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História Promised (Klaroline) - Prólogo


Escrita por: CandiceForbes

Notas do Autor


Olá gente.. Essa é a minha fanfic Klauroline
eu shippo muito esse casal por mais que não serie não vamos ver Klauroline nem tão cedo
Esse capítulo foi betado por: ~bellinhadid
Assim como muitos outros vão ser betado
Espero que gostem de Promised

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Promised (Klaroline) - Prólogo

Desejo um homem que me deixasse acordada a noite inteira e me fizesse gozar de tanto prazer. Que me deixasse louca de tanto desejo, que me levasse às nuvens como nenhum homem fez.

Quero orgasmos.

Muitos orgasmos.

Mesmo que isso fosse apenas por uma noite. Uma aventura de sexo quente, delicioso, com um homem que satisfizesse cada desejo meu.

Um homem que com apenas um olhar mostrasse o quanto me deseja.

Seria uma noite. Apenas uma noite já seria o bastante.

Apresento-me como Charlote, mas todos me chamam de a Dama da Noite.

Quando meu nome é anunciado em tons bastante sensuais, muito respeitoso, no Falls South, um clube exclusivo para homens os mais ricos e poderosos da alta sociedade de Nova York, um silêncio pairava pelo ar e começava a deslizar pela multidão que não tirava os olhos do palco principal. O salão ficava mudo e as conversas barulhentas davam lugar a uma estonteante expectativa ao público silencioso.

Homens lindos e bem arrumados interromperam as conversas das garçonetes. Homens solteiros e outros casados, que estavam no clube quase toda semana só para me ver dançar, voltaram a se sentar nos seus lugares. Alguns reservavam lugares Vips para eles, que olhavam entusiasmados para o palco através de seus olhos entreabertos. Logo o barulho dos gelos em seus copos era o único som no ambiente luxuosamente indiscutível. Até as garçonetes, os barmans e as outras dançarinas sabiam que quando eu entrava no palco não podia interromper a clientela.

Quando entrei no Falls South, eu estava no meu último semestre da faculdade de Relações Internacionais e por conta disso passei a ir três vezes por semana, aos sábados e domingos. Acabei me tornando uma das atrações mais desejadas de toda Nova York atrás de Camille O’ Connell.

Toda sociedade masculina de Nova York estavam acostumados com dançarinas sem sensualidade, ficando seminuas e dançando ao som de músicas pesadas e sem nenhuma batida sensual, até eles me conhecerem.

Sou sensual e enigmática. Meus traços são delicados e minhas curvas naturais fazem com que todo homem que me ver em cima daquele palco se perguntar como seria tocar na minha pele macia e sedosa.

Nunca tirei e nunca vou tirar uma roupa, não preciso disso para seduzir nenhum homem, nem os mais belos de todos. Minha sedução é lentamente com um olhar de mistério como se deixasse todo homem louco de prazer.

Eu não girava, eu jogava meus encantos sedutoramente para a platéia. Todos os meus gestos e sensualidade para eles é como se fossem um convite para me olhar. A minha sintonia não era tão sensual, era exótica e misteriosa o suficiente para fazer qualquer homem fechar os olhos e ficar excitado só de imaginar me beijando, embora quando estou no palco ninguém fecha os olhos. Eles ficam com seus olhos vibrantes a cada rebolado meu, a cada descida no poste. Enquanto nos bastidores minha rivalidade com a Camille é grande, no palco eu dominava, assumia e erguia a um nível artístico em vez de se exibir por puro interesse.

Não gosto do que faço, mas foi o único trabalho que consegui depois que sai do meu antigo emprego como assistente. Não é toda mulher que consegue um bom emprego depois de dar um tapa na cara do seu antigo chefe após sofrer um assédio.

Os homens que frequentam o Falls South, gostam de me ver dançando em cima daquele palco, principalmente quando faço Pole Dance.

Uma batida baixa e abafada de uma apresentação estava para começar, porém o palco principal permaneceu no escuro total. Alguns assistentes posicionavam uma cortina rosa de cetim, usada somente na minha apresentação. Eu tinha pedido para a gerente Aya colocar, fazia parte do meu toque de mistério.

Enquanto as maiorias das dançarinas do clube se apresentam com luzes intensas, chamativas e uma exposição total, eu me apresento sobre as sombras e poças de iluminação. Meu toque final é uma máscara vermelha e uma peruca Chanel preta, que nunca me abandonaram. Através delas, escondo quem eu sou fora do palco e do clube. Muitos acham que a gerente estava brincando. Sofre o mistério que me cerca.

Finalmente a música ficou mais alta, as luzes modificavam sua cor de um azul suave para um vermelho-fosco, iluminando todo o palco e fazendo vários movimentos junto com a cortina rosa.

Não escutava aplausos ou falatórios. Parecia que não tinha ninguém naquele clube. Senti que todos os olhares estavam sobre a cortina, onde minha mão começou a surgir.

Eu estava com usando luvas de renda preta, que deixava meus dedos à mostra. Ás onze da noite entrei no palco.

― E agora, para o delírio de todos – dizia uma voz ao anunciar minha entrada. ― A sedutora misteriosa. A dama da noite, Charlote.

Sem pressa fui me revelando…

Mais eu ainda permanecia de cabeça abaixada, a máscara e o chapéu escondiam meu rosto.

O ritmo pulsava. Permaneci parada e olhos vibrantes de cada um me olhavam. Ao som de Body Party da Ciara os holofotes foram mudando de cor, saindo do vermelho intenso abrindo espaço para o amarelo pulsante. E como se eu fosse um botão de uma flor que estava para desabrochar, comecei a  me mexer.

Lentamente fui erguendo minha cabeça e se virando em direção à luz.

Os meus delicados lábios estavam vermelhos e úmidos, estavam entreabertos, enviando imagens vívidas e fantasias eróticas às mentes de todos os homens que estavam pertos o suficiente para conferir meu resplendor. Para eles, sou uma mulher que é moldada para a arte do beijo. E do prazer sensual. E a visão do meu rosto se limitava àquilo ali. Uma máscara delicada na cor vermelha e preta cobria o restante. A máscara brilhava com cristais azuis como aquelas que deixavam a  platéia certa de que meus olhos deviam ser de um topázio azul vivo. Como a maioria já sabia que o mistério com relação ao meu rosto não seria revelado, meus admiradores voltaram à atenção ao restante do meu corpo.

Estou vestindo camadas de um tecido delicado e por baixa um conjunto de lingerie preto.

Ainda agindo como um botão sendo acordado pelo sol, aos poucos fui me rendendo ao calor da música. Meus movimentos eram lentos, revelando um pedaço da minha perna. Então a música embalou, assim como o passo dela. Arquei o corpo e requebrei pelo palco com uma graça feminina. Mas, para a maioria, eu era tímida, revelando um desejo sensual que implorava pela saciedade que nunca ia ver meu rosto.

Qualquer um que estava na platéia teria se oferecido para saciar a minha vontade

Qualquer um. Mas de todos somente um chamava a minha atenção. Ele estava no lado mais reservado e um pouco afastado do palco, e estava acompanhado com outro homem que me olhava e cochichava ao pé do ouvido dele.

Seus olhos penetrantes fazia meu corpo arder de tanto desejo, sentia como se estivesse em chamas.

Eu precisava chegar mais perto dele, mas a minha timidez não permitia isso.

Todos os meus movimentos eram para ele. Entreabri para revelar minhas lindas pernas, que proporcionava à ele dar uma espiada ainda melhor.

Eu não sei quem é ele, mas seu olhar foi o suficiente para que meu coração, que já batia freneticamente por causa da minha dança, acelerasse enlouquecidamente. Ele parecia ter cabelos loiros ou castanhos claros, olhos azuis e usava um terno preto de linho e uma calça jeans escuro. Não dava distinguir nenhum dos traços dele, apenas aquela presença alta e poderosa. Ele podia ser perigoso, considerando seu olhar frio e a expressão seria que o engolia sob o meu ponto de vista, mas agora, naquele momento, estou me sentindo atraída por aquele homem. Arrebatada. Fascinada.

Os nossos olhares se sustentaram. Ele sabia que havia captado a minha atenção. E, naquele instante, eu desejava desesperadamente ter ele dentro de mim. Mas de repente vi ele se aproximar perto do palco, dava para perceber o volume entre seu jeans apertado.

Excitação. Sedução. Aqueles eram os motivos pelos quais ele estava lá. E isso tornava ainda mais estranho o fato de que, agora, era ele que estava me seduzindo.

Varrendo o olhar pela platéia, lancei a todos um olhar perversamente sexy, na esperança que meu corpo voltasse ao normal. E inteiramente para o deleite pessoal deles. Com um olhar fiz a platéia imaginar quem havia acabado de despertar uma excitação em mim, passando a língua entre os meus lábios. Quem havia feito minha pele arder, meu sexo umedecer e os mamilos enrijecerem.

Eu só desejava saber a resposta. Com mais uma olhada longa por entre olhos semicerrados, desci pelo poste bem lentamente.

A multidão estava aplaudindo quando desapareci atrás da cortina.

Eles aplaudiram por longos minutos durante os quais recuperei meu fôlego e tentei obrigar meu coração a retornar à sua batida normal. Agora era eu trocar de roupa e ir para casa, pois meu dia vai ser longo. Olho a hora no celular e já são duas e meia da manhã, tenho poucas horas de sono. Troco de roupa, pego as minhas coisas. Pelo aplicativo chamo um táxi. Quando estou saindo do meu camarim, encontro Tyler parado bem na porta.

― Tem necessidades de você dançar daquele jeito? – disse Tyler, pegando no meu braço. ― Você é minha, Caroline, e de mais ninguém, não aceito que você dance assim para homem nenhum.

Tyler Lockwood é um dos seguranças do clube, ele sempre foi a fim de mim desde meu primeiro dia no Falls South. Nunca dei confiança para ele.

― Tyler coloca uma coisa na sua cabeça: nunca vou ser sua. – falo soltando meu braço, que ficou vermelho com a pegada dele. ― E eu danço para quem quiser, eu sou paga para isso.

― Você dançou igual a uma vagabunda, que vai para cama com qualquer um. – dou um tapa na cara dele.

― Escuta aqui, Tyler, escuta bem o que vou te dizer. Não sou vagabunda, sou solteira e vou para cama com quem eu quiser. Não devo satisfação da minha a você e nem a ninguém. Agora me  dê licença que vou para casa.

Assim que saí do clube, o táxi já está me esperando. Entro e pego meu celular na bolsa, que tinha uma mensagem da Elena.

“Caroline não se esqueça da entrevista que está marcada para oito. Não se atrase. Beijos Elena”.

Elena conseguiu uma entrevista para o cargo de secretária-executiva na empresa onde ela trabalha a Mikaelson Achirtest. Eu estava quase pegando no sono quando o táxi parou em frente ao prédio que moro. Desci e paguei.

Tenho três horas praticamente de sono. Preciso descansar e acordar linda e bela. Essa semana vou poucos dias no clube, o que significa que vou ter pouco dinheiro e essa entrevista veio em boa hora. O dinheiro que ganho no clube quase não dar para pagar minhas dividias. Meu aluguel já está atrasado.

Entro, jogando minhas coisas em cima do sofá, e vou para o banho, ficando debaixo do chuveiro por alguns minutos e depois vou pro meu quarto. Pego uma camisola e durmo agarrada ao meu urso.

Meu celular despertou às seis em ponto.

― Nossa, parece que não dormi nada. – falo comigo mesma. ― Caroline, você precisa se levantar. Você precisa desse emprego.

Com muita dificuldade me levanto da cama.

Tomo um banho, escovo meus dentes.

― Aquele filho da... Deixou meu braço marcado. Cretino. Vou ter que um usar um blazer, para minha sorte não está calor – vou tirando todas as minhas roupas do meu armário e encontro um blazer que combina com a minha saia preta.

Pelo aplicativo chamo um táxi, que não demora muito e buzina.

― Bom dia, Caroline. – cumprimentou Alaric. Ele é taxista e sabe onde eu trabalho, e não faz como a maioria dos homens que quando escutam que uma mulher trabalha como dançarina no Falls South, acham que são prostitutas. — Vamos para onde hoje?

― Bom dia, Rick. Hoje vou para Mikaelson Architects, tenho uma entrevista de emprego nessa empresa. Mas antes vamos passar na cafeteria, preciso comprar um expresso pra mim.

Estou tão nervosa, mais nervosa que subir ao palco e dançar para milhares de homens.

― Então isso quer dizer que vai sair do clube? – pergunta ele dirigindo pelas ruas de Nova York.

― Ainda não. Já que na empresa vou passar pelo período de experiência.

― Ouvi dizer que o dono da empresa é bastante rude. Se for trabalhar com ele, toma cuidado.

― Sei domar esses tipos de homens, já viu o ambiente onde eu trabalho. – dou uma risada.

― Ainda vou entrar naquele clube só para te ver dançando.

― Me avisa que eu peço para reservar um lugar Vips para você, bem pertinho do palco.

Assim que ele chega à cafeteria, saio correndo do carro e vou pegar meu expresso, que já estava me esperando. Nora é atendente lá e sempre que estou atrasada para alguma coisa mando uma mensagem pedindo para ela reservar meu pedido.

Volto para o carro e vamos para empresa. Vou tomando meu café com todo cuidado sem deixar derramar nada.

Chegando à portaria, saio do táxi e pago o Rick.

― Boa sorte, Caroline. – grita ele.

― Obrigada. – dou um aceno com a mão.

Dou uma ajeitada na minha roupa, retoco meu batom e mando uma mensagem para Elena.

“Cheguei… Beijos, Caro”.

O prédio é enorme, todo espelhado com vidros fumes. Passo pela porta giratória que dá para um saguão lindo e grande, maior que salão do clube onde eu danço.

― Bom dia. – falo para recepcionista. ― Tenho uma entrevista marcada.

A recepcionista muito educada estava prontamente para me atender.

― Caroline Forbes, senhor Mikaelson está te esperando no vigésimo sexto andar.

― Eu achei que fosse com a senhorita Genevieve.

― Não. Sua entrevista vai ser com o dono da empresa. – disse ela me dando um crachá de visitante. ― E boa sorte, você vai precisar e muito.

Vou para o elevador que estava cheio de pessoas, elas me olhavam e davam alguns cochichos. Meu Deus será que estou suja? Por que elas me olham assim? Parece até que vou para a forca.

O elevador aos poucos foi se esvaziando e só eu estava naquele ambiente silencioso.

Abre a porte e encontro uma mulher.

― Bom dia, senhorita Forbes, me chamo Genevieve. Vou avisar ao senhor Mikaelson que você chegou.

Sento numa poltrona bastante confortável e percebo que o copo do café ainda estava na minha mão, dou um último gole e jogo na lixeira.

De repente sai uma senhorita da sala dele, chorando aos prantos. Levei maior susto.

― Você que é a nova secretária? – pergunta ela com olhos marejados. Corri, peguei minha bolsa e tirei um lencinho de dentro e dei para ela. ― É melhor desistir. Você já é a sexta para esse cargo e nenhuma durou uma semana, todas estão em tratamentos psicológicos. Pensa no que eu te falei, ainda está em tempo de desistir – ela fala entrando no elevador.

Genevieve volta e me chama.

― Senhorita Forbes, senhor Mikaelson está te esperando. – disse ela parada na porta.

― Quem é aquela que saiu daqui chorando? – pergunto assustada.

― Ela é Hope Mikaelson, filha do dono e seu futuro chefe se você passar nessa entrevista. Se for trabalhar aqui vai se acostumando com isso.

Nossa, será que ele é tão velho assim para ter uma filha adolescente e o que ela disse será que é realmente verdade? Se eu não estivesse tão desesperada para conseguir esse emprego, já teria indo embora na mesma hora.

Entro na sala e tento não demonstrar meu nervosismo.

Ele está em pé olhando a cidade pela janela. Estava usando um terno de linho cinza claro.

― Pode se sentar. – disse ele se virando para mim e sentando na cadeira.

Diante da sua imagem eu congelei, não conseguia prestara a atenção no que ele estava falando. De repente o ar naquela sala parecia estar pesado, ou era eu que estava tão nervosa diante dele? Como pode o homem da noite anterior ser ele? Sento numa cadeira. Preciso mesmo sentar, se não eu cairei aqui mesmo.

― Formada em relações internacionais, tem bastantes cursos. Um currículo impecável. Seu último trabalho foi como assistente na Apha Tech.

― Sim senhor. – falo com uma voz segura.

E agora? Se ele pedir referência, pode ter certeza que não vou ficar nesse emprego.

Isso é o de menos. O problema é se ele me reconhecer. Será que ele percebeu que sou Charlote?

― Seu último chefe não disse coisas nada boas sobre você. O que tem a dizer em sua defesa?

― Se você quer realmente acreditar no que ele disse, vai em frente. Eu não sou esse tipo de pessoa que ele mencionou. Se não vai me contratar, então estou aqui apenas perdendo meu tempo com você – falo e se levanto.

Não sei como consegui levantar e falar com ele com tanta segurança.

― Eu não terminei Forbes. – sua voz rouca e aquele sotaque britânico fizeram meu corpo se estremecer todo e minha calcinha ficar molhada. Meu Deus, que efeito esse homem tem sobre mim. ― Eu não vivo das opiniões dos outros, se fosse por isso não teria construído meu império. Quem julga meus funcionários sou eu, somente eu. Passe no RH e pegue meu crachá. Eu chego às nove em ponto, às oito você tem que estar na empresa me esperando com os relatórios do dia anterior e meu café expresso em cima da mesa. Café e não essas porcarias de indústrias que vocês  têm a audácia de chamar de café. E outra ‒ ele chega perto de mim e olha nos meus olhos. Aqueles olhos azuis penetrantes como se fosse um céu numa manha de verão.

 ― Será que já nos conhecemos? – ele pergunta sem tirar os olhos de mim.


Notas Finais


Depois me diz o que acharam..
bjks
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