. Eu precisava de coragem. Vamos lá Taehyung, um minuto de coragem.


“Poxa, Taehyung, o que eu preciso fazer pra você me pedir em namoro?”


Eu arregalei os olhos, sem saber se realmente estava ouvindo aquilo daquele cara. Minha boca secou, e eu não sabia se estava mais envergonhado ou constrangido. Contudo sua vergonha era bem maior, eu podia ver todo seu rostinho ficar avermelhado, me dando uma certeza de que aquilo era real.


“O que?” Gaguejei.


“Eu fiz de tudo, sabe? Eu me aproximei, eu me apeguei, eu fiz de tudo um pouco, eu dei tantos sinais. Poxa, me pede em namoro, ou só demonstra que quer namorar comigo. Porque sou sempre eu. Todas as vezes eu que fui atrás de você. Eu que te beijei. Até ataque de ciumes eu dei, pra você saber o que eu queria contigo. E só o pedido de namoro eu deixei na sua conta, Tae. Mas você não me pede. Você não sente o mesmo.” Ele falava calmamente, quase pausando, me deixando ainda mais asustado e envergonhado.


Eu me perguntava o que estava acontecendo. Se o banho de água fria tinha me teletransportado para alguma realidade alternativa. Não parecia ser real.


“Sempre te achei tão inalcançável, que me recusava pensar que você queria isso.” Timidamente coloquei minha mão encima da que ele deixava na cama ao meu lado, entrelaçando nossos dedos. E ele olhou em meus olhos. Tão fofo! Céus, como ele conseguia gostar de alguém como eu?


“Eu achei que você estava só querendo curtir comigo, porque mesmo depois daquele dia na piscina você não fez nada. E poxa, eu te levei pra um dia com a minha família. Como não notou nada?”


“Eu esperava que você tentasse mais alguma coisa.” Gaguejei.


“Você vai esperar sempre que eu faça primeiro?”


“Certo, agora que tenho certeza do que sente, não.”


“Então o que você está esperando pra me beijar e me pedir em namoro, bobo?” Sorriu pequeno, com as bochechas vermelhinhas de um jeitinho adorável e só seu.


“É pra fazer nessa ordem?” Ri nervoso.


E Hoseok rolou os olhos, inclinando-se na minha direção e tomando meus lábios num beijo. Era um beijo carinhoso e molhadinho, muito gostoso por sinal, nossos dedos se apertaram, e eu tomei coragem para empurrar minha língua para dentro da boca macia e quentinha de Jung. Sua mão livre segurou a minha nuca, fazendo um carinhosinho sutil. E eu estava tão feliz e desacreditado. Era difícil digerir aquilo tudo quando eu ainda estava de ressaca e tenho certeza que no dia seguinte eu vou sentir ainda mais o impacto de todos aqueles sentimentos que me transbordavam sem parar.


E enquanto nossas bocas estavam juntas eu podia suspirar, pensando que eu deveria rasgar aquele caderninho cheio de regras. Porque não valia mais de nada, eu já estava apaixonado e podia dizer que sim, valia a pena. Pela primeira vez valia a pena estar apaixonado. E o que mais me desconcertou nessa paixão foi a falta de regras, eu não sabia o que sentir e como agir, e não tinha caderninho nenhum que me ajudasse com isso, as coisas aconteceram sem precedentes. Era incontrolável. Algo que eu não podia seguir e tornar metódico. Talvez esse também fosse o meu problema ao demorar tanto para ter um bom final. Agir por impulso e fora das minhas regras e inseguranças.


Acredito que fui recusado tantas vezes para encontrar um Jung Hoseok, que me desconcerta inteiro e parece gostar muito da personalidade que todos odeiam. Acho que finalmente posso dizer que encontrei um chinelo pro meu pé 42 descalço.


“Você quer namorar comigo?” Sussurrei contra a boca dele, ouvindo um risinho e um “sim” em seguida. Hoseok literalmente pulou em cima de mim, se jogando sobre meu corpo, me fazendo cair com as costas na cama e o abraçar forte pela cintura.


Eu nunca estive tão feliz apaixonado por alguém em toda a minha fatídica e mórbida vida. 


“Não! Chega, vocês não podem chegar na fase dos amassos tão rápido.” Ouvi a voz de Jimin enrromper em todo quarto, ele parecia furioso mas eu e Hoseok estávamos rindo, pela primeira vez, daquele showzinho do chihuahua.


Porque eu não podia me esquecer que encontrei meu chinelo, mas de brinde trouxe o cão dos infernos pra casa. 


Notas Finais


Kkkk eu to rindo isso ta tão ruinzinho mas to achando fofo.

Agradeço a quem leu, quem acompanhou essa fic. Comentem,é sempre bom saber o que acharam, principalmente no final. Enfim enois


A pergunta que não quer calar: rola um bônus com a primeira vez? Se quiserem eu posto

Passando pra panfletar fic nova: https://spiritfanfics.com/historia/sex-doll-9073390


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