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História Promessa entre irmãos: uma lenda medieval! - Quintadecima


Escrita por: LeticiadAquario

Capítulo 15 - Quintadecima


Os viajantes, agora em quatro, já haviam andado por três dias desde a luta contra os soldados de Inflayster. Durante esse tempo, os ferimentos de Eiden melhoraram bastante, ele não sentia mais dor praticamente, só continuava com alguns curativos no corpo; os ferimentos nas costas de Feanor também melhoraram. Tomando cuidado com a perseguição dos lobos gigantes, os bravos viajantes andavam mais e dormiam menos; eles tentavam caminhar o máximo possível e por vários lugares, e passavam pouco tempo descansando. Nessas alturas, Eiden já estava mais acostumado com todos, e já sabia um pouco mais da história de cada um. Uma noite, todos pararam um pouco para comer e descansar, Chris e Penny estavam especialmente próximos da pequena fogueira que fizeram.

- A cada dia que passa...a temperatura fica mais baixa! – Disse Chris, esfregando suas mãos em frente ao fogo.

- Sim...não estou nada acostumada a essa mudança toda... – Disse Penny, tentando se aquecer.

- E vai ficar ainda mais frio, quanto mais avançarmos para o Reino de Inlayster, mais gelado irá ficar. Com certeza vamos ver neve em breve. – Disse Feanor. – Faz tempo que não vejo isso...

- É verdade...eu vi uma vez, e foi há muito tempo... – Disse Penny, pensativa.

- Eu nunca vi...meu pai e minha mãe me contavam muito sobre isso, e sempre tive vontade de ver neve de verdade! – Disse Chris.

-É graças ao Deysmon e a seus magos...desde que ele dominou todo o continente, principalmente a parte ocidental, o tempo lá tem sido sempre mais escuro, sombrio e gelado. – Explicou Eiden. – Terá lugares em nosso caminho que será como noite o tempo todo.

- Para que isso? Bagunçaram até o clima daqui.... – Disse Chris, confuso.

- Já lhe contei que, desde que entramos nesta floresta, tudo é domínio daquele demônio. Ele tem em seu poder muitas criaturas do mal que preferem agir nessas condições, ou que só podem agir nelas... – Respondeu Feanor, sério.

- Por falar nisso...eu creio que já devem saber, mas depois que sairmos desta floresta, começaremos a nos deparar com outros antigos reinos. Alguns estão completamente destruídos, e outros estão totalmente dominados pelos exércitos de Inflayster. – Disse Eiden. – Se não me falha a memória...não veremos mais vilas comuns daqui em diante.

- Sim...sabemos disso. Significa que não podemos fazer mais loucuras... – Disse Penny, olhando para Chris.

- O que? Por que estão olhando para mim? – Disse Chris, nervoso.

- Chris...não custa nada lhe lembrar: não podemos vencer todas as batalhas, existirão momentos em que teremos que aceitar certas coisas e recuar. Não dá para tentar salvar a todos, principalmente se seu objetivo é resgatar sua irmã. – Disse Feanor, suspirando.

- Ele tem razão Chris, não estou exagerando quando digo que, além desta floresta, haverá muita dificuldade e crueldade...e que nem sempre poderemos vencê-las. – Continuou Eiden.

- Eu sei, eu sei! Parecem mesmo anciões falando assim... – Disse Chris, coçando a cabeça. – Sim, eu sou maluco e imprudente...mas estou crescendo e aprendendo aqui, o que e puder mudar, eu mudarei! Já o que não der...então seguiremos em frente, de cabeça erguida! E juntos!

Os três amigos de Chris sorriram e concordaram com as palavras de Chris, e logo continuaram a conversar.

- Não poderemos contornar qualquer reino ainda habitado, os arredores são mais perigosos do que dentro do próprio reino. Se quisermos seguir rápido, e sem nenhum problema, teremos que ser discretos. – Disse Feanor. – Além disso...já no primeiro reino que virmos, nós teremos de parar lá de qualquer jeito.

- Por quê? Não disse agorinha que deveríamos ir rápido? – Disse Chris, confuso.

- Seu idiota! Nós precisamos repor nossos suprimentos! Precisamos de muita comida, água, capas mais grossas para o frio...e principalmente mais ervas médicas e remédios! – Explicou Penny, incrédula com a falta de atenção do amigo.

- Isso mesmo, passaremos por muita coisa, e precisamos estar bem preparados para o que vier. – Completou Feanor.

Nesse momento, Chris se lembrou de algo que Feanor lhe contou fazia um tempo: o tal plano de Deysmon. Ele ainda não havia comentado isso com Penny, muito menos com Eiden.

- Penny, Eiden, tem algo que preciso falar para vocês. Se tiverem qualquer informação nova sobre isto...por favor, digam! – Começou Chris, sério.

Chris começou a contar sobre o boato e a ideia de que Deysmon tinha um plano cruel, que ele ainda não o havia realizado e que Teresa podia fazer parte deste projeto misterioso.

- Nossa...agora que falou, lembro de, há muito tempo, ter visto meus reis discutirem sobre os planos de Deysmon. Mas, desde que ele dominou tudo, eu nunca mais ouvi nada sobre isto. Perdoe-me Chris. – Disse Penny, tristemente.

- Eu também não sei mais do que vocês, mas...é estranho que sua irmã tenha ligação com o plano do demônio. Afinal, o que ele iria querer com uma simples humana? De tantas garotas...por que logo a Teresa? – Disse Eiden, pensativo.

- É esse o maior problema...não sabemos de nada, acho que só quando finalmente chegarmos lá é que descobriremos tudo. – Disse Feanor.

- Chris, você não tem nada que queira contar sobre a Teresa? Ou sobre você? – Perguntou Eiden, desconfiado.

- Hã? Tudo que sei eu já disse! Eu e minha irmã não temos nada de especial, somos filhos de camponeses comuns. – Respondeu Chris, confuso.

- Na verdade, eu acho você bem incomum...principalmente pelo fato de se curar sozinho tão rápido! – Disse Penny, olhando para Chris.

- Pois até onde eu sei...eu e Teresa somos humanos, nada mais. – Disse Chris, segurando seu colar.

- Ei Chris...não quer cantar um pouco daquela música de novo? – Brincou Feanor, sorrindo.

- Ah! Sim! Feanor me falou sobre isso! Eu quero ouvir! Por favor Chris! – Pediu Penny, contente.

- Também gostaria...agora é novidade para mim que você sabe cantar. – Disse Eiden, envergonhado.

- N-não! Não consigo com tanta pressão assim! – Disse Chris, com o rosto vermelho de vergonha. – Vamos parar com essas palhaçadas e dormir!

Chris, de vergonha, foi o primeiro a dormir; o restante, depois de rirem um pouco, também foram dormir. Logo cedo na manhã seguinte, quando os primeiros raios de sol surgiram, os viajantes acordaram e continuaram a travessia. Na tarde deste dia, Eiden começou a sentir um cheiro estranho, e logo depois começou a escutar algo também.

- Sinto um cheiro diferente...e escuto muitos passos rápidos. – Disse Eiden, parando de andar e olhando para trás.

- O que? Mas e você Feanor? Ouviu algo? – Disse Chris.

- Ainda não...mas os sentidos dos dragões são conhecidos como os melhores entre todas as criaturas. Devem ser os lobos de novo...quantos são? – Perguntou Feanor.

- Não sei dizer...o som vem de toda parte, com certeza são muitos. – Disse Eiden, se concentrando.

- Ah não! Como nos alcançaram!? – Disse Penny, preocupada.

- Droga! Imaginei que não duraria para sempre...mas são muitos agora, mais do que antes! – Disse Feanor, nervoso.

- Se é assim, vamos correr! Vamos tentar despista-los de novo, e, se for necessário, nós lutaremos! – Disse Chris, corajosamente.

Feanor, então, liderou o caminho, e todos começaram a correr. Foi no meio da fuga que os lobos começaram a aparecer, os viajantes conseguiram ver alguns se aproximando pelos lados, e outros por trás. Então, um lobo gigante surgiu de surpresa, bem na frente de Feanor. Os amigos se assustaram e, ao pararem de correr, todos os outros lobos começaram a surgir, e cercaram os viajantes.

- Há há há! Achamos vocês! Finalmente! – Disse um dos lobos, olhando fixamente para suas “presas”.

- Deram um trabalhão...mas graças ao ato heroico de vocês para com o dragão, não foi difícil encontra-los! – Disse outro lobo, olhando para Eiden.

- Ótimo! Por mim tudo bem! Já estou farto de brincar de “gato e rato” com vocês! – Disse Chris, desembainhando sua espada. – Vamos pessoal!

Então, a primeira coisa que fizeram, foi sair do círculo que os lobos haviam feito. Ao pularem para fora, muitas das feras trombaram de frente ou se confundiram com as direções que cada um dos viajantes tomou ao desviar. Chris desviava das investidas dos lobos, e contra-atacava com sua espada, o rapaz estava tentando usar apenas golpes mortais, que matassem as criaturas em um golpe só; isso por que, lutar contra muitos inimigos era difícil e perigoso, permanecer lutando contra um lobo só, no meio de uma grande alcateia, seria loucura. E era isso que todos os viajantes estavam tentando evitar. Feanor, ao mesmo tempo em que se movia pelas árvores, e até sobre os próprios lobos, atirava várias flechas em pontos vitais das feras; Penny usava seu poder para prender as feras no chão, bater umas contra as outras, e também para mata-las. Mas Penny estava atuando mais como proteção para seus amigos, sempre que via um dos lobos prestes a atacar seus amigos por trás, ela agia imediatamente. Ao mesmo tempo, Eiden lutava sem arma nenhuma, ele atacava e matava os lobos usando suas próprias mãos. Eiden possuía, mesmo na forma humana, a força de um verdadeiro dragão, portanto, apenas suas mãos eram suficientes para quebrar os ossos dos lobos; um só soco de Eiden, no local certo, acabava com as feras. Mas não importava o quanto eles lutavam bem, ou quantos lobos já haviam matado, mais e mais feras surgiam.

- Vamos irmãos! Vamos mata-los e entregar seus cadáveres de presente para nosso líder! – Disse um dos lobos, uivando e atraindo mais feras.

- Droga! Isso é péssimo! Não podemos continuar assim! – Disse Feanor, nervoso.

- Pessoal! Se afastem desses lobos! Agora! – Gritou Eiden, respirando fundo e inflando seu peito.

No mesmo instante em que seus amigos se afastaram das feras, Eiden disparou um grande sopro azul em cima de vários lobos. O ataque se assemelhava muito a fogo, com cor azul, mas não eram chamas: era gelo. O dragão conseguiu congelar boa parte dos lobos, acabando com eles. Chris e seus amigos ficaram muito surpresos com a habilidade do novo amigo.

- Caramba! Que sensacional! Você não sabe cuspir fogo...mas sabe congelar! – Disse Chris, surpreso e sorrindo.

- Incrível! O número dos inimigos diminuiu muito! – Disse Penny, contente.

- Obrigado...não é tão eficiente quanto seria fogo de verdade, mas às vezes ajuda... – Disse Eiden, ofegante.

- Ajudou muito...mas não acabou! Ainda tem bastante aqui! – Disse Feanor, preparando mais uma flecha.

O ataque do dragão só deixou os lobos mais furiosos, eles começaram a atacar sem muita estratégia por causa da raiva. Eles pulavam em grupos em cima dos viajantes, e eles estavam começando a levar a pior. Chris foi arranhado pelas garras e mordido no braço esquerdo por um dos lobos, Feanor não conseguia mais distância para atirar, e também acabou sendo muito arranhado pelas feras; Os lobos gigantes começaram a pular por cima de Penny e até tentaram mordê-la, em certo momento, uma das feras conseguiu desferir uma patada na fada, que caiu no chão, um pouco machucada; Eiden também começou a ser muito mordido e atacado pelos lobos, havia vários em cima dele, para que ele não usasse seu golpe poderoso outra vez.

- Não...sou...osso para roer! Soltem-me! – Grito Chris, se livrando dos lobos e se levantando.

- Saiam daqui! – Gritou Feanor, usando seu arco para bater nos lobos próximos a ele.

- Droga! – Disse Eiden, saindo de perto dos lobos e resgatando Penny, que estava sendo atacada.

Os viajantes estavam sendo acuados pelos lobos, eles se juntaram e começaram a recuar lentamente, e os lobos se aproximavam cada vez mais, muito furiosos.

- Essa não...o que...faremos? – Disse Penny, exausta e ferida, nos braços de Eiden.

- Maldição! Não vamos morrer aqui! – Disse Chris, irritado e machucado.

Quando se deram conta, os viajantes perceberam que foram encurralados, eles bateram as costas em um grande tronco de árvore, e os lobos já estavam prontos para dar o bote final. Porém, de repente, os viajantes só conseguiram ver vários lobos caindo mortos no chão, um a um. Ao olharem bem, viram que todos haviam sido atingidos por flechas. Chris e seus amigos olharam para Feanor imediatamente, que estava tão surpreso quanto os amigos.

- Não fui eu! – Disse Feanor, balançando a cabeça.

Logo depois, os lobos começaram a ficar igualmente confusos, mais e mais deles caiam mortos no chão. E então, quando sobravam só alguns poucos, os viajantes viram um grande vulto negro passar na frente de seus olhos, logo depois os lobos que estavam na frente deles haviam sumido.

- Isso foi...o som de um cavalo? – Disseram Feanor e Eiden, juntos e confusos.

Os quatro amigos olharam imediatamente para o lado que viram o tal vulto negro passar, e viram que os últimos lobos que estavam os cercando estavam mortos, todos amassados no chão, como se algo grande e pesado tivesse passado por cima de seus corpos e os arrastado. Em seguida, uma criatura grande e majestosa surgiu diante dos viajantes: um centauro. Uma criatura poderosa, com metade do corpo, da cabeça ao tórax, de homem e o restante como corpo de cavalo; ele carregava um bonito arco marrom entalhado de madeira em uma de suas mãos, tinha flechas guardadas atrás de suas costas, sua pele era negra, assim como a sua parte de cavalo, ele tinha cabelos curtos e encaracolados de cor marrom, e seus olhos possuíam uma cor azul claro. Ele olhava os viajantes por cima, com um olhar bem sério e assustador. Logo que o centauro apareceu, todos se ajoelharam imediatamente, menos Chris, que estava muito confuso.

- Ajoelhe-se! – Sussurrou Feanor, puxando Chris para baixo. – E fique de cabeça baixa até que ele diga o contrário!

- Por que!? – Sussurrou Chris, nervoso e confuso, tendo sua cabeça pressionada para baixo pelo amigo elfo.

- Centauros são uma das criaturas mais sábias do mundo...se igualam aos dragões nesse quesito, todos devem respeito a eles por isso, e também por terem ligação direta com a natureza. – Explicou Penny, em tom baixo e ajoelhada.

- Além disso...eles são conhecidos por possuírem um temperamento difícil, se o desrespeitarmos...conseguiremos um terrível e poderoso inimigo. – Sussurrou Eiden, de cabeça baixa e ajoelhado.

Chris ficou bem surpreso e levemente nervoso ao ouvir sobre os centauros, o rapaz fez direito o que pediram: ficou de joelhos e de cabeça baixa. O centauro batia seus cascos no chão, e começou a observar com atenção cada um dos viajantes. Isso durou um tempo, e os guerreiros estavam cada vez mais nervosos.

- Podem se levantar, vocês são mesmo seres incríveis. – Disse o Centauro, se afastando um pouco dos viajantes.

- Obrigado... – Disse Feanor, se levantando, aliviado.

- É uma honra estar na presença de um centauro novamente! – Disse Penny, um pouco nervosa.

- Sim, obrigado pela ajuda. – Disse Eiden, sério.

- Caramba! Que incrível! É mesmo metade cavalo e metade homem! – Disse Chris, animado e olhando o centauro de todos os lados.

Os amigos do rapaz ficaram assustados, e irritados, com sua atitude para com o centauro.

- Há há há! Realmente...você é um humano muito incomum, e muito interessante. – Disse o Centauro, rindo.

- Sério!? – Disseram Penny, Feanor e Eiden, surpresos com a atitude do centauro.

- Obrigado por nos salvar Senhor centauro! Mas...por que fez isso? – Disse Chris, sério.

- Eu estava viajando por esta floresta já faz um tempo...e esses dias, vi você e seus amigos resgatando aquele dragão. – Explicou o Centauro, apontando para Eiden. – Vi que lutaram bravamente, e que você arriscou sua vida para salvar a dele. Essa atitude rara e nobre, vinda de um humano, foi uma novidade para mim. Comecei a ficar de olho em vocês depois disso, e confesso que me surpreendi demais. Por isso, fiquei com vontade de ajuda-los.

- Que mal lhe pergunte...mas o que está fazendo aqui? – Perguntou Feanor.

- Eu gosto de andar pelas florestas...e nos tempos de hoje, não há mais tantas florestas para mim. Tenho viajado pelas que encontro, seguindo um pedido de velhos amigos. – Respondeu o Centauro.

- O Senhor é o último de sua raça também? – Perguntou Penny, curiosa.

- Talvez sim...talvez não, não dá para ter certeza de nada nesta vida, além de nossa morte. – Disse o Centauro.

- Hum...certo, desculpe atrapalhar seus enigmas, mas pode me responder algo? – Perguntou Chris. – Sabe se estamos perto de sair desta floresta? Precisamos seguir logo para-

- Eu sei bem para onde vão, escutei boa parte das conversas recentes de vocês. Vão para o Reino de Inflayster, para resgatar sua irmã que se chama Teresa. – Interrompeu o Centauro. – É um objetivo admirável, e louco, se me permite dizer.

- Você ouviu nossas conversas!? Olha, você sendo sábio ou não, o que você fez não foi legal! – Disse Chris, indignado.

- Chris! Mais respeito! – Disseram Feanor, Penny e Eiden, dando um tapa cada um na cabeça do rapaz humano.

- Há há há! Certamente...vocês são bem interessantes. Mas respondendo sua pergunta: estão perto sim, creio que mais uma semana de viajem será o suficiente. – Respondeu o Centauro, rindo. – E meu nome é Axill.

- Isso! Finalmente! Muito obrigado Axill! Meu nome é Christopher! – Disse Chris, estendendo sua mão para Axill. – Apesar de achar que você já sabia disso...

Axill ficou levemente surpreso de ver Chris sendo tão cordial com ele, logo eles apertaram as mãos, e os outros se apresentaram formalmente.

- Devem seguir viajem agora, em breve mais lobos surgirão. No momento em que saírem desta floresta, eles não os perseguirão mais. Mas ainda peço para que tomem cuidado durante a jornada de vocês. – Disse Axill, sério.

- Sim! Faremos isso! – Disse Chris, sério.

- Jovem Christopher...nunca pensei que diria isso para um humano, mas eu lhe admiro. – Disse Axill, olhando para Chris.

- Ma-mas por quê? Não fiz nada demais... – Disse Chris, envergonhado.

- Será que não? Você decidiu tomar uma atitude que ninguém toma há anos, salvou e conquistou um elfo, uma fada e um dragão, ganhou a confiança e o respeito deles, ao ponto de serem amigos. Ainda salvou muitas vidas até agora, e está mudando as coisas por onde passa, e tudo por causa do amor que sente por sua irmã e pela esperança que tem. – Disse Axill, colocando sua mão no ombro de Chris. – Você está conseguindo provar que uma só pessoa pode fazer muita diferença, está conseguindo curar o mal que a humanidade fez para todos nós pouco a pouco...até em mim.

Chris ficou muito surpreso e sem palavras com a fala de Axill, já seus amigos não conseguiram fazer nada além de sorrir e concordar.

- Se possível, gostaríamos de vê-lo outra vez. – Disse Feanor.

- Se o destino quiser...que assim seja. Boa sorte viajantes, que as Deusas os acompanhem! – Disse Axill, partindo em meio à floresta.

Depois de tudo isso, os viajantes se recuperaram, e usaram mais um pouco das ervas para seus machucados. Nisso, acabou todo o estoque deles. Chris e seus amigos continuaram a viagem pela floresta, agora mais próxima de acabar.



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